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055/2020 – GAB/SUP
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 3º. Cabe às chefias das unidades organizacionais e aos diretores dos
estabelecimentos prisionais, ou a quem for designado, a responsabilidade pelo
armazenamento, manutenção e atualização permanente do banco de dados de sua carga de
material bélico.
Parágrafo único. Cabe à Seção de Material Bélico – SMB, subordinada ao
Departamento de Segurança e Execução Penal – DSEP, a gestão do material bélico
institucional e, à Delegacia Penitenciária Regional, a gestão do material bélico na respectiva
Região Penitenciária.
Art. 5º. Todo material bélico deve ser armazenado em local seguro e
adequado, contendo cofre/armário de metal e caixa de municiamento e desmuniciamento para
manuseio de arma de fogo, quando da retirada e entrega.
CAPÍTULO II
PADRONIZAÇÃO, AQUISIÇÃO, TESTES E DISTRIBUÍÇÃO
SEÇÃO I
PADRONIZAÇÃO E AQUISIÇÃO
Art. 6º. Fica instituído o Comitê Gestor de Material Bélico, responsável pela
padronização do material bélico institucional e acessórios, a ser designado por portaria do
Superintendente dos Serviços Penitenciários, composto por dois representantes da Seção de
Material Bélico – SMB e um representante, respectivamente, do Departamento de Segurança
e Execução Penal – DSEP, do Grupo de Ações Especiais da SUSEPE – GAES e da Divisão
de Segurança e Escolta – DSE.
Art. 8º. Compete à Seção de Material Bélico – SMB a análise e validação das
solicitações de material bélico e acessórios para a SUSEPE, assim como o planejamento da
aquisição e distribuição, por meio de justificativa e avaliação técnica, inclusive nos casos de
aquisição com verba externa ou mediante doações.
Art. 10. Todo material bélico permanente deverá ser cadastrado no sistema de
Administração do Patrimônio do Estado (APE) antes da distribuição.
SEÇÃO II
TESTES E DISTRIBUIÇÃO
§1º. O material bélico recebido será avaliado conforme protocolo de testes que
verificará as reais condições de funcionamento.
§1º. Cabe aos diretores dos estabelecimentos prisionais e chefias das unidades
organizacionais a responsabilidade pela guarda, controle e segurança de sua respectiva carga
patrimonial.
CAPÍTULO III
REGRAS GERAIS DAS CAUTELAS
SEÇÃO I
CAUTELA PERMANENTE
Art. 26. Compete aos diretores dos estabelecimentos prisionais e chefes das
unidades organizacionais autorizar a cautela individual permanente de arma de fogo
institucional, de caráter pessoal e intransferível, aos servidores penitenciários lotados no
respectivo estabelecimento ou unidade.
Art. 27. O servidor penitenciário que obtiver material bélico em sua cautela
permanente deve conferir e assinar o “Termo de Responsabilidade sobre Cautela
Permanente”, conforme Anexo II do presente Regulamento.
SEÇÃO II
CAUTELA PROVISÓRIA
§3º. Quando utilizados os Anexos III-A, III-B. III-C e III-D, eles devem ser
impressos frente e verso e encadernados.
§4º. Em substituição aos Anexos III (A, B, C e D), pode ser utilizado o Anexo I
ou realizados os registros de acautelamento provisório e devolução em livro próprio.
CAPITULO IV
INSTRUMENTOS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
CAPITULO V
RESTITUIÇÃO DOS MATERIAIS BÉLICOS SOB CAUTELA PERMANENTE
Art. 36. Todo o material bélico institucional em cautela deverá ser restituído,
de imediato, ao estabelecimento prisional ou unidade organizacional de lotação do servidor,
nos seguintes casos:
I - exoneração, demissão, readaptação, aposentadoria, falecimento, licença para
tratar de interesses particulares, licença para acompanhar o cônjuge, licença para desempenho
de mandato classista, licença para concorrer a mandato público eletivo, licença para o
exercício de mandato eletivo e licença especial para fins de aposentadoria;
II - licença saúde, nos casos de transtornos psiquiátricos ou psicológicos;
III - remoção do servidor para outro estabelecimento prisional ou unidade
organizacional;
IV - afastamento de natureza disciplinar;
V - determinação ou condenação judicial;
VI - punição em procedimento administrativo disciplinar que determine a
devolução do material bélico acautelado;
VII - cedência para outros órgãos ou instituições;
VIII - a qualquer momento, quando solicitado pela Administração.
CAPITULO VI
CONTROLE E MANUTENÇÃO
CAPITLO VII
OCORRÊNCIAS
Art. 44. Nos casos de ocorrências com material bélico, tais como avaria,
disparo, acionamento, extravio ou subtração de material bélico acautelado ou sob sua
responsabilidade, o servidor penitenciário deve informar o fato ao diretor do estabelecimento
prisional ou chefia da unidade organizacional imediatamente após perceber os respectivos
fatos, independente do tipo de cautela.
§ 2º. Em relação ao Anexo IV, descrito no §1º, as duas vias devem ser
assinadas pelo servidor penitenciário e pelo Diretor ou Chefia, sendo que a 1ª via deve ser
arquivada no estabelecimento ou unidade e a 2ª via deve ficar em posse do servidor
penitenciário.
Art. 45. Nos casos de extravio ou subtração de material bélico não acautelado
e com carga sob sua responsabilidade, o diretor do estabelecimento prisional ou chefia da
unidade organizacional deve registrar ocorrência policial em Delegacia de Polícia,
imediatamente após ter conhecimento dos respectivos fatos, e comunicar à Corregedoria-
Geral do Sistema Penitenciário mediante “Comunicação de Ocorrência com Material Bélico –
COMAB” (Anexo IV), anexando cópia da Ocorrência Policial.
Art. 46. Nos casos diversos do previsto nos arts. 44 e 45 deste Regulamento,
em que o servidor penitenciário estiver em posse de material bélico institucional, o qual sofrer
extravio ou subtração, o fato deverá ser comunicado pelo diretor do estabelecimento prisional
ou chefia da unidade organizacional à Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário e poderá
ser instaurado procedimento apuratório sobre eventual responsabilidade administrativa, civil e
criminal,
CAPITULO VIII
MATERIAL BÉLICO COM AVARIAS, OBSOLETO E/OU VENCIDO
Art. 47. Cabe aos diretores dos estabelecimentos prisionais e chefias das
unidades organizacionais o encaminhamento dos materiais bélicos que estejam com avarias,
obsoletos e/ou vencidos, mediante utilização do Anexo V - Solicitação de Conserto ou Baixa
de Material Bélico.
Art. 48. O material bélico que for recebido pela SMB para a manutenção ou
descarte será avaliado conforme protocolo de testes, o qual verificará as reais condições de
funcionamento.
CAPITULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 53. Fica proibido o uso de material bélico acautelado em cursos sem
prévia autorização formal da direção do estabelecimento ou chefia da unidade organizacional
nas quais o material estiver em carga.
Art. 55. O servidor penitenciário que portar arma de fogo deve conduzir sua
Carteira de Identidade Funcional e, no caso de arma não brasonada, deve transportar consigo
também o respectivo Certificado de Registro da Arma de Fogo – CRAF.
Art. 58. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a
Portaria 011/2018 – GAB/SUP e as disposições em contrário.