Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Carlos d'Andréa1
Resumo: No artigo discutimos o uso simultâneo de uma das ferramentas mais populares de rede
social online na atualidade - o Twitter - e a televisão, especialmente durante transmissões ao
vivo de eventos. Consideramos que a TV, a despeito das mudanças tecnológicas nos últimos
anos, continua ocupando uma posição central no atual ecossistema midiático, mas sua audiência
é crescentemente compartilhada com outras atividades comunicacionais. Neste cenário, identifi-
camos uma convergência em curso que, ao contrário das propostas em torno da TV Digital, a-
contece para além do controle da empresas jornalísticas, ou mesmo à revelia destas. Apresenta-
mos exemplos do uso do Twitter durante transmissões ao vivo de eventos esportivos e de deba-
tes eleitorais e, ao final, apontamos tendências e desafios dessa convergência emergente.
1. Introdução
A midiatização na sociedade contemporânea é marcada, de forma cada vez mais
intensa, pela coexistência e complementação de diferentes agentes, suportes e lingua-
gens. Ao contrário do que os analistas entusiastas das novas mídias previram, os reorde-
namentos recentes do “composto informacional midiático” (PRIMO, 2008) não têm
culminado na eliminação dos meios massivos de produção e transmissão (emissoras de
radiodifusão, em especial), mas principalmente através da sobreposição/combinação de
práticas e dispositivos de características técnicas diferentes e complementares.
Neste artigo, pretendemos discutir as possibilidades e desafios da “combinação”
entre uma das ferramentas mais populares de rede social online na atualidade - o Twitter
- e a televisão, especialmente durante transmissão ao vivo de eventos de grande reper-
cussão. Em termos gerais, entendemos que a dinâmica desses dois recursos se comple-
menta, o que permite que o Twitter e a TV funcionem como “camadas” de um processo
1
Professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Viçosa (UFV)
e doutorando em Estudos Linguísticos na Fale/UFMG (linha Linguagem e Tecnologia).
Site: www.carlosdand.com. E-mail: carlosdand@gmail.com.
SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
9º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo
(Rio de Janeiro, ECO- Universidade Federal do Rio de Janeiro), novembro de 2011
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
2. A TV (continua) no centro
A proliferação de dispositivos digitais e a facilidade de transmissão através da
internet são duas das variáveis que, nos últimos anos, vêm impactando o papel e a popu-
laridade da televisão na complexa ecologia de mídias da sociedade contemporânea.
Uma pesquisa publicada pela Microsoft em 2009 apontava que, no ano seguinte, a in-
ternet já superaria a audiência da TV no continente europeu3. Já nos Estados Unidos, o
tempo gasto semanalmente em frente à televisão e conectado à internet é o mesmo: 13
horas semanais, segundo pesquisa do Instituto Forrester4. No Brasil, a pesquisa “Media
Democracy”, realizada pela consultoria Deloitte com pessoas entre 14 a 75 anos, identi-
ficou uma mudança de hábito ainda mais intensa: por semana, em média os brasileiros
ficam 17 horas assistindo TV e cerca de 30 horas navegando na web5.
Uma consequência direta da popularização da internet e de outros mecanismos
de acesso a conteúdos audiovisuais (da TV por assinatura à ainda incipiente IPTV) é a
queda na audiência das emissoras abertas, inclusive no horário nobre (MINUTTI, 2009;
TOMAZZONI, 2010). Neste contexto, o presidente da CNN Jon Klein chegou a decla-
rar em 2010 que se preocupava mais com a crescente utilização do Facebook do que
2
Para uma versão mais completa desta discussão, consultar outro artigo de nossa autoria: “TV +
Twitter: reflexões sobre uma convergência emergente”, publicado no livro "Jornalismo digital: audiovisu-
al, convergência e colaboração", organizado por Demétrio Soster e Walter Lima Jr. (Edunisc, 2011).
3
Estudo disponível em http://www.scribd.com/doc/14065700/Europe-Logs-On-Microsoft-Study
4
Mais informações em http://blogs.wsj.com/digits/2010/12/13/internet-now-as-popular-as-tv-
survey-shows/
5
Mais informações em http://www.deloitte.com/view/pt_BR/br/imprensa/
releases/baf4fcc2b9e79210VgnVCM200000bb42f00aRCRD.htm
SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
9º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo
(Rio de Janeiro, ECO- Universidade Federal do Rio de Janeiro), novembro de 2011
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
com a audiência da emissora Fox News, tida como concorrente direta da CNN nos Es-
tados Unidos6.
Apesar das quedas de audiência e das previsões pessimistas de alguns analistas e
pesquisadores, podemos afirmar que as emissoras de TV (em especial aquelas que
transmitem no modelo de radiodifusão, com sinal aberto e “gratuito”) continuam ocu-
pando um lugar central no ecossistema midiático, em especial no Brasil. Esta força, que
não é isenta de crises e adaptações (MILLER, 2009), está associada, entre outros fato-
res, à forte influência da TV no agendamento midiático contemporâneo. McCombs
(2004), ao rever a hipótese da agenda setting (elaborada inicialmente no fim dos anos
1960), defende que há poucas evidências de que as novas tecnologias sejam capazes de
fragmentar a audiência a ponto de criar diferentes agendas midiáticas. Apesar do grande
número de sites e canais de TV por assinatura, explica o autor, predomina hoje um alto
nível de redundância nas informações em circulação (p.148).
Asur et al (2010), após analisar quantitativamente a dinâmica dos assuntos mais
comentados do Twitter, identificaram que os termos que permaneceram por mais tempo
em destaque advinham das fontes tradicionais de informação. Nestes casos, dizem os
autores, as mídias sociais atuam como “um amplificador seletivo para o conteúdo gera-
do pela mídia tradicional” (p.2). Vale ressaltar o rol de assuntos mais comentados, ou
Trending Topics, é “gerado por um algoritmo que tenta identificar temas sobre os quais
está se falando mais imediatamente agora do que anteriormente”7, o que favorece a po-
tencialização de eventos transmitidos via meios massivos.
No Brasil, levantamento divulgado pelo Instituto Ibope em 2011 mostrou, por
exemplo, que os assuntos mais procurados e discutidos na internet ao longo do ano “se-
guem rotina semelhante à das emissoras de TV” (BOUÇAS, 2011). Os temas mais bus-
cados e os sites mais acessos estão ligados a datas comemorativas e compromissos pes-
soais e profissionais, o que culminaria em uma “sazonalidade” do uso médio da internet,
aproximando este meio dos ciclos típicos das mídias de massa.
Em janeiro, por exemplo, ganham mais audiência as notícias de clima, os sites
de automóveis e de finanças pessoais, segundo dados do Ibope Nielsen Online. Em
maio, o espaço é para as mensagens e cartões de Dia das Mães. "Julho, por conta das
6
Mais informações em http://www.guardian.co.uk/media/pda/2010/mar/10/digital-media-
television
7
Mais informações em http://blog.twitter.com/2010/12/to-trend-or-not-to-trend.html
SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
9º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo
(Rio de Janeiro, ECO- Universidade Federal do Rio de Janeiro), novembro de 2011
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
férias escolares, é de longe o mês com a maior média de audiência", afirma o analista de
mídia do Ibope Nielsen Online, José Calazans. Nesse caso, as páginas mais acessadas
são as de jogos, vídeos e, claro, as redes sociais. No fim do ano, ganham destaque as
compras on-line, informações sobre vestibulares, as mensagens de boas festas e, nos
últimos dois anos, Mega Sena da Virada (BOUÇAS, 2011)
Em especial, devemos reconhecer a importância da TV como o meio principal
de transmissão e mesmo promoção de importantes eventos de amplo interesse público
e/ou do público, como a transmissão de jogos de futebol e a realização de debates com
candidatos a cargos eletivos - para ficarmos apenas em alguns dos exemplos a serem
pontuados a seguir. Acreditamos que a transmissão ao vivo de eventos de caráter jorna-
lístico (ou de entretenimento) explora algumas das características fundadoras desse
meio massivo, como a imposição de um horário à sua audiência em nome de uma expe-
riência coletiva.
Assistir a um debate e, principalmente, a um jogo gravado, ainda que seja tecni-
camente cada vez mais fácil, é um ato que esvazia toda a expectativa de se acompanhar
o evento, mesmo que geograficamente separado, simultaneamente aos interlocutores da
vida cotidiana e a milhões de outros interessados no tema. Nessas situações, parece au-
mentar, quantitativamente inclusive, o impacto do “aqui-e-agora” típico da radiodifu-
são: a transmissão da Copa do Mundo na África do Sul, por exemplo, ajudou a Rede
Globo a recuperar, em junho de 2010, “a audiência perdida nos últimos 12 meses”
(CASTRO, 2010). Durante o evento, subiu ainda a audiência, na Grande São Paulo, das
demais emissoras abertas - inclusive das que não transmitiram os jogos
quentemente, enquanto dá conta do que rola na TV” (MEIRA, 2010). Outro estudo do
Instituto Nielsen nos Estados Unidos mostrou que, no fim de 2009, chegava a 59% o
percentual de pessoas que assistiam TV e navegavam pela internet ao mesmo tempo. O
tempo gasto nas duas atividades simultâneas chegou três horas e meia por dia8. Entre os
norte-americanos, esta tendência foi marcadamente identificada durante a transmissão,
pela TV, de grandes eventos, como o Super Bowl, as Olimpíadas de Inverno e o MTV
Music Awards (STELTER, 2010).
O nome da pesquisa divulgada pelo Instituto Nielsen reforça a tendência de uso
de mais de um dispositivo de forma simultânea: Relatório Três Telas (em inglês, “Three
Screen Report”), numa referência à interfaces da TV, do computador e dos dispositivos
móveis. Um conceito mais ousado foi adotado pela emissora britânica BBC em seu la-
boratório de pesquisa e desenvolvimento. Em busca de uma “mídia orquestrada” - e não
apenas acumulativa, como seriam as três telas -, os desenvolvedores têm procurado ex-
plorar possíveis arranjos complementares de conteúdo e interatividade no uso simultâ-
neo da TV e de dispositivos digitais conectados à internet (KRAMSKOY, 2011). Mais
amplo, o conceito de “Social TV” procura sintetizar diferentes iniciativas de aproxima-
ção da transmissão televisiva com as redes sociais (BULKELEY, 2010)9
Após tentativas frustradas desde os anos 1970 (ver WOHN e NA, 2011), a trans-
formação da televisão em um espaço comunicacional marcado pela interatividade tem
sido atrelado, nos últimos anos, à migração das emissoras e dos aparelhos receptores
para o sistema digital de transmissão e recepção de TV. Nessa perspectiva, a implemen-
tação da TV Digital significaria, em última instância, a consolidação da televisão como
o “lugar” que sintetizaria todos os conteúdos e recursos possibilitados pela convergência
de mídias, e com uma vantagem para os grupos empresariais do setor: o controle técnico
sobre a lógica e os fluxos de informações.
No Brasil, a interatividade como “recurso de sedução ao telespectador” (PICCI-
NI, 2007: 12) é quase sempre atrelada à implementação e popularização do Ginga, o
middleware desenvolvido para o Sistema Brasileiro de TV Digital. Segundo Brennand e
Lemos (2007), no contexto da TV Digital o Ginga “vem a ser o software que controla
suas principais facilidades (grande de programação, menus de opção), inclusive a possi-
8
Mais informações em http://blog.nielsen.com/nielsenwire/online_mobile/three-screen-report-
q409/
SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
9º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo
(Rio de Janeiro, ECO- Universidade Federal do Rio de Janeiro), novembro de 2011
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
9
O artigo “Social TV” na Wikipedia em inglês (http://en.wikipedia.org/wiki/Social_television)
SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
9º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo
(Rio de Janeiro, ECO- Universidade Federal do Rio de Janeiro), novembro de 2011
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
10
Disponível em http://edition.cnn.com/SPECIALS/2010/worldcup/twitter.buzz/
11
Disponível em http://www.guardian.co.uk/football/world-cup-match-replay
12
Mais informações em http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/02/11/super-bowl-supera-copa-do-
mundo-e-bate-recorde-no-twitter/
13
Mais informações em
http://www.jornalistasdaweb.com.br/index.php?pag=displayConteudo&idConteudo=4687
SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
9º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo
(Rio de Janeiro, ECO- Universidade Federal do Rio de Janeiro), novembro de 2011
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
14
Mais informações e o acesso aos vídeos do programa em http://current.com/shows/hack-the-
debate/
15
Mais informações em http://idgnow.uol.com.br/blog/navedigital/2010/10/01/debate-da-globo-
com-candidatos-a presidente-gera-quase-meio-milhao/
SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
9º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo
(Rio de Janeiro, ECO- Universidade Federal do Rio de Janeiro), novembro de 2011
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
6 Considerações finais
16
Dados extraídos de http://summarizr.labs.eduserv.org.uk/?hashtag=debateglobo
17
Consultar Diretrizes para o Uso de Transmissão de Tweets na Mídia (off line mídia) em
http://support.twitter.com/articles/320721-diretrizes-para-o-uso-de-transmiss-xe3-o-de-tweets-na-m-xed-
dia-off-line-m-xed-dia
SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
9º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo
(Rio de Janeiro, ECO- Universidade Federal do Rio de Janeiro), novembro de 2011
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Referências
ARAÚJO, Thiago O. Radar Eleitoral - uma cobertura das eleições 2010 sob a ótica do usuário-
eleitor. 2010. Monografia (Graduação) - Curso de Comunicação Social/Jornalismo, Universida-
de Federal de Viçosa, Viçosa, 2010.
ASUR, Sitaram et al. Trends in Social Media: Persistence and Decay. Disponível em
<www.hpl.hp.com/research/scl/papers/trends/trends_web.pdf>.
BENKLER, Yochai. The wealth of networks: how social production transforms markets and
freedom. New Haven and London: Yale University Press, 2006.
BRENNAND, Edna; LEMOS, Guido. Televisão digital interativa: reflexões, sistemas e pa-
drões. Vinhedo: Horizonte; São Paulo: Mackenzie, 2007.
CABRAL FILHO, Adilson. A Web 2.0 como agenciamento de audiências pelos grupos midiáti-
cos contemporâneo. In: XIX COMPÓS - ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIO-
NAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO. Anais..., Rio de
Janeiro, PUC-RJ, 2010.
CASTRO, Daniel. Com a Copa, Globo apenas recupera perdas de um ano. Publicado em 02 jul.
2010. Disponível em <http://noticias.r7.com/blogs/daniel-castro/2010/07/02/com-a-copa-
globo-apenas-recupera-perdas-de-um-ano/>>. Acesso em 25 jan. 2010.
DORIA, Tiago. As duas telas da BBC. Tiago Doria Weblog. Publicado em 03 nov. 2010a. Dis-
ponível em <http://www.tiagodoria.ig.com.br/2010/11/03/as-duas-telas-da-bbc/>. Acesso em 20
jan. 2011
___________. Tudo ao mesmo tempo: navegar na web e assistir TV. Tiago Doria Weblog. Pu-
blicado em 21 jun. 2010b. Disponível em <http://www.tiagodoria.ig.com.br/2010/06/21/tudo-
ao-mesmo-tempo-navegar-na-web-e-assistir-tv/>. Acesso em 20 jan. 2011
GORSKI, Kristin. New Media Forms Boost Youth Participation In Debates. The Huffington
Post. Publicado em 02 out. 2008. Disponível em <http://current.com/15ck74c>. Acesso em 29
jan. 2011
KRAMSKOY, Jerry. Orchestrated Media - Beyond second and third screen. Research & Devel-
opment blog. Disponível em <http://www.bbc.co.uk/blogs/researchanddevelopment/
2011/02/orchestrated-media---beyond-se-1.shtml>. Acesso em 05 abr. 2011.
MCCOMBS, Maxwell. Setting the agenda - the mass media and public opinion. Cambridge:
Polity Press, 2004.
MEIRA, Silvio. A [falta de] interatividade na TV Digital. Dia a dia, bit a bit. Publicado em 26
set. 2008. Disponível em <http://smeira.blog.terra.com.br/2008/09/26/a-falta-de-
interatividade-na-tv-digital/>. Acesso em 31 jan. 2011.
____________. TV: público vai se tornar, mesmo, comunidade Dia a dia, bit a bit. Publicado
em 24 nov. 2010. Disponível em <http://smeira.blog.terra.com.br/2010/11/24/tv-pblico-
vai-se-tornar-mesmo-comunidade/>. Acesso em 31 jan. 2011.
MILLER, Toby. A televisão acabou, a Televisão virou coisa do passado, a Televisão já era. In:
FREIRE FILHO, João. A TV em transição: tendências de programação no Brasil e no mundo.
Porto Alegre: Sulina, 2009.
MINUTTI, Marcelo. Globo e Record perdem audiência para Internet e TV Paga. Tecnozilla.
Publicado em 13 dez. 2009. Disponível em
<http://colunistas.ig.com.br/tecnozilla/2009/12/13/ tv-globo-e-tv-aberta-perdem-
audiencia-para-internet-e-tv-paga/>. Acesso em 27 jan. 2010.
PRIMO, Alex. A cobertura e o debate público sobre os casos Madeleine e Isabella: encadea-
mento midiático de blogs, Twitter e mídia massiva. Revista Galáxia, São Paulo, n. 16, p. 43-59,
dez. 2008
STELTER, Brian. Water-Cooler Effect: Internet Can Be TV’s Friend. New York Times. Publi-
cado em 23 fev. 2010. Disponível em
<http://www.nytimes.com/2010/02/24/business/media/
24cooler.html?_r=1&ref=technology>. Acesso em 19 jan. 2010.
WOHN, Yvette; NA, Eun-Kyung. Tweeting about TV: Sharing television viewing experiences
via social media message streams. First Monday, v.16, n.3, mar. 2011.