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REVESTIMENTO CERÂMICO

REVESTIMENTO CERÂMICO

• O revestimento cerâmico constitui-se um sistema em que a


qualidade depende dos elementos: características da placa

cerâmica, correta especificação e assentamento adequado.

• CONJUNTO DE CAMADAS:
Impermeabilização
Contrapiso
Emboço
Argamassa
Placa cerâmica
Rejunte
ETAPAS

Revestimento
Cerâmico

Projeto Materiais de Execução


adequado boa qualidade adequada

Manutenção
PLACAS CERÂMICAS

• Definição: material composto por argila e matérias


primas orgânicas, utilizadas para revestir pisos e
paredes, conformadas por extrusão ou prensagem.

• BRASIL: 4° maior produtor mundial

508 milhões de m2 (2002)


PLACAS CERÂMICAS

Comparação do consumo de cerâmica (m2/ano/habitante)


PLACAS CERÂMICAS

Vantagens:

– não propaga fogo


– elevada impermeabilidade
– baixa higroscopicidade
– não gera eletricidade estática
– excelente isolamento
– custo final compatível com manutenção durante a vida útil
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
Estocagem

Matérias-primas Moagem

Umidificação

Secagem

Prensagem ou extrusão

Secagem

1a Queima
Esmaltação

Esmaltação
Queima
Queima
2a Queima
Monoqueima:Porosa,
Porcelanato Biqueima: Porosa Semigrés e Grés
ACABAMENTO SUPERFICIAL
esmalte
peça esmaltada

peça não esmaltada

espessura plena
CERTIFICAÇÃO: ISO 13006/ NBR 13818

• Análise visual
• Absorção de água
• Módulo de resistência à flexão / carga de ruptura
• Dimensões e aspectos
• Abrasão (superficial ou profunda)
• Gretamento
• Expansão por umidade
• Resistência ao manchamento
• Resistência ao ataque químico
• Determinação do coeficiente de atrito
ESPECIFICAÇÃO

Residencial

Público Parede Interno Seco

Industrial
Piso Externo Úmido
Especiais
• Piscina, Sauna
• Laboratórios
• Câmara fria
• Cozinha industrial
• Frigorífico e outros
ESPECIFICAÇÃO: Absorção de água

Grupos de absorção:

BIa: 0 a 0,5%
BIb: 0,5 a 3%
BIIa: 3 a 6%
BIIb: 6 a 10%
BIII:  10%
Uso recomendado placas cerâmicas

Uso recomendado de revestimentos cerâmicos em função do grau de


absorção de água

Produto Grupo Grau de Uso


absorção recomendado

Porcelanato Ia 0 – 0,5% Pisos

Grés Ib 0 – 3% Pisos, paredes,


piscinas e saunas

Semi-grés IIa 3 – 6% Pisos, paredes e


piscinas

Semi-poroso IIb 6 – 10% Pisos e paredes

Poroso III > 10% Paredes


ESPECIFICAÇÃO: Resistência à abrasão (PEI)

• Resistência ao desgaste superficial do esmalte em decorrência


do trânsito de pessoas e contato com objetos.
• PEI – Porcelain Enamel Institute

– PEI 0 (baixíssima): não pode ser utilizado em pisos


– PEI 1 (baixa): ambientes com pouco uso
– PEI 2 (média): ambientes internos sem portas p/ área externa
– PEI 3 (média alta): ambientes com portas p/ área externa
– PEI 4 (alta): ambientes residenciais com tráfego intenso
– PEI 5 (altíssima): ambientes comerciais, públicos e industriais
Especificações
ESPECIFICAÇÕES Classes de Absorção

Grupos/Absorção

I / 0-3% IIa / 3–6% IIb / 6-10% III / 10-20%

Esp. > 7,5 mm Esp. < 7,5 mm

Módulo de ruptura (Valor médio, MPa) > 35 > 22 > 18 > 15 > 12

Módulo de ruptura (Valor mínimo, MPa) > 32 > 20 > 16 > 13 > 10

Carga de Ruptura (N) > 1300 > 1000 > 900 > 600 > 250

Abrasão profunda, não esmaltados (mm3) < 275 < 345 < 340 Não exigida

Abrasão superficial, esmaltados (mm3) Segundo a classe de abrasão garantida pelo fabricante

Dilatação térmica (10-6 oC-1) <9 <9 <9 <9

Resistência ao choque térmico Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória

Resistência à gretagem Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória

Expansão por umidade (mm/m) < 0,6 mm/m (não prescrito, porém recomendado)

Resistência contra manchas (esmaltados) Mínimo classe 4 (mancha removível com produto de limpeza fraco)

Resistência contra manchas (não esmaltados) Não exigida Não exigida Não exigida Não exigida

Resist. Quím. (prod. domésticos e de piscina) (esmaltados) Mínimo classe B (resistência química média)

Resist. Quím. (prod. domésticos e de piscina) (Não esmaltados) Mínimo B Mínimo B Não exigida Não exigida

Qualidade visual da superfície (amostra examinada em painel) 95% 95% 95% 95%
ESPECIFICAÇÕES

PISOS RESIDENCIAIS
Absorção de água (%) 0 a 10
Resistência a abrasão (PEI) Banheiros  1
Quartos  2
Salas  3
Cozinhas  3
Quintais/terraços  4
Resistência ao ataque químico Média a elevada
Remoção de manchas (facilidade de Classe 4 ou 5
limpeza)
Atenção especial para a resistência ao escorregamento
ESPECIFICAÇÕES

ESCADAS E RAMPAS
Absorção de água (%) 0 a 10
Resistência a abrasão (PEI) 5

Resistência ao ataque químico Média a elevada


Remoção de manchas (facilidade de Classe 4 ou 5
limpeza)
- Atenção especial para resistência ao escorregamento
- Carga superior a 800 N
ESPECIFICAÇÕES

PISOS PARA GARAGENS E CALÇADAS


Absorção de água (%) 0 a 10
Resistência a abrasão (PEI) 4

Resistência ao ataque químico Média a elevada


Remoção de manchas (facilidade de Classe 4 ou 5
limpeza)
- Atenção especial para resistência ao escorregamento
- Carga superior a 800 N
ESPECIFICAÇÕES

PISOS INDUSTRIAIS
Absorção de água (%) 0a6
Resistência a abrasão (PEI) 5

Resistência ao ataque químico Média a elevada


Remoção de manchas (facilidade de Classe 4 ou 5
limpeza)
- Atenção especial para resistência ao escorregamento
- Carga superior a 1000 N
ESPECIFICAÇÕES

▪ Espessura

▪ Dimensões

▪ Ortogonalidade

▪ Retitude Lateral

▪ Empeno

▪ Curvatura Lateral

▪ Curvatura Central
PORCELANATO

Características:

– Maior resistência química


– Impermeabilidade
– Maior resistência a abrasão
– Uniformidade de cores
– Menor espessura
– Maior resistência mecânica
– Resistência a ácidos
PORCELANATO

Aplicação:

– Argamassa colante específica


– Peças maiores que 40 x 40 cm – aplicar também no verso
– Espessura total da argamassa não deve passar de 4 mm
– Fachadas – sulcos de 5 mm de profundidade
– Rejuntes flexíveis à base de epóxi
– Aplicar rejunte 72 horas após o assentamento
ARGAMASSA COLANTE

• Produto industrializado composto de cimento, areia e aditivos


• Tempo em aberto: é o intervalo entre a aplicação da argamassa até a formação de uma
pele que impede a aderência. É o intervalo máximo de tempo, depois de estendidos os cordões,
em que as placas ainda podem ser assentadas dentro da resistência de arrancamento

• Aplicação com desempenadeira de aço denteada


• Tipo de argamassa (NBR 14081 – ABNT, 1998): I, II, III, IIIE
• Argamassas especiais:
Porcelanatos
Pastilhas de vidro
Cerâmica sobre cerâmica
Tipos de argamassa colante

AC I - argamassa com resistência às solicitações mecânicas típicas


de revestimentos internos.

AC II - argamassa com características de adesividade e


flexibilidade que permitem absorver os esforços existentes em
revestimentos de pisos e paredes externos decorrentes de ciclos
de flutuação térmica e higrométrica, da ação de chuva e/ou
vento, da ação de cargas como as decorrentes do movimento
de pedestres e de máquinas.
Argamassa flexível x Argamassa rígida

Argamassa
colante
deformável

Situação original Situação original

Expansão
Retração

Argamassa
colante
rígida

Situação original Situação original


Tipos de argamassa colante

AC III - argamassa que resiste a altas tensões de cisalhamento nas


interfaces substrato adesivo e placa cerâmica/adesivo,
juntamente com uma aderência superior entre as interfaces em
relação às argamassas dos tipos I e II.

AC III E - argamassa similar ao tipo III, com tempo em aberto


estendido.
Argamassa colante

Argamassa colante industrializada


Propriedades
I II III III-E
Tempo em aberto (min) > 15 > 20 > 20 > 30
Resistência de aderência,
> 0,5 > 0,5 > 1,0 > 1,0
cura normal (MPa)
Resistência de aderência,
> 0,5 > 0,5 > 1,0 > 1,0
cura submersa em água (MPa)
Resistência de aderência,
- > 0,5 > 1,0 > 1,0
cura em estufa (MPa)
Deslizamento (mm) < 0,5 < 0,5 < 0,5 < 0,5
Classificação segundo o tipo de adesão

• Adesão mecânica: o material penetra nos poros dos


substratos e placas cerâmicas criando pontos de
engaste. Após o endurecimento da argamassa, surgem
ancoragens mecânicas entre o substrato e a placa. Só é
possível quando se utilizam materiais com certa
porosidade e/ ou rugosidade

• Adesão química: cola materiais lisos e polidos ou sem


porosidade. Argamassas à base de cimento, com maior
quantidade (ou diversidade) de aditivos, ou à base de
resinas. Ocorrem uniões químicas e/ ou eletrostáticas
entre a argamassa, o substrato e a placa
Ensaios em argamassa colante

Tempo em aberto
Ensaios em argamassa colante

Tempo de formação de película


Ensaios em argamassa colante

Resistência de aderência
Ensaios em argamassa colante

Deslizamento
ESTOCAGEM

Placas cerâmicas:
Seguir recomendações fabricante
Altura máxima – 1,5 m
Separar por tipo de placa,
dimensões, tonalidade

Argamassa colante:
Pilhas de 20 sacos
Local fechado
Controle prazos de validade
Método convencional X Argamassa colante

MÉTODO CONVENCIONAL ARGAMASSA COLANTE

Utiliza cimento comum, sem retentores Utiliza cimento aditivado, com melhores
de água características
É necessário molhar as peças antes da Não é necessário molhar as peças
aplicação
Polvilhamento do cimento Não é necessário polvilhar o cimento

Espessura: 20 a 25 mm Espessura: 2,5 a 6 mm

Produtividade: 7 m2/homem/dia Produtividade: 20 m2/homem/dia

Consumo: 12 a 17 kg/m2 Consumo: 5 a 7 kg/m2


Método convencional
Preparação da argamassa colante

• Verificar a quantidade de água recomendada pelo fabricante


• Colocar a argamassa na caixa de preparo
• Adicionar água (sem impurezas) aos poucos
• Misturar mecânica ou manualmente até ficar homogênea
• Tempo de maturação: é o intervalo de descanso da argamassa após
sua mistura - entre 10 a 15 minutos - e serve para que os aditivos
possam iniciar sua reação.
• Tempo para uso da argamassa preparada: 2h 30 min
• Proteger a argamassa preparada do sol, chuva e vento
Preparação da argamassa colante

• Não estender a argamassa


em área superior a 1,0 m2
de cada vez

• Fazer o teste para medir o


tempo em aberto

• Para melhor fixação, bater


com martelo de borracha
até a argamassa fluir nas
bordas
PAREDE

Base
Chapisco

Emboço

Argamassa
colante
Junta

Placa
cerâmica
Preparo da superfície

• Emboço sarrafeado ou
desempenado (traço 1:1:6 ou
1:2:9)
• Alvenarias de blocos sílico
calcário ou de concreto devem
ser umedecidos
• Alvenarias de blocos ou painéis
de concreto celular devem ser
umedecidos e limpos
• Devem estar livres de materiais
estranhos: pó, óleos, tinta, etc.
• Devem estar planas (abaixo de 3
mm medido na régua de 2 m)
Cronograma de execução

• 28 dias para as estruturas de concreto e alvenarias armadas


estruturais
• 14 dias para demais alvenarias
• 3 dias do chapisco para o emboço
• 21 dias do emboço de argamassa de cal para o reboco
• 7 dias do emboço de argamassa mista para o reboco
• 21 dias do emboço ou do reboco para o acabamento decorativo
ASSENTAMENTO DO AZULEJO

Assentar as peças guias nas extremidades inferiores sobre a régua


ASSENTAMENTO DO AZULEJO

Assentar as peças guias nas extremidades superiores


com ajuda de fios de prumo
ASSENTAMENTO DO AZULEJO
Preparo da superfície

Os pisos devem ser executados após:


– Revestimento de parede
– Revestimento de teto
– Fixação dos caixilhos
– Execução da impermeabilização
– Instalação de tubulações embutidas no piso
– Teste de estanqueidade das tubulações
Cronograma de execução - contrapiso

• Executar com antecedência mínima de 7 dias do


assentamento do revestimento cerâmico
• Materiais
argamassas de cimento e areia traço 1:6
argamassa de cimento, cal e areia traço 1:0,25:6
• Espessura 15 a 25 mm
• Acabamento áspero
ASSENTAMENTO DO PISO
ASSENTAMENTO – Cuidados

• PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
• CONTROLES DIMENSIONAIS
• QUALIDADE DE EXECUÇÃO
• VERIFICAR INFORMAÇÕES DOS FABRICANTES
• CHECAR TONALIDADE
• MISTURAR PEÇAS
ASSENTAMENTO – Cuidados
• Considerar de 5 a 10% para arremates e reposições
• Verificar prumo, paralelismo e esquadrejamento das paredes
Respeitar juntas mínimas
• Correto nivelamento do contra-piso
• Esperar a cura da base
• Após aplicação – proteger o piso
PROJETO

• PLANEJAMENTO
– Paginação
• Juntas
• Recortes
• Encontros paredes/pisos
– Quantidades
– Armazenamento
INÍCIO DO ASSENTAMENTO
PAGINAÇÃO
PAGINAÇÃO
DETALHES CONSTRUTIVOS

Situação inadequada:
saliência

Situação adequada:
sem saliência

Situação adequada:
cantoneira
RECORTES
Equipamentos
✓ Lápis de carpinteiro
✓ Mangueira de nível
✓ Nível alemão ou nível a laser
✓ Régua de alumínio de 1”x 2” com 2 m de comprimento
✓ Linha de náilon
✓ Prumo de face
✓ Trena metálica
✓ Nível de bolha
✓ Torquês
✓ Martelo de borracha
✓ Colher de 9”
✓ Riscador com vídea
✓ Furadeira com serra copo diamantada
✓ Espátula
✓ Misturador para furadeira
✓ Caixa plástica para mistura de argamassa
✓ Broxa
✓ Vassoura de piaçava
✓ Desempenadeira de aço com lado dentado de 6x6x6 mm ou 8x8x8 mm
✓ Desempenadeira emborrachada
✓ Frisador
REJUNTE

• Evita o estufamento do painel


• Acerta possíveis variações dimensionais das placas
• Impermeabiliza as laterais das peças
• Aplicação é feita com rodo ou espátula plástica
• Limpeza: após perder a plasticidade e antes de endurecer
REJUNTE

Testes de qualidade:

• Limpabilidade: sujar o rejunte com grafite e em seguida limpar


com detergente

• Elasticidade: a unha deve entrar com facilidade no rejunte


preparado, sem sujar os dedos

• Impermeabilidade: rejuntar quatro peças previamente


assentadas sobre um compensado. Jogar tinta de caneta sobre
a superfície. A tinta não deve alcançar o compensado
REJUNTE

• Interior - juntas largas


• Interior - juntas finas
• Porcelanato
• Flexível para uso em fachadas
• Areas externas, sujeitas à ação do tempo
• Piscinas
• Epóxi para aplicação em hospitais, banheiros públicos, cozinhas
industriais
• Rápido, permite a liberação do tráfego após 6 horas da
aplicação
• Antiácido e anticorrosivo para aplicação em cozinhas industriais,
indústrias químicas, alimentícias e de bebidas
JUNTAS DE ASSENTAMENTO

– Valores mínimos
• Peças até 15x15 cm: 2 mm
• Peças até 20x20 cm: 2 mm
• Peças maiores que 20x20 cm: 3 mm
• Peças maiores que 30x30 cm: 6 mm

– Seguir sempre as informações fornecidas pelo fabricante da


placa cerâmica
ESPAÇADORES

• São peças plásticas, em formato de ‘cruz’ ou em ‘T’, que auxiliam no


alinhamento das placas e das juntas de assentamento. Devem ser
flexíveis o suficiente para acomodar as deformações do revestimento.

• Os espaçadores devem ser retirados antes da secagem total dos


adesivos de argamassa. Alguns desses materiais não precisam ser
removidos, desde que sejam mais rasos que a cerâmica.
JUNTAS DE DILATAÇÃO

• Espaço regular cuja função é aliviar tensões provocadas pela


movimentação da estrutura

• Deve ser preenchida com material elástico

• Colocação:
– Cada 4 m lineares externos (limite de 20 m2 de piso)
– Cada 8 m lineares internos (limite de 32 m2 de piso)
– Cada 3 m lineares horizontais e 6 m lineares verticais (fachadas)
JUNTAS DE DILATAÇÃO
JUNTAS ESTRUTURAIS

Material de preenchimento:
Aglomerado de madeira
Borracha
Manta de algodão
Isopor
Cortiça
CAIMENTOS

– Pisos de ambientes não molháveis (quartos e salas) devem ser


executados em nível ou com caimento máximo de 0,5%

– Pisos internos de ambientes molháveis (banheiros, cozinhas,


lavanderias) devem ser executados com caimento de 0,5% em
direção à porta ou ralo. Não ultrapasse 1,5% de caimento

– Nos boxes de banheiros o caimento deve ser de 1,5 a 2,5% em


direção ao ralo

– Piso externo sobre base de concreto deve ter mínimo de 1%

– Piso externo sobre laje deve ter caimento mínimo de 1,5%


CERÂMICA SOBRE CERÂMICA

• Também sobre mármores, granitos, pastilhas. É importante saber que a cota do


ambiente será alterada
• É necessário que o revestimento anterior esteja bem aderido, sem peças soltas
• O revestimento cerâmico deve estar limpo
• Aplicar placas cerâmicas com formato até 30 x 30 cm
• Utilizar apenas argamassa colante indicada
• Utilizar material de rejuntamento deformável e resistente
à umidade
• As juntas de assentamento não podem coincidir com as já
• existentes (acúmulo de tensões) e devem ter pelo
menos 3mm
• Respeitar as juntas estruturais
PISOS CERÂMICOS ELEVADOS

• Indicado para térreos e coberturas de edifícios residenciais, comerciais


e industriais
• A laje deve ser realizada com os caimentos e impermeabilizada
• Pedestais (polietileno reforçado) com ajustes de altura entre 5 a 45 cm
• Vantagens:
– Manutenção simplificada, com a troca apenas das placas
danificadas
– Facilita a instalação e manutenção de redes hidráulicas e elétricas
– O piso torna-se autodrenante e autolimpante, evita empoçamento
e facilita a limpeza e manutenção
– Permite a eliminação do contrapiso e consegue substituir
enchimentos utilizados para elevar o nível de pisos, como concreto
celular, blocos cerâmicos
– Proporciona conforto térmico, mantendo um colchão de ar entre a
base e a cerâmica
PISOS CERÂMICOS ELEVADOS
Sistema de fixação não visível

• As peças cerâmicas são produzidas com furos


onde são inseridos parafusos. Estes parafusos são
acoplados em braçadeiras que, por sua vez, são
encaixados aos trilhos horizontais e verticais
fixados na alvenaria. A alvenaria deve estar
protegida por uma manta de lã de vidro
hidrorrepelente.
NORMAS BRASILEIRAS

• NBR 13753: Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante - Procedimento
• NBR 13754: Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante – Procedimento
• NBR 13816: Placas cerâmicas para revestimento - Terminologia
• NBR 13817: Placas cerâmicas para revestimento - Classificação
• NBR 13818: Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaio
• NBR 14.082: Argamassa colante para assentamento de placas de cerâmica - execução do substrato-padrão
e aplicação de argamassa para ensaios
• NBR 14.083: Argamassa colante para assentamento de placas de cerâmica - determinação do tempo em
aberto
• NBR 14.084: Argamassa colante para assentamento de placas de cerâmica - determinação da resistência
de aderência
• NBR 14.085: Argamassa colante para assentamento de placas de cerâmica - determinação do deslizamento
• NBR 14.086: Argamassa colante para assentamento de placas de cerâmica - ensaios de caracterização do
estado anidro
PATOLOGIAS
• Defeitos superficiais
– Surgidos imediatamente após o assentamento
• Diferença entre produto comprado e recebido
• Superfície irregular
• Juntas com coloração diferente
– Surgidos após certo tempo de uso
• Deterioração mecânica
• Fraturas e lascado
• Deterioração por produtos químicos
• Gretagem, trincas, eflorescências e alteração de cor

• Defeitos do sistema construtivo


– Má fixação
– Rachaduras
– Quebras de cantos das peças
MOVIMENTAÇÃO EM EDIFÍCIOS

• Carregamento
• cargas variáveis (vento, sismo)
• carga permanente (gravidade)

– Deformação elástica sob carga inicial


– Fluência do concreto sob carga de longa duração
• Movimento térmico
• Contração de secagem
• Expansão por umidade
• Recalque diferencial
DESTACAMENTO DE PISO CERÂMICO, AUSÊNCIA
DE JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO
EFLORESCÊNCIAS

– 4 tipos diferentes de sais solúveis:


– Eflorescências neutras dos tijolos mal
queimados (aparecem manchas
esbranquiçadas)
– Álcalis solúveis (potássio e sódio) dos
cimentos
– Hidróxido de cálcio (cal) sem carbonatar
– Água salobra
DESTACAMENTO DE PISO CERÂMICO POR
AUSÊNCIA DE COLAGEM
SUBSTRATOS DE MATERIAIS DIFERENTES
DESTACAMENTO POR FALTA DE JUNTAS
DESCOLAMENTO EM SUPERFÍCIE CURVA
LIXIVIAÇÃO DA CAL
MANCHA D’ÁGUA EM PISO
FISSURAS ESTRUTURAIS
EM FACHADA PREDIAL E PISO
ATAQUE QUÍMICO DE PLACAS
CERÂMICAS DE PISO
IGREJA DA PAMPULHA: TRINCAS ESTRUTURAIS
SUPERFÍCIES IRREGULARES
GRETAMENTO
ASSENTAMENTO COM ARGAMASSA
DOSADA EM OBRA
RECOMENDAÇÕES FINAIS

• Mão de obra qualificada


• Correta especificação do material
• Características de resistência e abrasão do material
• Verificar possíveis infiltrações ou presença de umidade
• Manter a impermeabilidade: cerâmicas com baixa absorção e juntas
adequadas
• Respeitar prazos de cura
• Utilização da argamassa – tempo em aberto
• Planejamento das juntas de assentamento e expansão
• Paginação (recortes)
• Técnicas de redução de rigidez
• Correta manutenção

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