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“Sociologia em Movimento”

Estratificação e Desigualdades sociais- Capítulo 10

Ao final deste capítulo o estudante deverá ser capaz de...

Questão Motivadora... Pensar a sociedade organizada de forma diferente da que é, se é


possível

Foto mostrando o contraste entre a praia de Copacabana com hotéis luxuosos e atrás a
comunidade do Pavão-Pavãozinho.

Começa apontado que desigualdade em Ciências Sociais é no plural por haver várias
formas como : econômica, racial, de gênero, digital. Quanto a esta última o livro afirma
que é uma nova forma de desigualdade e as discrepâncias econômicas podem aumentar
a desigualdade digital e acaba por reforçar as desigualdades.

Cronologia

Correspondente a um período de 1789 até 2000 passando por datas como Revolução
Francesa, publicação do O Manifesto do Partido Comunista de Karl Marx. 

O livro delimita três elementos centrais para se entender as desigualdades sociais: a


estrutura, a estratificação e a mobilidade social. A estrutura provém de como as
sociedades se organizam. Exemplifica com o Brasil a forma em que foi estruturado de
forma patriarcal e com base no trabalho escravo. A estratificação diz respeito à divisão
da sociedade e como se dão os critérios sociais e históricos que vão classificar os
indivíduos hierarquicamente. E por fim a mobilidade social que vai indicar a
possibilidade de mudança social.

Fotos com pirâmides sociais para representar a estratificação: Sociedade de castas da


Índia, Sociedade açucareira. 

2- Formas de estratificação

O livro destaque que as desigualdades não são naturais.

Análise de castas pelo exemplo da Índia, achei que ficou muito histórico. Fala que todo
modelo de estratificação é arbitrário, mas dá exemplo somente das castas na Índia. Por
ser um modelo que é mais evidente a estratificação fica parecendo que em outros
lugares não existe divisão. 

Estamentos : Nobreza, camponeses e clero.

Essa parte ficou muito extensa, cansativa e histórica, sei que eles colocaram dentro do
desigualdade, mas talvez trabalharia em dois blocos.

Classes e desigualdades sociais

Marx Classes sociais depois da revolução burguesa. Classes formadas a partir das
desigualdades sociais. Mobilidade social.

Weber estratificação de acordo com três dimensões: econômica, política e social e


status, partido.

Acho válido abarcar vários caminhos e elementos que se poderia trabalhar dentro do
tema, mas acho que alguns tópicos ficaram perdidos, sem sequência e muito difíceis
para os(as) alunos(as) lerem e compreenderem sozinhos. 

3- Brasil 

Contextualiza a relação da pobreza do Brasil com alguns esteriótipos que existiam


brasileiros como "pessoas preguiçosas", por isso pobres. O livro rompe com uma linha
histórica e passa para as desigualdades atuais. Onde fala de desigualdades de classe, de
gênero, de geração, de raça e de orientação sexual. 

Entra na questão das mulheres receberem menos, mesmo estando nas mesmas funções e
das mulheres negras que recebem até 172% menos. Achei muito legal citarem esse
último ponto, para evidenciar que existem diferenças entre homens e mulheres e até
entre mulheres, pois, acaba passando por outros pontos como questões raciais. 

Charges de escravos no Brasil colonial e da mulher no mercado de trabalho.

Achei bom para "respirar", muita informação!

Box Saiba Mais: Mostrando como o código civil de 1916 institui a desigualdade
baseada no patriarcado. Centralizando no marido as decisões pelas companheiras em
vários âmbitos. Começa dizendo que as mulheres são incapazes a certos atos como
serem responsáveis por suas questões: profissionais, administração de bens. Interessante
que logo depois desses dados o livro aborda de forma geral a situação da mulher no
mundo e fala da violência doméstica, para mim são assuntos conexos. Passa por essa
questão do homem se sentir o chefe da casa e ver a mulher como seu objeto. E para
agravar a mulher recebe menos que o homem o que faz ela dependente financeiramente
não conseguindo romper com o ciclo da violência doméstica. Esse último tópico fez
muito sentindo e as informações foram se somando.

O livro apresenta uma tabela e um gráfico para mostrar a discrepância da participação


no mercado e os rendimentos mensais entre cor ou raça e sexo, no Brasil. Depois de
apresenta-los o livro os explica. Ele então passa a falar da questão da pobreza e de
distribuição de renda, achei que foi bem costurada as passagens, porém ficou bem
denso. Têm algumas fotos mostrando a diferença entre alimentação abundante e miséria
em locais distintos. E como a má distribuição de renda reflete na paisagem urbana como
é o caso da periferia em contraste com prédios luxuosos. 

Cita dados do IBGE, Dieese e IPEA para falar da melhora na distribuição de renda no
Brasil, temos a "nova classe média", isso pela decorrência de programas sociais, como o
Bolsa Família. Novamente temos imagens e charges. 

Saiba Mais sobre o conceito da "nova classe média" problematizando a questão de


definição de classe média somente passando por renda. O economista diz de forma
crítica que deve se levar em conta fatores sociais para afirmar que uma classe ascendeu.
E portanto não há uma nova classe e muito menos média no Brasil. O que existe são
trabalhadores com jornadas duplas com anos de luta e que conseguem consumir mais, e
que reduzir as classes somente à renda deles é afirmar que o capitalismo financeiro é
bom e sem defeitos; não condizendo e escondendo a realidade dessas pessoas.

Achei muito importante a crítica. Senti falta da palavra Meritocracia, que tem muito a
ver com todas essas últimas questões.

Foto de uma loja lotada em um "saldão", mostrando a "nova classe média" consumindo.

O livro apresenta pesquisas, dados sobre o PIB, Indicadores sociais (explica em box) e o
IDH.
Igualdade de oportunidades X desigualdade de condições 

Infográfico de desigualdade entre os jovens, achei bom ser em média da faixa etária
deles, aproxima da realidade.

- Diferenças regionais;

- Diferenças de gênero;

- Diferenças socioeconômicas;

- Diferenças por cor de pele.

Considerações sociológicas retoma a questão da classe média mostrando que atualmente


pela renda pessoas da periferia seriam pertencentes à nova classe média. O livro mostra
uma tabela com as rendas e como e a qual classe pertencem.

Temos no final:

- Instrumento Jurídico.

- Intervenção na realidade

- Indicações de filmes

- Atividades (Achei as atividades bem coerentes com os textos apresentado, vejo várias
atividades às vezes muito deslocadas em outros materiais)

No geral gostei bastante, há mais pontos positivos que negativos, então a balança é
favorável. Bem, o livro se propõe a abraçar o mundo para abarcar o tema, perpassa por
vários caminhos como: castas, estamentos, leis. Confesso que no início achei um pouco
tedioso, os temas de castas, pirâmides e estamentos e creio que para os(as) alunos(as)
também. Algumas partes também não ficaram bem costuradas o que pode ocasionar em
perda de sentido ao tema central: desigualdade social. Mas há vários pontos positivos:
achei que tocaram na questão de gênero de forma abrangente; a questão racial também
foi bem abordada. Acho que no final o livro perde um pouco o ritmo e volta a citar
muitos números e tabelas. Eu tiraria umas duas tabelas e explanaria melhor o conceito
de meritocracia que nem se quer foi citado e falaria também um pouco sobre indígenas.

Tempos Modernos, Tempos de Sociologia

Desigualdade de várias ordens

O pano de fundo para trabalhar o tema de desigualdade é o Brasil, mas isso vai sendo
ampliado para outros países conforme alguns conceitos e tópicos vão surgindo e as
autoras sentem necessidade de fazer. Começa com uma foto mostrando o contraste entre
periferia e um prédio de luxo que tem uma piscina por andar. Passa superficialmente por
Karl Marx para trabalhar com desigualdade social. Algumas palavras são destacadas em
outra cor: Desigualdade, Igualdade, Mobilidade social, Estado de bem estar social,
igualdade de oportunidades, meritocracia, direitos sociais, discriminação racial, etnia,
gênero. No final do capítulo tem um box indicando quais conceitos sociológicos foram
trabalhados no capítulo e em quais páginas estão suas definições. Tem uma espécie de
“dicionário de conceitos sociológico”. O texto inicia falando da “persistente” pobreza
no Brasil e que mesmo atualmente sendo uma promessa de prosperidade do mundo
ocidental, a desigualdade ainda é grande em nosso país com concentração de renda nas
mãos de poucos. Vai falar da questão da mulher negra, mas de forma muita rasa. (Não
gostei). E atribui às escolas um dos pesos da mobilidade social quando afirma que
famílias com renda vão colocar os filhos em melhores escolas.

Oportunidades iguais, condições iguais¿

Trabalha com o conceito de Bem-estar social depois da Segunda Guerra Mundial, dar
condições iguais por meio da educação.

Desigualdade\igualdade ideologia meritocrática. Box para explicar meritocracia, gostei


bastante, esse conceito é bem naturalizado. Já vi em sala de aula que ele permeia o
imaginário dos(as) alunos(as), seria importante trabalha-lo. O livro continua mostrando
que não acontece a distribuição igual do bem-estar social, por exemplo nas escolas
públicas do mesmo país. Mostra a foto interna de um ônibus em Planaltina e em Belo
Horizonte. Em Planaltina o ônibus está com o estofado arrancado.

Imagens da desigualdade

Como países

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