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Testes de avaliação adaptados

Teste de avaliação adaptado · Unidade 4

GRUPO I

Texto A

Lê o texto e, em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

Entrecampos. Nove horas e dezassete minutos. A porta fecha. O comboio parte.


Para trás fica Lisboa. Para trás fica a confusão, o stress, a rotina, a vida de todos os dias.
Hoje é dia de fugir. Hoje é dia de procurar refúgio num recanto de Portugal: Sintra! […]
O comboio avança de forma suave por entre estações e apeadeiros1. Entra gente. Sai
5 gente… eu permaneço colada à janela. Vejo o desfile colorido de paisagens, pessoas e
pensamentos que me acompanham. O tempo passa. Chego. Sintra.
Palácio da Pena, Castelo dos Mouros, Palácio Nacional de Sintra, Quinta da Regaleira,
Palácio de Monserrate, Palácio de Seteais, elétrico para a praia das Maçãs, um passeio
pela serra de Sintra… hoje Sintra (cidade) é princesa no meu conto de fadas. Fico por
10 aqui (em modo turista)!
Percorro o Jardim da Liberdade e a Mata Municipal. Árvores, pássaros, e o céu azul
acompanham-me e guiam-me até ao centro da cidade que me aguarda. Na cidade perco-
-me em ruas e ruelas apinhadas2 de turistas e lojinhas de souvenirs3. Um postal aqui,
um postal ali… entro em lojas e lojinhas e troco palavras com pessoas de sorriso aberto e
15 olhar curioso. Cor-de-rosa, amarelo, azul, branco, as cores das casas enchem-me o olhar
e fazem-me sonhar! […]
Ficava nesta terra de princesas e de castelos mas… Lisboa aguarda-me.
Sintra. Dezassete horas e quarenta minutos. Um apito. Uma porta a abrir e a fechar.
Um lugar a ocupar.
20 A paisagem da janela absorve-me. As histórias, os castelos, as princesas continuam
vivas na cidade. Sintra repousa sob uma lua imensa e intensa.
A minha rota termina…

Catarina Tagaio, in https://www.cp.pt/passageiros/pt/como-viajar/em-lazer/Roteiros/sintra


(consult. 2016-12-14)

1. apeadeiros: lugar onde não há estação e em que o comboio para apenas para deixar ou receber
passageiros; 2. apinhadas: cheias; 3. souvenirs: objetos característicos de um lugar ou região e
que se trazem como recordação.

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1. Seleciona, de 1.1. a 1.4., a opção que completa cada frase de acordo com o
sentido do texto.

1.1. Para a autora deste roteiro, Sintra é um lugar


a. stressante e confuso.
b. com as mesmas características da cidade em que habita.
c. que lhe permite fugir às rotinas da cidade em que habita.

1.2. No quarto parágrafo,


a. enumeram-se locais a visitar, em Sintra.
b. refere-se o motivo pelo qual a autora decidiu visitar Sintra.
c. a autora dá a sua opinião sobre Sintra.

1.3. A expressão “[…] hoje Sintra (cidade) é princesa no meu conto de fadas.” (l. 9),
está presente uma
a. metáfora.
b. enumeração.
c. perífrase.

1.4. A cidade de Sintra é associada a uma terra de princesas e de cavaleiros


porque
a. é uma cidade moderna.
b. a autora deste roteiro passou lá a sua infância.
c. são inúmeros os castelos e palácios existentes na cidade.

2. As frases abaixo apresentadas correspondem a informações do texto.


Numera as frases, de 1 a 6, de acordo com a ordem pela qual essas informações
aparecem no texto. A primeira e a última frases já se encontram numeradas.
a. Revelação do destino da viagem.
b. Chegada à estação de comboio na cidade de Lisboa.
c. Partida do comboio.
d. Referência a locais de interesse turístico em Sintra.
e. Descrição do centro da cidade de Sintra.
f. Referência à paisagem observada no início da noite.

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Texto B
Lê o texto e, em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

O velho palácio
Houve outrora um palácio, hoje em ruínas,
Fundado numa rocha, à beira-mar…
Donde se avistam lívidas1 colinas,
E se ouve o vento nos pinhais pregar.
5 Houve outrora um palácio, hoje em ruínas…

Nesse triste palácio inabitável,


As janelas sem vidros, contra os ventos,
Batem, de noite, em coro miserável,
Lembrando gritos, uivos e lamentos.
10 Nesse triste palácio inabitável…

Só resta uma varanda solitária,


Onde medra2 uma flor que bate o norte,
Sacudida de chuva funerária,
Lavada de um luar branco de morte.
15 Só resta uma varanda solitária…

Como nessa varanda apodrecida


Em minha alma uma flor também vegeta3…
Toda a noite dos ventos sacudida,
Íntima, humilde, lírica, secreta,
20 Como nessa varanda apodrecida…

Gomes Leal, in Sophia de Mello Breyner Andresen (sel.), 2014.


Primeiro Livro de Poesia. Porto: Porto Editora (pp. 64-65)

1. lívidas: com cor pouco forte; 2. medra: cresce; 3. vegeta: se desenvolve.

3. Descreve, por palavras tuas, o palácio referido pelo sujeito poético.


25
4. Seleciona a opção que completa corretamente a seguinte frase.
Nas duas últimas estrofes, o sujeito poético centra a sua atenção
a. numa varanda do palácio.
b. numa flor.
c. nas janelas do palácio.

5. Transcreve, da última estrofe, um exemplo de metáfora.

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6. Seleciona a opção que completa corretamente as frases seguintes.


6.1. Em todas as estrofes, há rima entre
a. o primeiro, o segundo e o terceiro versos.
b. o primeiro, o terceiro e o quinto versos.
c. o segundo e o terceiro versos.

6.2. O esquema rimático da primeira estrofe é


a.
b. aabba. c. ababa. d. abbaa.

6.3. Em todas as estrofes, a rima é


a. emparelhada. b. cruzada. c. interpolada.

6.4. Tendo em conta o número de versos, estas estrofes classificam-se como


a. dísticos. b. quadras. c. quintilhas.

7. Completa a frase seguinte, selecionando a opção correta.


Na segunda estrofe, todas as palavras apresentam rima toante / consoante, uma
vez que há coincidência total entre os sons das consoantes e das vogais.

GRUPO II

1. Lê a frase seguinte.
Ah! Como eu adoro esta cidade!
1.1. Identifica a classe a que pertence a palavra sublinhada.

2. Lê a frase seguinte.
Ela aproveitou bem o dia ao visitar todos os locais emblemáticos daquela cidade.
2.1. Reescreve a frase, substituindo a expressão sublinhada pelo gerúndio do
verbo.

3. Associa as expressões sublinhadas na coluna A às funções sintáticas na coluna B.


A B
a. A menina apreciou o palácio. 1. Complemento oblíquo
b. Ela quer ir a Sintra. 2. Predicativo do sujeito
c. Esta cidade é mágica! 3. Predicado

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4. Seleciona a opção que completa corretamente a seguinte frase.


Na frase “Quando fizeres uma visita a Sintra, eu quero ir contigo”, a forma verbal
sublinhada encontra-se no
a. presente do conjuntivo.
b. pretérito imperfeito do conjuntivo.
c. futuro do conjuntivo.

GRUPO III

Lê o seguinte texto expositivo sobre o Palácio da Pena, situado em Sintra.


Faz um resumo do mesmo, reduzindo-o a cerca de 80 palavras. Baseia-te nas
informações essenciais já assinaladas. Respeita as indicações:
• mantém o tempo e a pessoa gramatical do texto-fonte;
• constrói frases com as ideias principais sublinhadas, usando palavras próprias e
expressões mais breves (podes manter as palavras-chave);
• respeita a ordem das ideias do texto e usa conectores.
Nota: Não incluas exemplos ou descrições.

O Palácio da Pena ergue-se sobre uma rocha escarpada, que é o segundo ponto mais
alto da
serra de Sintra (acima do palácio só se encontra a Cruz Alta, a 528 m de altitude). O Palácio
localiza-se na zona oriental do Parque da Pena, que é necessário percorrer para se chegar à
5 íngreme rampa que o Barão de Eschwege construiu para se aceder à edificação acastelada. O
Palácio propriamente dito é constituído por duas alas: o antigo convento manuelino da Ordem
de São Jerónimo e a ala edificada no século XIX por D. Fernando II. Estas alas estão rodeadas
por uma terceira estrutura arquitetónica […].
D. Fernando começou por efetuar reparações no antigo convento, que, segundo
10 fontes da
época, se encontrava em muito mau estado. […] Cerca de 1843, o rei decidiu ampliar o Palácio
através de uma nova ala (Palácio Novo) com salas de ainda maior dimensão, de que é exemplo
o Salão Nobre […].
No restauro de 1994 repuseram-se as cores originais no exterior do Palácio: rosa-
15 velho para
o antigo mosteiro, ocre para o Palácio Novo. […]
A obra do Palácio da Pena terminou em meados da década de 1860, embora
posteriormente
se fizessem campanhas de decoração de interiores.
20 D. Fernando mandou igualmente plantar o Parque da Pena nas áreas envolventes do
Palácio
à maneira dos jardins românticos, com caminhos serpenteantes, pavilhões e bancos de pedra a
pontuar os percursos, bem como árvores e outras plantas provenientes dos quatro cantos do

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mundo, tirando partido do clima húmido da serra de Sintra e criando de raiz um parque exótico
com mais de quinhentas espécies arbóreas.
in https://www.parquesdesintra.pt/parques-jardins-e-monumentos/parque-e-palacio-nacional-da-pena/descricao/
(consult. 2017-01-03)

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