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TERMO 2

Conceito Matemático para equações

Para uma substância homogênea pura, quando duas funções de estado (TPVn)
estão definidas e mantidas em valores fixos, o estado termodinâmico da substância
está completamente determinado (GL de um sistema). Estas funções de estado tem
pode ser representada como um função de coordenadas como temperatura e pressão
ou temperatura e densidade, e os seus valores podem ser identificados como pontos
em um gráfico.
Por outro lado, os termos do lado direto das eqs, representando quantidades de
calor e de trabalho, não são propriedades; eles levam em conta variações de energia
que ocorrem na vizinhança; Eles dependem da natureza do processo e podem ser
associados a áreas em vez de pontos em um gráfico.
O diferencial de uma função de estado representa uma variação infinitesimal do
seu valor. A integração de tal diferencial resulta em uma diferença finita entre dois de
seus valores. Os diferenciais de calor e de trabalho não são variações, e sim
quantidades infinitesimais. Quando integrados, esses diferenciais não fornecem
variações finitas e, sim quantidades finitas.

𝐹 = 2 − 𝝿 + 𝑁

F = GL
pi = n° de fases
N = n° de componentes

Diagrama PT
De acordo com a regra das fases, o ponto triplo é invariante (F=0). Se o sistema
existir nas condições representadas ao longo de quaisquer das linhas bifásicas da
Figura 3.1 ele é univariante (F=1). Nas regiões que apresentam uma única fase, ele é
bivariante (F=2). Os estados invariante, univariante e bivariante aparecem como
pontos, linhas e áreas, respectivamente em um diagrama PT.
Interpretação do gráfico c/ significados físicos:
● Linha 1-2: Equilíbrio sólido-vapor
● Linha 2-C: Equilíbrio líquido-vapor
● Linha 2-3: Equilíbrio sólido-líquido
● Ponto crítico (C): (𝑃𝑐; 𝑇𝑐) maior (P;T) que um sist atinge no ELV
A região existente com temperaturas e pressões superiores a (𝑃𝑐 𝑒 𝑇𝑐)
encontra-se delimitada por linhas tracejadas na Figura 3 .1; essas linhas não
representam transições de fases, sendo limites fixados pelos significados aceitos das
palavras líquido e gás. Uma fase é geralmente considerada um líquido se ela puder ser
vaporizada pela redução da pressão a uma temperatura constante. Uma fase é
considerada um gás se ela puder ser condensada pela redução da temperatura a uma
pressão constante. Como nenhum desses processos pode ser iniciado na região além
das linhas tracejadas, ela é chamada região do fluido.
Às vezes, a região do gás é dividida em duas partes, conforme indicado pela
linha vertical pontilhada na Figura 3.1. Um gás, à esquerda dessa linha, que pode ser
condensado tanto por compressão a temperatura constante quanto por resfriamento a
pressão constante, é chamado um vapor. Um fluido a uma temperatura superior a Te é
dito estar supercrítico. Um exemplo é o ar atmosférico.

Diagrama PV

Ao contrário do diagrama PT, no diagrama PV existem regiões em que duas


fases coexistem em equilíbrio. O ponto triplo aqui se torna uma linha tripla, na qual as
três fases com diferentes valores de V coexistem em uma única temperatura e pressão.
As curvas que definem regiões de duas fases representam fases simples (únicas) que
estão em equilíbrio, ou seja, as linhas do gráfico representam o estado da matéria. Suas
quantidades relativas determinam o volume molar na região de duas fases.
O segmento horizontal de cada isoterma representa todas as misturas possíveis
de líquido e vapor em equilíbrio, abrangendo de 100% de líquido no extremo esquerdo
até 100% de vapor no extremo direito. Na curva em forma de domo identificada por
BCD, a metade esquerda (de B a C) representa líquidos em uma fase única em suas
temperaturas de vaporização (pontos de ebulição), e a metade direita (de C a D)
vapores em uma fase única em suas temperaturas de condensação. Líquidos e vapores
representados por BCD são ditos estarem saturados, e as fases em coexistência são
conectadas pelo segmento horizontal da isoterma na pressão de saturação
correspondente da isoterma. Também chamada de pressão de vapor, ela é fornecida
por um ponto na Figura 3 .1 no qual uma isoterma (linha vertical) cruza a curva de
vaporização
A região bifásica líquido/vapor encontra-se abaixo do domo BCD; a região do
líquido sub-resfriado encontra-se à esquerda da curva do líquido saturado BC, e a
região do vapor superaquecido encontra-se à direita do vapor saturado CD. Para uma
dada pressão, líquido sub-resfriado existe a temperaturas inferiores, e vapor
superaquecido existe a temperaturas superiores à do ponto de ebulição. Isotermas na
região do líquido sub-resfriado são bastante inclinadas, porque o volume de líquidos
varia pouco com grandes variações na pressão.
Na região bifásica, os segmentos horizontais das isotermas tomam-se
progressivamente menores, na medida em que a temperatura aumenta, sendo
finalmente reduzidos a um ponto em C. Assim, a isoterma crítica, identificada por Tc
exibe uma inflexão horizontal no ponto crítico C no topo do domo, onde as fases líquida
e vapor se tornam indistinguíveis.

Termodinâmica das soluções

Medidas de composição

Fração mássica, fração molar e concentração molar são as medidas mais comuns da
termodinâmica, massa molar da mistura, respectivamente:

Lembrando que x é um componente líquido e y é um gás/vapor.


Relações Fundamentais na Termodinâmica

 
O potencial químico indica a mudança na energia de Gibbs quando uma
pequena amostra do componente i é adicionado. Sendo μ uma propriedade intensiva,
função de T,P e composição.
Quando há gradientes, a transferência de massa ou energia tende a ser do maior
para o menor. Quando há diferença de temperaturas, energia é transferida e quando há
diferença de potenciais químicos entre as espécies há transferência de massa.

A Eq. (10.2) é a relação fundamental entre propriedades para sistemas abertos


de fluidos monofásicos com massa e composição variáveis. Ela é a base sobre a qual a
estrutura da termodinâmica de soluções encontra-se construída.
Quando a energia de Gibbs é representada como uma função de suas variáveis
canônicas, ela assume o papel de uma função de geração, fornecendo os meios para o
cálculo de todas as outras propriedades termodinâmicas através de operações
matemáticas simples (diferenciação e álgebra elementar}, e implicitamente representa
uma informação completa sobre propriedades. Então, de maneira análoga:

A expressão do potencial químico a partir da energia de Gibbs será a mais


utilizada ao longo dos próximos capítulos. Isso se dá, pois o potencial químico terá
importância no cálculo de propriedades termodinâmicas, no equilíbrio de fases e no
equilíbrio químico, transformações físicas e químicas que ocorrem a temperatura e
pressão constantes, tornando a energia de Gibbs uma propriedade termodinâmica
conveniente para a descrição destes fenômenos.
Se o potencial químico em uma fase for maior do que em outra fase, a espécie
migra para a fase com o menor potencial químico; se o potencial químico é o mesmo em
duas ou mais fases, então a espécie podem existir com igual probabilidade em qualquer
uma dessas fases.
Potencial Químico para caracterização do equilíbrio de fases

Para um sistema heterogêneo fechado por mais de uma fase ou para dois ou
mais sistemas homogêneos abertos com troca de massa, a condição de equilíbrio será:

A variação na energia de Gibbs total deste sistema bifásico é a soma das


seguintes equações:

Ao atingir o equilíbrio, T e P têm de ser uniformes. Dessa maneira, cada


propriedade total do sistema é representada por uma equação da forma:

Como o sistema é fechado, a equação 2.10 é válida e os diferenciais devem resultar das
reações químicas (transferências de massa) entre as fases. Desse modo:

Propriedades parciais

Para descrições de fenômenos físicos e químicos em misturas, é conveniente


definir um novo tipo de propriedade: as propriedades parciais molares. A propriedade
parcial molar de uma espécie i relaciona a variação de uma propriedade extensiva nM
qualquer a adição de uma quantidade infinitesimal do componente i a T e P cte.

Através das propriedades parciais molares é possível calcular propriedades da


solução. Porém, o contrário também é válido e com a relação da soma abaixo é
permitido encontrar propriedades da mistura.
Relacionando propriedades parciais

Essas questões são conhecidas como relações da soma e permitem o cálculo das
propriedades de mistura a partir das propriedades parciais.

Gibbs/Duhem:

Esta equação é válida para todas as variações que ocorrem em uma fase
homogênea. No equilíbrio, T e P são cte e, portanto, suas derivadas são nulas. Ademais,
no equilíbrio não há variação das propriedades e a média ponderada das propriedades
é verdadeira. Assim:

Mistura de gases ideais

O gás ideal representa uma coleção de moléculas que não interagem e ocupam
um volume nulo. Esta idealização é aproximada para moléculas reais no limite de
pressão igual a zero (que implica em densidade igual a zero).

O quanto o componente i impacta, na fase


gasosa, na pressão do sistemas.

Uma propriedade parcial molar (que não seja o volume) de um componente


presente em uma mistura de gases ideais é igual à propriedade molar correspondente
do componente como um gás ideal puro na temperatura da mistura, porém em uma
pressão igual à sua pressão parcial na mistura. De maneira genérica:

Essas equações fornecem a descrição do comportamento de gases ideais:

Fugacidade e Coeficiente de Fugacidade

A eq 2.34 mostra que o potencial químico de um gás tende a ser menos infinito
quando P ou yi se aproxima de zero, isto é verdade para qualquer gás. A fugacidade
toma lugar do potencial químico pois não apresenta estas características.
A fugacidade pode ser compreendida como uma outra escala de energia de
Gibbs, onde a variação da energia de Gibbs molar de um componente, adimensionada
pelo produto RT, deve ser equivalente a variação do logaritmo da fugacidade. É uma
função bem definida relacionada ao exponencial da diferença entre as energias de
Gibbs do gás real e ideal.

Componente puro

Virial ( relação c/ 2.40)


A fugacidade de um componente puro deve se aproximar do valor da pressão,
quando o sistema tende ao comportamento de gás ideal, ou a pressão tende a zero. Os
coeficientes de fugacidade são avaliados pela equação acima a partir de dados PVT
(Liberação Flash ou diferencial) ou a partir de uma equação de estado.
ELV para espécies puras
Para um espécie pura, fases líquida, vapor e vapor coexistindo em equilíbrio têm
as mesmas temperatura, pressão e fugacidade. (saturados)

Para um líquido comprimido(sub-resfriado) pode ser calculado através do fator


de Poynting. Esta equação computa o aumento da fugacidade devido a pressão do
sistema ser maior que a pressão de vapor do líquido, só é importante em pressões altas.
O volume molar de líquido saturado pode ser estimado, por exemplo, pela equação de
Rackett.

Fugacidade e Coeficiente de Fugacidade para soluções

Da eq 2.49, as propriedades residuais medem afastamentos dos valores no


estado de gás ideal é usado para definir propriedades da fase gás mas também são
válidas na descrição de propriedades da fase líquida.
Relações Fundamentais de Propriedades Residuais

2.60: Correlação de Lee-Kesler

Correlações da Fugacidade a partir de Virial

Dois tipos de coeficientes do tipo virial apareceram: B11 e B22, nos quais os
subscritos sucessivos são iguais, e B12, no qual os dois sobrescritos são diferentes. O
primeiro tipo é um coeficiente do virial de uma espécie pura; o segundo é uma
propriedade de mistura, conhecido como um coeficiente cruzado. Ambos são funções
somente da temperatura. Expressões como as Eqs 2.62 e 2.63 relacionam coeficientes
de mistura com coeficientes de espécies puras e coeficientes cruzados. Elas são
chamadas regras de mistura.
As equações acima permitem encontrar as seguintes equações para coef de
fugacidade para misturar gasosas binárias que seguem Virial (pressões baixas e pouca
interação):
Solução ideal

De forma similar aos gases ideais servem de padrão para comportamentos de


gases reais. Se utiliza o mesmo para as soluções reais, mas na forma de solução ideal.
Todas as outras propriedades termodinâmicas resultam dessa equação:

A eq 2.81 é conhecida como regra de Lewis/Randall, cada aplica-se a cada


espécie em uma solução ideal em todas as condições de temperatura, pressão e
composição. Ela mostra que a fugacidade de cada espécie em uma solução ideal é
proporcional à sua fração molar; a constante de proporcionalidade é a fugacidade da
espécie pura i no mesmo estado físico da solução e nas mesmas T e P.
Dessa forma, o coeficiente de fugacidade da espécie i em uma solução ideal é
igual ao coeficiente de fugacidade da espécie pura i no mesmo estado físico da solução
e nas mesmas Te P. Como a lei de Raoult está baseada na hipótese de comportamento
de solução ideal para a fase líquida, os sistemas que obedecem à lei de Raoult formam
soluções ideais. Lembre que fases constituídas por líquidos cujas moléculas são
similares no tamanho e têm natureza química também similar se aproximam de
soluções ideais. Misturas de isômeros satisfazem muito bem essas condições.

Propriedades em Excesso

Após a definição de um novo modelo para misturas (mistura ideal), será definido
outro tipo de propriedade, que relaciona a solução ideal às soluções reais. Essas
propriedades são chamadas de propriedades em excesso e se M representar o valor
molar de qualquer propriedade termodinâmica (V, U, H, S, G, etc), então uma
propriedade em excesso M^e é definida assim:
As propriedades residuais são úteis pela relação direta com dados
experimentais PVT e equações de estado. O formalismo das propriedades em excesso
é importante pois V^e, H^e e gama i são obtidos por experimentos. Os coeficvientes de
atividades são obtidos a partir de dados de equilíbrio e valor de V^e e H^e por
experimentos de mistura, que serão vistos no próximo tópico.
Note que propriedades em excesso não têm significado para espécies puras,
enquanto propriedades residuais existem para espécies puras assim como para
misturas.
ELV

Todas as equações fundamentais e definições necessárias para a termodinâmica de


soluções foram fornecidas no tópico anterior. Agora será avaliado o que pode ser
extraído de dados experimentais de equilíbrio líquido vapor.

Fugacidade

A fugacidade do componente na fase líquida é dada aproximadamente pela


pressão parcial do componente i na fase vapor A pressão total se iguala à pressão de
vapor do componente puro, no limite onde xi = yi = 1.
O 1 é mais volátil pois apresenta maior P sat, isto é, quando existe somente
vapor do gás 1, a pressão que ele exerce é maior do que a de quando só existe 2.

Coeficiente de atividade

Na Figura acima, a linha tracejada representa a regra de Lewis/Randall. É o


modelo mais simples para a dependência da composição da fugacidade.
Representando um padrão de comportamento ideal que pode ser comparado com o
real. Essa comparação é o coeficiente de atividade.

A lei de Henry se aplica a uma espécie, na medida em que ela se aproxima da


diluição infinita em uma solução binária, e a equação de Gibbs/Duhem garante validade
para a regra de Lewis/Randall para a outra espécie que se aproxima da pureza.
As linhas sólidas acima representam valores experimentais de fî(l) e tornam- se
tangentes à Lewis-Randall em xi=1. No outro limite, quando xi=o,

A lei de Henry vale para um componente em solução binária, quando a regra de


Lewis/Randall é válida para o outro componente.

Energia de Gibbs em excesso

Análogo as propriedades residuais. Para uma solução ideal, Gibbs em excesso de


um componente em solução = 0, consequentemente, torna o coef de atividade do
componente i ideal = 1.
Regressão de dados

As equações (3.34) e (3.35) são chamadas de equações de Margules, que representam


um modelo empírico utilizado para o comportamento de soluções.
É possível observar na Figura acima que o sistema apresenta desvio negativo do
comportamento de soluções ideais. Os ajustes não são satisfatórios e podem ser por
duas razões: ou o modelo de Margules não é adequado ou os dados estão ruins. A
correlação de Margules apresenta um bom ajuste para a maioria dos pontos de
G^e/x1x2RT, menos nos extremos;

Consistência Termodinâmica

Agora o nosso propósito é desenvolver um teste simples para a consistência em


relação à equação de Gibbs/ Duhem de um conjunto de dados P-x1-y1.

O lado direito desta equação é exatamente a grandeza que a Eq. (12.7), a


equação de Gibbs/Duhem, exige que seja zero para dados consistentes.
Consequentemente, o resíduo no lado esquerdo fornece uma medida direta do desvio
em relação à equação de Gibbs/Duhem. A extensão na qual um conjunto de dados se
afasta da consistência é medida pelo grau no qual esses resíduos deixam de se
distribuir ao redor do zero.
Modelos para energia de Gibbs em excesso

Margules

A12 é o coef linear (A) e A21 é a soma dos coef (A +B).

Van Laar

Wilson
ELV Gráficos
No ELV, para um sistema com duas espécies químicas (N = 2), a regra das fases se
torna F = 4 - pi. Como deve existir pelo menos uma fase (pi = 1), o número máximo de
variáveis da regra das fases que deve ser especificado para fixar o estado intensivo do
sistema é igual a três: particularmente, P, T e uma fração molar (ou mássica).

A região do líquido sub-resfriado está posicionada acima da superfície superior


da Figura 10.1; a região do vapor superaquecido está abaixo da superfície inferior. O
espaço interior entre as duas superfícies é a região onde coexistem as fases líquida e
vapor. Se no início tem-se um líquido em F e a pressão é reduzida a uma temperatura e
composição constantes, ao longo da linha vertical FG, a primeira bolha de vapor
aparece no ponto L, que está sobre a superfície superior. Assim, L é o ponto de bolha, e
a superfície superior é a superfície dos pontos de bolha. O estado da bolha de vapor em
equilíbrio com o líquido em L está representado por um ponto sobre a superfície
inferior na pressão e na temperatura de L. Esse ponto é indicado por V. A linha VL é um
exemplo de uma linha de amarração, que une pontos representando fases em
equilíbrio.
Na medida em que a pressão continua sendo reduzida ao longo da linha FG, mais
e mais líquido se vaporiza até que o processo se complete em W. Assim, W encontra-se
sobre a superfície inferior e representa um estado de vapor saturado com a
composição da mistura. Como W é o ponto no qual as últimas gotas do líquido (
orvalho) desaparecem, ele é um ponto de orvalho, e a superfície inferior é a superfície
dos pontos de orvalho. A continuação na redução da pressão conduz simplesmente
para o interior da região de vapor superaquecido.
Em função da complexidade da Figura acima, o ELV é representado por gráficos
bidimensionais que mostram o que é visto em vários planos que cortam o diagrama
tridimensional. Assim, um plano vertical perpendicular ao eixo das temperaturas é
identificado por AEDBIA. As linhas nesse plano formam um diagrama de fases P-x1-y2
a T constante. Se as linhas de vários desses planos forem projetadas em um único
plano paralelo, um diagrama parecido com o da figura abaixo é obtido.

Nele são mostrados as relações P-x,-y1 para três temperaturas diferentes. A


curva parar. representa a seção da Figura 10.l indicada por AEDBLA. As linhas
horizontais são linhas de amarração unindo as composições das fases em equilíbrio. As
temperaturas Tb e Td estão entre as duas temperaturas críticas das duas espécies
puras, identificadas por C, e C2 na Figura 10.1. Consequentemente, as curvas para
essas duas temperaturas não se estendem para as extremidades do diagrama. Quando
linhas de várias pressões são projetadas sobre um plano paralelo, o diagrama
resultante parece com o mostrado na Figura 10.2(b). Essa figura é análoga à Figura
I0.2(a), exceto pelo fato de que ela representa o comportamento de fases para três
pressões constantes, P0 , Pb e Pd. A curva para P0 representa a seção da Figura 10.l
identificada por KJIHLK.
Note que a Pressão Pd está acima das pressões críticas das duas espécies puras;
consequentemente, o diagrama T-x1-y1 aparece como uma "ilha". O comportamento
similar dos gráficos não é comum. Note que no gráfico T-x1-y1, a curva superior
representa o líquido saturado e a inferior o vapor saturado e no P-x1-y1 o contrário.
Assim, comumente, vapores se formam a baixas pressões e altas temperaturas.
O terceiro plano identificado na Figura 10.1, vertical e perpendicular ao eixo das
composições, passa pelos pontos SIMN e Q. Quando projetadas sobre um plano
paralelo, as linhas a partir de vários planos formam um diagrama como o apresentado
na Figura acima. Ele é um diagrama PT; as linhas UC2 e RC1 são curvas das pressões de
vapor para as espécies puras.
Cada ciclo interior representa o comportamento P-T do líquido saturado e do
vapor saturado de uma mistura com composição fixa; os diferentes ciclos estão
relacionados a composições distintas. Nos pontos A e B da Figura 10.3, há a interseção
das linhas de líquido saturado e de vapor saturado. Nesses pontos, um líquido saturado
com uma composição e um vapor saturado com outra composição possuem as mesmas
Te P, e, consequentemente, as duas fases estão em equilíbrio.

Pontos Críticos de misturas binárias e Condensação Retrógrada

Para uma espécie pura, o ponto crítico é a maior temperatura e a maior pressão
nas quais as fases líquida e vapor podem coexistir; porém, para uma mistura, em geral,
não é esse o comportamento. Na figura abaixo, os pontos de pressão máxima e de
temperatura máxima estão identificados por Mp e Mt. As curvas tracejadas interiores
indicam a fração do sistema global que está líquida em uma mistura bifásica de líquido e
vapor. À esquerda do ponto crítico C, uma redução na pressão ao longo de uma linha
como a BD é acompanhada da vaporização do líquido do ponto de bolha ao ponto de
orvalho, como seria esperado.
Entretanto, se a condição inicial corresponder ao ponto F, um estado de vapor
saturado, a redução da pressão é acompanhada de liquefação, que atinge um máximo
em G, a partir de onde passa a ocorrer vaporização até que o ponto de orvalho seja
alcançado em H. Esse fenômeno é chamado condensação retrógrada
ELV - Baixa Pressão
Na figura 12.8(a), a fase líquida se comporta como uma solução ideal e a fase
vapor se comporta como uma mistura no estado de gás ideal, seguindo a Lei de Raoult.
Observa-se que este sistema segue o modelo de ELV mais simples, em que a curva P-x1
ou a curva dos pontos de bolha é uma linha reta conectando as pressões de vapor das
espécies puras.
Nesta figura, a curva dos pontos de bolha encontra-se abaixo da relação linear
P-x1 característica da Lei de Raoult. Quando tais desvios negativos da linearidade se
tornam suficientemente grandes em relação à diferença entre as pressões de vapor das
duas espécies puras, a curva P-x1 exibe um mínimo, como ilustrado na Figura 12.8(b).
Essa figura mostra que a curva P-y1 também possui um mínimo no mesmo
ponto. Dessa forma, nesse ponto onde x1 = y1, as curvas dos pontos de orvalho e de
bolha são tangentes à mesma linha horizontal. Um líquido em ebulição com essa
composição produz um vapor com exatamente a mesma composição, e,
consequentemente, o líquido não muda de composição na medida em que ele se
evapora. A separação de tal solução de ebulição constante não é possível através de
destilação.O termo azeótropo é utilizado para descrever esse estado.
Os dados para furano(l)/tetracloreto de carbono(2), a 30ºC, mostrados na Figura
12.8(c), fornecem um exemplo de um sistema para o qual a curva P-x1 se encontra
acima da relação linear P-x1. mO sistema mostrado na Figura 12.8(d),
etanol(l)/tolueno(2), a 65ºC, exibe desvios positivos da linearidade, suficientemente
grn1des para causarem um máximo na curva P-x1. Esse estado é um azeótropo de
máxima pressão. Da mesma forma que para o azeótropo de mínima pressão, as fases
líquida e vapor em equilíbrio possuem composições idênticas.
Desvios negativos apreciáveis da linearidade P-x1 refletem. atrações
intermoleculares na fase líquida mais fortes entre pares de moléculas não-similares do
que entre pares de moléculas similares. Por outro lado, desvios positivos apreciáveis
resultam em soluções nas quais as forças intermoleculares na fase líquida entre
moléculas similares são mais fortes do que entre não-similares. Neste último caso, as
forças entre moléculas similares podem ser tão fortes que evitem a miscibilidade
completa, e então o sistema forma duas fases líquidas separadas ao longo de uma faixa
de composições.
Os quatro diagramas T-x1-y1 são apresentados com dados a P cte (atm). Note
que as curvas T-y1 dos pontos de orvalho estão posicionadas acima das curvas T-x1 dos
pontos de bolha. Além disso, o azeótropo de mínima pressão da figura 12.8(b) aparece
como um de máximo na Fig 12.9(b). Há uma correspondência análoga entre as figuras.
Esses diagramas são úteis para a análise qualitativa de processos de destilação. Quanto
maior a distância entre a curva xy e a linha diagonal, mais fácil a separação.

Formulação do Gamma/Phi do ELV

Ponto de Bolha e Orvalho


BOL P

ELL

Equilíbrio e estabilidade

No caso de mistura de dois líquidos miscíveis, a Energia de Gibbs será diminuída


quando houver separação em duas fases líquidas, após o sistema atingir o equilíbrio
(igualar os potenciais químicos).

A linha pontilhada representa a estabilidade no sistema devido a diminuição da


energia de Gibbs e separação em duas fases: alfa e beta. Em valores fixos de
temperatura e pressão, uma mistura binária em uma única fase é estável se, e somente
se, dG e suas primeira e segunda derivadas forem funções contínuas de x1 e positivas.
ELLV

As composições das fases em equilíbrio líquido e vapor nos sistemas


parcialmente miscíveis são calculados da mesma maneira que os miscíveis. Nas regiões
onde um líquido está em equilíbrio com o seu vapor o cálculo é o mesmo do ELV. O
comportamento de imiscibilidade é altamente não ideal, as leis de Henry (diluição
infinita) ou Raoult (líquido puro) não são válidas; As equações adequadas são a NRTL e
Uniquac, e o método UNIFAC, para o cálculo dos coeficientes de atividade.
ESL
Equilíbrio em Reações Químicas

Coordenada de reação e grau de avanço


Critério de equilíbrio

Variação da Energia de Gibbs Padrão e a cte de equilíbrio

Efeito da temperatura na constante de equilíbrio


Reações em Fase Gasosa

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