Falta de representatividade nas campanhas publicitárias brasileiras
Des de a antiguidade, já existia uma desigualdade nas campanhas. Já em
2020 teve um avanço entre pautas indentitárias e o movimento antirracista, mas, ainda assim, existem muitos assuntos em questão que não são tratados com devida propriedade. Algo que deve ser tratado com extrema cautela pelas empresas, ao colocar alguma forma de representatividade em suas campanhas, para que não aja nenhuma descriminalização. No ano de 2017, a marca “Dove” em uma de suas propagandas, foi acusada de racismo, ao uma de suas modelos, negra e com uma camisa marrom, após uso do produto em questão, fica com a camisa bem mais clara, e a modelo agora é uma mulher branca, fazendo referência a pessoas negras como algo sujo, mal lavado e ou até mesmo feio. A empresa, muito provavelmente, não teve a intenção de como isso repercutiu, mas pela falta de atenção, acabou sofrendo com as consequências. Já em 2015, a “O Boticário”, lançou uma propaganda do dia dos namorados, onde apresenta representatividade LGBT e 60+, a campanha mostra um pedido de casamento entre homens homoafetivos é um casal gay que estão juntos há 57anos. A marca inclui a representatividade com clareza e sem ofender nenhuma raça, etnia ou sexualidade. Além de gerar uma boa repercussão para a empresa, a campanha de seu produto foi um sucesso. Grandes marcas devem incluir em suas propagandas e divulgações, uma variedade de pessoas, de tal forma, sem ofender ninguém, além de gerar uma repercussão boa do produto, a empresa favorece a si mesma. Incluir pessoas negras, 60+, LGBT, mulheres e os demais variados, amplia a visibilidade de pessoas fora do padrão de beleza exigido pela sociedade.