Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trabalho
Engenharia de Produção
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
INTRODUÇÃO
A Escola Municipal Sonho de Criança está localizada na parte oeste da cidade, e atualmente
atende cerca de 20% da população residente com mais de 200 crianças; sendo um
estabelecimento educativo que ministra apoio pedagógico, e cuidados às crianças de 3 anos a 6
anos de idade, sendo que seu sistema educativo também engloba educação pré-escolar e a
educação infantil.
OBJETIVO GERAL
O presente trabalho visa levantar dados para análise ergonômica do trabalho nos ambientes do
estabelecimento público, analisando os agentes ergonômicos pertinentes à atividade
desenvolvida, conforme estabelece a Portaria n. 3.214/78 alterada pela Portaria n. 3.751/90 –
Norma Regulamentadora (NR-17).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
DESENVOLVIMENTO
Setor de Trabalho:
O estabelecimento público avaliado possui salas devidamente distribuídas por faixa etária das
crianças, sendo educação pré escolar e educação infantil. As salas de aula são razoavelmente
pequenas pela quantidade de alunos, sendo que a mobília do local apresenta ferrugem e má
conservação, o que pode originar em “acidentes” e até alguma lesão por fratura. A iluminação da
sala é relativamente correta por apresentar grande distribuição da luz solar (natural), porem as
lâmpada são de LED que podem ter um efeito tóxico para os olhos a curto prazo em caso de
“exposição violenta”. Mas, além disso, a exposição a longo prazo aumenta o risco de
Degeneração Macular. A temperatura ambiente é climatizada apenas por 3 ventiladores, o que
pela metragem do local e a quantidade de pessoas dentro dele deixa o ambiente muito quente,
com uma temperatura superior ao indicado na NR-17, que especifica 23 graus. Os ruídos
presentes na sala de aula são iguais a 79 decibéis o que segundo a NR-17 é relativamente alto,
pois esta especifica que o limite para o período do dia é de 75 decibéis.
Quanto a mobília:
Cadeira:
O assento não possui regulagem de altura, e o encosto da cadeira na região dorsal e lombar
encontra-se inclinado, ocasionando em uma má postura da região lombar. Este não apresenta
apoio para antebraços, o que contribui para a tensão muscular dos membros superiores. Não
possui recurso giratório, e sua estrutura é recomendada para pessoas de até 1,70 metros de
altura, o que é desregular mais uma vez, vendo que o pedagogo possui 1,89 metros de altura.
Mesa:
Apresenta uma altura desregular de 60 a 65 cm, sendo que as especificações definem que
a altura da mesa de trabalho ideal para garantir uma boa postura ao trabalhador (coluna ereta e
joelhos dobrados formando um ângulo de 90 graus), seria para as mulheres 65 cm, e para os
homens 70 cm. Não apresenta profundidade ideal para as pernas debaixo da mesa, visto que o
trabalhador é uma pessoa alta e por isso precisaria de um espaço maior para melhor
acomodação e melhor desenvolvimento.
Apoio para os pés:
Não possui.
Biomecânica Ocupacional
Movimentos realizados para a execução das atividades laborais
O profissional realiza suas atividades na postura alternada (em pé e sentado), e realiza muitas
das vezes atividades sentado no chão interagindo com as crianças com as dinâmicas
apresentadas nas atividades cotidianas. Sendo que o ambiente não possui uma cadeira com
regulagem de altura, e apoio para os pés, o que para a ergonomia acarreta em vários fatores que
podem desencadear um grave problema na região lombar, além das dores e a grande tensão
exercida no local, o que acarreta em grande estresse e na diminuição da capacidade física e da
produtividade no geral.
O profissional trabalha das 8:00 hrs ás 13:00 hrs sem horário de almoço, o que equivale a 5 hrs
trabalha por dia e a 25 hrs por semana; porém 2 vezes por semana são realizadas entre reuniões
para o acompanhamento dos alunos e horários pre definidos para a elaboração das planilhas de
atividades aplicadas durante a semana, o que possivelmente aumenta a carga horaria semanal
do profissional em cerca de 6 horas.
E muitas das vezes os pedagogos tiveram que realizar a atividade dos monitores e auxiliares de
creche, pela falta dos mesmos no local de trabalho e a má organização e distribuição de
funcionários no local.
Considerações finais: