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Ética e Ciência
“Ideologia de gênero”
Para os opositores da chamada “Ideologia de Gênero”, uma
identidade de gênero diferente do sexo não tem respaldo
biológico. Na natureza, haveria apenas o homem e a mulher;
qualquer alternativa seria anticientífica. Esse argumento,
também propagado por segmentos radicais do feminismo,
que erra ao não diferenciar claramente sexo e gênero.
Enquanto um se refere à condição sexual, na qual a
distinção entre macho e fêmea é válida, o segundo se refere
à condição social. Em outras palavras, ser do sexo
masculino é ter cromossomos XY; por outro lado, ser do
gênero masculino é se identificar com este gênero.Embora o
sexo e o gênero tenham uma forte correlação, nem sempre
eles são coincidentes.
pesquisadores holandeses fizeram exames de ressonância magnética
para analisar a reação de adolescentes transgêneros a um esteróide
conhecido por gerar reações diversas em cérebros de homens e
mulheres. Os cérebros dos adolescentes respondiam de forma mais
semelhante com o do gênero com que se identificavam do que com o
do sexo biológico com o qual nasceram.O que essas evidências
mostram é que os transexuais, de fato, têm cérebros em desacordo
com seus corpos de nascimento. Outros estudos semelhantes
confirmam esses achados.
o gênero é uma construção social, mas
a biologia é fundamental tanto para
sua construção, quanto para sua
identidade. A evidência disponível
mostra que não há nada anti-biológico
em ter identidade de gênero distinta do
sexo de nascimento.
● No Brasil, o debate sobre o assunto, de fato, tem muita ideologia e
pouca ciência e o discurso conservador é parte do problema, afinal,
ideologia de gênero não existe!