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No fim do século XIV, a Europa foi devastada pela fome, pestes e guerras. A guerra mais
conhecida foi a dos 100 anos, entre a França e a Inglaterra.
D. Fernando morre em 1383, ficando como regente em Portugal D. Leonor Teles. Esta era
odiada pelo povo português, que a acusavam de ter como amante o conde andeiro, nobre
galego de que gozava de grande influência junto do rei D. Fernando.
Havia, no entanto, outras alternativas ao trono português: D. João, Mestre de Avis (filho de D.
Pedro e D. Teresa Lourenço) e o infante D. João de Portugal (filho de D. Pedro e de D. Inês de
Castro). Ambos eram irmãos de D. Fernando, mas filhos ilegítimos de D. Pedro.
A alta nobreza manteve-se apoiante de D. Leonor, pois era constituída por famílias galegas e
castelhanas que se haviam refugiado em Portugal há décadas.
A nobreza portuguesa foi perdendo influência e esta nobreza apoiava inicialmente D. João de
Portugal. Esta nobreza era sobretudo formada por filhos portugueses da nobreza. Um desses
apoiantes foi
O grande mentor da Revolução de 1383 foi Álvaro Pais, chanceler mor de D. Pedro e D.
Fernando. Ele foi quem aconselhou o D. João Mestre de Avis a assassinar o condandeiro no
Paço Real.
D. Juan, rei de Castela, entre em Portugal, destitui D. Leonor e assume a regência. D. Leonor
pede ajuda aos seus aliados e começa a conspirar contra o genro. Acaba por ser descoberta e
presa pelos castelhanos.
D. Juan de Castela envia uma esquadra para o Tejo. A frota portuguesa nada podia contra a
imponente esquadra espanhola, no entanto conseguiram abastecer a população de Lisboa que
se entrava cercada.
D. Juan de Castela acabou por levantar o cerco devido a um surto de mortes que afetou os
seus exércitos.
Para ser reconhecido como rei, D. João Mestre de Avis envia embaixadores a várias cidades do
país e também uma embaixada ao Papa e outra à Inglaterra .
Os soldados castelhanos acabaram por fugir e muitos deles foram mortos pelo povo
português. Destaca-se aqui a lenda da Padeira, Brites de Almeida, que com a sua pá matou
sete castelhanos.