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ISMU

ISNSTITUTO SUPERIOR MUTASA


CURSO DE GESTÃO ADUANEIRA, LOGISTICA E COMÉRCIO
INTERNACIONAL

CADEIRA DE FISICA

II Ano do I Semestre

Discente: Docente:

Osvaldo Ernesto Alberto Marcôa MsC. Francisco Noris

Maputo, 1 de Junho de 2023


ÍNDICE

CAPITULOI. INTRODUCAO .................................................................................................... 1

Gases Reais .................................................................................................................................... 2

Definicao ..................................................................................................................................... 2

CAPITULO II. MODELOS ......................................................................................................... 3

2.1. Modelo de van der Waals ..................................................................................................... 3

2.2. Modelo de Redlich-Kwong .................................................................................................. 4

2.3. Modelo de Berthelot e modelo modificado de Berthelot ................................................. 4

2.6. Modelo Peng-Robinson ...................................................................................................... 5

2.7. Modelo de Wohl ................................................................................................................... 6

CAPITULO III. CONCLUSAO .................................................Error! Bookmark not defined.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................Error! Bookmark not defined.


CapituloI. Introdução

O presente Tema em questao aborda factores inerente aos Gases Reais, sua composicao, sua
forma na natureza e metodos de obteencao e nao menos importante a sua aplicacao no nosso dia-
a- dia, falarei ainda de alguns postulados bem como a sua diferenc face ao gas ideal. O tema e
bastante peculiar e controverso uma vez que se trata de quimio-fisica, importa frizar a sua
concatenacao no fabrico de pneus.

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Gases Reais
Definição
Os gases reais são todos os gases existentes na natureza, salvo quando estão em
condições de pressão e de temperatura particulares e nestes casos são considerados
aproximadamente, para efeitos apenas de cálculos facilitados, como gases perfeitos ou
ideais.
Em oposição aos gases ideais, os gases reais não podem ser explicados e modelados
inteiramente usando-se a lei dos gases ideais.
Os gases nobres, como hélio e o argônio, por serem gases atômicos, não formando
normalmente moléculas, são mais próximos dos gases ideais, e por isso, até
erroneamente, chamados no passado de "gases perfeitos", pois suas partículas se
comportam mais como as características idealizadas e pontuais dos gases ideais.

Para entender-se e modelar-se gases reais diversas condições devem ser consideradas,
como:
 Efeitos de compressibilidade;
 Capacidade térmica específica variável;
 Forças de Van derem Waals;
 Efeitos de não equilíbrio termodinâmico;
 Problemas com a dissociação molecular e reações elementares com composição
variável.

Para a maioria das aplicações, tal análise detalhada é desnecessária, e a


aproximação dos gases ideais por ser usada com razoável precisão.

Modelos de gases reais tem de ser usados próximos dos pontos de condensação
dos gases, próximo do ponto crítico, a altíssimas pressões, e em alguns outros
casos menos usuais.

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Para tratar-se fisicamente os gases reais, diversas equações de estado adequadas
aos gases reais foram propostas:
 Equação do viral;
 Equação de van der Waals;
 Equação de Berthelot;
 Equação de Dieterici.

Introduz-se também o coeficiente de compressibilidade Z para medir a não


idealidade dos gases reais.

CAPITULO II. MODELOS

2.1. Modelo de van der Waals


Gases reais são frequentemente modelados por levar-se em conta seus pesos molar e volume
molar:
𝒂
𝑹𝑻 = (𝑷 + )(𝑽𝒎−𝒃 ).
𝑽𝒎𝟐

Nesta equação P é a pressão, T é a temperatura, R a constante dos gases ideais, e 𝑉𝑚 o

volume molar. a e b são parâmetros que são determinados empiricamente para cada gás,

mas são algumas vezes estimados de sua Modelos temperatura crítica ( 𝑇𝐶 ) e pressão crítica

( 𝑃𝑐 ) Usando-se estas relações:

𝟐𝟕𝑹𝟐 𝑻𝟐𝒄
𝒂=
𝟔𝟒𝑷𝒄

𝑹𝑻𝒄
𝒃=
𝟖𝑷𝒄

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2.2. Modelo de Redlich-Kwong
A equação de Redlich–Kwong é outra equação de dois parâmetros que é usada para modelar
gases reais. É quase sempre mais precisa que a equação de van der Waals, e frequentemente mais
precisa que alguma equação com mais que dois parâmetros. A equação é:

𝒂
𝑹𝑻 = 𝑷 + (𝑽𝒎 − 𝒃)
𝟏
𝑽𝒎 (𝑽𝒎 + 𝒃)𝑻
𝟐
Nesta equação a e b são dois parâmetros empíricos que não são os mesmos parâmetros usados na
equação de van der Waals.

2.3. Modelo de Berthelot e modelo modificado de Berthelot


A equação de Berthelot é muito raramente usada:

𝑹𝑻 𝒂
𝒑= −
𝑽 − 𝒃 𝑻𝑽𝟐

Mas a versão modificada é algo mais precisa:

𝑹𝑻 𝟗𝑷𝑻𝒄 (𝟏−𝟔𝑻𝟐𝒄 )
P= (𝟏 + )
𝑽 𝟏𝟐𝟖𝑷𝒄 𝑻 𝑻𝟐

2.4. Modelo de Dieterici

Este modelo tem deixado de ser usado nos últimos anos:

−𝒂
𝐞𝐱𝐩( )
𝑽𝒎𝑹𝑻
𝒑 = 𝑹𝑻
𝑽𝒎 − 𝒃
4
2.5. Modelo de Clausius

A equação de Clausius é uma equação de três parâmetros muito simples usada para modelar
gases:

𝒂
𝑹𝑻 = ( )(𝑽𝒎 − 𝒃)
𝑻(𝑽𝒎 +𝑪)𝟐

𝑽𝑪 −𝑹𝑻𝒄 𝟑𝑹𝑻𝑪 𝟐𝟕𝑹𝟐 𝑻𝟑𝒄


Nesta equação, 𝒂 = ,𝒃= − 𝑽𝒄 𝒆 𝑪 =
𝟒𝑷𝒄 𝟖𝑷𝒄 𝟔𝟒𝑷𝒄

𝑩ʹ(𝑻) 𝑪ʹ(𝑻) 𝑫ʹ(𝑻)


ou alternativamente, 𝑷𝑽𝒎 = (𝟏 + + + +...)
𝑷 𝑷𝟐 𝑷𝟑

A, B, C, A′, B′, e C′ são constantes dependentes da temperatura.

2.6. Modelo Peng-Robinson

Esta equação de dois parâmetros tem a interessante característica de ser útil em modelar alguns
líquidos assim como gases reais:

𝑹𝑻 𝒂(𝑻)
P=𝑽 −𝑽
𝒎−𝒃 𝒎 (𝑽𝒎+𝒃)+𝒃(𝑽𝒎−𝒃)

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2.7. Modelo de Wohl

A equação de Wohl é formulada em termos de valores críticos, fazendo-a útil quando constantes
de gases reais não estão disponíveis:

𝒂 𝒄
RT=(P+ − 𝟑 )(𝑽𝒎 − 𝒃)
𝑻𝑽𝒎 (𝑽𝒎−𝒃) 𝑻𝟐𝑽𝒎

Nesta equação 𝒂 = 𝟔𝑷𝒄 𝑻𝒄 𝑽𝟐𝒄 ,𝒃=𝑽𝒄 𝒆 𝒄 = 𝟒𝑷𝒄 𝑻𝟐𝒄 𝑽𝟑𝒄


𝟒

6
CONCLUSÃO
Apos o termino da pesquisa, concluimos que os gases reais sao todos os tipos de gases existentes
na natureza, salvo quando estao em condicoes temperature e pressao particulares. Normalmente
consideramos um gas quando a substancia encontra-se no estado gasoso em temperaturas de
pressao ambiente, em outras palavras podemos dizer que gas real e ideal tem como diferenca as
suas condicoes de tempertura e pressao. Pode-se observar varias teorias onde o mais destacavel
esta a teoria de Wander weel.

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Bibliografia

 L.F.S. Coelho; Átomos e Tabela Periódica (http://omnis.if.ufrj.br/~fat


omica/atomos.html) ;
 Laboratório de Colisões Atômicas e Moleculares - IF - UFRJ - Rio de Janeiro - Brasil -
omnis.if.ufrj.br David Young;
 Equations of State (http:// www.ccl.net/cca/documents/dyoung/t opics-
orig/eq_state.html) ; Cytoclonal Pharmaceutics Inc. - www.ccl.net K. K. Shah, G. Thodos
Industrial and Engineering Chemistry, vol 57, no 3, p. 30 (1965);
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=G%C3%A1s_real&oldid=58657182
 https://pt.yahoo.org/w/fisicaquimica.gases?8bam

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