O documento descreve o comportamento passivo e solitário de Batola, contrastando-o com a esposa dinâmica. Batola passa os dias bebendo e evocando memórias do passado, enquanto sua vida no presente é dolorosa e sem propósito. Sua raiva e agressão contra a esposa aumentam gradualmente à medida que bebe mais.
O documento descreve o comportamento passivo e solitário de Batola, contrastando-o com a esposa dinâmica. Batola passa os dias bebendo e evocando memórias do passado, enquanto sua vida no presente é dolorosa e sem propósito. Sua raiva e agressão contra a esposa aumentam gradualmente à medida que bebe mais.
O documento descreve o comportamento passivo e solitário de Batola, contrastando-o com a esposa dinâmica. Batola passa os dias bebendo e evocando memórias do passado, enquanto sua vida no presente é dolorosa e sem propósito. Sua raiva e agressão contra a esposa aumentam gradualmente à medida que bebe mais.
1. A passividade e a inércia de Batola estão presentes na dupla negação «não faz
nada», no uso do advérbio aliado ao uso do gerúndio «ainda vem dormindo» e na indefinição temporal presente na expressão «levante-se quando calha». 2. Ao contrário do marido, a mulher é apresentada como exemplo de dinamismo: ”volta à lida da casa”; “é ela quem ali põe e dispõe”; “abre a venda e avia”. 3. Muitas vezes, o Batola bebe excessivamente e acaba por espancar a mulher ( v.39-45). Outras vezes, recorre à memória para evocar o passado e o seu Rata ( v.56-63). Quer o estado agressivo contra a mulher, originado pelo excesso de álcool quer o evocar das memórias do passado para o presente, faz-nos ver claramente que o Batola é um homem solitário e com falta de talento cuja vida já vida tem nada para lhe oferecer. 4. A vivência do presente é dolorosa e assemelha-se a uma morte simbólica, na medida em que o Batola não vive realmente, pois sobrevive à passagem do tempo, numa sessão de dias vazios em que o tédio é a sua principal companhia. É na evocação do velho Rata e no movimento dialético entre um presente apático e desinteressante e um passado festivo e cheio de novidade trazidas no discurso do velho que se cria, no Batola, a sensação de uma mundança do ritmo de vida. 5. O uso de «ainda» sugere que, talvez, mais tarde, os habitantes da aldeia vissem a conhecer o motivo que conduzira ao suicídio do velho Rata, porque naquele momento ainda não o conheciam. É o narrador que apresenta uma explicação para essa morte: o facto de ficar preso à monotonia do tempo e espaço, aliados a uma condição de miséria e à incapacidade física, originada pelo reumatismo. Teria levado o velho a pôr fim à sua vida. 6. Comportamento/ atitude de Batola: versos 28, 29, 40, 47, 48, 49, 90-100 Espaço: versos 71, 82, 90, 86-87 Tempo: versos 85, 86 7. a) Enumeração- demonstra a inércia do Batola e dificuldade para agir b) Hipérbole- demonstra a lentidão da passagem do tempo c) Gradação- mostra como a raiva do Batola se vai acumulando e gradualmente aumentando Gramática 1) a) Posterioridade b) Anterioridade c) Simultaneidade