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Para o empregador, o trabalho infantil era uma coisa boa, defendido e difundido pelo
seu caráter disciplinador e como forma de garantir uma profissionalização aos mais
jovens, além de ser muito lucrativo e desprotegido. Deve-se considerar que o trabalho
infantil não se restringia ao setor industrial, era o setor informal um grande absorvedor
da mão-de-obra, como engraxate, jornaleiro, vendedor ambulante, e também era forte e
expressiva a presença de meninos e meninas trabalhando na zona rural. Estas sofriam na
pele a exploração da força de trabalho e a discriminação de gênero.
O Estado, mais uma vez ao lado dos proprietários, naturaliza o trabalho infantil, ao
incentivá-lo com a criação de centros profissionalizantes, cuja justificativa era sua
eficácia como meio de prevenir o desvio de conduta e solução para a infância pobre.
Somente quando os trabalhadores começaram a denunciar as péssimas condições de
trabalho e a pressionar o Estado por medidas protetivas, é que se percebe um
movimento estatal no sentido de proteção e garantia, mesmo de forma tímida dos
direitos das crianças e passa a enfrentar essa questão na perspectiva de proteção e
combate do trabalho infantil.
O sistema de garantias dos direitos da criança e do adolescente e sua atuação em
relação àqueles em situação de trabalho infantil
REFERÊNCIAS
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