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INTRODUÇÃO
A primeira parte desse curso tratará desta questão: como estimar propriedades
termodinâmicas de substâncias puras e de misturas, com maior destaque para fluidos
(gases ou líquidos). Conforme se verá adiante, isto é possível a partir de equações que
relacionam pressão, volume e temperatura (P-V-T) e equações para o calor específico
e/ou entalpias de mudança de fases – grandezas empiricamente mensuráveis.
O último ponto a ser estudado neste curso será o equilíbrio químico, que
representa a situação de máxima conversão de reagente em produtos, para uma reação
reversível. O conhecimento das composições de equilíbrio é importante, como valor
limite, no projeto de reatores. Além disso, os valores das constantes de equilíbrio
químico estão, muitas vezes, incluídos em expressões de velocidade de reação.
Este curso, por razões de concisão, irá concentrar-se em sistemas simples, nos
quais forças de campo (eletromagnético, gravitacional), forças de superfície e de
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Por fim, a mecânica estatística fornece o arcabouço teórico para se tentar estimar
propriedades macroscópicas (que são as úteis na prática da engenharia) relacionando-as
com forças e funções potenciais intermoleculares. Nos anos recentes, grande esforço
tem sido dedicado ao desenvolvimento da termodinâmica estatística, entendida como a
base para se relacionar fenômenos em nível atômico-molecular ao comportamento
macroscópico da matéria. Obviamente, está fora de nosso escopo um estudo
aprofundado desses aspectos, mas iremos abordá-los de forma introdutória, lançando
uma base mínima de conhecimento para aqueles que pretenderem estudar
termodinâmica molecular de forma mais aprofundada.
1. EQUAÇÕES P-V-T
Wey e Sadus (2000) apresentam uma revisão das diferentes abordagens usadas para
propor equações P-V-T. Fica aqui essa indicação de leitura complementar.
que expandem quando solidificam – como é o caso, muito importante, da água (bismuto
é outro exemplo).
c b
Figura 1: a) Superfície P-V-T para a substância que se expande na solidificação (água); b) Corte da
superfície ao longo do volume crítico (Vc); c) Corte da superfície P-V-T a uma dada temperatura T.
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c b
Figura 2: a) Superfície P-V-T para a substância que se contrai na solidificação (a maioria); b) Corte da
superfície ao longo do volume crítico (Vc); c) Corte da superfície P-V-T a uma dada temperatura T.
Desta forma, uma boa equação P-V-T de gases reais deve recair na equação do
gás ideal quando P → 0 (ou seja, V → ∞). Entretanto, a pressões finitas, diferentes de
zero, essas equações devem levar em conta o desvio da idealidade, representando, da
melhor forma possível, as superfícies das figuras 1 e 2 – ou trechos delas.
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Como já foi dito, não existe uma equação que seja válida para todas as
substâncias, ou que representam toda a superfície P-V-T. Existem assim, equações para
representar fluidos, apolares, mediamente polares e altamente polares (que é o caso mais
complicado: quanto maior a polaridade da molécula, maior o desvio do comportamento
ideal, e, portanto, mais difícil a representação volumétrica do fluido). Há, também,
equações válidas para gases a pressões baixas, outras para pressões moderadas e altas,
equações para líquidos saturados, sub-resfriados (comprimidos) e algumas que
representem bem a região bifásica (líquido-vapor).
⎛T P⎞
V = f ⎜⎜ , ⎟⎟ (1)
⎝ Tc Pc ⎠
Uma forma mais conveniente para se expressar a equação (1) é utilizando o fator
PV
de compressibilidade Z = ; neste caso, a equação toma a seguinte forma:
RT
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Z = f (Tr , Pr ) (2)
Figura 3: Diagrama generalizado de compressibilidade (Fonte: Van Wylen, G.J. & Sonntag, R.E., 1976,
“Fundamentos da Termodinâmica Clássica”, 2ª edição).
Z = Z0 + ωZ1 (3a)
⎛ Ps ⎞
onde ω ≡ − log⎜⎜ ⎟⎟ − 1,000 (3b)
P T
⎝ c ⎠ = 0, 7
Tc
substâncias. Isto significa que o fator acêntrico está quantitativamente relacionado com
a complexidade da estrutura molecular, o que faz crer que ela seja uma constante
conveniente para ser introduzida como parâmetro em equações P-V-T.
As correlações vistas até aqui usam métodos gráficos para determinar Z. Estes
procedimentos, embora ainda úteis em estimativas rápidas, tornaram-se obsoletos em
virtude da expansão do acesso a recursos computacionais. O emprego de equações P-V-
T em forma analítica fornece resultados mais precisos e de forma mais rápida que a
leitura de um gráfico, e sua solução hoje é trivial, na maioria das vezes (por exemplo,
usando a ferramenta “solver” da planilha Excel, como se verá na aula 13 deste curso).
RT a
P= − 2 (4)
V−b V
Esta equação é uma modificação da lei dos gases ideais; a constante a é uma
correção que leva em conta o efeito das forças intermoleculares (que são desprezadas
pela teoria dos gases ideais) e a constante b corrige o volume ocupado pelo gás,
considerando o volume próprio das moléculas.
⎛ ∂P ⎞ ⎛ ∂ 2P ⎞
⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜⎜ ⎟ = 0 no ponto crítico (5)
2 ⎟
⎝ ∂ V ⎠T ⎝ ∂ V ⎠T
27 R 2 Tc2 RTc
a= b= e: V c = 3b , Zc = 0,375
64 Pc 8Pc
Como se vê, o valor predito para Zc é muito alto, o que é um forte indicador de
que a equação de van der Waals, com a e b calculados teoricamente, não deve dar
resultados precisos, principalmente nas proximidades do ponto crítico.
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(6)
(6a)
o que leva a
Z 3 − Z 2 + ( A − B2 − B)Z − AB = 0 (7)
aP bP
onde: A = 2 2,5 ; B =
R T RT
T1
Tc
T2
T3
T4
T5
Observe-se que acima da temperatura crítica (Tc) a equação (7) tem duas raízes
complexas e uma real de V para cada P e T. Dentro da região de saturação, entretanto, a
curva representa uma região de equilíbrio meta-estável (até os pontos de derivada zero)
e, entre esses, uma região sem significado físico pois 𝜕𝑃 𝜕𝑉 > 0.
!
A isoterma real, neste caso, é uma linha horizontal (voltaremos a esse ponto quando
discutirmos a regra das fases de Gibbs):
Z3
Z1
Z2
T
(8)
Fluidos apolares:
(9a)
(9b)
(9c)
A correlação de Soave, em sua forma original – equações (8, 9a, 9b, 9c) é
recomendável para hidrocarbonetos, apresentando erros entre 1% a 2% (exceto nas
proximidades do ponto crítico, quando pode haver desvios maiores). Sua modificação,
através da equação (10), é aplicável para compostos polares e fluidos quânticos (H, He,
Ne), dentro da mesma faixa de erro.
Z 3 − Z 2 + ( A − B2 − B)Z − AB = 0 (11)
aP bP
com: A = e B=
RT RT
(12)
(12a)
=constante (12b)
e Zc = 0,307
e: (12d)
com: (12e)
aP bP
com: A = e B=
R 2T 2 RT
Para fluidos apolares, esta equação dá, em geral, resultados iguais ou superiores
à de Soave, sendo nitidamente superior na previsão de V na fase líquida (11). Para
fluidos polares, seu uso deve ser feito com mais cautela, embora existam modificações
da relação (12) propostas na literatura para melhorar a representação desses fluidos
(referência 12, por exemplo).
As equações vistas até aqui têm, no máximo, duas constantes. Este tipo de
equação é amplamente utilizado em cálculos de engenharia, uma vez que os desvios
médios das melhores equações (Peng-Robinson e Soave) estão, em geral, dentro de
limites aceitáveis de precisão, quando se leva em conta os erros da instrumentação em
processos industriais.
(14)
(15)
(16)
onde: ωR = 0,3978
A equação de Lee-Kessler é:
(17b)
onde :
(17c)
(17d)
(17e)
e (17f)
A equação (17b) terá de ser resolvida duas vezes: uma com as constantes do
fluido simples e outra com as do fluido de referência (veja tabela na página 51 da
referência 3 – constantes de Lee-Kessler). Na primeira vez, obtém-se Z(0) e na segunda
Z(R). Substituindo-se em (16a), chega-se a Z. Note-se que Tc e Pc são os valores críticos
da substância real para a qual se quer achar Z. Valores de Z(0) e Z(R) encontram-se nas
Tabelas 1 e 2 (obtidas das páginas 32 a 35 da referência (3)).
A equação de Lee-Kessler pode ser utilizada para fluidos apolares (erros entre
1% a 2%) e polares (erros de 2% a 3%). Ela prediz também o volume da fase líquida
com aceitável precisão, sendo sua faixa de validade extremamente larga: 0,3<Tr<4 e
0<Pr<10.
(18)
Esta equação merece destaque especial, por ser a única deduzida a partir da
mecânica estatística – tendo, portanto, sólida base teórica.
B C − B2 D − 3BC + 2B3
B* = , C* = , D*
= , ...
RT (RT )2 (RT )3
os coeficientes B, C, D, etc., são denominados respectivamente, segundo, terceiro,
quarto, etc., coeficiente virial. Os coeficientes viriais podem ser teoricamente calculados
integrando a função energia potencial intermolecular (que relaciona essa energia com a
distância entre as moléculas), desde que ela seja conhecida – vide referência (16).
Entretanto, este procedimento esbarra numa dificuldade séria: a predição das forças
intermoleculares quando se leva em conta a influência de moléculas duas a duas, três a
três, etc. Em outras palavras, quando se computam as propriedades configuracionais
da substância pura (e, a seguir, de misturas). Entende-se por propriedade
configuracional aquela que depende de interações entre moléculas, e não apenas das
características de moléculas isoladas (vide Prausnitz et al., 1999, cap. 4).
BP
Z = 1+ (20)
RT
1 ρc
A equação (20) pode ser utilizada quando ρ = < . Isto significa, para a
V 2
maioria dos fluidos de interesse em engenharia, P ≤ 15 atm quando T ≤ Tc. Para T > Tc,
a faixa de pressões aumenta.
Para pressões superiores (15 atm < P ≤ 50 atm) torna-se necessário acrescentar o
terceiro coeficiente virial C. Recomenda-se, neste caso, o uso da equação (19a). Note-se
que dados experimentais de C (principalmente para misturas) são pouco comuns, o que
pode dificultar este procedimento.
Embora a equação (20) tenha faixa limitada de aplicação (a equação virial não
descreve o comportamento da fase líquida), sua simplicidade matemática a torna
muito popular. Além disso, a maioria dos processos industriais ocorre a pressões onde
esta equação é válida. Ao usá-la, no entanto, deve-se ter noção de suas limitações – os
erros de uma equação tão simples serão, em geral, superiores aos de equações mais
complexas, como as vistas anteriores, podendo chegar até 5%, em alguns casos. Seu
uso é recomendável, então, quando os desvios obtidos não forem significativos, em
termos de projeto.
BPc
= f ( 0 ) (Tr ) + ωf (1) (Tr ) + f ( 2 ) (Tr ) (21a)
RTc
Em (20a) temos:
A estimativa de C é mais precária, podendo, ainda assim, ser feita para fluidos
apolares, pelo método exposto na referência (24).
(22a)
(22c)
para 0,8 ≤ Tr ≤ 0,99
(23a)
(23d)
(23e)
com: (23f)
Note que a equação (23 a) não prediz o volume correto no ponto crítico a
menos que Zra = Zc.
(24a)
com:
para 0,25 < Tr < 0,95 (24b)
quando calcular Tr, Tc deve ser obtido da referência (29). Os valores das
constantes são:
a b c d e f g h
-1,52816 1,43907 -0,81446 0,190454 -0,296123 0,386914 -0,0427258 -0,0480645
% erro médio
Composto α β γ
absoluto em V
Parafinas 0,2905331 -0,08057958 0,02276965 1,23%
Olefinas e
0,3070619 -0,2368581 0,2834693 1,43%
diofinas
Cicloparafinas 0,6564296 -3,391715 7,442388 1,00%
Aromáticos 0,2717636 -0,05759377 0,05527757 0,58%
Todos os
0,2851686 -0,06379110 0,01379173 1,89%
hidrocarbonetos
Componentes
0,3053426 -0,1703247 0,1753972 1,98%
sulfúricos
Fluorcarbonetos 0,5218098 -2,346916 5,407302 0,82%
Líquidos
0,2960998 -0,05468500 -0,1901563 0,85%
criogênicos
Gases
0,2828447 -0,1183987 0,1050570 3,65%
condensáveis
(26a)
onde:
(26b)
Esta equação representa com boa precisão fluidos apolares e polares (embora
existam correlações mais precisas para fluidos polares, vide referência 3, página 68),
até Tr = 1,00.
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(27a)
(27b)
A função N(Tr,ω) está, também, na referência (3). Note-se que, para utilizar
(24), é necessário conhecer a pressão de saturação do fluido Ps à temperatura do sistema
(correlações para pressão de saturação serão vistas adiante).
NC
b1m/ 3 = ∑y b 1/ 3
i i (27b)
i =1
Na verdade, nenhuma das duas formas (27a) e (27b) pode ser considerada “mais
correta”: a escolha, para certa relação P-V-T, é sempre feita com base na comparação
com os dados experimentais.
NC NC
am = ∑∑ y y a i j ij (28a)
i =1 j=1
e: a ij = (1 − K ij ) a i a j (28c)
Muitas vezes, admite-se que o valor de Ki,j em (28c) é zero. Observe que se Ki,j
NC
= 0 em (28c), a equação 28(a) se reduz à forma: am = ∑y i a i Quando o parâmetro
i =1
Ki,j é diferente da unidade (por exemplo, para fluidos polares) ele deve ser obtido, para
cada par i-j, a partir de ajustes a dados experimentais.
O procedimento para utilizar estes diagramas para mistura é o mesmo que para
fluidos puros; a única alteração é que, ao invés de se utilizar as constantes críticas da
substância, empregam-se, em seu lugar, parâmetros pseudocríticos (Tcm, Pcm, Vcm).
Uma forma de calculá-los é:
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NC
Tcm = ∑y T i ci (29a)
i =1
NC
Pcm = ∑y P i ci (29b)
i =1
⎛ NC ⎞
R ⎜⎜ y i Z ci ⎟⎟Tcm
∑
Pcm = ⎝ i =NC
1 ⎠ (29c)
∑y V i ci
i =1
NC
ωm = ∑y ω i i (29d)
i =1
NC NC
Tcm = ∑∑ y y T i j cij (29e)
i =1 j=1
⎛ T + Tcj ⎞
com Tcm = Tci e Tcij = K *ij ⎜⎜ ci ⎟⎟
⎝ 2 ⎠
(30b)
Note-se que (30a) é obtida substituindo (28b) e (28c) (com Kij=0) em (28a).
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b) Redlich-Kwong
(31a)
(31b)
- MISTURAS APOLARES:
(32a)
(32b)
com: e
- MISTURAS POLARES:
(32a)
(32c)
com: e
e: e
d) Peng-Robinson
(33a)
(33b)
e e
e) Barner-Adler
(34a)
(34b)
(34c)
(34d)
(34e)
(34f)
e (34g)
f) Sugie-Lu
(35a)
(35b)
(35c)
(35d)
g) Benedict-Webb-Rubin
(36)
ψ B0 A0 C0 a b c α γ
r 1 2 2 3 3 3 3 2
Vários autores propõem modificações de (36) – vide referência (3) – sendo que
uma destas é mais utilizada: consiste em alterar a regra de mistura da constante A0
para:
(37)
que recai em (36) para Lij = 1. Valores de Lij (iguas a 1-kij) podem ser
encontrados na referência (13).
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h) Lee-Kessler
(38a)
(38b)
(38c)
(38d)
(38e)
i) Lee-Erbar-Edmister (3,17)
(39a)
(39b)
(39c)
(39d)
(39e)
-0,3 Se i ou j é H2
Se nem i nem j é H2, mas algum
m1 2,0
é CO2, N2 ou CH4
Se nem i nem j são H2, CO2, N2
0,0
ou CH4
-1,1 Se i ou j é H2
Se nem i nem j é H2, mas algum
m2 -0,8
é CO2
Se nem i nem j são H2, CO2, N2
0
ou CH4
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Conforme já foi dito antes, a regra de mistura dos coeficientes viriais é obtida
diretamente da mecânica estatística.
NC NC
Bm = ∑∑ yi y jBij (40a)
i =1 j=1
NC NC NC
Cm = ∑∑∑ y y y C i j k ijk (40b)
i =1 j=1 k =1
(
Tcij = 1 − k ij Tci Tcj ) (41a)
⎛P V Pcj V cj ⎞
4Tcij ⎜ ci ci + ⎟
⎜ T T ⎟
⎝ ci cj ⎠
Pcij = (41b)
(
3 V +3 V
ci cj
3
)
ωi + ω j
ωij = (41c)
2
NC
Vm = ∑x V i i (42)
i =1
NC
Vm = ∑x V i i + ΔV (43)
i =1
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