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UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI - UNIVATES

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

DOENÇA CRÔNICA NÃO TRANSMISSÍVEL


Éwelin Nicoly Conci

Lajeado/RS, agosto de 2022


Introdução
O presente trabalho consiste em um relato de um familiar portador de
bronquite, doença crônica não transmissível.
Seu principal objetivo é ressaltar o conhecimento da doença , entender os
sinais e sintomas, analisar o estilo de vida do paciente e familiares do mesmo,
tratamento adequado, e outros fatores importantes da doença e do próprio
portador.
A metodologia utilizada foi uma entrevista verbal com o paciente, enriquecida
com uma entrevista escrita.

Desenvolvimento
A bronquite é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma
inflamação crônica dos brônquios, tubos que levam o ar para dentro dos
pulmões. Seus principais sintomas são a falta de ar ou dificuldade para
respirar; sensação de aperto no peito ou peito pesado; chiado no peito e tosse.
Esses sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada.
Os sintomas também variam bastante ao longo do tempo. Às vezes
desaparecem sozinhos, mas a asma continua lá, uma vez que não tem cura.

Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos. A


bronquite é uma causa importante de faltas escolares e no trabalho. Segundo o
DATASUS, o banco de dados do Sistema Único de Saúde,ligado ao Ministério
da Saúde, ocorrem no Brasil, em média, 350.000 internações anualmente.

NSM, 22 anos, sexo masculino. Não tem filhos. Reside na capital do PR


(Curitiba). Atualmente é autônomo que conta com uma frota de caminhões
guincho. Apresenta bronquite crônica há cerca de 19 anos. Não pertence ao
grupo mais prevalente. A adaptação no início foi um pouco difícil, pois tinha
muita falta de ar, tosse com expectoração e cansaço, contudo o paciente não
teve grandes mudanças em sua vida. Além disso, nunca precisou se privar de
nada e apresenta uma vida normal como de qualquer outra pessoa saudável.

Desde o início da doença, o paciente nunca apresentou um fator de risco que


pudesse agravar a sua situação, além de não ter afetado a vida de sua pŕopria
família.

Sempre aderiu bem ao tratamento, faz uso de bombinha até hoje e toma
medicamentos como broncodilatadores ou mucolíticos para prevenir crises
asmáticas. Além de usar medicamentos, sempre teve uma ótima qualidade de
saúde como a prática de exercícios físicos, não fumar, não ingerir bebidas
alcoólicas, não se expõem muito tempo ao frio, entre outros. Não apresenta
comorbidades associadas à doença.

A transição pelas fases da doença foi tranquila, pois logo que nasceu, médicos
alertaram a família que provavelmente ele teria algum problema respiratório por
conta das complicações no seu nascimento. Como o diagnóstico foi feito cedo,
ele ia a cada dois meses consultar com o pneumologista para fazer alguns
exames de rotina e ver como está o progresso da doença. Hoje em dia faz uma
consulta a cada meio ano ou se acontece alguma crise asmática grave , o que
é raro. Se encontrando na fase estável de sua doença crônica. Sempre foi
visto de forma integral com o apoio de sua família e profissionais da saúde.

Conclusão

A partir dos resultados apresentados nessa pesquisa, pode-se afirmar que o


estilo de vida do paciente é tranquilo em todos os aspectos com o convívio da
doença. Os principais sinais e sintomas que contam na literatura tiveram o
mesmo resultado no paciente como a falta de ar, tosse expectorante e cansaço
e em relação ao estilo de vida também.

Referências
https://sbpt.org.br/portal/t/bronquite-cronica/

https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/bronquite/amp/

https://www.tuasaude.com/bronquite/

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