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REVESTIMENTOS CERÂMICOS

 Produção e Controle de Qualidade

REVESTIMENTOS DE PLACAS CERÂMICAS – CONTROLE E


APLICAÇÃO
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Produção e Controle de Qualidade

 NORMAS

• As normas para revestimentos cerâmicos estão agrupadas em


três conjuntos:

• NBR 13816 - TERMINOLOGIA;

• NBR 13817 – CLASSIFICAÇÃO;


• NBR 13818 – ESPECIFICAÇÃO E MÉTODOS DE ENSAIO;
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 Produção e Controle de Qualidade

 Produção

• Produzidas a partir de argilas e outras matérias-primas


inorgânicas;
• “componente cuja dimensões (largura e altura) predominam
sobre uma terceira (espessura).

espessura
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 Produção

• As costas das placas possuem garras, para auxiliar na


aderência com a superfície onde serão assentadas, e são
denominadas de tardoz.
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 Produção

A fabricação de produtos cerâmicos compreende as fases de:

1. exploração das jazidas;


2. tratamento da matéria prima;
3. moldagem;
4. secagem;
5. queima.
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Argila diluída em água, passa pelo moinho de bolas,


 Produção até obtenção da plasticidade e granulometria
desejadas:
Exploração das jazidas

Extração da
umidade Queima

Prensagem
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 Produção e Controle de Qualidade
 Diferença entre cerâmica x porcelanato
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Produção e Controle de Qualidade
 Diferença entre cerâmica x porcelanato
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Produção e Controle de Qualidade

 Diferença entre cerâmica x porcelanato


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“Qual é melhor, cerâmica ou porcelanato?”


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Não existe melhor ou pior”!


Tudo depende do local, estilo e gosto do
“freguês”!

• Se é um local de fluxo intenso, o porcelanato é mais


apropriado por ser menos poroso e mais resistente;

• Se o acabamento é rústico, a cerâmica lhe proporciona mais


opções;

• Se você quer um rejunte mais fino, o porcelanato é uma boa


pedida.
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 Produção e Controle de Qualidade
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CLASSIFICAÇÃO:
Acabamento superficial e processo de produção
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 PLACAS CERÂMICAS – NBR 13817


Classificação: Quanto ao Acabamento Superficial

Em função do acabamento superficial e do processo de


fabricação, as placas cerâmicas são classificadas em:

 Esmaltadas (GL) e não-esmaltadas (UGL);


 bioqueima, monoqueima ou monoporosa.
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 PLACAS CERÂMICAS
Classificação: Quanto ao Acabamento Superficial

• Podem ser esmaltadas (G) ou não-esmaltadas (U);

• ESMALTE  corresponde a uma


fina cobertura vítrea que
impermeabiliza e decora uma das
faces da placa.
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 PLACAS CERÂMICAS

DIFERENÇA DE DILATAÇÃO ENTRE O


ESMALTE E O CORPO DA PLACA CERÂMICA

GRETAMENTO

O esmalte sofre tração e trinca.


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 PLACAS CERÂMICAS
Classificação: Quanto ao processo de produção

Aplicação do esmalte

Pode ser aplicado no suporte Pode ser aplicado no suporte já


cru, em que a peça sofre uma queimado sendo realizada uma
única queima. segunda queima

Monoqueima Biqueima

• A terceira queima é utilizada em placas já queimadas e decoradas em


monoqueima ou biqueima, que são submetidas a uma nova esmaltação e
queima, em que se busca um requinte no acabamento decorativo.
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CLASSIFICAÇÃO:
Características físicas, químicas, geométricas e visuais
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 PLACAS CERÂMICAS
- Características: Físicas, químicas, geométricas e visuais
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 PLACAS CERÂMICAS
 Características técnicas importantes das placas cerâmicas

 Absorção de água (NBR 13817);


 Resistência à flexão (NBR 13817);
 Resistência à manchas;
 Resistência à ataques químicos (NBR 13818)
 Qualidade da peça;
 Desgaste por abrasão -PEI;
 Expansão por umidade;
 Coeficiente de atrito.
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 PLACAS CERÂMICAS
- Classificação: ABSORÇÃO DE ÁGUA
TIPOS CLASSIFICAÇÃO ABSORÇÃO CARACTERÍSTICAS INDICAÇÕES DE USO
(%)

Porcelanato Ia 0 a 0,5 Baixa absorção e resistência Todos


mecânica alta
Grês Ib 0,5 a 3 Absorção e resistência Fachadas, piscinas,
mecânica média frigoríficos, etc.
Semi-Grês II a 3a6 Absorção e resistência Pisos em geral
cerâmicos

mecânica média

Semi-porosa II b 6 a 10 Média/ alta absorção e Paredes


resistência mecânica baixa
Porosa III  10 Alta absorção e resistência Paredes
mecânica baixa
NBR 13817
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 PLACAS CERÂMICAS
- Resumo
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 PLACAS CERÂMICAS
- Classificação: RESISTÊNCIA À FLEXÃO

Resistência à Absorção
Classificação Tipos Flexão kgf/cm2 (%)
Ia Porcelanato  350 0 a 0,5
Ib Grês  300 0,5 a 3
II a Semi-Grês  220 3a6
II b Semi-porosa  180 6 a 10
III Porosa  150  10

-
-
Quanto menor a absorção de água
Quanto maior a espessura da placa  RESISTÊNCIA À FLEXÃO
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 PLACAS CERÂMICAS
- Classificação: QUANTO A RESISTÊNCIA À MANCHAS

CLASSIFICAÇÃO PROCEDIMENTO DE LIMPEZA


5  Máxima facilidade de remoção de manchas
4  Mancha removível com produto de limpeza fraco.
3  Mancha removível com produto de limpeza forte.
2  Mancha removível com ácido clorídrico/acetona
1  Impossibilidade de remoção da mancha
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 PLACAS CERÂMICAS
- Classificação: QUANTO A RESISTÊNCIA À ATAQUES QUÍMICOS

 Resistência ao ataque químico contidos em


produtos de limpeza e industrialização.

CLASSE RESISTÊNCIA A QUÍMICOS


A ALTA - Ótima resistência a produtos
químicos
B MÉDIA - Ligeira alteração de aspecto
C BAIXA - Alteração de aspecto bem definida
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 PLACAS CERÂMICAS
- Classificação: CLASSES DE RESISTÊNCIA AO ATAQUE DE
AGENTES QUÍMICOS

 A indicação da resistência ao ataque de agentes


químicos é realizada por três letras:

1º 2º 3º
G H A
Primeira letra: G ou Segunda letra: H ou Terceira letra: A, B ou C –
U – esmaltada ou L – alta ou baixa classes de resistência química
não esmaltada. concentração. (alta, média, baixa).
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 PLACAS CERÂMICAS
- Classificação: DESGASTE POR ABRASÃO - PEI

PEI (PROCELAIN ENAMEL INSTITUTE)


 É um índice usado como norma internacional para
indicar a resistência do esmalte da cerâmica ao
desgaste...

...quando submetido à ação de sujeiras


abrasivas em função do uso.
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 PLACAS CERÂMICAS
- Classificação: DESGASTE POR ABRASÃO - PEI
PEI TRÁFEGO PROVÁVEIS LOCAIS DE USO
0 - Paredes (desaconselhável para pisos)

1 BAIXO Banheiros residenciais, e dormitórios sem ligação para o


exterior.

2 MÉDIO Cômodos sem portas para o exterior e banheiros.

3 MÉDIO Ambientes onde se caminha com pequena quantidade de pós


ALTO abrasivos (cozinhas, corredores, halls, sacadas, quintais).

4 ALTO Ambientes sobre os quais se caminha com algum abrasivo


(garagens, lojas, bares, bancos, restaurantes, hospitais, hotéis,
escritórios, etc)

5 ALTÍSSIMO Ambientes sujeitos a circulação severa de pedestres durante


longos períodos de tempo (áreas públicas , shoppings,
aeroportos, padarias, fast-foods, residências, etc.
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 PLACAS CERÂMICAS
- Classificação: EXPANSÃO POR UMIDADE
Quantidade de água que pode ser absorvida pela base de uma
cerâmica  poderá ocorrer a expansão de volume da peça e esta se
destacar da argamassa.

LOCAL EPU
Pisos e paredes internas  máximo 0,60 mm/m
Fachadas  máximo 0,40 mm/m
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 PLACAS CERÂMICAS
- Classificação: COEFICIENTE DE ATRITO
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IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO - EMBALAGENS


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 PLACAS CERÂMICAS
- Identificação do produto nas embalagens (Rotulagem)

 De acordo com a Norma... 1. Referência


2. Tonalidade
... as informações que devem estar 3. Classificação
presentes na embalagem do produto são: 4. Tamanho
5. Resistência a abrasão
6. Classe do coeficiente de
atrito;
7. Dimensão da peça;
8. Absorção;
9. Espessura;
10. N° de peças por embalagens;
11. Área de cobertura;
12. Data de Fabricação;
13. Rastreabilidade.
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- Rotulagem

A ausência de informações, principalmente daquelas relacionadas a


aspectos técnicos do produto, pode levar o consumidor a adquirir
produtos que não sejam adequados às suas necessidades.
B: Peça prensada;
II b: Absorção de 6 a 10%
- média/alta absorção;
 Exemplo de rótulo – resistência mecânica baixa -
paredes.

COEF. ATRITO  0,4

Não apresenta defeito TRÁFEGO ALTO


visíveis a 1m. Rastreabilidade
(Garagens, lojas, bares, etc)
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 PLACAS CERÂMICAS
- Aquisição de materiais: O que conferir

 Quantidade
• Conferir o número de placas na embalagem;

• Ideal- comprar 10% a mais da quantidade estimada


(garante futuras reposições – quebras).
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 Execução

REVESTIMENTO CERÂMICO - JUNTAS


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 Execução

 JUNTAS – NBR 13753

• Junta é definida como o espaço (fresta) regular entre duas


peças de materiais idênticos ou distintos.


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 JUNTAS

Juntas de assentamento

 Tipos mais comuns:


- Junta estrutural;
- Junta de assentamento;
- Junta de movimentação;
- Junta de dessolidarização.
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 JUNTAS

- JUNTA ESTRUTURAL

• Espaço cuja função é aliviar tensões


provocadas pela movimentação da estrutura.
- JUNTA ESTRUTURAL
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 JUNTAS

- JUNTA ESTRUTURAL

Junta estrutural
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 JUNTAS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 JUNTAS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 JUNTAS

 JUNTA DE ASSENTAMENTO - LARGURA


Deve obedecer a recomendação do fabricante da cerâmica e estar
de acordo com a NBR 8214, variando com as dimensões das
peças e local de aplicação, interna ou externa.
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 JUNTAS

 JUNTA DE ASSENTAMENTO
Quanto a forma de aplicação, as peças podem ser assentadas com:
B) juntas amarradas
A) juntas paralelas C) juntas em diagonal
ou a prumo desencontradas

d) juntas em diagonal
paralelas.
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 JUNTAS

 JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO
Espaço cuja função é subdividir o revestimento para
aliviar as tensões provocadas pela movimentação da
base ou do próprio revestimento.
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 JUNTAS

 JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO

Junta de Movimentação
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 JUNTAS

 JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO

Espaço cuja função é separar os revestimentos nas


mudanças de planos (quinas internas e externas, curvas)
e no perímetro das áreas revestidas.
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 JUNTAS

 CONSIDERAÇÕES JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO


NBR 13753  PISOS

• EM INTERIORES  Devem ser executadas juntas de movimentação:

• sempre que a área do piso for igual ou maior que 32m2;


• sempre que uma das dimensões do revestimento for maior
que 8 m.

• EM EXTERIORES  Devem ser executadas juntas de movimentação:

Em exteriores e em
• Sempre que a área do piso for igual ou maior que
pisos interiores expostos 20 m2;
diretamente â insolação • sempre que uma das dimensões do revestimento
e/ou umidade
for maior que 4m.
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 JUNTAS

 CONSIDERAÇÕES JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO


NBR 13753  PAREDES

Devem ser executadas juntas de movimentação:


• Em área igual ou maior que 32m2;
• sempre que uma das dimensões do
revestimento for igual ou maior que 8 m.

Em locais expostos a insolação e/ou umidade:


• Em área igual ou maior que 24m2;
• sempre que uma das dimensões do
revestimento for igual ou maior que 6m.
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 Execução

MATERIAIS PARA JUNTAS FLEXÍVEIS


REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 JUNTAS

 MATERIAIS PARA JUNTAS FLEXÍVEIS


REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 JUNTAS

 MATERIAIS PARA JUNTAS FLEXÍVEIS


REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 JUNTAS

 FALHAS EM JUNTAS FLEXÍVEIS


REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Execução

VARIAÇÕES TÉRMICAS – FACHADAS E JUNTAS


REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 FACHADAS - JUNTAS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 FACHADAS - JUNTAS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 FACHADAS - JUNTAS

 CAUSAS DAS PATOLOGIAS

• Revestimentos porosos;
• Rejuntamento de elevada permeabilidade;
• Rigidez do material de rejunte;
• Inexistência de juntas;
• Expulsão do rejunte pelas variações
térmicas;
• Qualidade dos selantes.
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 FACHADAS - JUNTAS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 FACHADAS - JUNTAS

 CAUSAS DAS PATOLOGIAS

 Ausência de juntas de movimentação.


REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 FACHADAS - JUNTAS

 CAUSAS DAS PATOLOGIAS

 Ausência de juntas de movimentação.


REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 FACHADAS - JUNTAS

 CAUSAS DAS PATOLOGIAS


 Infiltração de água por rejuntes causando eflorescência.
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 FACHADAS - JUNTAS

 CAUSAS DAS PATOLOGIAS

 Ausência de juntas de dessolidarização.


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 FACHADAS - JUNTAS

 + PATOLOGIAS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Processo de Execução

REGRAS PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS


CERÂMICOS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Normas para execução

 Execução de assentamento cerâmico: Passo-a-Passo

 PRIMEIRA ETAPA – PROCESSO PREPARATÓRIO


1) Fazer o planejamento de assentamento dos painéis –elaboração de
projeto (se necessário);

2) Verificar nivelamento de forro e prumada do revestimento de


emboço (possíveis correções);
- deve ser executado 14 dias antes do serviço (NBR 8214)

3) Selecionar as ferramentas adequadas ao serviço;

4) Verificar nas etiquetas das caixas do material a ser aplicado: a


uniformidade na indicação do nome do produto, cor e tonalidade,
etc.
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Normas para execução

 Execução de assentamento cerâmico: Passo-a-Passo

 SEGUNDA ETAPA – PROCESSO EXECUTIVO

1) Efetuar a montagem das peças em bancada (na inexistência de


projeto);

2) marcar pontos de referência e pontos auxiliares em nível para o


alinhamento das peças (fiada mestra);

3) Instalar uma régua de alumínio, logo acima do piso, para o


assentamento da primeira linha das placas cerâmicas inferiores;

4) aplicar duas peças cerâmicas nos cantos superiores para


verificação ou correção do prumo, com as peças já aplicadas nos
cantos inferiores;
Normas gerais para a execução
de assentamento cerâmico

Montagem das
peças sobre
bancadas;

Cuidados na execução

5º das juntas NBR 8214

Término aula
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Normas para execução

 CUIDADOS – PROCESSO EXECUTIVO


 ASSENTAMENTO:

- Deve ser feito com argamassa colante, adesivos à base de


cimento aditivados, que proporcionam maior produtividade;

- Deve ser observada a execução de juntas entre as peças (Norma


NBR 8214/83 – dimensões mínimas).

As juntas se fazem necessárias para impedir a propagação


de tensões entre as peças e favorecem os ajustes no
perfeito alinhamento que compensem eventuais diferenças
de dimensões entre as mesmas. Utilizar espaçadores
plásticos ou palitos
Normas gerais para a execução
de assentamento cerâmico
Normas gerais para a execução
de assentamento cerâmico

Ultima etapa – colocação


dos ladrilhos abaixo da
fiada mestra.
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Processo de Execução

CONSIDERAÇÕES
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Processo de Execução
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

1) PLANEZA:

A PLANEZA DA SUPERFÍCIE
SE VERIFICA COM UMA
RÉGUA DE 2M

PARA PERMITIR UM ASSENTAMENTO


DIRETO, O DEFEITO DE PLANEZA NÃO
DEVERÁ SUPERAR 3mm DE ESPESSURA
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Processo de Execução
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
1) PLANEZA:
 SE OS DEFEITOS NÃO
EXECEDEM A 20% DA
SUPERFÍCIE TOTAL SOBRE 1m2,
CONSIDERAM-SE QUE SÃO
LOCALIZADOS.

 SE OS DEFEITOS EXCEDEM
ESTES LIMITES, CONSIDERAM-
SE QUE SÃO GENERALIZADOS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Processo de Execução

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
2) DUREZA:
VERIFICAR A DUREZA DA
SUPERFÍCIE EM DIFERENTES
PONTOS COM UM PREGO.
A BASE É RESISTENTE SE
O RISCO FOR SUPERFICIAL

NO CASO DE BASES
ANTIGAS, VERIFICAR A
DUREZA DA ESPESSURA DA
MESMA.

SE UMA BASE NÃO FOR SUFI- CURA MÍNIMA DA BASE


CIENTEMENTE RESISTENTE
ELIMINÁ-LA E REFAZÊ-LA. - 28 DIAS  Concreto;
- 14 DIAS Alvenaria e emboço.
REVESTIMENTOS CERÂMICOS

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
3) ADRÊNCIA:
PARA VERIFICAR A ADERÊNCIA DEVE-SE
REMOVER ALGUMAS PEÇAS
IMEDIATAMENTE APÓS O ASSENTAMENTO.
 O TARDOZ DEVE ESTAR TOTALMENTE
IMPREGNADO DE ARGAMASSA COLANTE.

AS PEÇAS NÃO DEVEM SER


ASSENTADAS SOBRE ARGAMASSA
COLANTE QUE APRESENTAR INICIO DE
SECAGEM.

APÓS O ASSENTAMENTO VERIFICAR SE


TODAS AS PEÇAS ESTÃO BEM ADERIDAS,
CASO CONTRÁRIO REMOVER AS PEÇAS
COM SOM OCO, LIMPANDO A ARGAMASSA
RECÉM APLICADA E ASSENTANTO-AS
NOVAMENTE.
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
 Processo de Execução

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

4) UMIDADE:
- A BASE DEVE ESTAR CURADA;
- O EXCESSO DE ÁGUA SER ELIMINADO.

- A BASE DEVERÁ SER UMEDECIDA LEVEMENTE.

VERIFIVAR SE OCORRE ASCENÇÃO DA


UMIDADE POR CAPILARIDADE

UMIDADE IDENTIFICADA  OBRIGA A


REALIZAÇÃO DE UM TRATAMENTO APROPRIADO
ANTES DA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS DE
ASSENTAMENTO.
REVESTIMENTOS CERÂMICOS

COLOCAÇÃO DE CERÂMICA
5) ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA:

AS ARGAMASSAS COLANTES SÃO


PRODUTOS PARA APLICAÇÃO EM
CAMADAS FINAS, COM ESPESSURAS DE
APLICAÇÃO DE 3 A 5mm.

NÃO DEVE SER REALIZADA A


APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COLANTE
EM PINGOS, NEM BOLÃO.

PROCESSOS DE
DESCOLAMENTO

ESTE PROCEDIMENTO PODE ACARRETAR


ÁREAS ONDE NÃO EXISTE ARGAMASSA,
OCASIONANDO UM SOM OCO, SE BATER-
MOS COM O MARTELO DE BORRACHA
SOBRE AS PEÇAS.
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
COLOCAÇÃO DE CERÂMICA
5) ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA:

PARA UM PERFEITO ASSENTAMENTO É NECESSÁRIA


A ESCOLHA CORRETA DA ARGAMASSA, ESTA DEVE
SER ESTENDIDA COM UMA DESEMPENADEIRA
DENTEADA, FORMANDO CORDÕES. ESSES
DEVERÃO SER AMASSADOS COM O
ASSENTAMENTO DA PEÇA CERÂMICA.

NÃO FAZER A FALSA DUPLA CAMADA,


COM ISSO NÃO CONSEGUE-SE A ADERÊNCIA
TOTAL DA ARGAMASSA A PEÇA CERÂMICA.
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
COLOCAÇÃO DE CERÂMICA
5) ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA:

PREPARAR A ARGAMASSA COM ÁGUA LIMPA


NAS PROPORÇÕES INDICADAS. ATÉ OBTER
UMA PASTA HOMOGÊNEA. APÓS O PREPARO
DEIXAR 15min. EM REPOUSO E REMISTURAR.

ESTENDER COM O LADO LISO DA


DESEMPENADIERA, E COM O LADO DENTEADO
REALIZAR OS CORDÕES.

APLICAR AS PEÇAS E PRESSIONÁ-LAS ATÉ


CONSEGUIR O AMASSAMENTO DOS CORDÕES.
EM SEGUIDA FAZER O TESTE DE ADERÊNCIA.
REJUNTE DE CERÂMICA

UTILIZAR FERRAMENTAS
ADEQUADAS. REJUNTAR
SOMENTE 72 HORAS APÓS O
ASSENTAMENTO DAS PEÇAS.

AS JUNTAS DE ASSENTAMENTO
DEVEM ESTAR LIMPAS. NAS ÁREAS
EXTERNAS DEVEM SER
PROTEGIDAS COM UMA LONA PARA
IMPEDIR A INCIDÊNCIA DE SOL E
CHUVA.
REJUNTE DE CERÂMICA

AS JUNTAS ATÉ 3mm DE LARGURA


DEVEM SER UMEDECIDAS ANTES DA
APLICAÇÃO DO REJUNTE.

APLICAR O REJUNTAMENTO COM


UMA DESEMPENADEIRA DE
BORRACHA. PRESSIONAR O
REJUNTAMENTO PARA DENTRO DAS
JUNTAS.
REJUNTE DE CERÂMICA

ESPERAR NO MÍNIMO 15min E NO


MÁXIMO 40min ANTES DE
REMOVER O EXCESSO DO
REJUNTAMENTO;

... COM UMA ESPONJA MACIA E


ÚMIDA.
ASSENTAMENTO E REJUNTAMENTO
PASTILHAS:
AS PASTILHAS DEVEM ESTAR SECAS E
COM O VERSO LIMPO. APLICAR UMA
CAMADA DE 3 A 4mm DE ESPESSURA
DE ARGAMASSA COLANTE SOBRE A
BASE.

EM UMA OUTRA MASSEIRA


PREPARAR A ARGAMASSA MAIS
LIQUEFEITA PARA REALIZAR O
REJUNTAMENTO
(COM A FACE DE PAPEL VOLTADA
PARA BAIXO).
ASSENTAMENTO E REJUNTAMENTO
PASTILHAS:

APLICAR A PLACA REJUNTADA


SOBRE OS CORDÕES DA
ARGAMASSA. PARA SUA TOTAL
ADERÊNCIA, AS PASTILHAS DEVEM
SER BATIDAS, UTILIZANDO UM
GABARITO PLANO DE MADEIRA.
 Processo de Execução
Revestimentos Cerâmicos
 PATOLOGIAS:
DESTACAMENTO:

• A PLACA CERÂMICA DESPRENDE DO SUBSTRATO POR COMPRESÃO COM


OUTRAS PLACAS.
• PARA EVITAR DEVE-SE TRABALHAR COM JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E
REJUNTE FLEXÍVEIS.
Revestimentos Cerâmicos

 PATOLOGIAS:
 EFLORESCÊNCIA:

PATOLOGIA COMUM EM FACHADAS  OCORRE QUANDO A UMIDADE


EXTERNA ENTRA EM CONTATO COM OS SAIS SOLÚVEIS DO CIMENTO E DA
CAL DA BASE, E OS LEVA ATÉ A SUPERFÍCIE DO ESMALTE.

 PARA EVITAR ESPECIFIQUE REJUNTE DE BAIXA PERMEABILIDADE.

Professor Jaelson Budny


Revestimentos Cerâmicos
 PATOLOGIAS:
 GRETAGEM:

O ESMALTE SOFRE TRAÇÃO E TRINCA (PROCESSO QUE OCORRE POR


DIFERENÇA DE DILATAÇÃO ENTRE O ESMALTE E O CORPO DA PLACA
CERÂMICA.

 PARA EVITAR ESPECIFICAR CERÂMICA QUE TENHA COEFICIENTE DE


DILATAÇÃO DO TARDOZ E DO ESMALTE IGUAIS.
Agradecimentos

- Prof. Jaelson Bury – UNIPAMPA Alegrete


- Prof. Ana Paula kirchheim - UFRGS

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