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PERÍODO: 6º
INTRODUÇÃO:
Leitura possui um enfoque do local ao global, do familiar ao escolar -> buscando proficiência na
mesma leitura -> gerando inserção do cidadão no mundo letrado.
A compreensão do nosso mundo, dos dilemas locais e a intervenção nos desafios surgidos
pelas práticas sociais -> exigem uma habilidade leitora -> necessidade de formação de leitores
críticos, sensíveis, éticos, responsáveis, empáticos, solidários com nosso planeta, bem como
desvendar segredos dos jogos de poder das relações sociais.
Buscar e alcançar uma habilidade leitora é um processo complexo, esse processo se inicia, no
hábito de ouvir estórias de nossos pais e avós, e discorre durante todo percurso escolar, na
construção de sua cidadania, como pensa
Incentivar o adolescente para o ato de ler proficientemente, fazendo com que este descubra e
estimulando-o ao prazer pela leitura, requer múltiplas ações didáticas e metodológicas.
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CURSO DE LETRAS – PORTUGUÊS / ESPANHOL
INTRODUÇÃO:
Segundo Cruz,
“aprender a ler é um processo a longo termo […]. A leitura hábil é mesmo a mais fundamental
habilidade acadêmica para todas as aprendizagens escolares, profissionais e sociais […]”.
Entretanto, a escola pública básica, principal agência governamental responsável pela formação
inicial de leitores, enfrenta inúmeros desafios no preparo do aluno para enfrentar o mundo pós-
moderno. Cruz (2007, p. 1)
Ao buscarmos possíveis causas para um fracasso de proficiência leitora, podemos observar que
alguns fatores contribuem para esse resultado:
- baixa escolaridade da população;
- contato com a leitura é restrito;
- pouco estímulo no que concerne à formação básica dos leitores infantis;
- práticas desmotivadoras em sala de aula;
- “formação precária” de grande número de profissionais da ESCRITA que NÃO SÃO LEITORES.
- Diz-se que para ser um bom escritor precisa ser um bom leitor
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RESUMO:
OBJETIVO:
- A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DA MEDIAÇÃO DA LEITURA, SUA
RELEVÂNCIA ESTRATÉGIA METODOLÓGICA;
RESUMO:
OBJETIVO:
- ADOLESCÊNCIA, MOMENTO DE DESCOBERTAS E TRANSFORMAÇÕES
DOS JOVENS. COM O ADVENTO DA INTERNET, DAS NOVAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS, AS TRANSFORMAÇÕES OCORREM EM MAIOR
VELOCIDADE, TENDO A LEITURA SEU PAPEL IMPORTANTE COMO
FORMA DE AUTOPERCEPÇÃO E ENTENDER A EXISTÊNCIA NESSE
PERÍODO DE FORMAÇÃO.
- ESTE ARTIGO LEVANTA A PRÁTICA DE MEDIAÇÃO DA LEITURA, E UMA
METODOLOGIA QUE POSSIBILITA E/OU CONTRIBUA PARA O INCENTIVO
À LEITURA E, CONSEQUENTEMENTE, À CRIAÇÃO DE UM HÁBITO DE
LEITOR.
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- A literatura brasileira -> ensinada nas escolas por meio das fases dos estilos literários.
- Para que os alunos sintam mais interesse pela leitura literária, há que se pensar de se
criar um modo mais explícito de demonstrar a ligação entre as fases das diferentes
“formas” de narrar e o seu momento histórico.
- Um rap, nos dias atuais, é bem compreendida pelos jovens, uma vez que estes estão
vivenciando a sua própria época em que esse estilo está sendo produzido.
- Seria importante que os jovens tivessem acesso, de modo mais natural, às biografias
dos autores, estabelecendo uma ligação afetiva entre esses autores e os jovens
leitores de hoje.
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- Talvez possamos pensar que uma das coisas que distancia os jovens ou
alunos da leitura podem ser as estratégias usadas para a mediação, uma vez
que a leitura feita de forma obrigatória ou sem empolgação pode causar o
desinteresse destes pela mesma,
“[...] não é o professor que ensina, é o aluno que aprende ao descobrir por si a magia e o
encanto +de literatura. Mediar esse processo de descoberta é o papel do professor, que só se
pode fazê-lo também ele como leitor” (GERALDI, 2013, p. 25)
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“Deve-se encontrar uma leitura que ajuda a falar. Não um texto que vem dar respostas, mas um
texto que provoca, que nos faz indagações, nos ajuda a perguntar sobre o que a gente sente.
Há muitas questões na adolescência, e a literatura é um jeito de elaborar essas questões”,
reforça. A família e a escola são agentes centrais nessas construções, segundo a educadora.
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A tese de que o adolescente deve ler apenas por prazer, não tem respaldo
quando pensamos em proficiência.
O professor mediador precisa manter uma relação muito próxima e pertinente com
a leitura, isto é, ser um leitor assíduo pois, após ter vivenciado as sensações
despertadas, nos textos lidos, ele poderá planejar com mais eficiência e eficácia as
atividades de leitura de seus alunos, fortalecendo assim o contato deles com as
obras literárias, fomentando o desenvolvimento desses indivíduos como leitores
proficientes.
É lamentável constatar que mesmo com um número exíguo de bibliotecas no Brasil, esse
número ainda não é suficiente para dar conta dos poucos leitores existentes.
A mediação da leitura é uma prática que se caracteriza por sua versatilidade, uma
vez que pode se concretizar em diferentes espaços e, não somente na sala de
aula, mas também em bibliotecas, praças, igrejas, parques etc., visto que ela
prescinde das relações dialógicas que se estabelecem entre os sujeitos, o texto
mediador e o próprio ato mediador.
CONCLUSÃO:
Ao finalizar este artigo tenho, humildemente, o entendimento que nós, estudantes
de Letras, podemos contribuir em trabalhos futuros que possam tratar de formação
e mediador de leitores. Cotidianamente podemos observar adolescentes que
muitas vezes não têm dinheiro para comprar livros, não contam com uma
mediação metodológica e sistemática do professor e nem com o auxílio de um
profissional especialista, como os bibliotecários. Além disso, são bombardeados
diariamente por uma indústria midiática e cultural que os absorvem de uma leitura
formadora. O que causa preocupação é de como tem acontecido a formação:
precária, com mediadores tão expostos e fragilizados sem recursos para poderem
não capitular a mediação da leitura.
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CONCLUSÃO:
A metodologia da grande maioria que as escolas vem desenvolvendo utiliza
práticas que engessam o texto (trabalhado em fragmentos, com análises
macroestruturais e como referência para identificação de elementos gramaticais) e
o leitor fica somente na leitura analítica, nas análises gramaticais, que não são
análises estilísticas e literárias; o texto, de forma integral não é experimentado
podendo ser explorados os desvaneios e sentimentos provocados pela leitura,
sobretudo no âmbito do ensino médio.
Após a reforma do ensino de 2017, as novas propostas metodológicas da
abordagem da leitura na escola básica têm se mostrado relevantes para a
formação de leitores, sobretudo àquelas que revalorizam o papel do leitor diante do
texto e do autor.
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CONCLUSÃO:
Para se criar esse método da leitura interativa, que revaloriza a interação do texto
com o leitor, explorando os sentimentos do leitor, o contato com o próprio texto,
sem fragmentação ou apenas leitura de material sobre o texto e o conhecimento
do autor alguns fatores são imprescindíveis, como a mediação escolar e familiar, a
presença de uma biblioteca espaçosa, de um bibliotecário, conhecedor e fascinado
pela leitura, e com acervo dinamizado na escola, a intervenção, animação e
mediação do professor.
Diante do que foi levantado em diversos autores abordados, constata-se que o uso
de uma das estratégias de mediação de leitura é na hora das contações de história
que contribuem significativamente para a formação de leitores, e ainda ajuda a
despertar não somente o hábito e sim o gosto por ler.
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CONCLUSÃO:
O fato de termos acesso a tantos suportes, formatos e plataformas de leitura, pode
ser entendido como um enorme desafio para o professor superar quando o seu
propósito for formar leitores em meio a esse contexto repleto de possibilidades tão
atraentes. Mas se observarmos, por outro ângulo, o modo como entender o
conceito de leitura e sua multiplicidade de sentidos, é possível incorporar nas
práticas docentes esses elementos de modernidade, principalmente tecnológicos
como por exemplo os ambientes virtuais, que podem ser utilizados como estratégia
voltada para o incentivo ao ato de ler. Logo, quando tratamos da complexidade que
é o processo da leitura, ela vislumbra, de algum modo, novos ambientes e leitores
para sua concretização.
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CONCLUSÃO:
Se faz necessário observar e compreender a leitura como algo que atravessa o
tempo e que pode permear diversos espaços, e isso torna mais fácil uma maior
proximidade entre ela e os novos leitores das novas gerações, que tendem a
normalmente tem um maior nível de familiaridade com as tecnologias. Logo, é
muito importante estarmos atentos ao que esse público pensa, gosta e deseja,
para que possamos durante a mediação ofertar propostas de leituras que não
estejam desconectadas a realidade e aos interesses desses indivíduos.
Contudo, ainda existe um caminho muito longo a se percorrer e diversos desafios a
superar quando o assunto é a inclusão dos indivíduos ao acesso às práticas da
escrita e da leitura no Brasil. O difícil e precário acesso ao livro, a falta ou
precariedade das bibliotecas, para acesso a leituras é evidente, especialmente em
comunidades carentes.
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CONCLUSÃO:
Para se mudar todo esse contexto é preciso investir mais na criação de políticas
públicas de acesso ao livro, o fomento da leitura, ampliando a abrangência
daquelas políticas que já existem, como por exemplo, o Programa do Plano
Nacional do Livro e da Leitura (PNLL). E não poderia deixar de lembrar da
importância de promover cada vez mais a formação de mediadores de leitura não
só no âmbito da educação formal, mas outros indivíduos que possam atuar no
incentivo à leitura fora do ambiente de sala de aula.