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Foto mostrando o contraste entre a praia de Copacabana com hotéis luxuosos e atrás a
comunidade do Pavão-Pavãozinho.
Começa apontado que desigualdade em Ciências Sociais é no plural por haver várias
formas como : econômica, racial, de gênero, digital. Quanto a esta última o livro afirma
que é uma nova forma de desigualdade e as discrepâncias econômicas podem aumentar
a desigualdade digital e acaba por reforçar as desigualdades.
Cronologia
Correspondente a um período de 1789 até 2000 passando por datas como Revolução
Francesa, publicação do O Manifesto do Partido Comunista de Karl Marx.
2- Formas de estratificação
Análise de castas pelo exemplo da Índia, achei que ficou muito histórico. Fala que todo
modelo de estratificação é arbitrário, mas dá exemplo somente das castas na Índia. Por
ser um modelo que é mais evidente a estratificação fica parecendo que em outros
lugares não existe divisão.
Essa parte ficou muito extensa, cansativa e histórica, sei que eles colocaram dentro do
desigualdade, mas talvez trabalharia em dois blocos.
Marx Classes sociais depois da revolução burguesa. Classes formadas a partir das
desigualdades sociais. Mobilidade social.
Acho válido abarcar vários caminhos e elementos que se poderia trabalhar dentro do
tema, mas acho que alguns tópicos ficaram perdidos, sem sequência e muito difíceis
para os(as) alunos(as) lerem e compreenderem sozinhos.
3- Brasil
Entra na questão das mulheres receberem menos, mesmo estando nas mesmas funções e
das mulheres negras que recebem até 172% menos. Achei muito legal citarem esse
último ponto, para evidenciar que existem diferenças entre homens e mulheres e até
entre mulheres, pois, acaba passando por outros pontos como questões raciais.
Box Saiba Mais: Mostrando como o código civil de 1916 institui a desigualdade
baseada no patriarcado. Centralizando no marido as decisões pelas companheiras em
vários âmbitos. Começa dizendo que as mulheres são incapazes a certos atos como
serem responsáveis por suas questões: profissionais, administração de bens. Interessante
que logo depois desses dados o livro aborda de forma geral a situação da mulher no
mundo e fala da violência doméstica, para mim são assuntos conexos. Passa por essa
questão do homem se sentir o chefe da casa e ver a mulher como seu objeto. E para
agravar a mulher recebe menos que o homem o que faz ela dependente financeiramente
não conseguindo romper com o ciclo da violência doméstica. Esse último tópico fez
muito sentindo e as informações foram se somando.
Cita dados do IBGE, Dieese e IPEA para falar da melhora na distribuição de renda no
Brasil, temos a "nova classe média", isso pela decorrência de programas sociais, como o
Bolsa Família. Novamente temos imagens e charges.
Achei muito importante a crítica. Senti falta da palavra Meritocracia, que tem muito a
ver com todas essas últimas questões.
Foto de uma loja lotada em um "saldão", mostrando a "nova classe média" consumindo.
O livro apresenta pesquisas, dados sobre o PIB, Indicadores sociais (explica em box) e o
IDH.
Igualdade de oportunidades X desigualdade de condições
Infográfico de desigualdade entre os jovens, achei bom ser em média da faixa etária
deles, aproxima da realidade.
- Diferenças regionais;
- Diferenças de gênero;
- Diferenças socioeconômicas;
Temos no final:
- Instrumento Jurídico.
- Intervenção na realidade
- Indicações de filmes
- Atividades (Achei as atividades bem coerentes com os textos apresentado, vejo várias
atividades às vezes muito deslocadas em outros materiais)
No geral gostei bastante, há mais pontos positivos que negativos, então a balança é
favorável. Bem, o livro se propõe a abraçar o mundo para abarcar o tema, perpassa por
vários caminhos como: castas, estamentos, leis. Confesso que no início achei um pouco
tedioso, os temas de castas, pirâmides e estamentos e creio que para os(as) alunos(as)
também. Algumas partes também não ficaram bem costuradas o que pode ocasionar em
perda de sentido ao tema central: desigualdade social. Mas há vários pontos positivos:
achei que tocaram na questão de gênero de forma abrangente; a questão racial também
foi bem abordada. Acho que no final o livro perde um pouco o ritmo e volta a citar
muitos números e tabelas. Eu tiraria umas duas tabelas e explanaria melhor o conceito
de meritocracia que nem se quer foi citado e falaria também um pouco sobre indígenas.
O pano de fundo para trabalhar o tema de desigualdade é o Brasil, mas isso vai sendo
ampliado para outros países conforme alguns conceitos e tópicos vão surgindo e as
autoras sentem necessidade de fazer. Começa com uma foto mostrando o contraste entre
periferia e um prédio de luxo que tem uma piscina por andar. Passa superficialmente por
Karl Marx para trabalhar com desigualdade social. Algumas palavras são destacadas em
outra cor: Desigualdade, Igualdade, Mobilidade social, Estado de bem estar social,
igualdade de oportunidades, meritocracia, direitos sociais, discriminação racial, etnia,
gênero. No final do capítulo tem um box indicando quais conceitos sociológicos foram
trabalhados no capítulo e em quais páginas estão suas definições. Tem uma espécie de
“dicionário de conceitos sociológico”. O texto inicia falando da “persistente” pobreza
no Brasil e que mesmo atualmente sendo uma promessa de prosperidade do mundo
ocidental, a desigualdade ainda é grande em nosso país com concentração de renda nas
mãos de poucos. Vai falar da questão da mulher negra, mas de forma muita rasa. (Não
gostei). E atribui às escolas um dos pesos da mobilidade social quando afirma que
famílias com renda vão colocar os filhos em melhores escolas.
Trabalha com o conceito de Bem-estar social depois da Segunda Guerra Mundial, dar
condições iguais por meio da educação.
Imagens da desigualdade
Como países