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1º TRABALHO PRÁTICO DE MECÂNICA GERAL

CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

NORMAS PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO:


1) O trabalho deve ser apresentado escrito à caneta ou a lápis em papel almaço; não será
aceita a apresentação em folhas de caderno.
2) Este trabalho deverá ser feito em grupos de, no máximo, cinco alunos.
3) O trabalho terá um valor máximo de dez pontos, conforme a qualidade e correção do
que for apresentado, devendo ser entregue em 01/10/2014.
4) Este TP consiste na resolução de problemas que exigem um raciocínio mais elaborado
e/ou algum tipo de auxílio computacional. Quando for necessário algum gráfico, o grupo
deve apresentá-lo impresso com recursos computacionais, com identificação do grupo
incluída na impressão. Não serão aceitos gráficos idênticos aos de outros grupos. Neste
caso, todos os gráficos idênticos serão desconsiderados. O livro-texto mencionado é o
Mecânica – Dinâmica para engenharia, 12ª edição, Editora Pearson, de R. C. Hibbeler.
5) Em alguns problemas, os dados aparecem parametrizados por um número n, que será
indicado para cada grupo, pelo professor.
TRABALHO:
1) Resolva o Exemplo 13.10 do livro-texto, com as modificações que se seguem:
i) A massa do anel duplo será de 1,50 kg;
ii) O braço gira com velocidade angular constante de   0,500 rad/s .
Além disso, o que se pede neste TP é mais amplo. Você deve determinar tanto a força
que o braço exerce sobre o anel, como a força que a guia circular faz sobre o anel,
para um ângulo  qualquer tal que 0    90º . Para os dois resultados, construa os
gráficos força x  . Caso haja troca de sinal de alguma força ao longo do gráfico,
explique claramente o significado físico disso. Determine ainda, para cada força
solicitada, seu valor máximo, e o ângulo em que ocorre esse valor máximo. Essa
determinação de valores máximos pode ser feita diretamente a partir dos gráficos que
você tiver construído. (3 pontos).

2) O carro da figura, de massa


(1,60 + 0,10 n) x 10³ kg,
sobe o morro com
velocidade constante de 60,0
km/h. Escreva a expressão
da reação normal RE da
estrada sobre o carro em
função de x, com 0  x  80 ,
estando x expresso em
metros, e construa o gráfico
RE x x, na faixa de valores
indicada, expressando os
valores de RE em kN. Diga
qual é o valor de RE no
ponto A destacado na figura. (2 pontos).
3) A figura desta questão mostra o brinquedo
de um parque de diversões. Quando ele é
posto para girar como uma velocidade
angular constante N, as gôndolas assumem
um ângulo  com a vertical. Determine e
represente graficamente o ângulo como
função da velocidade de rotação N para
0 ≤ N ≤ 10,0 rpm. Despreze a massa dos
braços através dos quais as gôndolas estão
conectadas e trate cada gôndola como uma
partícula. Estabeleça o valor de  para N =
8,00 rpm. (3 pontos).

4) O pêndulo simples de
comprimento l = 0,500 m tem uma
velocidade angular 0 = 0,20/n
rad/s no instante t = 0, quando  =
0. Desenvolva uma expressão
integral para o tempo t necessário
para atingir um ângulo  arbitrário.
Represente graficamente t x  para
0 ≤  ≤ /2, e determine o valor de
t para  = /2. (2 pontos).

Não é preciso repetir o enunciado dos exercícios; basta deixar bem claro qual é o número
de cada questão. Bom trabalho!
Belo Horizonte, 01 de setembro de 2014.
Prof. Tomás de Aquino Silveira

Para reflexão
Perguntado sobre o que sabe hoje mas gostaria de ter compreendido 25 anos atrás, Roberto Egydio Setúbal,
atual presidente do Itaú Unibanco, deu a seguinte resposta:
“Desde cedo nas escolas, somos treinados para resolver problemas. Mais tarde precisamos fazer vestibular e
passamos o ano todo nos preparando para resolver as questões que vão cair na prova. Essa prática chega ao
extremo de ter como base a solução de problemas que caíram em vestibulares de anos anteriores. Na
universidade, essa sistemática não muda muito. Nossa avaliação está diretamente vinculada à nossa
capacidade de resolver questões colocadas nas provas.
Quando iniciamos a carreira profissional, vemos que os problemas não se colocam diante de nós com
clareza, o que torna sua solução mais complexa. Com o passar dos anos, aprendemos que o mesmo
problema pode ter múltiplas facetas, e, portanto, todos os ângulos e soluções precisam ser avaliados. Mais
tarde aprendemos que a complexidade está na percepção do problema correto. A solução é óbvia, dado o
problema certo (como na escola). O mais difícil é entender, na situação colocada, qual é o enunciado correto
do problema.”
Fonte: Revista Você S.A., dezembro de 2000, p. 18.

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