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Para aqueles ao qual estão perdidos

no meio do caminho , apresento-lhe


uma distração
p r ó l o g o

As quatro nações
Mizu, Hi , Kuki e Chikyu é o nome atribuído as quatro nações. Entre todas elas, eu
diria que dividem algo em comum, o ódio e um inimigo. Grandes, conhecidas e temidas
por todos , aos poucos cada uma foi ganhando a sua fama.
Mizu, localizada ao sul, com certeza é a mais bela das quadro nações , e carrega
consigo a sua fama. Apresentando o elemento Água como a fonte do seu poder, tem um
grande número de rios por todo o seu território, deve ser esse o motivo pelo qual os
seus ninjas são os mais especializados no controle do Shosen. Além disso, a Nação
Mizu apresenta também três reinos, Puzu, Ni-bazu e Daizu e pequenos vilarejos
distribuídos por todo o local.
Localizada na região oposta, ao norte, se encontra a nação Hi. Tendo como
característica principal ninjas com personalidade sádica, Hi apresenta como fonte de
poder o elemento fogo. Sendo entre todas as nações a mais populosa, vem sofrendo
com o pouco espaço em seu território, o que faz com que seja obrigada a tomar
atitudes drásticas, a guerra. Mesmo com esse problema, a nação apresenta , assim
como as outras, três reinos, Puhi, Nihi e Daihi e várias vilas espalhadas de maneira
desorganizada por todo o território.
Ao leste, a nação Chikyu, tendo como elemento a terra. Diferente da nação Hi que
sofre com pouco espaço em seu território, a nação Chikyu tem espaço sobrando. Com
uma população razoável e três reinos ,Pukyu, Rakyu e Sakyu, a nação conseguiu de
maneira organizada distrito os seus vilarejos pelo seu território. Por ter um vasta área
sofre frequentes com ataque das outras três nações. Tendo várias florestas e biomas é
vista como o paraíso.
Já um pouco mais distante, ao oeste , está a Nação Kuki. De todas as nações, sem
sombra de dúvidas a Kuki é a mais calma, não tendo problemas em com seu território,
população, alimentação etc., se apresenta estável. Tendo como elemento o vento,
apresenta uma população bastante inteligente. Seus ninjas são destaques em guerras,
sempre com estratégias eficientes sempre saem ilesos da guerra.
Classificação
Em uma sociedade tão organizada governada por quatro nações é lógico que haveria
uma força Militar para proteger àqueles que não conseguem, e assim surgem a força
Militar Ninja.
Baisuke, assim são chamados os seres que nascem com o Shosen (força espiritual
elementar) . Eles são classificados como ninjas, sendo os ninjas de classe A, os
responsáveis por proteger o rei ; ninjas de classe B, responsáveis pela proteção de
civis ; classe C, ninjas de ataque; classe D, ninjas médicos e os ninjas de classe E, os que
trabalham na área da investigação. Com o método para classificar os seus ninjas, as
nações sempre estão preparadas para uma guerra.
Mesmo com o método visto quase como eficiente sempre existe alguns ninjas que se
corrompem, e causam enorme problema para a sua nação. Alguns desses ninjas
traidores são presos e outro mortos . Nem todos são dignos o suficiente para ter em
mãos o controle de um elemento.
Além desses ninjas traidores existem outro que são vistos como um problemas para
as nações, os Baiyuso, os que nascem com mais de um Shosen. Por apresentarem um
segundo elemento , esses ninjas não apresentam um controle eficiente sobre esse
segundo Shosen, e acabam trazendo prejuízo para o seu vilarejo, reino e nação.
Com tal poder em suas mãos, vários Baiyuso usam suas habilidades para intimidar os
mais fracos e se sobressaírem e levar o caos por onde for. Já outros se isolam e
escondem o seu poder , com medo de machucarem àqueles que amam. Por esse motivo
, boa parte da população das nações veem esses ninjas como um mau presságio, um
castigo dos Deuses, e até mesmo os chamam de demônios. Ao longo do tempo, poucos
ninjas classificados como Baiyuso conseguiram provar o seu valor .

“E é por isso que esse vermes que se dizem humanos precisam de nós, porque temos o
poder que eles não tem e nunca terão.”
I.
Em um local bem afastados de todas as nações , havia um pequeno castelo , antigo,
quase caindo aos pedaços, e nele estava 36 pessoas, 12 reis e 24 ninjas de classe A.
Todos os reis estão sentados sobre um trono improvisado rodeado pelos seus três
ninjas reais.
- Escutem todos! – diz a mulher sentada ao nada da porta em seu trono improvisado e
protegida por seus ninjas reais – Eu me recuso a fazer parte disso, estão me ouvindo?
Isso é loucura! Recorrer aos Baiyusos, entregar na mão deles uma missão tão
importante como essa, é pedir para fracassar.
- Liha Hizi, rainha do reino Nihi, eu entendo a sua preocupação em questão aos
Baiyusos, mas não temos ao que recorrer. Estamos lhe dando com um inimigo muito
perigoso, e diante da situação que fomos expostos, não temos a quem recorrer se não a
eles. – Diz o homem sentado duas cadeiras a sua direita.
Liha é a rainha do reino Nihi da nação Hi, como boa parte do povo da sua nação é uma
pessoa com uma personalidade forte.
- Escute mais uma vez todos, eu já disse, não irei pedir ajuda a ela, nem a nenhum
outros. E enquanto a você Haku, o grande rei do reino Sakyu, é lógico que não está
nenhum pouco preocupado com a situação, você vive no paraíso.
- Não veja pelo lado errado Liha, nós estamos aqui diante de todos os reinos existentes
no mundo. Viemos de muito longe para dá um fim nessa situação e não para brigamos.
Iremos sim recorrer ao nossos Baiyusos, e eles serão o símbolo da nossa aliança. Já que
você assim como todos os outros veem eles como demônios e mau presságio, veja essa
missão como a oportunidade e elimina-los de maneira útil.
A partir desse momento, Liha que estava inquieta, fica em silêncio, e todos os outros
reis que estão no local concordam com o rei Haku.
- O nosso objetivo é usar todos os Baiyusos que cada nação tem para conter o nosso
inimigo , Doegatong . O acordo está firmado , todos nós, os 12 reis dos 12 reinos das
quatro nações iremos solicitar a presença dos Baiyusos. Na nação Hi, há dois ; na nação
Chikyu há uma, na nação Mizu também há dois, e na nação Kuki há uma . Estou certo?
Todos concordam com a afirmação. Ali, naquele reino caindo aos pedaços, as quatro
nações formavam uma aliança.

Aos reinos, Puzu, Ni-Bazu, Baizu, Puhi, Nihi, Daihi, Hakuki, Daikuki, Puki, Pukyu, Rakyu,
e Sakyu , está firmado aqui a aliança entre as quatro nações, com o objetivo de eliminar
um inimigo em comum. A aliança durará até a finalização da missão, enquanto a missão
estive sendo realizada , nenhum dos reinos poderá iniciar uma guerra contra o outro,
caso um inicie uma guerra, será bandido de sua nação.
II.
Enquanto os reis decidiam o futuro das suas nações, em um pequeno vilarejo
localizado ao sul do reino Puzu, um restaurante recebia ali uma ilustre convidada. A
frente de uma mesa lotada com vários pratos com todos os tipos de comida , estava
uma jovem mulher, com os cabelos longos e negros, olhos castanhos claros e uma pele
de cor parda. Junta a ela está um senhor, de aparentemente 70 anos, ele a olha com os
olhos brilhando.
- O que está achando o banquete minha jovem? – pergunta o senhor à mulher.
- Está magnífico Juutai-sama. Nunca vi uma mesa tão cheia!!!
- Eu faria tudo por você minha jovem. És tão bela e gentil, uma verdadeira alma
bondosa. Com certeza com as suas habilidades deve ser uma ninja de classe B, estou
certo?
A jovem o olha rapidamente e pensa duas vezes antes de responder.
- Juutai-sama, eu não me formei na academia ninja, não tive oportunidade.
O senhor Juutai que estava somente e admirar a beleza da jovem mulher, passa a
observar outras coisas.
- Então, a senhorita não é uma Ninja?
- Não Juutai-sama!
- Me desculpe, mas , como ? Qual o seu nome?
- Eu sou Hinata Saito, Juutai-sama. – respondeu a jovem já devorando o segundo prato
de comida.
O velho senhor se sente confuso, ele ainda a olhava e esperava respostas mais
concretas. Como alguém com um Shosen não era uma ninja? E por que ela o salvaria se
não fosse uma ? . Tais perguntas passaram frequentes pelos pensamentos de Juutai. E
enquanto ele pensava, Hinata devorava todos a comida que estava na mesa.
- Hinata Saito, se você não é uma Ninja, então o que você é?. – perguntou o senhor de
dedos cruzados torcendo para não ter como resposta a palavra “Baiyuso".
Hinata o olha enquanto comia um pão, e então logo depois de termina, o responde.
- Ah Juutai-sama, eu sou uma ninja sim, só não sou formada na academia. Eu fui
suspensa por tempo indeterminado depois de ,acidentalmente , ter congelado dois
colegas.
- Congelado? – perguntou o velho surpreso.
- Isso, congelado! Eu sou uma Baiyuso, é normal acontecer acidentes com o meu
segundo Shosen. Hoje em dia, eu diria que controlo ele muito bem.
Hinata é uma jovem bonita, mas o que tem de bonita tem de ingênua . Dizer que é
uma Baiyuso de tal forma, em público, como se não fosse nada demais pode ser a sua
sentença de morte.
Todos os que estão mais próximo da mesa em que Juutai e Hinata estão sentados,
escutam o que a jovem havia dito, e logo se levantam em desespero, gritando “Um
demônio, um demônio”. Logo o local que estava notado, fica vazio em questão de
segundos. Hinata olha ao redor não tão surpresa pela reação das pessoas, e só
continua a comer. Enquanto isso, o senhor Juutai estava ainda no mesmo lugar,
paralisado.
- U-u-uma Baiyuso? – pergunta ele sem acreditar.
- Sim Juutai-sama, você já imaginava não é mesmo?
- N-não...você me salvou, me salvou da morte. Como?
- Eu só fiz uma barreira de água!
- Não estou falando disso. Estou falando o seu caráter, nunca havia conhecido uma
Baiyuso com uma alma bondosa!
- Ah...isso, é isso então que o senhor estava tentando me dizer, eu não sou igual aos
outros, assim como o senhor não é igual ao seu pai. Eu sou eu, eu!
Depois disso, um silêncio tomou o local , o Juutai ficou em silêncio, e a Hinata
continuou comendo. Os minutos começaram a passar, e logo o local que tinha só duas
pessoas estava cercada de ninjas de classe C e E.
- É AQUELA...A BAIYUSO! – diz uma mulher apontando para Hinata que ainda estava a
comer.
Logo um grupo com três ninjas entram no restaurante e um deles diz:
- Sem movimentos bruscos , afaste-se do civil e diga o seu nome.
Hinata fecha os olhos e começa a lamentar a fato de não conseguir terminar o seu
banquete. Se levanta divagar com as mãos para cima e se vira em direção aos três
ninjas.
- Hinata Saito! – diz Hinata um pouco trêmula.
- Hinata Saito ? Hm....uma Baiyuso! O que você faz aqui? Você devia está sendo
supervisionada. – diz o líder do trio.
- Eu não estou fazendo nada demais. Eu...eu estava comendo, com o Juutai-sama! –
Hinata , olha o senhor Juutai, que estava ainda paralisado com tudo o que estava
acontecendo. – Não é mesmo Juutai-sama? Você me chamou para um almoço depois de
eu ter salvado a sua vida?
Os três ninjas que estão no local trocam olhares meio surpresos.
- Isso é verdade Juutai-sama? Essa jovem o salvou? . – Um dos ninjas pergunta ao
velho.
O silêncio toma o local mais uma vez. Juutai continua em silêncio e ignora a pergunta
do ninja.
- Juutai-sama, essa garota o salvou? – o ninja pergunta mais uma vez.
- Eu... eu não sei! – Juutai responde.
Hinata que até o agora estava calma, começa a se desesperar. Primeiro seus pernas
começam a treme, logo depois a sua mãos, e quando percebeu, seu visão já estava
embasada. Aos poucos foi se movendo até cair de uma vez. Hinata havia desmaiado. Os
ninjas aproveitam a brecha para prende-la e leva-la para a prisão do reino.
III.

Enquanto Hinata aproveitava o seu banquete, do outro lado, ao norte , em uma vila localizada
nas províncias do reino Daihi . Uma rua quase vazia, um jovem usando um sobretudo ,
escondia o seu rosto com um campus. Ele anda calmamente, não parecia está incomodado,
muito menos com presa. O garoto continua a andar pela rua , e vira para direita entrando em
uma rua vazia, e então ele abaixa o capuz mostrando o seu cabelo em tons de vermelho e
amarelo semelhantes ao fogo, seus olhos são de um tom de verde escuro, e a sua pele é branca,
tão branca que dava para vê as suas veias.
O rapaz continua a andar com os mesmo passos calma de antes.

- Shoto-senpaiii... – uma voz feminina e fila chama a atenção do jovem, que se vira
imediatamente para trás e vê correndo em sua direção uma jovem mulher, de
aproximadamente 15 anos. A pele dela é branca e pálida igual a sua , e os seus olhos cor verde
clara, e um cabelo de um tom de loiro quase branco.
A garota corre em direção ao rapaz com os braços abertos, como se pretendesse abraçar o
mesmo.

- Shoto-senpai!!! – grita a menina com um enorme sorriso no rosto enquanto continua


correndo em direção ao garoto.
“Shoto-senpai", é um dos Baiyusos do nação Hi (fogo). Assim como os outros, Shoto não é
bem visto pela população, e por esse motivo está surpreso e desconfiado com a aproximação
da jovem.
- Shoto-senpai! – ela o chama mais uma vez.

A jovem ainda corre em direção ao Shoto, e quando chegar perto do mesmo e se preparara
para abraça-lo é interrompida por ele. Ele a segura pelos braços mantendo uma distância.
- Quem é você? – pergunta ele com um olhar sério.

- Eu me chamo Siha Mayasu! – responde ela com um sorriso simpático no rosto.


Nesse momento a expressão séria de Shoto muda para uma de surpresa. Mayasu é o
sobrenome da sua família.

- Mayasu ? – pergunta ele desconfiado.


- Sim, Mayasu. Eu sou sua prima Shoto-senpai, eu sou sua prima Siha. Você não me conhece?

- Não!

Shoto ainda segura Siha pelos braços e analisa a situação. Ninguém da sua família além de sua
mãe gostava dele, e não esperava por mais um membro amoroso.

- Como você me conhece? – pergunta Shoto novamente com a seu expressão séria.

- Ah.... Shoto-senpai, olhando assim, você é mais lindo do que nas pinturas. – diz Siha com os
olhos brilhando.

- Você não respondeu a minha pergunta. Como me conhece?

- Sua mãe, sua mãe sempre fez desenhos seus e dos seus dois irmãos mais velhos. Eu sempre
achei você lindo, mas vendo você pessoalmente, vejo que é um Deus da beleza. Nossos filhos
serão lindos!

Shoto rapidamente se afasta quando escuta as palavras “nossos filhos”.


- Filhos? Do que você está falando? Está louca? Não é seguro se aproximar de mim, veja lá... –
Shoto não consegue terminar a frase. Ele está confuso com a situação e ainda não entendeu
direito o que aquela garota que diz ser sua prima pretende com ele.
- Shoto-senpai, eu admiro você! Quando eu descobri sobre o mundo ninja, sobre os guerreiros
que sacrificam as suas vidas pelos bem nação, pelo bem daqueles que não podem lutar. Eu
fiquei maravilhada, eu queria, ter nascido com um Shosen, para me tornar uma ninja e lutar
em guerras igual a você. E...eu fiquei mais maravilhada, quando descobri sobre os Baiyusos, os
famosos ninjas com dois Shosens, os ninjas que foram abençoados pelos Deuses com dois
elementos. Vocês são incríveis. Por favor, Shoto-senpai, me deixe ser a sua esposa? – diz Siha
com um enorme sorriso no rosto.

Shoto pode não desmontar , mas estava feliz em saber que alguém além da sua mãe o ama, e
que esse alguém é de sua família e o admira. Porém, fica assustado com o fato da garota querer
ter algo a mais com ele. Os dois não podiam ser amigos, muito menos amantes. Ele sabia que o
fato dela está tão próxima já está sendo um enorme perigo. Shoto organiza bem as suas
palavras.
- Siha, sinto em informa, mas não será possível temos qualquer tipo de relação. Somos de
mundos totalmente diferentes, não adianta dizer que me admira, e que me ama. Eu não sou
esse herói ninja que você acha, eu sou um monstro adormecido, que em breve irá despertar, e
não é seguro para ninguém ficar perto de mim. E não seja idiota, os ninjas não salvam os civis
porque querem, eles fazem isso porque é o destino deles, eles nascem para isso, para salvar
vocês, os fracos, e no final recebem em troca o desprezo. Não há nada de magnífico nisso.
Siha dá alguns passos para trás e olha Shoto com um olhar triste.

- Me perdoe Shoto-senpai – diz ele se curvando para ele – Mas, eu discordo de tudo o que disse.
Não sou como os outros, eu admiro a todos os ninjas, e eu sei, que você é um ninja herói, você
só não provou isso a si mesmo. Eu não sei como é se visto como um monstro, mas eu sei que
não deve ser bom. Você pode não gosta se si mesmo, mas , não me peça para não gostar de
você. Eu o amo Shoto-senpai, e eu posso ensinar você a se amar. – Siha fala enquanto se curva
para o Shoto.

Shoto arregala os olhos e se afasta mais uma vez. Ela não estava acostumado com isso, com
alguém se importando com a sua existência. O seu coração está acelerado, pela primeira vez
em anos ele se sente vivo mais uma vez. Mesmo com esse sentimento de se sentir vivo, Shoto
não poderia arriscar colocar a vida de uma civil em risco, então ele dá mais alguns passos para
trás.

- Só não me procure mais. – Diz ele com a voz um pouco falha, e dá vários pulos para trás logo
sumindo local.
Siha continua por mais alguns segundos curvada e então levanta levemente e sua cabeça e
nota que Shoto já não está mais ali. Primeiro ela se ajoelha no chão, depois coloca as mãos
sobre o rosto e começa a chorar de maneira desesperada. Para Siha, conhecer o seu amado era
todo o que mais queria, mas nunca imaginou que ele iria trata-la assim. O que mais doe para
ela, e saber que com todo o potencial que o Shoto tem ele ainda tenta ser alguém normal,
alguém que não é.
- Eu prometido, minha vida e minha alma a você Shoto Mayasu! – sussurra para si mesma.
VI.

Ainda no território do reino Daihi, em bosque conhecido como bosque das sombras, uma
perseguição acontecia. Uma jovem de cabelos longos, cacheados e ruivos, corria sob as árvores
em busca de uma saída. Atrás dela estão três ninjas, com classificação E (ninjas de
investigação/elite). A garota não aparenta está preocupada com a situação, muito pelo
contrário, o seu olhar demonstra calma e confiança, .

- Droga, ela é muito rápida! – afirma o mais novo do trio – Nunca vamos alcança-la assim!
- Cale a boca Hiro. Nossa missão é captura-la – Diz Haukay, o líder da missão.

Enquanto o trio falava sobre a situação, a garota que estava a fugir revolve atacar. A moça
para de correr e se esconde atrás de uma moita , logo após isso, espera pacientemente a
passagem de seus pressas. 1 minuto se passa e o trio passa ao lado da moita em que a jovem
estava escondida, Hiro nota a presença dela de imediato e avisa aos companheiros sobre a
presença dela. Haukay e Mura, logo ficam a defensiva, e o frio vira em duração a moita ao qual
a moça se escondia.

- Ora, ora, ora, se não são os cãezinhos de caçar da rainha. – diz a jovem saindo do seu
esconderijo.
- Elizabeth Hashu, por favor, não queremos machuca-la. – diz Haukay – Você sabe o porquê
estamos aqui!

- Hahahahaha...! Eu sei o porquê estão aqui – diz Elizabeth levantando o punho direito – Estão
aqui para as suas mortes.

A jovem solta mais uma gargalhada e faz movimentos leves com o ombro direito.

- Já faz um tempo, que eu não mato ninguém por pura diversão. Diga-me os nomes de vocês,
para que eu me lembre após mata-los. Hahahaha... será magnífico, explodir cada membro do
corpo de vocês, e vê o sangue molhar essa terra seca, sentir o cheiro do sangue e ver os
pedaços dos seus corpos estriando lentamente após a morte. – diz ela com um sorriso sádico
em seu rosto.

- Ela é realmente insana! – Afirma Mura – Então finalmente temos uma missão difícil, leva--la
de volta para o reino sem mata-la será uma missão muito difícil. Então, senhorita Hashu, é uma
pena que não conseguira nos adicionar à sua lista!

- Calado Mura!!! – Diz Haukay – Não estamos falando de uma missão só difícil, estamos falando
de uma missão impossível. Mesmo sendo nós três, estamos em grande desvantagem.
A situação realmente não era das melhores para o trio, Elizabeth Hashu, não é somente uma
ninja mestra em taititus como também é um Baiyuso, tendo como Shosen primeiro o fogo e
secundário um explosivo. Além de apresenta uma agilidade considerada não humana, até
mesmo para os ninjas.

Nesses momento, Haukay estava analisando a situação, ele já esperava que haveria
resistência por parte da menina, mas ele não cogitava a possibilidade de ela querer mata---los,
então as opções deles estão limitadas. Mesmo que eles a ataquem, eles terão que limitar o seus
poderes, enquanto ela poderá atacar sem se preocupar com danos. Realmente a situação não
favorecia os três, a eles montar uma estratégia com zero possibilidades de falhas.
- Senhorita Hashu, já que é de sua vontade tirar nossas vidas, poderia ao menos nos dá a honra
de uma luta justa! – Diz Mura com o objetivo de ganhar mais tempo.

- Hm? Uma luta justa? HAHAHAHAHA... VOCÊS SÃO MESMO PATÉTICOS, CÃEZINHOS. Uma
luta justa? Justa? São três contra uma, na verdade, três homens contra uma mulher. Não são
vocês os homens o grande cérebro do mundo, os fodões? Estão com medo da morte é isso? Eu
prometo que será rápido, além do mais, eu tenho um compromisso. Uma explosão, e será o fim
para vocês!

- Tcs... Você realmente é nojenta! – provoca ele após notar o sinal de Haukay – Eu ficaria triste
em ter que morrer para você. Uma herdeira da coroa do Reino Daihi, fazendo tais coisas. Você
tem sorte de ter nascido com o sangue real, e mesmo assim , se recusar a governar o reino que
é seu por direito!

- CALA A BOCA SEU CÃOZINHO! – grita ela caindo na provocação do garoto – Você fala como se
fosse uma dádiva ter tal sangue, e um futuro já garantido, e acredite, essa decisão não é minha.
Eu não quero ser rainha e governar esse reino. E olha que irônico, mesmo que eu não queira
isso, vocês estão aqui, arriscando a suas vidas para me levar a fazer algo que não quero,
mesmo assim...MESMO ASSIM, vocês fazem isso. E eu duvido que o seu cérebro seja capaz por
pensar por conta própria, porque desde o momento em que o seu Shosen despertou o seu
destino foi escrito pela realeza. O seu destino é morrer para mim.
Após desabafar sobre os seus pensamentos, Elizabeth dá os seus primeiros passos para
realizar o seu objetivo, mata-los. Em questão de segundos, em apenas alguns passos para
frente, a menina de locomove da frente do arbusto para a gente de Mura. É óbvio que ele se
afasta de imediato quando nota a aproximação repentina, em menos de 3 segundos o todos os
que estavam no local já haviam se movimentado. Um plano simples e eficiente estava sendo
colocado em prática. A herdeira da coroa do Reino Daihi é realmente muito habilidosa, mas é
conhecida pelo seu temperamento forte, e mesmo com todo o seu poder, um ataque não
organizado poderá ser o seu fim.
O plano de Haukay estava em ação desde o início da sua saída do castelo. Era óbvio que a
partir do momento que Elizabeth notasse a presença do trio, ela iria recuar, os levando para
uma área onde ele conhecesse bem, logo em seguida usuária os seus conhecimentos do local
ao seu favor, e conhecendo bem ela, logo em seguida teria entender o motivo pelo qual estava
sendo seguida, e logo quando descobrisse iria ameaça-los de morte. Tendo isso em mãos,
Haukay só precisou atuar por alguns estandartes para ter real certeza sobre a situação. Há
alguns dias atrás, uma equipe com 5 membros foi aviada para capturar a jovem, e os mesmos
eram ninjas de classe C, por outro lado os seus níveis eram inferiores a da oponente, e o
destino deles foi a morte, mesmo assim eles causaram grande estrago a ela e por isso as
vantagens estavam todas ao favor do trio.

Enquanto Elizabete criava em sua mão direita uma esfera explosiva e aproximava de maneira
rápida de Mura, ela sente algo subir por suas pernas e logo uma pressão enorme a puxando
para baixo. A jovem desvia o olhar rapidamente para a sua perna esquerda e nota uma
corrente de ouro a puxando para baixo. De imediato e sua velocidade e reduzida , e em
questões de segundos de corpo e puxado brutalmente para trás e a sua esfera explosiva não
pode ser finalizada. Nesse mesmo momento o olhar sádico muda rapidamente para um olhar
surpreso.

- COMO??? Nada nesse mundo e tão rápido quanto eu? – Diz ela em um tão surpreso .
- O seu erro foi achar que você é a ninja mais rápida da terra! – Afirma o ninja mais novo, Boa –
Vocês mulheres são mesmo burras, hahahaha... achou que só porque é forte teria a capacidade
de não vender ? Patético, o seu outro erro foi pensar que nós seríamos mais uma equipe de
ninjas de classe C. Você é muito narcisista senhorita Hashu, achar que todos são inferiores a
você te deixa confiante e isso a faz ser cega. Desde o início, desde que você se recusou a ser a
futura herdeira da coroa , você vem usando esse mesmo método. Sempre se escondendo nas
mesma áreas, usando os mesmos ataques. Parece que, a nossa pressa é muito mais descuidada
do que pensamos.

- Ah...miseráveis, vocês não sabem o quão forte eu sou – Diz Elizabeth tentando criar uma
esfera explosiva , mas não consegue. – COMO ? COMO VOCÊS?...
- Ora, ora, ora, você é mesmo patética, isso que dá não ir as aulas na academia, você perde
informações valiosas, como a de que o Ouro e a fraqueza do Baiyuso – Fala Mura em tão de
deboche – O ouro interfere nas ondas elementais que o seu Shosen envia para o seu corpo.
Como você tem dois Shosens, e por natureza as ondas elementais deles já vivem em constante
luta para vê com tomara o controle absoluto, com a ingerência do ouro, simplesmente, as
ondas vão diminuindo até chegar a zero, sendo assim, agora, você é só uma humana qualquer
com um sangue real.

- Não...não...NÃO... – Elizabete começa a se debater com o objetivo de se soltar das correntes


que aos poucos estavam se enrolado sob o seu corpo. O desespero toma conta do interior, e
mesmo demonstrando está desesperada por fora ainda assim não era todo o seu desespero ali.
Haukay, Mura e Boa , se aproximam e olham a cena com um olhar sombrio, para eles ter
capturado, uma das Baiyuso mais preocupada é uma vitória que ficará para sempre marcada
em seus currículos. A adrenalina sentida por eles nesse momento é inestimável, o sangue deles
nunca haviam fervido tanto enquanto nesse hora. Ainda sim, seus sentimentos não poderia
transparecer.
Minutos depois, a senhorita Hashu desmaia de fraqueza, e o seu corpo e levantada por
Haukay e os outros dois para o castelo do Reino Daihi.
V.
Em um murro revestido com os melhores minérios já existentes na terra, localizado no
quartel do exército do reino Pukuki , uma jovem de olhos castanhos escuro , pele branca e
cabelos negros e sedosos, olhava pela janela da sua sala o rio. Seu olhar sincero refletia sobre a
vida e se perdia em seus pensamentos. Em sua sala, várias estantes de livros, uma mesa e três
cadeiras, preenche o vazio do sempre da sala. A porta se abre, a atrás dela surge uma jovem
mulher, de cabelos curtos e rosa, pele negra e olhos rosas e cintilantes.

- Haiko-senpai! – Diz a jovem de cabelo rosa


- Oi, Hanabi! – Responde Haiko se virando em direção a menina .

- Eu te atrapalhei – pergunta entrando na sala – É que eu tenho boas notícias!

- Ah... não estava fazendo nada demais, somente observando o rio. Então, qual é a notícia?
- Vendo o rio? De novo? A senhorita sempre está olhando o rio, as vezes eu penso que a
senhorita gostaria de ser um peixe – Diz Hanabi com um sorriso no rosto.

- Não é isso, Hanabi. Olhe bem, a água, sempre está seguindo em frente. Mesmo que o rio esteja
quase seco, enquanto estiver água, ele será em frente, mesmo que lentamente, mas ainda
seguirá em frente. E se uma pedra for colocada no caminho, mesmo assim, a água desvia e
continua a seguir em frente. Eu penso como a água, enquanto estiver viva, eu continuarei
seguindo em frente. – Diz ela ainda olhando o rio. – Mas então, qual a notícia?

- Nossa, a senhorita é incrível Haiko-senpai. Eu vejo somente um rio, e você vê um propósito


nisso. Magnífico! – Hanabi fala com os olhos brilhando de orgulho. – Mas então, a notícia é que
o Capitão Nacional da central está aqui, e que vê-la.

- O que? – pergunta surpresa. – O Yutere, aqui?

- Exato, ele chegou aqui faz... quase uma hora, ele estava falando com os nossos superiores e
então pediu para que a chamasse . Parece ser algo importante, será que é uma promoção? Será
que a senhorita será transferida para a central? Imagina, ser elevada de nível. Isso e demais!!!
Parabéns – Diz Hanabi toda animada.
- É, pode ser uma opção, mas, não acredito que seja isso. Leve-me até ele.

Hanabi concorda com a cabeça e logo em seguida sai da sala, seguindo ela estava Haiko Hirai.
As duas andam por um longo corredor e sobem duas escadaria até checar a sala do general do
quartel. Hanabi bate a porta e logo após receber o sinal de que podia entrar, abre a porta e
Haiko toma a frente entrando, logo depois ela entra. Um sorriso simpático está estando no
rosto da senhorita Hirai, mesmo que seja um sorriso falso, parece bem real.

- Então, essa bela mulher a senhorita Haiko Hirai que tanto ouvir falar, prazer em conhece-
conhece-la. – Diz o homem barbudo, e já de idade.
- Capitão Yutere, o prazer é meu – Diz a jovem se curvando.

- Realmente as ninjas dessa área são lindas, Danzo. Você tem muita sorte de trabalhar com
mulheres assim.
- Não é pra tanto Yurete, essas jovens não são só bonitas, são competentes também. – Danzo
fala pegando o seu charuto e colocando na boca.

- Você tem razão – Concorda o Capitão – Lindas e competentes, preciso de pessoas assim em
meu pelotão.

Enquanto a conversa ia se desenvolvendo, Hanabi e Haiko, mantinham o seu foco total nas
expressões faciais do Capitão Yurete, e logo as duas chegam em uma mesma conclusão. Mesmo
que o tom de voz do Capitão mudasse drasticamente com cada elogio demostrando
sentimentos, a expressão dele permanecia a mesma, o que significa, que os boatos sobre o
Capitão são reais, mesmo estando feliz ou triste, a sua face não transparece os sentimentos.
- Mas então, Haiko, me fale mais sobre você? – Pergunta o Capitão à Hirai.

- Eu sou Haiko Hirai, senhor. Sou filha de Dushi e Jare Hirai. Tenho 18 anos e sou uma ninja de
classificado C. Me formei aos 13 anos, e com 15 ganhei o título de capitã do pelotão 17. E o meu
objetivo, é ter a clarificação que mereço, a classificação E, e o me tornar a próxima Capitã
Nacional .

- Então é isso, os boatos são mesmos verdades. Realmente você é muito ambiciosa senhorita
Hirai. Mas infelizmente, você não viverá o suficiente para ser uma Capitã nacional, pois esse
posto já é do meu filho. Por outro lado, eu não vim de tão longe para estragar o seus sonhos,
muito pelo contrário, te darei a oportunidade de chegar bem perto dele. Haiko Hirai, eu
convoco você para ser o braço direito do meu filho quando ele subir o posto de Capitão
Nacional.

Nesse momento, o sorriso simpático de Haiko se desfaz, e o seu olhar simpático muda
rapidamente para um ofensivo, mas logo em seguida, o sorriso e olhar simpático voltam em
cena.

- É lógico que aceito, senhor. Será uma honra ajudar...ajudar o seu filho. – fala ela com uma voz
meiga. Mesmo não demonstrando, por dentro o seu interior estava se remoendo. Para ela, está
tão perto do seu sonho, e o mesmo tempo tão longe à incômoda muito, mas o seu lado lógico
logo entra em ação, é questão de tempo até ela planejar uma estratégia para alcançar os seus
objetivos.
- Ótimo. Bom, se você quiser, pode retornar para o reino Pukuki hoje mesmo, mas , eu ainda
irei me aposentar em 7 meses.
- É tentador, mas eu não irei hoje. Preciso organizar algumas coisas antes da minha partida.
Tenho muito trabalho a fazer aqui ainda. Prometo que em quatro meses eu estarei lá. – Afirma
Haiko.

Yurete confirma, e os dois continuam a conversar. A conversa se estende por algumas horas,
exatamente até a partida do Capitão. Hanabi e Haiko acompanham a saída dele e dos seus
subordinados. Em seguida, as suas retornam aos seus afazeres.

Uma hora depois , Hanabi retorna a sala de Haiko.

- Senhorita...
- Desculpe-me!

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