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c) K. Marx (1818-1883)
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Valhos hegeliones, jóvens hagelianos, novos hagalionos
A filosofia grega parece encontrar o que uma boa tragédia não deve, a
saber, uma conclusão débil, Com Aristóteles, o Alexandre macedôónio da
Ffilasofia grega, parece cessar a história objetiva da filosofia na Grécia [.|
épicuristas, estoicos e cóticos são considerados quase cemo um suple-
mento inoportuno, que não guardam relação alguma com suas potentes
premissas.*
m
Primeira Forta
7 11,133,
1z
Velhos hogelianos, jovens hegelicnos, novos hegelicnos
na
Primeira Porte
1174
Velhos hegelianos, jovens hagalionos, novos hegelianos
ns
Frimaira Parte
132 W, 31 ecseg,
133 Aceren do jutzo de Mars sobre Feuerbach, of 111, 15] e1seq. A diferenca entre Marx
« Feuerbach consiste fandamentalmente nisto, que Marx. partítida do poste
de
vista de Feuerbach, volta 4 dar vigência & doutrina do espírito
objerivo de Hegel.
contra 4 antropologia de Feusrbach, Ele atacn F. porque esie fez de fundamento
da filósofia um tomem abstrato, quer dizer, abstraido de seu
mundo. Mus justo-
mente esse imundo das relações políticas ¢ econtmicas se fez visivel
na Filosefia do
dirrito, de Hegel. Indiscutível permancer o mérivo de Feuerbach em ter réduzido o
espírino absotuco ao hromem. Mas o modo como F, determina
concretamente o ser
humano, à saber, como uma espécie natural, mostra 2 Mary que ele “colócóu
de
lado” Hegel, mas que não o “superou criticamente”. É. eonstruin
um homem ceja
realidade espelha apenas « extsibocia da pessoa privada burguesa, Sua
teoria do
eu e do tu sé teduz, do mesmo modo como o homem privado burguês
na práxis,
A relacionamentto de pessoas singulares, sem saber que não somente
28 Telações
de vida em aparência “puramente-humana", mas também os obfetos
as mais pcl-
mitivos da certeza sensível, estãode antemão deverininados por celações
sociais e
ecomómicas gerais do misndo nas quais se vive. Assim Marx se poe
na situação de
tornar válidas contra F. 2s andlises concretas do Hegel, que ele mesimo,
com relação
4 sua pretensão filosáfica, sepulta o, por outro lndo, compreender Hegel partindo,
em principio, do pónco de vista antropelóégico de Feuerbach. Ele
defende Hegel
centra E., porquê ele ontendesr o significado decisivo do universal, mas atsca | Tegel,
Porque este mistificou filosoficamente os relacionamentos gerads da histéria,
134 Ver a respeiro Kersch, Mazxdsins und Phifosaphir, p.102 e aeq. Lewaliers,
"Versuch
tiner Incerpeetation des 1. Teiles der Dexischen Ideologis* [Ensaiode uma
interpre-
má
Velhos hegalianos, jovens hegalionas, novos hegelianos
M7
Primeiro Porte
118
'Yelhos hegelianos, jovens hegelianos, novos hagelicnos
141171, 812,
142 XV, 535,
143 XV.553,
ne
Primaira Peirte
144 1/1,614,
145 Wer anespeito mais adiance, Parce IL cap. 1,3.
120
YVelhos hagallanos, jovens hagalionos, novos hegelianos
[-..} nos últimos anos 2 Alemanha atravessou uma revolução sem paralelo.
O processo de decomposição do sistera de Hegel, iniciado com StrauB,
desenvolveu-se até alcançar uma efervescência mundial, na qual todas as
"potências do passado” (oram envolvidas: No caos universal formaram-se
poderosos impérios, para logo perecerem novaments, momentaneamente
surgem herõis, para serem imediatámente lançados de volta às trevas por
rivais mais cusados e poderosos, Trara-se de uma revolução em visia da
qual a francesa foi uma brincadeirade crianças, uma luta universal perante
a qual os combares dos diádocos parecem mesquinharias. Os principics
deslocados, 0s heróis do pensamento precipitam-se uns contra 08 oucros
com rapidez inaudita, e em três anos, de 1842-1845, « sole da Alemanha
foi mais revirado do que em três séculos.*
HE VT
121
Frimeira Forte
147 Ihid.
H V. 8.
122
Valhos hagelianos, jovens hagelianes, novos hegelianos
45 V9
Frimeiro Parte
d) M. Stimer([1805856]
-]
124
F
Velhos hegalianos. jovens hegelianos, novos hegelianos
151 Ver a respeito Mautz, Diz PhilosophieM, Stirners im Gegensatr zum Hegelsohen Mealis-
mus [A filosofiade M. Stirnes em oposição'ao idealismo hegeliano]. Satta aos olhos
Nesse escrito que a análise por Marx do hegelianismo de Scirner seja tratada como
Inexistente, ermbora ee sejao único mrabalho que demonsirasse 2 tese do autor.
15% Ibid., ¥. 109et seq, e 118,
125
Frimeira Parie
homem (Marx), mas somente 20 eu, conclui Stirner sua construção da his-
tória, condicionada pela consumação de Hegel,
Do ponto de vista da concepção marerialista da história, Marx, em sua
critica à São Mux, rebaixou essa construção a uma história do espírico torna-
da “história de fantasmas”. Stirner confunde o “resultado local de Berlim",
de que o mundo inteiro “teve seu fim” na filosofia hegeliana, com o "pró-
prio” império universal de cada um.
Um tal pensador teria que terminar a filosofia, “ao proclamar sua pró-
pria falka de pensamento como o fim da filosofia e sua triunfante entrada
a vida carnal", enquanto ele efetivameénte apenas realiza um movimento
circular sobre um caleanhar especulativo”,
Positivamente, Marx quer dernonstrar que Stimer é o ideólogo mais
radical da sociedade burguesa decadente, concebida como uma sociedade
de “indivíduos isolados”, Não é de relações eferivas da existência que Stir-
ner se liberta, mas sim de relacBes de consciência, que ele mesmo não vê,
porque está preso
ao egoismo privádo da sociedade burguesa. Ele absolutiza
e homem privado e 2 propricedade privada como “categorias” do único e da
propriedade. Em oposição a essa tese da propriedade de cada “único”, Marx
exigiu uma expropriação a fim de dar 2o homem, considerado como "mem-
bro de uma espécie”, o mundo como algo digno de ser possuído por ele,
Stirner e Marx filosofam em oposição um a6 outro e dentro do mesmo de-
serto da liberdade: o homem que, em Marx, se aliena de si mesmo tem que
transformar a totalidade do mundo subsistente por meio de uma revolução,
para poder no set-outro estar junto de si mesmo; o eu cornado livre e solto
156 W, 243
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