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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI


UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – NEAD
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM BIODIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO

MARIA LAURENTINA DE BRITO VERAS


LUÍS CORREIA

IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO TRÁFICO ILEGAL DE ANIMAIS


SILVESTRES

LUÍS CORREIA-PI
2016
IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO TRÁFICO ILEGAL DE
ANIMAIS SILVESTRES

MARIA LAURENTINA DE BRITO VERAS1


WESLANY DE OLIVEIRA DANTAS2
SIMONE MOUSINHO FREIRE
TEREZA MARIA DE ALCÂNTARA NEVES

RESUMO
O Brasil por possuir grande biodiversidade, é um dos países mais afetados com o tráfico
ilegal de animais silvestres representando um dos maiores problemas mundiais
atualmente. Objetivou-se relatar por meio de revisão bibliográfica, o impacto ambiental
causado pelo tráfico de animais silvestres, analisando o histórico dessa atividade ilícita e
discutir as causas que levam à esta prática, bem como seu efeito para a biodiversidade.
A metodologia utilizada no trabalho baseou-se na pesquisa bibliográfica por meio de
artigos, da observação de dados oficiais da ONG Renctas, buscas realizadas em páginas
na internet (teses, anais, congressos e revistas eletrônicas) e dados do IBAMA. É uma
atividade ilegal que só beneficia os traficantes de animais, por se tratar de um comércio
lucrativo. Os motivos mais comuns que incentivam esta prática são a biopirataria, uso
de animais para petshops e uso de produtos e subprodutos. A classe aves é a mais
afetada, devido à beleza de suas penas e pelo seu canto. É necessário adotar campanhas
educativas e aumentar consideravelmente a fiscalização, conscientizar a população
através da educação ambiental é um elemento essencial ao combate do tráfico de
animais silvestres.

Palavras-Chave: Fauna. Impacto ambiental. Comércio ilegal.

ABSTRACT
The Brazil for having great biodiversity, is one of the most affected countries with the
illegal trafficking of wild animals representing one of the largest problems today. This
study aimed to report through literature review, the environmental impact caused by
wild animal trafficking, analyzing the history of this illicit activity and discuss the
causes that lead to this practice as well as its effect on biodiversity. The methodology
used in this work was based on bibliographic research through articles, observation of
official data from ONG RENCTAS, searches performed on Web pages (theses,
proceedings, conferences and electronic journals) and IBAMA data. It is An illegal
activity that only benefits the traffickers of animals, because it is a profitable trade. The
most common reasons that encourage the practice are biopiracy, use of animals in pet
1
Graduada em Licenciatura em Biologia-UFPI/pós-graduada em Gestão, Coordenação, Planejamento e
Avaliação Escolar-INTA-FID. Pós-graduanda em Biodiversidade e Conservação.e-mail:
paulaveras09@hotmail.com
1
Graduada em Odontologia pela Universidade Federal do Piauí, Especialista em Saúde Pública e Mestre em
Clínica Odontológica. weslanywes@yahoo.com.br
³ Bióloga, Doutora em Ciência Animal, Mestre em Ciência Animal e Especialista em Zoologia pela Universidade
Federal do Piauí. coordbiodiversidade@gmail.com
4 Mestre em Saúde da Família pela UNINOVAFAPI. Graduação em Odontologia pela Universidade Federal do
Piauí, Especialização em Odontopediatria pela Associação Brasileira de Odontologia, Especialização em Saúde da
Família pela NOVAFAPI. Email: tereza_alcntara@yahoo.com.br
shops and use of products and by-products. The class birds is the most affected, due to
the beauty of its feathers and its corner. It is necessary to adopt educational campaigns
and greatly enhance enforcement, raise awareness through environmental education is
an essential element to combat wildlife trafficking.

Keywords: Fauna. Environmental impact. Illegal trade.

1. INTRODUÇÃO

Segundo Sick (1997a), as espécies de animais silvestres como mamíferos, aves,


répteis, anfíbios e até insetos eram utilizadas na alimentação dos índios. Além da
alimentação, as aves eram utilizadas na ornamentação indígena, pois suas penas
coloridas enfeitavam flechas, cocares, braçadeiras, colares e outros itens (SICK, 1997b)
e as penas de araras serviam de arte plumária (SANTOS, 1990). Os índios se
preocupavam em manter a alimentação correta de cada animal e tinham perfeito
conhecimento do modo de vida das espécies (SICK, 1997b). A utilização da fauna
silvestre pelos índios era realizada com alguns critérios como o fato de não abater
fêmeas grávidas ou animais em idade reprodutora, sem ameaçar a sobrevivência das
espécies (MUSITI, 1999). O Brasil encontra-se entre os países de maiores riquezas de
fauna do mundo, chegando a ocupar primeiro lugar no número total de espécies
(MITTERMEIER et al., 1992). No entanto, estima-se que o tráfico de animais silvestres
movimente aproximadamente 2 bilhões de dólares por ano, sendo responsável por 10%
dos 20 bilhões que circulam em razão de tal prática, e consequentemente na terceira
atividade clandestina que mais movimenta dinheiro no mundo (OLIVEIRA, 2012).
De acordo com a Rede Nacional de Combate ao tráfico de animais silvestres
(RENCTAS), aproximadamente 60% dos animais traficados são comercializados ou
destinados a pesquisa cientifica de forma ilegal (biopirataria), e os 40% são destinados
para o exterior a colecionadores. Segundo o IBAMA (2006), traficar animais silvestres é
retirar os espécimes da natureza para que possam ser vendidos no mercado interno
brasileiro ou para o exterior, e para Norberto (2009), o tráfico de animais silvestres é a
atividade que retira, de modo ilegal, os espécimes da natureza para serem
comercializados. Animais silvestres são aqueles que pertencem às espécies nativas de
uma determinada região, sendo migratórias, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua
vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e
suas águas jurisdicionais (IBAMA, 2006). De acordo com a Lei de Crime ambiental,
Lei n.º 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, Art. 29, matar, perseguir, caçar, apanhar,
utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a
obtida gera pena de detenção de seis meses a um ano (BRASIL, 1998).
Dados do primeiro Relatório Nacional sobre Tráficos de Animais Silvestres
(RENCTAS, 2001), produzido pela Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais
Silvestres, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente no ano de 2005 mostram
que, cerca de 5% a 15% do total mundial do tráfico de animais silvestres correspondem
a espécies brasileiras. Estima-se que, para cada produto animal comercializado, são
mortas pelo menos três espécies. Para Renctas (2011), o tráfico de animais é
considerado a terceira maior atividade ilegal no mundo, perdendo apenas do tráfico de
armas e de drogas. Cabe ao IBAMA, entre outras atribuições, exercer o gerenciamento,
controle, proteção e preservação das espécies silvestres brasileiras da fauna e da flora
(AVELINE & COSTA, 1993; IBAMA, 2000a). Porém, às vezes se torna difícil ou
praticamente impossível fiscalizar áreas de fronteiras como o pantanal e a região
Amazônica (LE DUC, 1996). No Piauí, o Cetas (Centros de Triagem de animais
silvestres) recebeu no ano de 2011 um total de 1.609 animais silvestres, onde a classe
mais afetada foi a classe Aves, em seguida os répteis e por último os mamíferos
(MOURA et al., 2011). Segundo Machado et al., (2008), o Piauí possui 18 espécies de
animais silvestres ameaçadas de extinção. O estado também é rota de passagem para a
realização do tráfico ilegal de animais vindos da região Norte destinados aos grandes
centros consumidores localizados da região Sudeste (RENCTAS, 2001).
Apesar desta prática ser proibida, ainda é fácil encontrar animais a venda, bem
como suas partes e produtos para serem comercializadas (ROCHA, 1995). A feira de
Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, é considerada a maior do País em
relação a essa prática (SICK, 1972). Além dessa, ainda no Estado do Rio existem mais
cem feiras comercializando animais ilegalmente (BRAGA et al., 1998). Portanto, a
história do tráfico de animais silvestres é um desrespeito a Lei, e também uma
devastação bastante cruel à fauna. Com base nessas informações, objetivou-se relatar
por meio de revisão bibliográfica o impacto ambiental causado pelo tráfico de animais
silvestres, analisar o histórico dessa atividade ilícita e discutir as causas que levam à
prática deste tráfico, bem como seu efeito para a biodiversidade.

2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1.Tipo de Pesquisa

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada por meio de artigos em língua


portuguesa e alguns traduzidos, da observação de dados oficiais da ONG Rede Nacional
de Combate ao tráfico de animais silvestres (RENCTAS), buscas realizadas em páginas
na internet (teses, anais, congressos e revistas eletrônicas), no órgão do Ministério do
Meio ambiente (IBAMA), a fim de encontrar dados concernentes à temática em
questão. Além disso, foram utilizados 29 textos da literatura para a execução deste
trabalho. Os Descritores utilizados foram: Fauna. Impacto ambiental. Comércio ilegal.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O tráfico de vida silvestre é um crime extremamente lucrativo com


consequências graves, penas relativamente pequenas e poucos processos instaurados
(WASSER et al, 2008). De acordo com Renctas (2010), existem quatro razões que
incentivam o comércio ilegal de vida silvestre, que são animais para zoológicos e
colecionadores particulares, animais para uso científico/biopirataria, animais para
petshops e, por fim, animais para produtos e subprodutos. Isso contribui para o
desaparecimento de muitas espécies, pois segundo o Ministério do Meio Ambiente-
MMA (BRASIL, 2003), o comércio gerado pelo tráfico já contribuiu para a extinção de
algumas das espécies do Brasil, como a ararinha-azul e muitas outras.
Os produtos de fauna silvestre são muito utilizados para fabricar adornos e
artesanatos. As espécies envolvidas variam ao longo dos tempos, de acordo com os
costumes e os mercados da moda. Normalmente, se comercializam couros, peles, penas,
garras, presas, além de artefatos confeccionados com borboletas e suas asas, dentes,
garras, plumas e pelos (ISAURALDE et al., 2010). No Brasil, conforme descrito por
Giovanini (2000) e Souza (2007), a maior parte dos animais silvestres comercializados
ilegalmente provém da Região Norte, principalmente nos Estados Amazonas e Pará, do
Nordeste, nos Estados Bahia, Piauí, Pernambuco e Maranhão e do Centro-Oeste do país,
dos Estados que compõem o Pantanal. Dados do Ibama mostram que, no Brasil há em
média 28 rotas do tráfico, onde diferentes meios de transporte como rodoviário, terrestre
e aquático são utilizados (IBAMA, 2001a). Freitas et al. (2004) cita que os grandes
compradores estão em Miami nos Estados Unidos, em Bruxelas na Bélgica, Amsterdã
na Holanda, Frankfurt na Alemanha, Taipe em Formosa e Cingapura (Cingapura).
Por existir pouca fiscalização em nosso País, esta prática se torna cada vez mais
comum (RENCTAS, 2006). Além disso, segundo Marinho (2010), a impunidade é um
fator que agrava a situação, pois há penas muito brandas previstas para os traficantes
que se utilizam desta prática, uma vez que a lei o equipara àquele que apreende um
passarinho para criar em casa. Segundo Isauralde et al., (2010), apesar de existir uma
legislação rigorosa, o tráfico de animais continua aumentando cada vez mais devido a
falta de informações, falta de conhecimento, dificuldade que as autoridades
fiscalizadoras enfrentam na identificação dos animais apreendidos e a total falta de
consciência da população sobre os problemas que o tráfico pode causar a natureza.
De acordo com Renctas (2006), a maioria dos animais traficados, provenientes
da Mata Atlântica, é enviada para as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde são
vendidos em feiras livres ou lojas especializadas. Muitos desses animais são exportados
através dos portos e aeroportos dessas cidades e das regiões onde elas se localizam para
os Estados Unidos, alguns países da Europa e o Japão. De acordo com Renctas (2001),
as aves são as classes de animais mais atingidas pelo tráfico de animais silvestres.
O impacto mais significativo gerado pelo tráfico de animais é o desequilíbrio
populacional entre as espécies, já que a captura excessiva é a segunda principal causa da
redução populacional, perdendo apenas para a degradação e perda de habitat provocada
pelo desmatamento (MARINI & GARCIA, 2005). De acordo com a Rede Nacional de
Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS, 2010), aproximadamente 60%
dos animais traficados são comercializados ou destinados a pesquisa cientifica, de forma
ilegal, e os 40% restantes são destinados ao exterior para colecionadores. Dessa forma,
quando ocorre uma redução no número de espécies, consequentemente, não haverá
desempenho ecológico, vindo a preocupação de que quantas espécies serão prejudicadas
ou se terá outra que irá desempenhar as mesmas funções da espécie que foi extinta
(CALOURO & LOPES, 2000).
Estatísticas apontam que 90% dos animais traficados morrem antes de chegar ao
seu destino final devido às condições inadequadas em que são transportados em ônibus
ou carros particulares (ISAURALDE et al., 2010). Esta prática se torna cruel para os
animais e perigosa à saúde dos seres humanos, pois, como as espécies não recebem os
devidos cuidados acabam adquirindo doenças que podem até ser fatais, devido ao
convívio com pessoas (ISAURALDE et al., 2010). Segundo a Rede Nacional de
Combate do Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS, 2010), de cada dez animais
capturados, apenas um sobrevive, sendo que as aves correspondem a 82% das espécies
traficadas devido a sua beleza em cores e canto.
Embora sejam numerosas e catastróficas as consequências do tráfico, é possível
agrupá-las em três ramificações. Primeiro tem a questão sanitária, uma vez que animais
ilegais são vendidos sem nenhum tipo de controle sanitário e podem transmitir doenças
graves, inclusive doenças desconhecidas, para as pessoas e criações (RENCTAS, 2010).
Em seguida, a parte econômica e social, uma vez que o tráfico movimenta quantias
incalculáveis de recursos financeiros sem que impostos sejam recolhidos aos cofres
públicos (RENCTAS, 2010), e por último, não sendo menos importante, a parte
ecológica é bastante afetada, uma vez que a captura na natureza, feita sem critérios,
acelera o processo de extinção das espécies, causando danos às interações ecológicas e
perda de herança genética.
Segundo Rocha (2005), na classe aves, os papagaios são as aves mais
comercializadas no País e no exterior, destacando-se o Papagaio-de-peito-roxo
(Amazona vinacea). Borges et al., (2006) também encontrou em seu estudo realizado
em Juiz de fora, Minas Gerais, contabilizou a classe aves como a mais afetada. Os
mamíferos para animais de estimação, peles e couros para o mercado da moda e
pesquisas científicas (RENCTAS, 2001). Nos répteis, o que mais interessa para os
traficantes e consumidores é a sua pele, onde o couro é considerado fino, tendo um alto
valor comercial gerando lucros no comércio. Além disso, são utilizados como animais
de estimação e na pesquisa biomédica (RENCTAS, 2001). Na classe dos répteis, as
tartarugas, jacarés, lagartos e algumas serpentes se destacam entre os mais procurados
(ROCHA, 1995).

4. CONCLUSÃO

O Brasil por possuir grande biodiversidade, é um dos países mais visados e


afetados com o tráfico ilegal de animais silvestres, representando um dos maiores
problemas mundiais atualmente. O risco de extinção é bastante grande, já que a maioria
dos animais morre e outros novos são capturados para repor os que morreram. O tráfico
de animais além de prejudicar o ecossistema também pode prejudicar a saúde humana,
pois muitos animais silvestres são hospedeiros de vírus que causam doenças em
humanos. Além disso, todos os animais passam por maus-tratos nas mãos dos
traficantes e sofrem muito com compradores que não possuem informações necessárias
para sua criação devidamente correta. Durante o processo cruel de retirada da natureza a
maior parte dos animais morre devido ao modo como são transportados, seu manejo e
má alimentação.
Tornou-se claro e evidente através deste estudo que o tráfico ilegal de animais
prejudica bastante a biodiversidade. Os únicos beneficiados são traficantes de animais,
por ser um comércio muito lucrativo, e os colecionadores das espécies. Além disso, a
falta de informação, a falta de conhecimento e a falta de consciência das pessoas que
participam dessa prática acabam contribuindo para este tipo de comércio. Diante de tal
problemática, é necessário adotar medidas que minimizem este tipo de ação. Adotar
campanhas educativas é importante, mas há necessidade de um trabalho permanente e
contínuo sobre essa questão e acima de tudo aumentar consideravelmente a fiscalização.
Conscientizar a população, apesar de ser um processo difícil e demorado, porém, é
crucial, pois a educação ambiental é reconhecida no mundo todo como um elemento
essencial ao combate dos problemas ambientais, entre eles o tráfico de animais
silvestres.

5. AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus por sempre estar presente em vida e


concretizando meus ideais, aos meus pais Antonia de Brito Veras e Raimundo
Laurentino Veras, aos meus irmãos Roberto e Valmira, Minha sobrinha Joyce, Minha
cunhada Auricélia pela força, carinho e incentivo. A minha orientadora Weslany
Oliveira pela ajuda e parceria, à coordenação do curso de Biodiversidade e
Conservação, aos meus colegas de turma pela amizade e companheirismo durante essa
jornada e a Universidade Estadual do Piauí pela oportunidade de cursar minha Pós-
Graduação.

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