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O uso de Inteligência Artificial na Educação

No cenário educacional, percebemos uma constante evolução de processos e métodos


que vêm transformando a maneira como ensinamos e aprendemos. Nesse sentido, a
inteligência artificial (IA) tem o potencial de melhorar significativamente a educação,
mas é importante considerar cuidadosamente os custos e riscos antes de
implementar essa tecnologia.

Impactos Positivos
Com a ajuda de algoritmos, os professores podem identificar as necessidades
individuais dos alunos e adaptar o conteúdo e o ritmo de ensino para atender às
necessidades de cada um. Além disso, a IA pode automatizar tarefas administrativas,
como a correção de provas, liberando tempo para os professores se concentrarem no
ensino.

Impactos Negativos
Com a ajuda da IA, os alunos podem depender cada vez mais de tecnologias para
resolver problemas e tomar decisões, o que pode levar à perda de habilidades
críticas, como pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas. Além
disso, a inteligência artificial poderia ser utilizada de forma a burlar o sistema
educativo, pois põe em xeque questões de autoria e produção de conhecimento.
Dessa forma, não seria mais possível observar no dia a dia a evolução da
aprendizagem dos estudantes. Há também preocupações de que a IA possa excluir
socialmente aqueles que não têm acesso à tecnologia ou não sabem como usá-la.
Intervenção
É importante que os professores, administradores e outros profissionais da educação
trabalhem juntos para garantir que a IA seja usada de forma ética e eficaz para
beneficiar todos os estudantes.

Tendências da IA na Educação
- Realidade aumentada
- Gamificação (ex.: kahoot e plickers)

Repertórios Socioculturais
Cérebro Eletrônico - Gilberto Gil
Em sua música “Cérebro Eletrônico”, Gilberto Gil já anunciava “O cérebro eletrônico faz
quase tudo, mas ele é mudo”. Esse fragmento demonstra que a tecnologia, a princípio, parece
onipotente, mas em um segundo momento, mostra-se imperfeita.

Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire


Para o educador Paulo Freire, em sua obra Pedagogia da Autonomia, “ensinar não é
transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua
construção”.

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