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Therezinha Mello
MEU PAI
1ª. edição
Rio de Janeiro
2022
3
MEU PAI – Memórias poéticas
Therezinha Mello
Copyright Therezinha Mello © 2022
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
M527m
ISBN 978-65-88765-03-6
CDD – B869.8
Bibliotecária Roberta Maria de O. V. da Costa – CRB7 5587
Recomendamos que esta ficha catalográfica seja reproduzida nos padrões acima. Assim o
editor terá certeza da correta catalogação de seu livro nas bibliotecas e fichas de referências
4
usadas nos diversos setores associados a veiculação de livros.
4
A vida sempre se me afigurou
uma planta que extrai sua
vitalidade do rizoma; a vida
propriamente dita não é visível,
pois jaz no rizoma.
C. G. Jung
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Sumário
PREFÁCIO 9
NOTA DA AUTORA 19
1 - NASCER - 1914 23
3 - O SONHO - 1939 71
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PREFÁCIO
9
Therezinha Mello
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
12
Meu Pai -memórias Poéticas
13
Therezinha Mello
14
Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
16
Meu Pai -memórias Poéticas
Mirian Calabria
Poeta e ensaísta
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NOTA DA AUTORA
19
Therezinha Mello
20
Meu Pai -memórias Poéticas
21
Therezinha Mello
Therezinha Mello
22
1 - NASCER - 1914
23
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
26
Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
28
Meu Pai -memórias Poéticas
29
Therezinha Mello
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
Sina
Esse nascer,
ainda só um choro de menino,
promessa muda e interrogação,
que ninguém se engane:
esse nascer é destino,
esse nascer é paixão.
Esse nascer,
de benjamim tão risonho,
que acaba de nos chegar,
que ninguém despreze:
esse nascer tem um sonho,
esse nascer quer lutar.
32
Meu Pai -memórias Poéticas
Esse nascer,
mesmo em terra tão pequena,
brasileira e nordestina,
que ninguém se esqueça:
esse nascer já é pena,
esse nascer, já é sina.
Therezinha Mello
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2 - REVOLUÇÕES –
1932 e 1935
35
36
Therezinha Mello
37
Meu Pai -memórias Poéticas
O que foi a
Constitucionalista de 1932
38
Meu Pai -memórias Poéticas
39
Therezinha Mello
40
Meu Pai -memórias Poéticas
41
Therezinha Mello
42
Meu Pai -memórias Poéticas
43
Therezinha Mello
44
Meu Pai -memórias Poéticas
45
Therezinha Mello
A revolução comunista de 35
46
Meu Pai -memórias Poéticas
47
Therezinha Mello
48
Meu Pai -memórias Poéticas
49
Therezinha Mello
50
Meu Pai -memórias Poéticas
Álvares de Azevedo
Lira dos vinte anos
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Therezinha Mello
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Meu Pai -memórias Poéticas
53
Therezinha Mello
54
Meu Pai -memórias Poéticas
55
Therezinha Mello
56
Meu Pai -memórias Poéticas
57
Therezinha Mello
58
Meu Pai -memórias Poéticas
59
Therezinha Mello
60
Meu Pai -memórias Poéticas
61
Therezinha Mello
José Gutman
62
Meu Pai -memórias Poéticas
63
Therezinha Mello
64
Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
66
Meu Pai -memórias Poéticas
Pablo Neruda
Julho de 1945
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Therezinha Mello
Gaivotas
Gosto
de ter de volta o mar,
que abraçava inda menino
na Atalaia.
De esticar os olhos
na distância alargada,
e assim,
da praia,
imaginar os navios de meu avô,
— poderoso, forte —
rumo às salinas do norte.
Gosto
de poemar a moça desconhecida,
que esperava
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Meu Pai -memórias Poéticas
no porto do Rio.
Gosto
de apostar no mundo
que ainda sonho, já adulto,
nas certezas de tudo que serei.
De correr o risco
no calor do embate,
e assim,
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Therezinha Mello
do impulso
de afrouxar os nós de todas as gargantas,
— amoroso e decidido —
expor a minha voz e ser ouvido.
Therezinha Mello
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3 - O SONHO - 1939
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Meu Pai -memórias Poéticas
“ À Adelia,
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Therezinha Mello
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
Nosso mapa
A bússola, já a temos
na esperança que usamos como guia.
Se, juntos, já divisamos o caminho,
sigamos simplesmente.
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Meu Pai -memórias Poéticas
Therezinha Mello
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4 - PEDRAS NO
CAMINHO - 1952
Um homem se humilha
se castram seus sonhos.
Seu sonho é sua vida
e vida é trabalho.
E sem o seu trabalho
o homem não tem honra, (...)
Gonzaguinha
Um homem também chora
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
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Herança
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Meu Pai -memórias Poéticas
Depois, seguimos.
Era lenta a construção,
que nos juramos terminar.
Therezinha Mello
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5 - SURPRESA –
1956 a 1957
Chico Buarque
De volta ao samba
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
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Meu Pai -memórias Poéticas
103
Therezinha Mello
Therezinha e Adelia
Itatiaia - Julho de 1957
104
Meu Pai -memórias Poéticas
Therezinha
Itatiaia – Novembro de 1957
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Therezinha Mello
Todo nascer
é decisão das estrelas.
Um combinado
e delicado arranjo.
Todo nascer é fluido
como o bocejo de um anjo.
Todo nascer
quer abraço morno,
em mãos de acalanto.
Porque todo nascer é espanto,
todo nascer é dor
e solidão.
É salto no escuro.
É escolha
que a memória apaga.
106
Meu Pai -memórias Poéticas
É medo,
é cedo,
é grito de socorro.
É invadir o mundo
e esquecer as armas.
É perder paraísos,
arriscar voos
sem ter asas.
É se lançar
no infinito de existir.
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Therezinha Mello
Therezinha Mello
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6 - BIÁ TÁ TÁ - 1958 e 1959
Me poupa do vexame
de morrer tão moço.
Muita coisa ainda quero olhar.
Ednardo
Pavão misterioso
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Meu Pai -memórias Poéticas
“ Biá tá tá,
biá tá tá
Esse coco saboroso
você come e não me dá,
Morena boa,
morena boa
Morena você veio da terra das Alagoa
A terra é boa,
a terra é quente
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Therezinha Mello
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
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119
Therezinha Mello
Imponderável
Logo agora,
que eu já quase estava,
aprendendo a dançar?
Logo agora?
Que estrela foi essa,
que quis te levar?
Brincando
de esconde-esconde,
eu te procuro.
Mas, onde?
Você se escondeu tão longe!
Therezinha Mello
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7 - VIDA QUE SEGUE –
1960 em diante
Se lembra do futuro,
que a gente combinou?
Eu era tão criança e ainda sou.
Chico Buarque
Maninha
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Meu Pai -memórias Poéticas
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quem era esse pai com quem não podia estar, eram
questões que não sabia responder. Convivia com essa
espécie de tábula rasa. Uma folha de papel em branco
que eu teria a tarefa de preencher. Montagem lenta e
gradativa de um grande painel de colagens.
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Therezinha Mello
O que havia
Havia um quintal,
com mangueira em flor,
abacateiro, amendoeira,
a casa na ladeira
e um pé de romã.
Havia boneca,
o balanço de corda,
comidinha, cirandinha,
histórias da vizinha,
e bolas de sabão.
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Meu Pai -memórias Poéticas
Therezinha Mello
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8 -E O QUE FICA DE TUDO?
Drummond
Resíduo
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Therezinha Mello
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Therezinha Mello
144
Meu Pai -memórias Poéticas
Mia Couto
O mapeador de ausências
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146
AGRADECIMENTOS
147
148
FONTES DE PESQUISA
Livros:
149
Therezinha Mello
Artigos:
150
Meu Pai -memórias Poéticas
Vídeos:
Documentários:
151
Therezinha Mello
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CATÁLOGO
PEÇA PELO SITE OU PELO TELEFONE
www.capitolina.com.br
Tel.: (21) 2147.0501 - 3597.6967
WhatsApp (21) 98898.6967
O relógio da sala
Annita Hartman – 2014
Prosas poéticas carregadas de sabedoria, delicadeza e
literariedade.
Seis tempos
Therezinha Mello – 2014
Contos sobre as emoções humanas: amor, afeto, tristeza,
alegria, medo e raiva.
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Therezinha Mello
Minha história
Maria Luisa Tenório – 2014
Romance autobiográfico marcante, que convida à reflexão
sobre persistência e fé.
Na esquina do mundo
Luiz Augusto França – 2014
Encontro de adolescentes indígenas e portugueses,
durante as grandes navegações.
A batida do coração
Mariza Reis Raja Gabaglia – 2015
Poemas, contos breves e prosas poéticas.
O anjo de Copacabana
Fabio Bastos – 2015
Crônica sobre as peripécias de um anjo da guarda vivendo
em Copacabana.
Pedaços de mim
Denise Chaves da Fonseca – 2015
Poemas sobre superação e fé.
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Meu Pai -memórias Poéticas
Canários livres
Marcio Musa - 2016
Uma fábula sobre a liberdade.
Um presente de Natal
Diversos autores – 2016
Primeiro volume da coletânea Novos talentos Capitolina, com
11 autores em textos sobre o Natal.
A herança de Samantha
Luiz Augusto França – 2017
O realismo mágico confere à obra ares juvenis como os
cabelos azuis de Samantha, cuja herança acena, já no
título, à curiosidade do leitor.
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Therezinha Mello
Crônicas inúteis
Fabio Bastos – 2017
O autor apresenta seleção de crônicas que considera mais
interessantes, em seus quinze anos de carreira, com
diversos livros publicados.
Ocaso
Marina Fonseca – 2018
Para ser lido ou sorvido gole a gole, de modo compassivo,
deleitando-se com as inferências de quem tem a palavra
poética como velha conhecida.
Canteiros sem fim
Vânia Calmon – 2019
Memórias de Maria Margarida Faria Onofre, 91 anos, que
teve a vida dedicada ao trabalho solidário na cidade de
Vila Velha(ES).
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Meu Pai -memórias Poéticas
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Este livro foi composto na tipologia Garamond,
no corpo 12. A capa em Cartão Supremo 250g e
miolo em papel Pólen Soft 80g/ m2
Impresso na gráfica da Editora Multifoco
www.editoramultifoco.com.br
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