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UNISUAM

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTA


CURSO DE PSICOLOGIA

BÁRBARA CLAUDIA SOUZA DA SILVA

ELIZELIA DE SOUZA SILVA

EMANUELLE SOARES ROCHA PALOMINO

JULIANA FERREIRA FRAGOSO

TATIANA VELOZO PINHEIRO LIMA

RIO DE JANEIRO

08 DE ABRIL DE 2020
BÁRBARA CLAUDIA SOUZA DA SILVA

ELIZELIA DE SOUZA SILVA

EMANUELLE SOARES ROCHA PALOMINO

JULIANA FERREIRA FRAGOSO

TATIANA VELOZO PINHEIRO LIMA

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS

PRECONCEITO DE GENERO

Trabalho da disciplina Psicologia e Direitos

Humano, apresentado ao curso de psicologia,

como parte dos requisitos de avaliações

semestrais para obtenção de notas.

Professor(a): Luiz Felipe Fleury

Disciplina: Psicologia e Direitos Humanos

Turma: TURMA PSICOLOGIA NOITE

RIO DE JANEIRO

08 DE ABRIL DE 2020

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INTRODUÇÃO

Em pleno século 21, ainda tratamos meninos e meninas com desigualdade.


Ainda estipulamos o que são coisas de meninos e de meninas; ainda dizemos que
existem brinquedos de um ou outro gênero; ainda ditamos como cada gênero precisa
se comportar e isso LIMITA, CASTRA e DIMINUI o poder de SER de cada
individuo.

DISCRIMINAÇÃO DE GENEROS- CAUSA OU EFEITO DA


DESIGUALDADE?

Ainda que o gênero seja expressado de forma diferente em diferentes culturas e


o grau de subordinação das mulheres varie ao longo do tempo e espaço, é muito
complicado encontrar alguma em que as mulheres tenham mais vantagens políticas e
sociais que os homens. Um exemplo deste desequilíbrio ou desigualdade de gênero é
refletido nos altos índices de violência contra as mulheres (abuso sexual, sequestros,
estupros, agressões e violência de gênero, assédio sexual, etc.).
A discriminação sistemática contra meninas e mulheres é tanto uma das causas
como um dos resultados das desigualdades. Cada vez mais, ela é agravada por outros
fatores, como de classe social, raça, etnia, orientação sexual e idade, assim como o
fundamentalismo religioso.
Nos últimos anos, tivemos o reconhecimento amplo de que o cumprimento dos
direitos das mulheres é necessário para se atingir a justiça social. Também
progredimos na garantia dos direitos das mulheres nas últimas décadas, mas elas
continuam tendo os direitos violados. A desigualdade que as mulheres enfrentam na
sociedade significa, na prática, que elas têm menos acesso a recursos financeiros, à
tomada de decisão, à proteção contra a violência, aos espaços políticos e a direitos
básicos como saúde.
A necessidade urgente de igualdade entre homens e mulheres em todas as
esferas – na economia, na política, nas estruturas familiares e sociais é fundamental e
isso significa não apenas aprimorar as leis e políticas existentes, mas também
transformar as sociedades nas suas bases.

O QUE FAZER PARA MUDAR AS BASES DE EDUCAÇÃO?

Hoje, a população tem um nível de escolaridade maior e acesso inacreditável a


informações de todos os tipos numa velocidade fantástica, o que nos faz pensar e
repensar vários fatores que influenciam direta ou indiretamente nossas ações e
crenças, principalmente em relação à desigualdade de gêneros.
Se compararmos historicamente nossa realidade atual com há de 70 anos atrás,
podemos ver que já não somos mais educadas para sermos somente mães, donas de
casa, submissas e dóceis, além de sermos as grandes mulheres por trás de homens de
sucesso como a cultura patriarcal dominante. Temos como um dos principais
objetivos do feminismo, que hoje é muito mais discutido e contextualizado, a

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desconstrução das crenças que atuam como mandatos sociais sobre o homem e a
mulher.
Incorporar conteúdos aos programas educacionais que desmistifiquem a cultura
da mulher ter necessidade de cuidar do outro e de seu bem estar, que temos que
pertencer a alguém, que só somos completas sendo mãe e que precisamos ser belas e
desejadas, quando na verdade tudo que queremos é respeito e oportunidade é um dos
possíveis caminhos de mudança. Quando isso é mudado nas bases, as crianças
crescem respeitando não as mulheres, mas o ser humano como individuo. Fazer isso
fortalece e conscientiza nossas crianças dos seus direitos.

Devemos “DESEDUCAR” nossas crianças de forma a ENSINA-LAS que:

 Ninguém deve ou pode ser discriminado por ser menino ou menina,


do mesmo modo que por questões de raça ou classe social, visto que
todas as pessoas merecem respeito.
 Que independente de gênero temos os mesmo direitos, deveres e
obrigações em todos os lugares;
 Independente de gênero, todos precisamos de cuidados - cuidar da
casa, das crianças, dos animais é dever de todos que vivem juntos e
assumem esse compromisso em família ou comunidade.
 Todo ser humano tem o direito de expressar seus desejos, opiniões e
sentimentos, inclusive chorando.
 Devemos deixar claro para nossas crianças que apesar de crianças,
elas são donas dos seus próprios corpos e tem autonomia sobre eles.
Isto é, NINGUEM tem o direito de tocar o corpo delas sem
autorização.

Isso contribuirá para que os pequenos comecem a questionar e a mostrar aos


adultos que os tempos mudaram, que é necessário e fundamental implementar novos
pensamentos e atitudes no nosso modo de agir, nas nossas criações e em como vemos
e vivemos o mundo.

CONCLUSÃO:
Precisamos mudar essa realidade juntos! Questionando nossos hábitos,
mudando nossos comportamentos e educando nossas crianças, em casa, na escola,
entre amigos, em todo lugar, para que elas entendam que todos temos um papel
importante na vida.
A educação é o meio para modificarmos toda uma trajetória construída
historicamente ao longo dos séculos. Nós mulheres precisamos iniciar esta mudança,
primeiro por nos afetar diretamente e segundo por gerarmos, criarmos e educarmos
todo e qualquer individuo fundamentalmente, portanto somos as agentes de mudança
mais eficazes para agir na raiz do problema.

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BIBLIOGRAFIA:

 Mulheres e desigualdades de gênero / organizadoras Marília Pinto de Carvalho,


Regina Pahim Pinto. — São Paulo : Contexto, 2008. — (Série justiça e
desenvolvimento/IFP-FCC)
 Faces da desigualdade de gênero e raça no Brasil / organizadoras: Alinne de
Lima Bonetti, Maria Aparecida A. Abreu. – Brasília:Ipea, 2011
 www.desafiodaigualdade.org.br
 www.amenteemaravilhosa.com.br/causas-desigualdade-de-genero/

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