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Características De Culturas Indígenas são várias:

Moradia;

Modo de vida;

Religiões e Crenças;

A Chefia;

O Trabalho;

Acessórios e Armas;

Artesanato;

Pintura;

Tecidos;

Canoas;

Músicas;

Alimentação.

Religiões e Crenças: As crenças religiosas e superstições tinham um importante papel dentro da


cultura indígena, fetichistas, os indígenas temiam ao mesmo tempo um bom Deus – Tupã – e
um espírito maligno, tenebroso, vingativo – Anhangá, ao sul e Jurupari, ao norte.
Moradia: Como já sabemos os indígenas tem costumes bem diferentes dos costumes de nos
urbanos, um deles é morar em ocas ou malocas, que medem mais ou menos 20 metros de
comprimento por 10 metros de largura e 6 metros de altura, feitas de madeira e cobertas por
folhas de palmeiras.

Modo de vida: Um outro costume que os índios tem de diferente de nós, é o modo de viver
deles: vivem da caça, da pesca e coleta de vegetais silvestres, obedecendo aos ciclos de
atividades de subsistência da Floresta Tropical: chuvas, enchentes, estiagem e seca.

Chefia: Cada nação e tribo indígena tem um líder, que comanda toda a tribo nas caçadas,
guerras, e resolução de problemas e disputas internas. O Cacique, geralmente costuma e gosta
de ouvir outras pessoas e suas opiniões, e quanto necessário consulta pessoas mais velhas, para
pedir conselhos.

O trabalho Indígena: Os índios trabalham para conseguir alimentos, construir casa, uma rede,
festas e etc, ou seja, para satisfazer às necessidades básicas do grupo. Todo trabalho das aldeias
é coletivo, dividido entre todos os membros que moram na tribo. A divisão é feita por gênero
(homem ou mulher).

Trabalho Masculino: Caçar, pescar, preparar a terra para o plantio e defender a comunidade.


Trabalho Feminino: Plantar, coletar frutos e raízes, cozinhar, fazer utensílios de cerâmica e
cestos, além de cuidar dos filhos.

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LENDAS INDÍGENAS

Lendas indígenas se dividem em várias lendas.

Lenda do Saci-Pererê: O Saci-Pererê é um menino conhecido pelas suas travessuras. Além de


esconder objetos das pessoas, ele faz tranças nos cabelos dos animais e atrapalha o trabalho das
cozinheiras, fazendo com que elas queimem a comida.

Tem uma perna só, usa gorro vermelho e fuma cachimbo. Mas nem sempre foi assim.
Inicialmente o Saci tinha duas pernas, mas perdeu uma lutando capoeira, a partir de quando
começa a fumar.

Nascido de um bambu, quando morre o Saci vira um cogumelo venenoso.

Lenda da Caipora: O Caipora é mais um guardião da floresta, muitos confundem ela com o
Curupira. Também conhecido pelos gritos assustadores que afastam os caçadores, por despistá-
los com pistas falsas, bem como pela sua capacidade de ressuscitar animais.

Tal como o Curupira, pode ajudar os caçadores desde que os mesmos lhe deixem fumo junto a
uma árvore.

Caipora, do tupi caapora, quer dizer “habitante do mato”, e pode ser representado como homem
ou como mulher, conforme a região do país.

Lenda do Boto: O Boto cor-de-rosa é um galanteador nato que se transforma em um jovem


rapaz e muito bonito para se encontrar com as moças da comunidade. Isso geralmente acontece
em festas juninas.

É conhecido pelo seu chapéu branco que usa para tentar esconder o nariz pontudo que se
mantém após a transformação.

Depois de seduzir as moças, ele as leva para o rio onde as engravida. Quando elas voltam à
comunidade, a moça aparece grávida sem saber quem é o pai do filho, motivo pelo qual as
crianças que não conhecem o pai dizem ser filhas do boto.

Lenda do Guaraná: O guaraná é um fruto que se assemelha aos olhos humanos. Segundo a
lenda, surgem como os olhos de um indiozinho que morreu ao ser picado por uma serpente.

Os pais do indiozinho não conseguiam ter filhos, mas depois de pedirem ao deus Tupã, tiveram
um menino saudável que era muito querido pela tribo onde vivia.

O deus da escuridão ficou invejoso e decidiu matar o menino. Assim, num dia em que ele tinha
saído para apanhar frutos na floresta, o deus da escuridão, Jurupari, se transformou em uma
serpente e o matou envenenado.

Tupã mandou plantar os olhos do índio. Deles nasceu uma árvore de frutos, a qual é conhecida
como o guaraná.
Lenda do Diamante: Conta-se que numa aldeia, o casal Itagibá e Potira vivia feliz. No entanto,
a tribo foi atacada e Itagibá precisou partir para a guerra junto com os outros guerreiros.
Chegado o grande dia, os índios subiram na canoa e seguiram rio acima.

Potira, sua esposa, ficou à beira do rio esperando pelo seu amado. Passaram-se várias luas antes
que os homens voltassem para casa. Quando Potira avistou as embarcações no horizonte sentiu
uma grande alegria, pois Itagibá estaria entre eles.

Qual não foi sua surpresa ao perceber que seu marido não havia regressado do combate. A índia
se desesperou e começou a chorar amargamente. Triste, caiu na areia da praia e soluçava sem
parar.

Tupã, o deus dos índios, compadecido com a dor da jovem índia, transformou suas lágrimas em
diamantes, que só podem ser descobertos entre os cascalhos e a areia do rio.

Referências:
https://www.coladaweb.com/cultura/cultura-
indigena
https://www.todamateria.com.br/lendas-indigenas/

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