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Lei n. 7.102/1983 – Segurança Privada
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Lei n. 7.102/1983 – Segurança Privada
Péricles Mendonça
Apresentação..................................................................................................................3
Lei n. 7.102/1983 – Segurança Privada ...........................................................................4
Questões de Concurso...................................................................................................22
Gabarito....................................................................................................................... 28
Gabarito Comentado. .....................................................................................................29
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Apresentação
Olá, meu(minha) amigo(a), seja muito bem-vindo(a) a mais uma de nossas aulas preparató-
rias para este certame tão esperado. Saiba que, para mim, é um prazer enorme poder te ajudar
a ingressar na Academia Nacional de Polícia - ANP.
Essa é uma lei pouco cobrada em concursos públicos, basicamente cobrada para concur-
sos de agente de segurança e, é claro, também para a Polícia Federal, sendo assim, não tere-
mos muitos exercícios. Faremos questões não só do CESPE, como também de outras bancas.
Temos uma lei com 27 artigos, ou seja, relativamente pequena, portanto, a leitura da lei
seca deverá fazer parte de sua rotina. Para elaborar a aula, verifiquei primeiro o que mais era
cobrado pelas bancas, principalmente pelo CESPE para podermos direcionar o nosso estudo.
É muito importante termos esse direcionamento, mas não podemos esquecer que o exami-
nador poderá cobrar a lei por completo.
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E eu te adianto que é porque a Polícia Federal que realiza o controle destes estabelecimen-
tos, como veremos em nossa aula.
Art. 1º É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de va-
lores ou movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável
à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma desta lei. (Redação dada pela Lei n.
9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei n. 9.017, de 1995)
Perceba que o legislador afirma que a aprovação deverá se dar pelo Ministério da Justiça,
que como sabemos hoje se chama Ministério da Justiça e Segurança Pública, que tem em sua
estrutura, a Polícia Federal, conforme demonstra o organograma abaixo, que é quem efetiva-
mente exerce as funções previstas nesta lei.
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Quando falamos em instituição financeira é muito comum pensarmos também nas casas
lotéricas, já que é possível realizar algumas transações bancárias nesses estabelecimentos.
Ocorre que no julgamento do REsp 1.317.472-RJ o STJ decidiu que a imposição legal de
adoção dos recursos de segurança específicos para a proteção de estabelecimentos que cons-
tituam sedes de instituições financeiras, dispostos na lei 7.102/83, não alcançam as unidades
lotéricas.
O parágrafo segundo trata sobre as cooperativas singulares de crédito, que possuem um
tratamento diferenciado, e por isso é muito importante que você fique atento(a) a este dispo-
sitivo.
Faz sentido essa dispensa, já que essas unidades já estarão sendo contempladas pela
segurança da edificação que pertencem, é claro se essa segurança seguir o previsto no artigo
2º da lei.
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Imagine aquelas cooperativas singulares de crédito que são muito pequenas e não tenham
tanta movimentação financeira. Realizar o contrato com uma empresa de segurança não é
nada barato e por isso o legislador permitiu que nesses casos específicos estes estabeleci-
mentos deixassem de contratar os vigilantes.
Errado.
As cooperativas singulares de crédito ganhou um tratamento especial por parte do legislador,
e como vimos, no § 2º, nos casos de reduzida circulação financeira, bem como a ocorrência
de outras particularidades, a cooperativa poderá deixar de contratar vigilantes, desde que isso
inviabiliza economicamente a manutenção do estabelecimento.
Art. 2º O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas adequadamente prepara-
das, assim chamadas vigilantes; alarme capaz de permitir, com segurança, comunicação entre o
estabelecimento financeiro e outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial
mais próximo; e, pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos:
I – equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a identificação dos assal-
tantes;
II – artefatos que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua perseguição, identificação ou
captura; e
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III – cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o expediente para o público
e enquanto houver movimentação de numerário no interior do estabelecimento.
Então vamos entender o previsto no artigo 2º. As pessoas, que serão chamadas de vigi-
lantes, e o sistema de alarme são obrigatórios, sendo ainda necessário que esse sistema de
alarme permita, com segurança, comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro da
mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo.
Agora os outros dispositivos, previstos nos incisos do artigo 2º, são obrigatórios, mas com
a particularidade de não ser necessária a presença de todos eles.
O artigo 2º-A foi incluído recentemente devido ao grande número de explosões de caixas
eletrônicos. Basicamente este dispositivo afirma que as instituições que são autorizadas pelo
Banco Central a disponibilizar ao público caixas eletrônicos, terminais de auto atendimento,
serão obrigadas a instalar algum dispositivo para inutilizar o dinheiro que conste ali nos casos
de arrombamento, movimentos bruscos ou ainda a alta temperatura.
Art. 2º-A. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Cen-
tral do Brasil, que colocarem à disposição do público caixas eletrônicos, são obrigadas a instalar
equipamentos que inutilizem as cédulas de moeda corrente depositadas no interior das máquinas
em caso de arrombamento, movimento brusco ou alta temperatura. (Incluído pela Lei n. 13.654, de
2018)
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O parágrafo primeiro traz um rol exemplificativo dos recursos que as instituições poderão
utilizar, veja que é afirmado pelo legislador que as instituições financeiras poderão utilizar de
qualquer tipo de tecnologia existente, sendo importante frisar que essa tecnologia, esse recur-
so, não poderá colocar em perigo os usuários e funcionários que utilizam os caixas eletrônicos.
§ 1º Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, as instituições financeiras poderão utili-
zar-se de qualquer tipo de tecnologia existente para inutilizar as cédulas de moeda corrente deposi-
tadas no interior dos seus caixas eletrônicos, tais como: (Incluído pela Lei n. 13.654, de 2018)
I – tinta especial colorida; (Incluído pela Lei n. 13.654, de 2018)
II – pó químico; (Incluído pela Lei n. 13.654, de 2018)
III – ácidos insolventes; (Incluído pela Lei n. 13.654, de 2018)
IV – pirotecnia, desde que não coloque em perigo os usuários e funcionários que utilizam os caixas
eletrônicos; (Incluído pela Lei n. 13.654, de 2018)
V – qualquer outra substância, desde que não coloque em perigo os usuários dos caixas eletrôni-
cos. (Incluído pela Lei n. 13.654, de 2018)
O parágrafo segundo trata sobre a obrigatoriedade do aviso que deverá ser colocado nas
instituições bancárias e também nos caixas eletrônicos, e tudo isso de uma forma bem visível,
alertando os usuários.
§ 2º Será obrigatória a instalação de placa de alerta, que deverá ser afixada de forma visível no caixa
eletrônico, bem como na entrada da instituição bancária que possua caixa eletrônico em seu interior,
informando a existência do referido dispositivo e seu funcionamento. (Incluído pela Lei n. 13.654, de
2018)
§ 3º O descumprimento do disposto acima sujeitará as instituições financeiras infratoras às penali-
dades previstas no art. 7º desta Lei. (Incluído pela Lei n. 13.654, de 2018)
Conforme veremos no parágrafo abaixo, as novas exigências deverão todas ser cumpridas
em até 3 anos, conforme a população dos municípios onde estão instaladas as agências ban-
cárias.
§ 4º As exigências previstas neste artigo poderão ser implantadas pelas instituições financeiras de
maneira gradativa, atingindo-se, no mínimo, os seguintes percentuais, a partir da entrada em vigor
desta Lei: (Incluído pela Lei n. 13.654, de 2018)
I – nos municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes, 50% (cinquenta por cento) em nove
meses e os outros 50% (cinquenta por cento) em dezoito meses; (Incluído pela Lei n. 13.654, de
2018)
II – nos municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) até 500.000 (quinhentos mil) habitantes,
100% (cem por cento) em até vinte e quatro meses; (Incluído pela Lei n. 13.654, de 2018)
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III – nos municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, 100% (cem por cento) em até
trinta e seis meses. (Incluído pela Lei n. 13.654, de 2018)
O artigo 3º trata sobre quem exercerá a vigilância ostensiva e o transporte de valores das
instituições.
Art. 3º A vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados: (Redação dada pela Lei n.
9.017, de 1995)
I – por empresa especializada contratada; ou (Redação dada pela Lei n. 9.017, de 1995)
II – pelo próprio estabelecimento financeiro, desde que organizado e preparado para tal fim, com
pessoal próprio, aprovado em curso de formação de vigilante autorizado pelo Ministério da Justiça
e cujo sistema de segurança tenha parecer favorável à sua aprovação emitido pelo Ministério da
Justiça. (Redação dada pela Lei n. 9.017, de 1995)
Não é comum vermos estabelecimentos financeiros que também façam a sua própria se-
gurança, o que temos hoje é uma empresa privada especializada em segurança, responsável
pela vigilância do estabelecimento, bem como do transporte de valores.
Errado.
Como acabamos de ver, o transporte de valores poderá ser executado tanto por uma empresa
especializada como pelo próprio estabelecimento financeiro, desde que organizado e prepara-
do para tal fim, com pessoal próprio, aprovado em curso de formação de vigilante autorizado
pelo Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança tenha parecer favorável à sua aprova-
ção emitido pelo Ministério da Justiça.
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Parágrafo único. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de vigilância ostensiva po-
derá ser desempenhado pelas Polícias Militares, a critério do Governo da respectiva Unidade da
Federação. (Redação dada pela Lei n. 9.017, de 1995)
Olha o que dispõe esse parágrafo único. Temos um estabelecimento financeiro estadual,
como por exemplo, um Banco do Estado, onde a vigilância ostensiva poderá ser desempenha-
da pela Polícia Militar do Estado.
Essa é uma situação muito específica e bem diferente do padrão, e por isso mesmo reco-
mendo que você fique atento(a) pois poderá ser objeto de cobrança em sua prova.
Certo.
O candidato que não leu a legislação provavelmente achou um absurdo esse item e marcou er-
rado, já que pensou que a PM não poderia fazer a vigilância ostensiva de um estabelecimento
financeiro.
Porém, essa é a previsão da lei, mesmo que na prática isso não ocorra (pelo menos não é a
regra).
Art. 4º O transporte de numerário em montante superior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhi-
mento do movimento diário dos estabelecimentos financeiros, será obrigatoriamente efetuado em
veículo especial da própria instituição ou de empresa especializada. (Redação dada pela Lei n. 9.017,
de 1995)
Art. 5º O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser efetuado em veículo
comum, com a presença de dois vigilantes. (Redação dada pela Lei n. 9.017, de 1995)
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depender da quantidade. Veja que o legislador traz o termo Ufir, que não é mais utilizado, mas
caso seja cobrado em sua prova considere como correta a afirmação, não brigue com a banca
ços de transporte de numerário no valor de sete a vinte mil unidades fiscais de referência,
Certo.
Essa é a exata previsão do artigo 5º da lei. Veja que o examinador utilizou Ufir como referência,
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Como vimos inicialmente, o artigo 6º traz algumas outras atribuições do Ministério da Jus-
Art. 6º Além das atribuições previstas no art. 20, compete ao Ministério da Justiça: (Redação dada
pela Lei n. 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei n. 9.017, de 1995)
I – fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto ao cumprimento desta lei; (Redação dada pela
Lei n. 9.017, de 1995)
II – encaminhar parecer conclusivo quanto ao prévio cumprimento desta lei, pelo estabelecimento
financeiro, à autoridade que autoriza o seu funcionamento; (Redação dada pela Lei n. 9.017, de 1995)
III – aplicar aos estabelecimentos financeiros as penalidades previstas nesta lei.
Parágrafo único. Para a execução da competência prevista no inciso I, o Ministério da Justiça po-
derá celebrar convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos respectivos Estados e Distrito
Federal. (Redação dada pela Lei n. 9.017, de 1995)
Vimos no artigo 1º que o Ministério da Justiça é o responsável por dar o parecer favorável
ao funcionamento das instituições e agora temos como atribuição também a fiscalização.
É importante ficar atento(a) ao fato de que essa fiscalização poderá ocorrer por parte da
Secretaria de Segurança Pública dos Estados, o que ocorreria, por exemplo, através da Polícia
Militar do Estado.
Art. 7º O estabelecimento financeiro que infringir disposição desta lei ficará sujeito às seguintes pe-
nalidades, conforme a gravidade da infração e levando-se em conta a reincidência e a condição eco-
nômica do infrator: (Redação dada pela Lei n. 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei n. 9.017, de 1995)
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Certo.
Como vimos no artigo 7º o estabelecimento financeiro que infringir disposição desta lei ficará
sujeito a advertência, multa que varia de 1000 a 20000 Ufirs ou até mesmo a interdição do es-
tabelecimento.
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Art. 9º Nos seguros contra roubo e furto qualificado de estabelecimentos financeiros, serão conce-
didos descontos sobre os prêmios aos segurados que possuírem, além dos requisitos mínimos de
segurança, outros meios de proteção previstos nesta Lei, na forma de seu regulamento.
Agora o legislador tratou de beneficiar aquela instituição que possui vários meios de prote-
ção, concedendo descontos aos segurados.
Essa é uma forma de incentivar, de recompensar aquele que cumprir a norma.
Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas em prestação de
serviços com a finalidade de: (Redação dada pela Lei n. 8.863, de 1994)
I – proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, pú-
blicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas; (Incluído pela Lei n. 8.863, de 1994)
II – realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga. (Incluído
pela Lei n. 8.863, de 1994)
§ 1º Os serviços de vigilância e de transporte de valores poderão ser executados por uma mesma
empresa. (Renumerado do parágrafo único pela Lei n. 8.863, de 1994)
§ 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de
valores, constituídas sob a forma de empresas privadas, além das hipóteses previstas nos incisos
do caput deste artigo, poderão se prestar ao exercício das atividades de segurança privada a pesso-
as; a estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços e residências; a entidades
sem fins lucrativos; e órgãos e empresas públicas. (Incluído pela Lei n. 8.863, de 1994)
§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas disposições da legisla-
ção civil, comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as empresas definidas no parágrafo anterior.
(Incluído pela Lei n. 8.863, de 1994)
§ 4º As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e do transporte de
valores, que utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para execução dessas atividades, ficam
obrigadas ao cumprimento do disposto nesta lei e demais legislações pertinentes. (Incluído pela Lei
n. 8.863, de 1994)
§ 5º (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.863, de 1994)
§ 6º (Vetado). (Incluído pela Lei n. 8.863, de 1994)
Art. 11 - A propriedade e a administração das empresas especializadas que vierem a se constituir
são vedadas a estrangeiros.
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A lei veda somente a estrangeiros, ou seja, não faz distinção entre brasileiros natos e na-
turalizados, fique atento(a).
Superior Tribunal de Justiça (STJ) permite capital estrangeiro em empresas brasileiras espe-
cializadas em segurança privada. Na opinião do relator, ministro Herman Benjamin, o artigo
11 da Lei n. 7.102/1983 só veda que empresas constituídas no exterior atuem na segurança
privada. Empresas constituídas sob as leis brasileiras, com sede no país, são legalmente con-
sideraras brasileiras, sendo irrelevante ter participação ou controle estrangeiro.
Art. 12. Os diretores e demais empregados das empresas especializadas não poderão ter antece-
dentes criminais registrados.
Mas, professor, e se os antecedentes criminais não tiverem relação com crimes graves?
Essa é até uma pergunta pertinente para o campo prático, mas para a nossa prova temos
que lembrar que o legislador não trouxe nenhuma exceção, afirmou de forma categórica que
não poderiam ter nenhum antecedente criminal.
Art. 13. O capital integralizado das empresas especializadas não pode ser inferior a cem mil Ufirs.
(Redação dada pela Lei n. 9.017, de 1995)
Não é objetivo da nossa aula que você saiba o que é um capital integralizado, mas a título
de curiosidade esse é aquele capital que foi efetivamente colocado à disposição da empresa.
Essa é uma quantia bem alta, não é qualquer pessoa que consegue abrir uma empresa
com um capital integralizado de cem mil reais (aproximando a título de exemplo).
Para nossa vida prática, lembre-se desse artigo quando for contratar aquela empresa de
segurança que fica na ponta da sua rua, ela poderá não estar autorizada pela Polícia Federal.
Art. 14 - São condições essenciais para que as empresas especializadas operem nos Estados, Ter-
ritórios e Distrito Federal:
I – autorização de funcionamento concedida conforme o art. 20 desta Lei; e
II – comunicação à Secretaria de Segurança Pública do respectivo Estado, Território ou Distrito Fe-
deral.
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Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado contratado para a execução das ativida-
des definidas nos incisos I e II do caput e § § 2º, 3º e 4º do art. 10. (Redação dada pela Lei n. 8.863,
de 1994)
Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes requisitos:
I – ser brasileiro;
II – ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;
III – ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau;
IV – ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em estabelecimento com fun-
cionamento autorizado nos termos desta lei. (Redação dada pela Lei n. 8.863, de 1994)
V – ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico;
VI – não ter antecedentes criminais registrados; e
VII – estar quite com as obrigações eleitorais e militares.
Parágrafo único. O requisito previsto no inciso III deste artigo não se aplica aos vigilantes admitidos
até a publicação da presente Lei
Art. 17. O exercício da profissão de vigilante requer prévio registro no Departamento de Polícia Fe-
deral, que se fará após a apresentação dos documentos comprobatórios das situações enumeradas
no art. 16. (Redação dada pela Medida Provisória n. 2.184-23, de 2001)
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Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente (Polícia Federal) ou
mediante convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal: (Reda-
ção dada pela Lei n. 9.017, de 1995)
I – conceder autorização para o funcionamento:
a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;
b) das empresas especializadas em transporte de valores; e
c) dos cursos de formação de vigilantes;
II – fiscalizar as empresas e os cursos mencionados no inciso anterior;
Ill - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste artigo as penalidades previstas
no art. 23 desta Lei;
IV – aprovar uniforme;
V – fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes;
VI – fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada unidade da Federação;
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VII – fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas especializadas e dos
estabelecimentos financeiros;
VIII – autorizar a aquisição e a posse de armas e munições; e
IX – fiscalizar e controlar o armamento e a munição utilizados.
X – rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas elencadas no inciso I deste
artigo. (Incluído pela Lei n. 8.863, de 1994)
Parágrafo único. As competências previstas nos incisos I e V deste artigo não serão objeto de con-
vênio. (Redação dada pela Lei n. 9.017, de 1995)
Temos aqui mais atribuições do Ministério da Justiça e devo reforçar novamente que o ór-
gão competente, é a Polícia Federal, sendo que poderá também ocorrer a celebração de convê-
nios com a Secretaria de Segurança Pública dos Estados e do DF, exceto para duas atribuições
específicas.
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serviço. Essas armas serão de propriedade das empresas de segurança, ou dos estabeleci-
mentos financeiros nos casos em que eles sejam responsáveis pela segurança.
Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou
munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido
Errado.
Como vimos em nossa aula, é possível que os próprios estabelecimentos financeiros organi-
zem sua segurança, não sendo obrigado contratar uma empresa de segurança, porém, a fis-
calização anual, é de competência do Ministério da Justiça (art. 20, X) e não de uma empresa
especializada.
Art. 21. As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de propriedade e responsabilidade:
I – das empresas especializadas;
II – dos estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço organizado de vigilância, ou
mesmo quando contratarem empresas especializadas.
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Lei n. 7.102/1983 – Segurança Privada
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Art. 22. Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver calibre 32 ou 38 e utilizar
cassetete de madeira ou de borracha.
Parágrafo único. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores, poderão também
utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de fabricação nacional.
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Lei n. 7.102/1983 – Segurança Privada
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Art. 24. As empresas já em funcionamento deverão proceder à adaptação de suas atividades aos
preceitos desta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data em que entrar em vigor o
regulamento da presente Lei, sob pena de terem suspenso seu funcionamento até que comprovem
essa adaptação.
Esse artigo 24 traz uma flexibilização para que as empresas pudessem se adaptar a lei.
Art. 25. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data
de sua publicação.
Art. 26. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 27. Revogam-se os Decretos-leis n. 1.034, de 21 de outubro de 1969, e n. 1.103, de 6 de abril de
1970, e as demais disposições em contrário.
Terminamos por aqui a nossa aula. Espero que tenha gostado da dinâmica adotada du-
rante a aula. A sua avaliação é muito importante para que possamos sempre buscar evoluir e
deixar o material cada vez melhor para você.
Grande abraço e sucesso!
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (CESPE/MPU/TÉCNICO EM TRANSPORTE/2010) Todo estabelecimento finan-
ceiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário deve dispor de sistema de
segurança, cuja aprovação depende de parecer favorável elaborado pelo Ministério da Justiça.
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Lei n. 7.102/1983 – Segurança Privada
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Analisando as informações acima, conclui-se, com base na Lei n. 7.102/1983, que têm os re-
quisitos necessários para serem vigilantes:
a) W e Y, somente.
b) W, Y e Z, somente.
c) W, X, Y e Z.
d) X e Y, somente.
e) X e Z, somente.
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Assinale
a) se apenas a afirmativa II estiver correta.
b) se apenas a afirmativa I estiver correta.
c) se nenhuma afirmativa estiver correta.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se apenas a afirmativa III estiver correta.
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c) apresentava uma falha, relativa ao fato de dois vigilantes terem menos de 25 anos na época
em que foram contratados.
d) apresentava uma falha, relativa ao fato de a cabina blindada ficar vazia nos horários em que
a agência estava fechada.
e) não apresentava falhas.
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GABARITO
1. C
2. C
3. E
4. b
5. a
6. c
7. d
8. c
9. e
10. a
11. c
12. e
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (CESPE/MPU/TÉCNICO EM TRANSPORTE/2010) Todo estabelecimento finan-
ceiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário deve dispor de sistema de
segurança, cuja aprovação depende de parecer favorável elaborado pelo Ministério da Justiça.
Certo.
Essa é a regra, e está em conformidade com o disposto no artigo 1º da lei, vejamos:
Art. 1º É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de va-
lores ou movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável
à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma desta lei.
vigilância ou órgão policial mais próximo, e dispor, pelo menos, de outro mecanismo de segu-
rança, como, por exemplo, equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem
a identificação de assaltantes.
Certo.
Essa é a previsão do artigo 2º da lei. O examinador não trouxe todos os elementos que podem
ser utilizados no sistema de segurança, trazendo só um exemplo, mas não está errada a ques-
formação de vigilantes são de responsabilidade dos governos estaduais, por intermédio das
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Errado.
convênios com as Secretarias de Segurança Pública. Porém algumas atribuições não podem
mos que compõem o sistema do referido estabelecimento, Z indica ter observado apenas: (1)
alarme com comunicação imediata com a delegacia policial das redondezas, (2) presença de
oito vigilantes armados no local, (3) porta de travamento de segurança, com detector de metais
encontra fechado. Com tais informações, conclui-se que, de acordo com a Lei n. 7.102/1983, o
em virtude da
retardem a ação dos criminosos ou cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante.
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Letra b.
Como podemos concluir do enunciado da questão, temos vigilantes, temos o alarme de co-
municação e o examinador considerou que faltou pelo menos um dos outros três dispositivos.
Algumas pessoas entendem que a porta giratória, que o examinador afirma que tem no estabe-
lecimento, constitui um artefato que retarde a ação dos criminosos, ocorre que ela não permite
a sua perseguição, identificação ou captura.
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feito pela empresa. De acordo com a Lei n. 7.102/1983, qual dos fatos abaixo NÃO é indicativo
de que X e Y eram vigilantes?
a) Y teve a despesa do hospital paga pela empresa que o empregava.
b) Y tinha seguro de vida em grupo pago pela empresa que o empregava.
c) X foi encaminhado à prisão especial por ato decorrente do serviço.
d) X e Y tinham porte de arma quando em serviço.
e) X e Y usavam uniformes em serviço.
Letra a.
Para resolvermos essa questão vamos relembrar as informações sobre os vigilantes.
Eu sei que minha opinião não conta nada (rsrs), mas essa questão está muito mal elaborada. O
examinador quer saber quais são as garantias dos vigilantes e nos itens traz uma garantia que
não está prevista na lei, mas isso não quer dizer que o indivíduo não seria vigilante.
Das garantias previstas na questão, somente o pagamento das despesas hospitalares não
está prevista na lei.
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X: brasileiro nato, pedreiro, sexo masculino, 24 anos; deixou de votar nas últimas eleições, mas
Y: brasileira nata, secretária, sexo feminino, 21 anos; sem antecedentes criminais; estudou até
Z: brasileiro nato, motorista, sexo masculino, 31 anos; sem antecedentes criminais registrados,
mas tendo sido investigado em uma ocorrência policial; estudou até a quinta série do primeiro
grau.
Analisando as informações acima, conclui-se, com base na Lei n. 7.102/1983, que têm os re-
a) W e Y, somente.
b) W, Y e Z, somente.
c) W, X, Y e Z.
d) X e Y, somente.
e) X e Z, somente.
Letra c.
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Exatamente, meu(minha) querido(a), mas o fato de não ter sido dito não quer dizer que não foi
preenchido. O examinador queria saber se você conhecia todos os pré-requisitos.
Letra d.
Vamos relembrar sobre os equipamentos permitidos aos vigilantes.
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No caso da questão, os vigilantes utilizavam um revólver calibre 38, que está conforme o pre-
visto, cassetete de madeira, que também está previsto na lei, porém utilizaram uma arma de
choque taser e também um spray de pimenta, armamentos menos que letais que não estão
permitidos pela legislação.
Letra c.
O examinador quer saber qual item não traz irregularidades, então temos que ficar atentos ao
marcar o gabarito, então vamos analisar item por item.
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a) Errada. As armas não podem ser de propriedade de um dos sócios. Conforme o artigo 21,
elas devem ser de propriedade das empresas especializadas ou dos estabelecimentos finan-
ceiros quando dispuserem de serviço organizado de vigilância, ou mesmo quando contratarem
empresas especializadas.
b) Errada. Conforme o artigo 11, a propriedade das empresas não pode ser de estrangeiros.
c) Certa. O artigo 19 traz as garantias dadas aos vigilantes, e dentre essas não temos a previ-
são de plano de saúde, então esse é o item que traz uma previsão que não é uma irregularidade.
d) Errada. As armas de calibre 12, 16 ou 20 devem ser de fabricação nacional.
e) Errada. Os vigilantes devem usar uniformes durante o serviço.
Assinale
a) se apenas a afirmativa II estiver correta.
b) se apenas a afirmativa I estiver correta.
c) se nenhuma afirmativa estiver correta.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se apenas a afirmativa III estiver correta.
Letra e.
I – Errado. Conforme dispõe o artigo 10, § 1º, os serviços de vigilância e de transporte de valo-
res poderão ser executados por uma mesma empresa.
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II – Errado. A previsão do artigo 22, parágrafo único, é para o transporte de valores e não de
pessoas.
III – Certo. Esse é um dos requisitos previstos no artigo 16.
Letra a.
O artigo 3º afirma que a vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados por
empresa especializada contratada ou pelo próprio estabelecimento financeiro, porém depende
de uma autorização do Ministério da Justiça.
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Letra c.
a) Errada. Conforme prevê o artigo 1º da lei é vedado o funcionamento de qualquer estabeleci-
mento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não possua
sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da
Justiça, na forma desta lei.
b) Errada. Os estabelecimentos financeiros compreendem bancos oficiais ou privados, cai-
xas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupança, suas agências, postos de
atendimento, subagências e seções, assim como as cooperativas singulares de crédito e suas
respectivas dependências.
c) Certa. Essa é a previsão do artigo 1º, § 2º, III da lei.
d) Errada. O parecer favorável não é do Ministério da Defesa e sim do Ministério da Justiça.
e) Errada. Não será o Poder Legislativo e sim o Poder Executivo.
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a) apresentava uma falha, relativa ao fato de U, V e W estarem portando armas que não lhes
pertenciam.
b) apresentava uma falha, relativa ao fato de X, Y e Z estarem portando espingardas e não re-
vólveres.
c) apresentava uma falha, relativa ao fato de dois vigilantes terem menos de 25 anos na época
em que foram contratados.
d) apresentava uma falha, relativa ao fato de a cabina blindada ficar vazia nos horários em que
a agência estava fechada.
e) não apresentava falhas.
Letra e.
Resolvendo essa bateria de questões podemos perceber que a CESGRANRIO gosta de ques-
tões com enunciados grandes, porém, não são difíceis, temos que ter calma para resolvê-las.
Vamos analisar todas as hipóteses que o examinador nos apresentou.
(1) U, V e W estavam armados com revólveres calibre 32 pertencentes à empresa de segurança
que os empregava (Conforme prevê o artigo 22 da lei, o vigilante, quando em serviço, poderá
portar um revólver calibre 32 ou 38);
(2) X, Y e Z estavam de partida para serviço de entrega de numerário em outra agência bancária
e portavam espingardas calibre 16 pertencentes à empresa de segurança que os empregava
(O parágrafo único do artigo 22 prevê que os vigilantes, quando empenhados em transporte
de valores, poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de
fabricação nacional);
(3) dois vigilantes, U e V, tinham 25 anos e haviam sido contratados três anos antes (se eles
tinham 25 anos e haviam sido contratados três anos antes, preenchem o requisito da idade);
(4) um dos vigilantes, W, se encontrava em cabina blindada localizada nos fundos da agência
bancária, a qual, no entanto, ficava vazia nos horários em que a agência estava fechada (a cabi-
na blindada deve ter permanência ininterrupta de vigilante durante o expediente para o público
e enquanto houver movimentação de numerário no interior do estabelecimento).
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Lei n. 7.102/1983 – Segurança Privada
Péricles Mendonça
Péricles Mendonça
Péricles Mendonça de Rezende Júnior é Agente da Polícia Civil do Distrito Federal (aprovado no concurso
realizado pelo CESPE em 2013).
Hoje, com 32 anos, tem em seu histórico aprovações em concursos como o do BRB, Serpro (Analista),
Secretaria de Educação (Analista de Gestão Educacional), MPU (Técnico e Analista), PMDF/2009 e
PCDF/2013 (Agente e Escrivão).
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