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Todos sabem que as vidas de homens e mulheres são diferentes em muitos aspectos:
comportamento, carreira, vida pessoal e por aí vai. Muitos acreditam que essas diferenças entre
homens e mulheres são inatas, ou seja, naturais: homens são de um jeito, mulheres de outro, e ponto
final. A teoria de gênero busca derrubar essa concepção.
Há uma grande expectativa social em relação à maneira como mulheres e homens devem agir,
andar, falar, sentar, mostrar seu corpo, brincar, dançar, namorar, ter relações sexuais, cuidar do outro,
amar etc.
Por exemplo, ainda são raros homens que trabalham como empregados domésticos,
cuidadores de crianças, manicure, etc. Do mesmo modo, ainda são minoria as mulheres
caminhoneiras, trabalhadoras da construção civil, pescadoras, políticas, etc.
Com a frase “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a pensadora francesa Simone de
Beauvoir não está se referindo ao sexo biológico, mas à construção social do gênero: não existe
nenhum fator natural que determine os papéis sociais que a mulher deve representar.
Pelo contrário, a mulher é ensinada desde pequena que deve agir conforme as expectativas de
gênero importas pela sociedade.
O papel da mulher numa sociedade patriarcal está restrito à esfera doméstica e por isso há
uma distribuição desigual de poder. Quantas mulheres que se consagraram como figuras históricas
você consegue se lembrar? Pensemos na composição da Câmara Federal: 90% dos deputados são
homens!
Até 1930, as mulheres brasileiras não podiam votar em seus representantes políticos. Nas
últimas décadas, as mulheres têm conseguido importantes avanços. Entretanto, ainda estamos longe
de alcançar a igualdade entre os gêneros.
Um obstáculo que as mulheres enfrentam – e que muitas vezes permanece invisível – é
a dupla jornada de trabalho. Ou seja, além do emprego formal, a maioria das mulheres tem que
realizar ainda trabalhos domésticos, como limpar a casa, fazer comida e cuidar dos filhos.
Outro problema vivenciado diariamente pelas mulheres é a violência. Além de não poderem
andar tranquilas nas ruas sem serem assediadas, infelizmente é muito comum a violência doméstica,
ou seja, quando as mulheres são violentadas dentro de casa, pelos seus próprios maridos ou
namorados.
A proximidade do agressor, que muitas vezes exerce um domínio social, financeiro ou familiar
sobre as vítimas é um obstáculo para que as mulheres façam denúncias e para que o assunto seja
tratado de forma mais aberta.
A) Conseguimos identificar os papéis sociais sendo fruto das escolhas individuais. A mulher
escolheu fazer as funções da casa e o homem o trabalho fora de casa.
B) A charge utiliza de ironia para mostrar como o trabalho da mulher é feito de forma manual e
doméstico, que são frutos do modelo patriarcal de família.
C)Temos uma família matriarcal, isso fica evidente como a mão da mulher está presente em todos
os quadrinhos mostrando a importância que ela tem para a casa.
D) Na família baseada no sistema patriarcal temos os homens como submissos às mulheres por
isso vemos o homem somente no último quadrinho saindo da casa para trabalhar fora.
QUESTÃO 2 No quadrinho acima há uma crítica relacionada aos padrões culturais que se referem
à gênero. Explique, baseado em seus conhecimentos sociológicos, como você entendeu essa
crítica e ironia. Após, responda, a mulher nasce com mais afinidade para os serviços domésticos
por uma questão biológica ou construída socialmente? Justifique suas respostas.
QUESTÃO 3 Escreva quais brinquedos meninos e meninas ganham na infância e como vocês