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Ricardo Alves Análise de Jogo SL Benfica

Informação retirada do site: zerozero.pt


Ricardo Alves Análise de Jogo SL Benfica

11 Inicial e Suplentes
Ricardo Alves Análise de Jogo SL Benfica

Processo Ofensivo

1ª Fase, Construção de Jogo:

 Quando a bola é jogada pelo guarda-redes, os defesas centrais procuram abrir


(largura) e receber a bola.
 Os laterais procuram jogar na largura para receber a bola dos centrais ou do médio
que faz a transição da 1ª para a 2ª fase.
 Lindelof quando não tem uma linha de passe para um dos seus colegas procura
progredir no terreno com bola controlada. Em comparação com o outro central,
Jardel, este garante mais dinâmica na saída de bola tendo em conta a sua velocidade e
controlo de bola.
 Geralmente é Samaris (neste jogo) o jogador que faz a transição da 1ª para a 2ª fase
de construção de jogo.

A equipa do SLB procura sempre chegar à frente do terreno com rapidez. Neste caso, tal como
referido acima, Lindelof faz uso da sua velocidade para avançar no terreno, quando não existe
linha de passe para um dos médios centro. Os laterais lateralizam e os extremos procuram
terrenos interiores.
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Neste jogo, foi Samaris quem mais vezes realizou a transição da 1ª para a 2ª fase, recuando no
terreno.

2ª Fase, Criação/Construção de oportunidades:

 Samaris é quem faz a transição da 1ª para a 2ª fase, apesar de alguns casos Sanches o
fazer.
 Sanches, jogador bastante dinâmico, é quem procura organizar jogo nesta fase,
desempenhando o “papel de nº 8”. Sempre que tem espaço procura avançar no
terreno, assim como rematar fora de área.
 Os laterais, assim como os alas, procuram abrir, dando largura á equipa. Pizzi procura
muitas vezes cruzar sempre que tem oportunidade/espaço.
 Existe movimentos interiores pelos extremos, estando visíveis padrões de movimento
entre os jogadores que jogam nos corredores e o médio centro (Sanches
principalmente).
 Gaitán sempre que possível procura os terrenos interiores de modo a que Eliseu tenha
mais liberdade na lateral para progredir.
 Jonas, atua como falso avançado, mais como um 10, pois tem bastante liberdade nas
movimentações ofensivas da equipa. Em alguns lances realiza um movimento exterior
para dar uma linha de passe numa das laterais.
 Mitroglou, principalmente nas transições ofensivas, serve como pivôt ofensivo,
garantindo profundidade à equipa.
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 O meio campo do SLB é bastante dinâmico com muitas movimentações ofensivas. Por
exemplo quando o extremo tem a bola controlada ou recebe a bola, procurando
terrenos interiores, Sanches procura realizar o movimento exterior para uma dos
corredores laterais, dependendo da zona onde se encontra a bola.
 Com a entrada de Raúl a equipa procurou ter um avançado mais móvel entre a linha
defensiva da equipa adversária. Com Carcela, procurou ter um extremo com outro tipo
de movimentações (interiores).

Neste caso, Lindelof, é quem avança no terreno com a bola controlada. Pizzi procura terrenos
interiores, enquanto Almeida lateraliza.
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Neste caso, num ataque mais organizado, Gaitán procura terrenos interiores de modo a que
Eliseu apareça com espaço na lateral para progredir.
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Sanches, devido ao seu controlo de bola e velocidade, é um jogador que procura muitas vezes
avançar (“furar”). Neste caso é visível a liberdade de movimentações do SLB, com Pizzi em
terrenos mais interiores.
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Jonas é um jogador que joga bem de costas para a baliza, e o seu sentido posicional permite
muitas vezes receber a bola e de seguida “fornecer” os seus colegas.

3ª Fase, Finalização:

 Neste jogo foi mais visível a procura do cruzamento para os jogadores da frente,
Mitroglou (Raúl) e Jonas. Principalmente, Mitroglou devido à sua presença física na
área.
 Quando surge o cruzamento, Jonas procura colocar-se paralelo a Mitroglou (ou Raúl),
principalmente quando a equipa adversária posiciona-se com um bloco mais recuado,
mas devido à sua liberdade e sentido de oportunidade é um jogador que procura
sempre sair da marcação.
 Os extremos, Gaitán e Pizzi principalmente, procuram aparecer em terrenos interiores
quando a bola é jogada da lateral oposta.
 Em terrenos mais interiores, sempre que existe espaço, o remate fora de área é
realizado.
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Na 2ª parte, tendo em conta o resultado e o fato de estar a jogar em casa na 1ª mão, a procura
pelo cruzamento foi mais visível.

Mitroglou aparece no centro da área, sendo um avançado mais posicional. Enquanto que neste
caso, Jonas aparece na entrada assim como Pizzi, e Gaitán ao 2º poste.
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Neste lance, é Gaitán quem cruza, enquanto que, Mitroglou aparece no centro da área, Jonas
na entrada da área e Pizzi ao 2º poste

Transição Ofensiva

 As transições são feitas em velocidade, Sanches assume papel preponderante no


avanço da sua equipa no terreno.
 Quando a equipa se encontra sob pressão no seu meio campo procuram jogar para
Mitroglou, devido á sua presença física, serve como pivôt ofensivo.
 Quando a bola é recuperada no meio campo ofensivo e o adversário encontra-se
organizado, procuram reorganizar o seu jogo.
 Quando a equipa recupera a bola, a equipa procura lateralizar o seu jogo procurando
jogar num dos seus alas.
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Neste lance a bola foi recuperada após canto, a equipa procura sair rápido, e sempre que tem
espaço a condução de bola é feita pelo corredor central, lateralizando de seguida o jogo.
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Pressionado no seu meio campo, a equipa procura Mitroglou, de modo a que este sirva como
pivôt ofensivo.

Processo Defensivo

 A equipa procura organizar-se taticamente em 1-4-4-2, quando defende.


 Mitroglou é quem realiza a primeira pressão ao portador da bola (ex: centrais),
estando Jonas posicionado atrás deste.
 As 2 linhas de 4 jogadores procuram estar organizadas.
 A pressão é feita á zona de forma agressiva.
 Sanches no setor médio, devido á sua velocidade é um jogador que auxilia bastante
nas coberturas defensivas.
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Neste lance é visível a organização defensiva da equipa do SLB, formando 2 linhas de 4


jogadores.

A pressão é feita à zona. Muitas vezes, e talvez seja esta uma das fragilidades, é o espaço
entre linhas e jogadores que é deixado pelo SLB.
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Transição Defensiva

 A equipa reage de forma agressiva ao portador da bola.


 Quando perdem a bola no meio campo adversário, é visível uma pressão alta ao
portador da bola, muitas vezes feita com mais do que um jogador.
 Quando a bola é perdida no meio campo defensivo, procuram organizar-se
rapidamente, estando a defesa em linha e os dois médios centro posicionados à
frente da defesa de modo a auxiliar nas coberturas defensivas.

É visível o número de jogadores em redor do portador da bola, o que deixa espaço nas costas.
Uma das fragilidades, o espaço entre as linhas.
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O espaço entre a linha média deixam o SLB exposto a investidas por parte do adversário, neste
jogo o adversário não soube aproveitar.

Bolas Paradas

Ofensivos

Nos livres procuram colocar um jogador á entrada da área e 6 jogadores na área.


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Nos cantos procuram colocar 5 a 6 jogadores, estando 2 ou 3 á entrada da área.

Defensivos

Grande parte da equipa defende, estando entre 9 a 10 jogadores dentro da área, sendo que
um deles (Sanches na imagem), tem especial atenção ao jogador que aparece na entrada da
área.

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