O documento discute vários tópicos relacionados à análise estatística de informações, incluindo os seis passos do processo de análise, cuidados a serem tomados com a utilização de dados, e métodos comuns de processamento de informações como estatística descritiva e representação gráfica.
O documento discute vários tópicos relacionados à análise estatística de informações, incluindo os seis passos do processo de análise, cuidados a serem tomados com a utilização de dados, e métodos comuns de processamento de informações como estatística descritiva e representação gráfica.
O documento discute vários tópicos relacionados à análise estatística de informações, incluindo os seis passos do processo de análise, cuidados a serem tomados com a utilização de dados, e métodos comuns de processamento de informações como estatística descritiva e representação gráfica.
geral, precisamos de informação para 3 tipos de funções:
1. proceder ao diagnóstico das situações: 2. tomar decisões: 3. alimentar o processo de investigação, ou mais modestamente o estudo subjacente ao nosso processo de aprendizagem CAE-v3 (2007): Classificação das Actividades Económicas Portuguesa por Ramos de Actividade. Tem 850 subdivisões.
Portugal está dividido em:
• 3 NUTS I - correspondendo ao território do Continente e de cada uma das Regiões Autónomas dos Açores e Madeira; • 7 NUTS II - das quais cinco no Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve) e duas nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; • 30 NUTS III – (correspondem a agrupamentos de municípios) Cuidados especiais a ter com utilização da informação: A análise estatística da informação pode subdividir-se • Certificarmo-nos da adequabilidade conceptual da em 6 passos: informação para o que queremos analisar • Definição do plano de indicadores a utilizar • Verificar conformidade e comparabilidade das • Recolha dos dados nomenclaturas (o problema das alterações ao longo do tempo) • Crítica dos dados. • Conhecer a metodologia de obtenção dos indicadores (não – Certificarmo-nos da sua adequabilidade e podem comparar-se dados temporais obtidos com representatividade. – Consequências do “segredo metodologias diferentes) estatístico” – Conhecer a metodologia e os conceitos operacionais adoptados na recolha dos dados. – Verificar a conformidade das nomenclaturas de escala • Classificação/codificação e sistematização dos dados • Processamento dos dados. Formas mais frequentes de processamento da informação: – classificação dos dados – estatística descritiva univariável – análise estatística multivariável – representação gráfica • Interpretação dos dados • População presente • (MIGRAÇÕES PENDULARES / SAZONAIS) • População ativa: • População residente • “Jovens”: 0-14 anos • SN= Saldo fisiológico / natural: Nados vivos – Óbitos • “Potencialmente ativos”: 15-64 anos • SM= Saldo Migratório: Imigrantes - Emigrantes • “Idosos”: 65 e + anos • Equação básica da população: Pop. t1 = Pop. t0 + SN + SM • Índice de sustentabilidade: Potencialmente ativos/Idosos • Variação Pop. (t1-t0)= SN+SM • Taxa de dependência: (p0-15 + p >65)/ pop. • Taxa de natalidade: (total nados vivos / total pop.) * 100 • Taxa de mortalidade: (total óbitos / total pop. )* 100 • Taxa de mortalidade infantil: (total mortos até um ano/ total nascimentos) * 1000 • Taxa de fecundidade: (total nascimentos / pop. Feminina em idade fértil 15-49) * 100
Principais fontes de informação:
• Censos • Estatísticas demográficas do INE • Anuários regionais • Eurostat • Pordata • Os fatores explicativos da variação da população: • aumento da esperança média de vida e diminuição da natalidade =>envelhecimento=>saldo natural • dependência do crescimento demográfico do saldo migratório • Conclusões demografia: • O saldo natural tem vindo historicamente a diminuir, tendo- se mesmo tornado negativo no final da 1ª década do séc XXI (crise económica) • Na década de 90 Portugal tornou-se um país de Imigrantes, mas 20 anos depois a estagnação dos anos 2000 e a crise da dívida soberana fizeram não só com que o país se tornasse menos atrativo, como inclusive que voltasse a ser um país de emigração. Mais de 100 mil pessoas/ano emigraram de 2010 a 2015. • Em consequência, a população tem vindo a diminuir… e a envelhecer: a população com mais de 65 anos já é mais do que a população com menos de 15 anos. Mercado de trabalho: • Desempregado: indivíduo, com idade mínima de 15 anos que, no período de referência, se encontrava simultaneamente nas situações seguintes: a) não tinha trabalho remunerado nem qualquer outro; b) estava disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não; c) tinha procurado um trabalho, isto é, tinha feito diligências no período especificado (período de referência ou nas três semanas anteriores) para encontrar um emprego remunerado ou não. • Desempregado registado: candidato inscrito num Centro de Emprego que não tem trabalho, procura um emprego como trabalhador por conta de outrem, está imediatamente disponível e tem capacidade para o trabalho. • Inactivo: Indivíduo que não está empregado nem desempregado. • Inactivo desencorajado: Inativo, com idade mínima de 15 anos que, no período de referência, não tinha feito diligências para encontrar trabalho por considerar não ter idade apropriada, não ter instrução suficiente, não saber como procurar, achar que não vale a pena procurar ou achar que não há empregos disponíveis. Taxa de emprego: relação entre a população empregada e a Conclusões: população em idade ativa (população com 15 e mais anos de • 40 % dos desempregados são jovens com menos de 35 anos idade). • Mais de metade não tem sequer o ensino secundário Taxa de desemprego: relação entre a população desempregada • Quase 2/3 são desempregados de longa duração e a população ativa. Os mais desempregados são os que têm menos escolaridade Taxa de desemprego de longa duração: relação entre a • Em Portugal ganha-se metade(7,5€) por hora do que se população desempregada há 12 ou mais meses e a população ganha em media no resto da EU ativa. • A produtividade Portuguesa só pode ser comparada com a Taxa de atividade: Taxa que permite definir a relação entre a dos países de leste população ativa e a população em idade ativa ( população com • O investimento em educação em Portugal é elevado, mas 15 e mais anos de idade). mesmo assim os resultados só se encontram acima da Turquia no que toca a qualificações PIB Ótica da produção PIB Ótica do rendimento • Na ótica da produção, o produto corresponde à soma do • O VA é composto pela remuneração dos fatores produtivos valor acrescentado dos vários sectores de atividade empregues, que constituem o rendimento dos agentes • VA=VP–CI (VP é o valor da produção; CI são os consumos económicos envolvidos. intermédios, i.e, os bens e serviços utilizados na produção • Assim, o produto pode igualmente ser determinado pela de outros bens e serviços). Não inclui remuneração dos soma dos diferentes tipos de rendimento dos factores fatores produtivos, como salários produtivos: ▪ os salários (S), remuneração do ‘trabalho’; ▪ os • Valor da produção: quantidade produzida * preço O valor juros (J) e os lucros (L) e as rendas (R), Remuneração do do bem é o seu preço de mercado Capital/Propriedade PIB a custo de fatores é o somatório do VA das empresas • Rendimento Interno (RI) a custo de fatores = S + J + L + R = S • É o PIB na ótica dos produtores + EBE (excedente bruto de exploração) PIB a preços de mercado = PIB cf + Impostos Indiretos sobre • RI preços de mercado= RIcf +Impostos indiretos – Subsídios produtos– Subsídios sEm que: ▪ C – Consumo privado ▪ I – RI pm = PIB pm Investimento ▪ G – Gastos públicos ▪ X – Exportações ▪ M – Importações • obre os produtos • É o PIB na ótica do consumidor final.
PIB Ótica da despesa
• Em que: • Numa economia, a produção de bens finais é igual à • C – Consumo privado despesa efetuada em bens e serviços finais. • I – Investimento • O produto (Y) pode também ser calculado agrupando os • G – Gastos públicos diversos tipos de despesa final (ou utilização final dos bens e • X – Exportações serviços): PIB pm(Y) = C + I + G + X – M • M – Importações PIB real: • PIB real em 2002= PIB=(Preço maças 2000*Quantidade de • PIB=(Preço maças*Quantidade de maças)+(Preço maças 2002)+(Preço Laranjas 2000*Quantidade Laranjas 2002) Laranjas*Quantidade Laranjas) • 2000 é o ano base • O PIB real é a produção avaliada a preços do ano base. • Inflação: Aumento do nível geral dos preços. • Desinflação: Abrandamento do ritmo de crescimento dos • O deflator do PIB é um índice de preços implícito para o PIB. preços (i.e, desaceleração da inflação). • Mede a evolução dos preços da produção nacional. • Deflação: Redução do nível geral dos preços. • Deflator do PIB = PIB nominal / PIB real • PIB Real= PIB nominal / Deflator PIB • Economia com um só bem: • PIB nominal=Pt*Qt • PIB real= Pb*Qt ▪ • Deflator=Pt/Pb • Inflação: Aumento do nível geral dos preços. • Desinflação: Abrandamento do ritmo de crescimento dos • Taxa de inflação mensal: É o aumento dos preços num mês. preços (i.e, desaceleração da inflação). Variação do valor do IPC face ao valor apurado no mês • Deflação: Redução do nível geral dos preços. anterior. • Taxa de inflação homóloga: Aumento dos preços num ano. Variação do valor do IPC face ao valor apurado no mês O IPC mede a evolução dos preços no consumidor e a inflação: homólogo do ano anterior. • Mede o custo de um cabaz de bens representativo das • Taxa de inflação média anual: Aumento dos preços num despesas de consumo das famílias. ano. Usa-se a média dos IPCs dos últimos 12 meses. • Avalia como é que o custo deste cabaz evolui ao longo do Compara a média do IPC nos últimos 12 meses com a média tempo. nos 12 meses imediatamente anteriores. • É calculado pelo INE com base num inquérito direto por amostragem aos vendedores Taxa de inflação mensal: Taxa de inflação em t= • Comparação com o deflator do PIB. [IPC (t) – IPC(t-1)]/IPC(t-1) Taxa de inflação homóloga: Taxa de inflação em t= [IPC (t) – IPC(t-12)]/IPC(t-12) IPC= (5*Preço corrente maças+2*Preço corrente laranjas) / (5*preço maças em 2000+2*Preço laranjas em 2000) • Evolução do preço entre 2000 e hoje. • 2000 é o ano base • IHPC: Corrige o IPC de forma a harmonizar o seu cálculo entre países, visto impostos indiretos(IVA) afetam os preços finais dos produtos e por isso têm impacto sobre o IPC. O PIB ignora duas coisas: PIB vs RNB(Interno/Nacional): • O capital que se deteriora • Um agregado expresso em termos internos resulta • A produção que é feita pelos residentes no exterior (e vice versa) das atividades realizadas num determinado território • Quando se usa o PIB per capita para comparar o nível de vida entre económico por residentes e não residentes. países ignora-se as diferenças de custo de vida entre os países. • Um agregado expresso em termos nacionais resulta • Mas o PIB inclui uma parte da economia informal: das atividades a realizar por residentes dentro ou fora • Auto-consumo do território económico. • O emprego informal é tido em conta • Um agente económico é considerado residente se tiver residência ou exercer atividade económica PIB vs PIL(Bruto/Líquido): principal em Portugal há pelo menos um ano. • As amortizações (ou o consumo de capital fixo) consistem • Saldo dos rendimentos de fatores produtivos com o na depreciação (redução de valor) do stock de capital exterior (SRE) = P I +S RE ▪ Inclui os rendimentos do (segundo critérios contabilísticos). ¡ A transformação de capital (lucros, rendas, juros) e trabalho. valores brutos em valores líquidos (e vice - versa) faz-se da Designadamente, os dividendos das empresas de seguinte forma: PB=PL+A (PL=PB–A). capital estrangeiro. Inclui tudo o que está na balança • A diferença entre um agregado expresso em termos brutos de rendimentos. SER=Rendimentos recebidos – e um agregado expresso em termos líquidos corresponde ao Rendimentos pagos ▪ RNB=PNB valor das amortizações. • Investimento Bruto= Investimento líquido + Amortizações ▪ O Investimento líquido pode ser negativo Paridades de poder de compra (PPC): Balança Corrente e Balança de Capital (transações não • Quando queremos comparar os níveis de vida entre países, financeiras): O princípio geral de registo consiste em considerar temos de corrigir o PIB pelas paridades de poder de compra. as transacções que dão origem a uma saída de divisas ou euros • Tem de se levar em conta o poder aquisitivo da moeda. Isto como operações de débito, sendo inscritas com sinal negativo, porque o que interessa é medir a quantidade de bens que o enquanto que as transacções que dão origem a uma entrada PIB permite adquirir. de divisas ou euros são consideradas operações de crédito, • E 1€ compra mais bens em Portugal do que no Reino Unido. sendo inscritas com sinal positivo. Paridade de Poder de Compra Padrão (Purchasing Power Standard, PPS) É a unidade monetária comum artificial de referência utilizada na UE para expressar o volume dos agregados económicos para efeitos das comparações espaciais, de modo a eliminar as diferenças no nível dos preços entre países . Posição de investimento internacional líquida (PII): mede a diferença entre ativos e passivos financeiros de residentes face a não residentes.
Balança de Pagamentos (BP): É o documento de registo
sistemático dos fluxos monetários originados pelas transacções económicas realizadas entre unidades económicas residentes e não-residentes, fornecendo uma representação de conjunto das relações económicas externas de um país. Princípio de equilíbrio fundamental da BP: BC + BK = BF • A Balança Corrente e Balança de Capital determina a exposição ao resto do mundo em termos de operações não financeiras ▪ • A Balança financeira explica como a economia é financiada. ▪ Se existir um défice na BC e BK, será compensado pela balança financeira.
Balança de Bens e Serviços (BC):
• (Valor das exportações de mercadorias e serviços) – (valor Balança de Transferências Correntes (B. Rendimento das importações de mercadorias e serviços) secundário) (BC): Balança de Rendimentos (Balança de rendimento primário) • Transferências: a mudança de propriedade sem (BC) : contrapartida • Rendimentos dos fatores de produção • Correntes: afetam o rendimento disponível do doador ou • Rendimentos do trabalho e de investimento recetor. • Exemplos: remunerações de trabalho, dividendos recebidos • Exemplos: ▪Remessas de emigrantes e imigrantes (pagos) a não residentes que detenham ações de empresas • Transferências correntes (para salários) com a União nacionais, juros. Europeia • Inclui rendimentos de investimento direto estrangeiro e de investimento de carteira • BC + BK > 0 (excedente ou superavit), a economia tem Ativos de reserva(BF): Regista a variação nas reservas do Banco capacidade de financiamento face ao exterior; de Portugal ▪ Exemplo: Notas, moedas e depósitos em moeda • BC + BK < 0 (deficit), a economia tem necessidade de estrangeira na posse do Banco Central financiamento face ao exterior. Posição financeira externa: Corresponde, em termos gerais, às Investimento Direto(BF): Ex.: Agente económico residente nos obrigações/direitos financeiros de residentes de um país face a EUA compra pelo menos 10% das ações de uma empresa da não-residentes. Traduz a acumulação de déficits/superávites UE. Inclui investimento imobiliário nas Balanças Corrente e de Capital ao longo dos anos. Existem várias medidas da posição financeira externa acumulada, Investimento de Carteira(BF): Ex.: Ocorre quando agente nomeadamente: económico residente no exterior da UE adquire: • Posição de investimento internacional líquida • Ações emitidas por empresa residentes na UE • Dívida externa bruta • Obrigações emitidas • Dívida externa líquida • Instrumentos do mercado monetário
Outro Investimento(BF): Regista as operações de crédito
externo, sempre que um banco do exterior da UE concede crédito a uma empresa da UE e vice-versa). Derivados Financeiros(BF): Produtos financeiros complexos cujo valor depende da evolução de outro ativo financeiro. São registadas, em termos líquidos, as transacções, entre residentes e não residentes, destes produtos financeiros. Posição de investimento internacional líquida (PII): Mede a O Estado intervém nas economias pondo em prática políticas diferença entre ativos e passivos financeiros de residentes face económicas, cujos principais objectivos são (os 3 Es): a não residentes. • Melhorar a eficiência na afectação dos recursos (combater • PII>0: Credor líquido. PII monopólios, reduzir poluição, etc) ◦ Dívida externa bruta: Soma total de instrumentos de dívida de • Aumentar a equidade (distribuição de rendimentos, residentes face a não residentes. combate à pobreza, garantia de satisfação de necessidades • Inclui títulos de dívida (ex: obrigações, papel comercia) e básicas) empréstimos (e ainda moeda e depósitos, dívidas a • Contribuir para a estabilização macroeconómica (inflação, fornecedores, seguros, etc) desemprego, dívida pública e privada, dívida externa). • Instrumentos de capital (ex: ações) e fundos de investimento são excluídos porque não pagam juros e Política orçamental: usa as receitas e as despesas do Estado capital. para influenciar a economia Dívida externa líquida: É igual à dívida externa bruta menos a Outras políticas: política monetária e cambial, política soma do total de instrumentos de dívida de não-residentes a comercial, política de regulação. residentes. Despesas correntes: • Despesas em consumíveis (vencimentos e bens consumíveis) • Ou que se vão traduzir na compra de bens consumíveis (transferências para famílias pobres) Despesas de capital: Despesas em bens duradoiros (mais de um ano) Permite avaliar o orçamento do ponto de vista macroeconómico Receitas correntes: Proveem do rendimento gerado na economia no próprio período, quer através de impostos e O saldo orçamental pode ser medido de várias formas: taxas, quer através da venda de bens e serviços ◦ • SO (global): diferença entre receitas totais e despesas totais. Receitas de capital: Proveem da poupança • SO corrente: diferença entre receitas e despesas correntes. ◦ Outras receitas: Impostos e taxas sobre: • SO primário: saldo global excluindo o valor das despesas • Sobre o rendimento e património das empresas e cidadãos referentes ao pagamento juros da dívida pública (encargos • Ou sobre a produção, venda, compra ou utilização de bens e decorrentes da dívida contraída no passado). serviços • Saldo Primário = Receitas totais – (Despesas totais – juros) ◦ Rendimentos de propriedade: =Saldo Global + Juros da Dívida Pública • Setor empresarial do Estado. • Juros de depósitos bancários, títulos e empréstimos A dívida pública é uma variável de stock que corresponde ao O saldo orçamental (SO): Receitas - Despesas. total acumulado de empréstimos (deduzindo as sucessivas • Quando o SO é positivo diz-se que existe um excedente ou amortizações) contraídos pelo Estado para financiar os seus superavit orçamental. défices orçamentais do passado. Reflete-se na despesa anual • Quando o SO é negativo diz-se que existe deficit orçamental. em juros da dívida (variável de fluxo). Necessidades líquidas de O défice público refere-se ao saldo global das financiamento (NLF)= Défice orçamental –Receita de administrações públicas (central, regional e local, e privatizações aplicadas na amortização da dívida. As Segurança necessidades brutas de financiamento (NBF) do Estado em cada ano decorrem não apenas do SO, mas também do refinanciamento da dívida entretanto vencida. NBF=NLF +Amortização de dívida pública Dimensões analíticas da análise de conjuntura:
1. MERCADO DE TRABALHO Variação do Emprego e
Desemprego (Inquérito ao Emprego…) 2. DINÂMICA ECONÓMICA INTERNA Variação da Produção e Procura Interna (Índices sectoriais de volume negócios e de confiança dos agentes económicos) 3. ENQUADRAMENTO EXTERNO e BALANÇA DE PAGAMENTOS Dinâmica Macroeconómica nos países de referência geoeconómica e Comportamento da BP (Indicador de Sentimento Económico e de Confiança dos Consumidores na EU, Preços petróleo, taxas de câmbio, rúbricas da B. Pagamentos…) 4. FINANÇAS PÚBLICAS Défice Orçamental e Dívida Pública (Execução Orçamental e variação da Dívida) 5. VARIAÇÃO DE PREÇOS Inflação, deflator do PIB, variações sectoriais de preços e câmbios (IPC, IHPC…) 6. INDICADORES SÍNTESE e AVANÇADOS Indicador de sentimento económico (EU); Indicador de confiança dos consumidores (EU) Indicador de Clima Económico (INE); Indicador de Atividade Económica (INE) Indicador Coincidente (Banco de Portugal) 7. PREVISÕES ECONÓMICAS OCDE; EU; FMI, GOV, … Síntese Económica de Conjuntura (INE)
1. Em setembro, o indicador de confiança dos consumidores 6. Em agosto, a atividade económica na perspetiva da
estabilizou e o indicador de sentimento económico produção revelou uma aceleração em termos reais, tendo aumentou na Área Euro (AE). os índices de produção da indústria e da construção 2. Em Portugal, o indicador de atividade económica, registado crescimentos homólogos mais expressivos. disponível até agosto, e o de clima económico, disponível 7. A taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de até setembro, estabilizaram. sazonalidade, manteve-se inalterada em agosto face ao 3. O indicador quantitativo do consumo privado desacelerou valor definitivo verificado no mês anterior, registando uma em agosto, refletindo o contributo positivo menos taxa de 8,9% (9,2% e 10,9% há três meses e há um ano expressivo das duas componentes, consumo duradouro e atrás, respetivamente). corrente. 8. O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma 4. O indicador de FBCF abrandou em agosto, prolongando a variação homóloga de 1,4% em setembro (1,1% em agosto), desaceleração dos dois meses precedentes. observando-se uma taxa de variação de 0,6% na 5. Em termos nominais, as exportações e importações de bens componente de bens (0,3% no mês anterior) e de 2,5% na apresentaram variações homólogas de 8,0% e 10,8% em de serviços (2,4% no mês anterior). agosto, respetivamente (9,0% e 13,7% em julho).