Durante a Guerra Fria, os EUA apoiaram financeira e militarmente países da América Latina alinhados ao capitalismo para combater o comunismo. Isso contribuiu para os golpes militares na região nas décadas de 1960 e 1970, quando oficiais militares eram treinados pelos EUA em técnicas anticomunistas. A Doutrina de Segurança Nacional dos EUA também incentivou os golpes ao ver qualquer divergência política como ameaça.
Durante a Guerra Fria, os EUA apoiaram financeira e militarmente países da América Latina alinhados ao capitalismo para combater o comunismo. Isso contribuiu para os golpes militares na região nas décadas de 1960 e 1970, quando oficiais militares eram treinados pelos EUA em técnicas anticomunistas. A Doutrina de Segurança Nacional dos EUA também incentivou os golpes ao ver qualquer divergência política como ameaça.
Durante a Guerra Fria, os EUA apoiaram financeira e militarmente países da América Latina alinhados ao capitalismo para combater o comunismo. Isso contribuiu para os golpes militares na região nas décadas de 1960 e 1970, quando oficiais militares eram treinados pelos EUA em técnicas anticomunistas. A Doutrina de Segurança Nacional dos EUA também incentivou os golpes ao ver qualquer divergência política como ameaça.
Durante a Guerra Fria, os países latino-americanos alinhados à esfera capitalista e comprometidos com o combate ao comunismo adotaram a Doutrina de Segurança Nacional e passaram a receber apoio financeiro e militar dos EUA. Esse fato teve papel fundamental nos golpes militares ocorridos durante as décadas de 1960 e 1970. Muitos oficiais militares de países como Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, por exemplo, eram treinados em academias financiadas e administradas pelos norte- americanos, como a Escola da Américas, no Panamá, onde eles aprendiam técnicas para combater as guerrilhas e a subversão.
Em cima desse texto e das explicações em aula, responda às questões:
a- O que de mais importante destaca-se nesse texto para toda a América Latina, durante o período da Guerra Fria? Resposta: O combate ao comunismo, que desencadeou golpes militares por toda América Latina. As ditaduras na América Latina se estabeleceram no período da Guerra Fria, na época, os Estados Unidos desenvolveram uma série de mecanismos para combater a expansão do comunismo, inclusive a Doutrina de Segurança Nacional, buscando combater ameaças comunistas dentro e fora do território estadunidense. Neste contexto, e principalmente depois da Revolução Cubana e da ascensão do governo comunista de Fidel Castro, os EUA intensificaram a vigilância sobre a América Latina. No entanto, grupos de esquerda apareceram em diversas partes do continente. Com isso forças conservadoras se mobilizaram nessas regiões e apoiaram a instituição de governos militares. Através de golpes de Estado sucessivos, a América Latina assistiu nos anos 60 e 70 a ascensão de inúmeras ditaduras militares.
b- Relacione a Doutrina de Segurança Nacional com os golpes militares durante
as décadas de 60 e 70 na América Latina. Resposta: A Doutrina de Segurança Nacional, elaborada pelos EUA, contribuiu diretamente para o golpe militar no Brasil e na América Latina. Esta Doutrina estava repleta de concepções totalitárias, juntamente de um caráter militar. E dentro da lógica da guerra fria, qualquer divergência deveria ser combatida com toda a força e ser extirpada. A harmonia interna dos países estava ligada ao capitalismo e ideologias liberais. As ameaças eram os perigos do comunismo, associados à todas as ações, organizações e pessoas que estivessem atrapalhando o livre funcionamento do mercado. Na sua aplicação, os opositores eram catalogados como agentes patrocinados pela URSS, pela China e por Cuba. No Brasil os órgãos da mídia consideravam que a democracia estava em risco e pregavam uma ação militar para resgatar a liberdade. Assim estariam em perigo os valores mais tradicionais: a família (as crianças poderiam ser mandadas para a Rússia e Cuba), a religião (que seria perseguida e proibidas as escolas religiosas) e a propriedade (que seria abolida e expropriada pelo Estado). Foi em nome dessa concepção totalitária que a ditadura militar buscou eliminar tudo que considerava risco para seu controle militar do país. Prendia arbitrariamente, interrogava com os mais brutais métodos de tortura, fuzilava e fazia desaparecer os corpos dos que considerava opositores. Essa doutrina comandou a golpe e a ditadura no Brasil em 1964, na Guatemala, desde 1954, fazendo do país o mais massacrado de todo o continente. Valeu também para as ditaduras militares no Chile, no Uruguai, na Argentina e orientou a ação da direita por todo o continente.