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FORTALEZA - CE
2014
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FORTALEZA - CE
2014
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Universidade Estadual do Ceará
Biblioteca Central Prof. Antônio Martins Filho
Bibliotecário(a) Responsável – Giordana Nascimento de Freitas CRB-3 / 1070
CDD: 780
WILLIAN APARECIDO CIRIACO DA SILVA
(Chopin)
4
AGRADECIMENTOS
Aos saxofonistas Enelruy Lira, José Rocha, pela prontidão e generosidade nas
respostas aos tão frequentes questionamentos que surgiram nessa caminhada.
A Profa. Ms. Elídia Clara Aguiar Veríssimo, pelo enorme apoio em minha jornada
acadêmica.
Ao Prof. Dr. Alfredo Jacinto de Barros pela grande ajuda durante meu curso e por
aceitar o convite de participação da banca.
Aos meus pais, em especial meu avô Benedito Ciriaco, a quem devo muito e
sempre foi um pai para mim; A minha namorada e sempre companheira Paula
Queiroz, e a todos meus amigos que me apoiaram durante todo o curso.
5
RESUMO
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ................................................................................................ 4
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................. 7
LISTA DE GRÁFICOS .............................................................................................. 8
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9
2 SAX, CARACTERÍSTICAS E O SEU CRIADOR ............................................ 11
2.2 O Criador .................................................................................................................. 13
2.3 O Instrumento: Características organológicas, classificações ................. 19
2.4 A Família .................................................................................................................. 24
2.5 Afinação ................................................................................................................... 27
6 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 63
7 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 64
APÊNDICES ............................................................................................................. 67
APÊNDICE A – Questionário aos integrantes ........................................................ 67
APÊNDICE B – Questionário ao público ................................................................. 69
APÊNDICE C – Programas de concerto .................................................................. 70
7
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: Ophicleide.............................................................................. 12
FIGURA 2: Clarone.................................................................................. 13
LISTA DE GRÁFICOS
1 INTRODUÇÃO
1
Disponível em: <<http://acjazz.com.br/downloads/articles/workshops/saxofone-historico.pdf>>
Acesso em: 06 de dezembro de 2013.
2
Ophicleide: Instrumento de sopro da família dos metais. Trompa com chaves e bocal, tubo cônico
dobrado sobre si mesmo, em uso durante o século XIX. Foi patenteado pelo fabricante francês
Halary em 1821. A palavra "Ophicleide", do francês Ophicléide provém do grego "Ophis", que
significa serpente e "kleis", que quer dizer tampa ou abafador, combinação que pode ser traduzida
como "serpente de chaves". Disponível em:
<<http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/especial/docs/200712-dicionariomusica.pdf>>
Figura 1: Ophicleide
13
Figura 2: Clarone
2.2 O Criador
O nome Adolphe, na realidade era um apelido que foi lhe dado, seu
nome era Antoine Joseph Sax. Uma das primeiras curiosidades do saxofone
é que ele carrega em seu nome, uma referência a seu inventor. Sax nasceu
em 6 de novembro de 1814 em Dinant, umas das cidades mais
industrializadas da Bélgica, filho de M. J. Masson, (sua mãe, da qual pouco
se sabe) e Charles Joseph Sax, que era Luthier de instrumentos e com quem
Sax aprendeu o seu oficio desde de muito novo.
Sax começou seus estudos em música no Conservatoire Royal de
Musique de Bruxelles, onde estudou Flauta e o Clarinete. Existem relatos
que Sax possuía uma excelente execução no Clarinete, instrumento que
sempre acompanhou seu desenvolvimento como inventor e como
instrumentista, e que poderia ter construído uma boa carreira como
clarinetista se não tivesse mergulhado no negócio de seu pai como
construtor de instrumentos. Um caminho no qual Sax percorreu muito bem,
14
Mas não foi só pelo saxofone que Adolphe Sax foi mestre da
inovação. Melhorou o sistema de cilindros dos metais, é
responsável pelo clarinete baixo moderno e por bastantes
inovações no clarinete soprano, foi o melhor Luthier de tubas
e trompas do seu tempo, por fim admirado por Berlioz. 4
4
Disponível em: <<http://ocantodosax.blogspot.com.br/2012/11/adolphe-sax.html>> Acesso em: 19
de dezembro de 2013.
15
los para conhecerem seus inventos. Mesmo com seu grandioso talento a
situação financeira de Sax continuava precária:
5
Disponível em: <<http://www.dw.de/1846-concedida-a-patente-do-saxofone/a-297908>> Acesso
em: 20 de fevereiro de 2014.
16
7
Disponível em: <<http://musicaeadoracao.com.br/25187/a-historia-do-saxofone/>> Acesso em: 12
de janeiro de 2014.
18
classificações
8
Nos instrumentos mais modernos, nas versões mais antigas esses abafadores eram fabricados
com uma espécie de pelica enrolada em feltro, em ambos os casos os abafadores possuem em
seu centro um ressonador de plástico ou metal.
9 O alemão Theobald Boehm é o inventor do sistema moderno da flauta transversal. Isso foi em
1832. O sistema dele foi aproveitado para melhorar também a clarineta, o oboé e o fagote. Esta
mudança corresponde à era industrial quando era comum todo tipo de invento. Aí surgiu o Sax e
outros tipos de flauta. O sistema Boehm foi o que, digamos “vingou”. Disponível em:
<<http://www.aflauta.com.br/hist/hist02.html>> Acesso em: 15 de fevereiro de 2014.
20
10
Disponível em: <<http://ccbteoriamusical.weebly.com/uploads/4/8/2/6/4826455/guia_de_sax_-
_introduo_ao_estudo_de_saxofone_erudito.pdf>> Acesso em: 15 de fevereiro de 2014.
23
altura de extrema importância, pois caso a correia esteja alta, ela diminuirá a
pressão sobre o maxilar inferior, fazendo com que o músico tenha quase que
inclinar a cabeça para trás e um pouco para cima. E se a correria estiver
baixa, ela fará o contrário, ou seja, ela empenhará todo o peso do
instrumento sobre o maxilar inferior, fazendo que o mesmo fique tensionado,
perdendo o contato dos dentes superiores com a boquilha. Além de diminuir
a colunar de ar e o espaço entre boquilha e palheta.
Figura 8: Correia
24
2.4 A Família
Sopranino em F;
Sopranino em Mi bemol;
Soprano em C;
Soprano em Si bemol;
Alto em F;
Alto em Mi bemol;
Tenor em Dó (C melody);
Tenor em Si bemol;
Barítono em Fá;
Barítono em Mi bemol;
Baixo em Dó;
Baixo em Si bemol;
Contrabaixo em F.
Contrabaixo em Mi bemol.
25
Com o passar dos anos essa grande família foi se desfazendo, no caso
dos contrabaixos por exemplo, eles tornavam inviável seu transporte
pelos músicos por conta de seu enorme tamanho, tendo em vista que um
saxofone contrabaixo chega a ser maior do que uma pessoa adulta em
pé. Os instrumentos em Fá e Dó, incialmente foram pensados para o uso
em peças orquestrais, pelo fato da facilidade na leitura de partituras
escritas para cordas ou outros instrumentos afinados em Dó. Porém
esses instrumentos também acabaram caindo em desuso. Com essas,
reduções, a família foi passando de 14 para sete instrumentos
(contrabaixo, baixo, barítono, tenor, alto, soprano e sopranino). Porém,
desde o final do século XIX e início do século XX, somente são
26
Figura 11: Quarteto de saxofones, da esquerda para direita: Sax alto em Mib, Sax
Tenor em Sib, Sax Barítono em Mib e Sax Soprano em Sib.
2.5 Afinação
Embora o Saxofone tenha, até então, sido criado para uso em bandas
e orquestras, ele conseguiu se difundir em outros meios e cenários da
música como o teatro musical, as operetas e muito fortemente no jazz
(gênero musical que talvez mais tenha popularizado o Saxofone). Adolph
Sax pensou inicialmente Saxofones afinados em Fá e Dó, voltados para
orquestras e Saxofones afinados em Si bemol e Mi bemol, voltados para as
bandas militares. Os instrumentos afinados em Fá e Dó, primeiramente
conseguiram despertar o interesse de alguns compositores como Berlioz,
Kastner, Richard Strauss e Joseph Holbrooke, esse compositores utilização
desses os saxofones das mais variadas formas. Suas aparições em peças
foram feitas pelos compositores Berlioz e Kastner, já na Exposição Industrial
de Paris de 1855, o Saxofone alto em Fá é mencionado na lista de
instrumentos referentes a Adolphe. No mesmo ano na Grand Traite
28
Figura 12: Partitura de Sax Soprano em Dó, no trecho inicial da Sinfonia Doméstica de
Richard Strauss.
29
CULTURAL
11
Disponível em:
<<http://en.wikisource.org/wiki/A_Dictionary_of_Music_and_Musicians/Gymnase_de_Musique_Milit
air>>Acesso em: 19 de fevereiro de 2014.
12
Disponível em: <<http://musiced.about.com/od/lessonsandtips/a/saxhistory.htm19>> Acesso em
19 de fevereiro de 2014.
13
Disponível em: <<http://music.indiana.edu/giving/scholarships/scholarships-mule.shtml>> Acesso
em 19 de fevereiro de 2014.
14
Disponível em: << http://pastdaily.com/2012/08/27/marcel-mule-plays-the-music-of-debussy-
1955-past-daily-weekend-gramophone/>> Acesso em 20 de fevereiro de 2014.
32
15
VANNUCCHI (1999, p.33), lembrando que o termo “erudito” vem de “rus-ruris, significando ex-
rude”, observa que “erudito é aquele que saiu do estado rude, rústico, rural, porque esses três
adjetivos vêm do latim rus-ruris, que significa campo”. Outros termos/expressões encontrados
foram “Música Culta”, “Música de Concerto”. Como não existe ainda um termo que
satisfatoriamente expresse essa cultura e música, numa circunstância que, apesar do inevitável
fenômeno da “circularidade cultural”, remete também a um locus de produção cultural, continuo
utilizando as habituais expressões “cultura erudita”, “música erudita”, “dimensão erudita”.
Disponível em:
<<http://books.google.com.br/books?id=c3_4RmYQPJYC&printsec=frontcover&hl=pt-
BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false>> Acesso em 20 de fevereiro de
2014.
em 20 de fevereiro de 2014.
35
3.2 No Brasil
Como dito antes, Ficarelli mudou sua forma de pensar. A obra que lhe
foi encomendada era para ser executada pelo grande saxofonista Dale
Underwood, um virtuosíssimo saxofonista, considerado em publicação do
Washington post "o Heifetz do saxofone alto" 17. Ao ouvir uma gravação deste
saxofonista, Ficarelli se encantou com as possibilidades que o instrumento
possui. E, a partir daí, iniciou sua composição com muita dedicação como
ele mesmo afirma.
17
Disponível em: http://daleunderwood.net/ Acesso em 20 de fevereiro de 2014.
37
3.3 No Ceará
4.1 In cena?
Figura 17: Formação atual do quarteto Sax in Cena. Foto de no dia 6 de fevereiro de 2014,
em apresentação do Foyer do Theatro José de Alencar.
18
Desde o início de 2012 as apresentações ocorrem na primeira quinta-feira de cada mês, sempre as 19:30
min,
46
4.3 Acervo
19
<< http://portal.brasilsonoro.com/>>
48
4.4 Arranjos
4.4.1 Adaptações
saxofone, talvez essa frase não soe tão bem, se aquela nota anterior não
tiver sido trabalhada de forma calculada.
4.4.3 Ornamentos
execução mais complexa no saxofone por não terem sido pensadas para o
mesmo. Nesse caso algumas adaptações são necessárias para uma
execução mais próxima do original. Em outros elementos extras, por serem
mais amplos e comuns a praticamente todos os instrumentos, alguns
oriundos de estudos harmônicos ou da própria escrita musical, são mais
fáceis a execução, como: Trinado, Appoggiatura etc. Normalmente menos
complexos para execução no saxofone ou em outros instrumentos de sopro.
São inclusive mais utilizados na composição de arranjos, podemos observar
por exemplo na peça Turkish March de Beethoven de elementos
ornamentais sendo utilizados na formação utilizada pelo Sax in Cena.
35%
Sim
Não
65%
20
O questionário aplicado ao público encontra no Apêndice B.
53
12
10
0
Amigos TV Internet Programação Outros
do Teatro
17%
Não
Sim
83%
Formas de divulgação
8% 6%
Cartazes
26% TV
Rádio
42%
Internet
Outros
18%
12
10
0
Não gera nenhuma Pode gerar influência Gera influência Gera uma forte
influência influência
Comentários abertos
Não Comentaram
48% Comentaram
52%
21
<<http://saxincena.blogspot.com.br/>>
62
além de tocar belas musicas ainda nos explica, e responde perguntas, nos
fazendo sentir realmente a musica.” (sic).
63
6 CONCLUSÃO
7 BIBLIOGRAFIA
PAUL, Deville. Universal Method for the Saxophone. Carl Fischer - New
York
66
PARÈS,G. Daily Exercises and Scales for Saxophone Carl Fischer - New
York
APÊNDICES
5) Para você, o que foi decisivo para o grupo se manter até os dias de hoje?