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Introdução

Como o nome já carrega, informativo vem de informação. Assim, grande


parte dos textos informativos está concentrada em publicações de veículos
comunicacionais como jornais, revistas, entrevistas, campanhas
informativas do governo e etc. Um texto de carácter informativo tem como objectivo
principal informar o leitor sobre um determinado assunto, expondo e esclarecendo qualquer
dúvida em relação ao tema. É uma produção textual directa e objectiva em que seu autor faz
uso da escrita em prosa, com aspectos de uma linguagem clara e de fácil entendimento.
Diferentemente dos textos literários e mais poéticos, que fazem uso da linguagem conotativa,
o texto informativo opta pela linguagem denotativa. Outra característica é a inserção de dados
e referências, sem nenhuma interferência de aspectos subjetivos, sendo livre de
sentimentalismo, gostos, sensações e opiniões particulares dos seus autores.
1. Texto Informativo

O texto informativo é um texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou


circunstância ao leitor.

Trata-se de uma produção textual objectiva, normalmente em prosa, com linguagem clara e
directa.

Tem como objectivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas
interpretações.

Ao contrário dos textos poéticos ou literários, que utilizam a linguagem conotativa, o texto
informativo utiliza linguagem denotativa.

Além de apresentar dados e referências, não há interferência de subjectividade, ou seja, o


texto é isento de sentimentos, sensações, apreciações do autor ou opiniões.

1.1. Características do texto informativo

O autor dos textos informativos é um transmissor que se preocupa em relatar informações da


maneira mais objectiva e verossímil.

No caso das notícias, por exemplo, o escritor está encarregado de transmitir a informação para
os receptores leitores da maneira objectiva e alheia a ele.

Escrito em prosa, o texto informativo apresenta dados que o tornam mais credível.

1.2. Estrutura do texto informativo

Tal como outros Géneros Textuais, o texto informativo é constituído por:

Introdução (tese): momento de exposição das informações necessárias para informar o tema


que será explorado pelo emissor (autor).

Desenvolvimento (antítese): parte fundamental que contém as informações completas sobre o


tema, desde dados mais relevantes, ou melhor, todos os dados que se pode reunir para
apresentação do tema.

Conclusão (nova tese): encerramento do texto com exposição da ideia central.


1.3. Texto Informativo e Texto Expositivo

Em muitos casos, não existe diferença entre um texto informativo e um texto expositivo.

Isso porque a informação também é um dos seus principais recursos linguísticos de um texto
expositivo. À informação se juntam, ainda, conceituação, definição, descrição, comparação e
enumeração.

Apesar da semelhança entre ambos, segundo o objectivo pretendido, os textos expositivos


podem ser classificados em Texto Expositivo-argumentativo e Texto Expositivo-informativo.

Importante notar que o género de textos informativos pode conter outros tipos de textos:
descritivos, narrativos ou expositivos.

1.4. Exemplos de textos informativos

Veículos de informação tais como jornais, revistas e entrevistas são os exemplos mais
notórios de textos informativos.

Além deles, os livros didácticos, as enciclopédias e os verbetes de dicionários são outros


exemplos.

Os artigos científicos e técnicos também podem ser considerados textos informativos, embora
esse género textual é mais identificado com os textos expositivos-argumentativos.

DIÁLOGO PODE SER A SOLUÇÃO PARA O TERRORISMO EM CABO DELGADO

Especialistas acreditam que anúncio do Presidente Nyusi sobre o nome por trás do
grupo terrorista que actua em Cabo Delgado é um passo no combate ao fenómeno.

O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, mencionou na semana passada o


nome de Ibn Omar como o líder do grupo de terroristas que protagonizam ataques armados na
região norte do país. Não o fez pela primeira vez. No ano passado, Nyusi já tinha citado esse
mesmo nome. E, antes disso, os Estados Unidos identificaram Ibn Omar como o responsável
por acções de terrorismo em Moçambique.
Segundo Filipe Nyusi, o suposto líder dos terroristas é um cidadão moçambicano. E "Ibn
Omar" é apenas um dos nomes pelos quais é conhecido.

João Feijó, investigador do Observatório do Meio Rural, diz que se trata de um indivíduo
bastante conhecido na região de Cabo Delgado e que, inclusivamente, terá passado pelas
Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

"É natural de Palma, mas também já ouvi que é de Mocímboa [da Praia], não é propriamente
consensual. Cresceu em Mocímboa [da Praia], onde estudou e jogava futebol com os outros.
Era um aluno normal e até muito bom aluno. Dali vai para Pemba, onde cumpriu o Serviço
Militar na Marinha", relata João Feijó.

Professor João Feijó

O pesquisador, que já publicou vários estudos sobre o suposto cabecilha dos terroristas,
acrescenta que Ibn Omar também terá sido comerciante. "Depois da Marinha, foi trabalhar
para um indivíduo tanzaniano e envolveu-se no comércio transfronteiriço. E entrou em
contacto com ideias mais radicais e aderiu ao movimento que iniciou esta guerra", sublinha.

Outras movimentações suspeitas

Em agosto de 2021, o Departamento de Estado norte-americano referiu num comunicado que,


além dos ataques em Cabo Delgado, Ibn Omar liderou também incursões à região de Mtwara,
na Tanzânia. 
Por vários anos, as autoridades moçambicanas disseram que o terrorismo em Cabo Delgado
era protagonizado por "indivíduos sem rosto". Agora, será que com esta identificação clara da
suposta figura por trás da violência, o país poderá estar mais perto de estancar o fenómeno?

Mohamed Yassine acredita que sim. O especialista em terrorismo internacional diz que a
identificação de Ibn Omar pode ser um passo importante para o conhecimento das reais
motivações dos grupos armados, que já mataram cerca de quatro mil pessoas em ataques a
aldeias e vilas nas províncias de Cabo Delgado, Nampula e Niassa. A partir daí, sugere
Mohamed Yassine, abre-se um caminho para o diálogo.

"Quando se percebe com quem se pode lidar, torna-se mais simples encontrar mecanismos de
aproximação para acabar com o problema. Se hoje o Governo assume que, afinal de contas,
esse problema é liderado por esta pessoa, acredito que está mais próximo de dar o passo
seguinte, que é buscar formas de chegar a essa pessoa para entender a motivação", diz
Mohamed Yassine.

Mohamed Yassine, especialista em terrorismo internacional Foto: privat

O especialista em terrorismo internacional Mohamed Yassine adverte, no entanto, que o


diálogo não deve ser ‘a todo custo'. "A causa nunca deve ser a mudança de governação ou
aspectos que tocam na soberania de um Estado. Não pode ser a independência da província de
Cabo Delgado, por exemplo. Qualquer outro assunto pode ser discutido", ultima.
Conclusão

O texto informativo tem como função informar e ensinar. Visa transmitir conhecimentos e
esclarecer dúvidas sobre um tema específico. São utilizados textos informativos em jornais,
revistas, livros didácticos, enciclopédias, sites e artigos científicos, entre outros.

Para se produzir um bom texto é necessário que o escritor tenha um prévio conhecimento do
assunto que irá abordar. Além disso, a clareza das ideias é fundamental ao entendimento do
leitor. O texto estará claro para quem lê quando tiver ideias bem articuladas e objectivas.

Os textos informativos podem aparecer em jornais e revistas impressos ou não, além disso, os
verbetes de dicionário e os artigos científicos também são considerados textos informativos.

A análise de um discurso deve, portanto, considerar o contexto em que se encontra, assim


como as personagens e as condições de produção do texto. Em um texto narrativo, o autor
pode optar por três tipos de discurso: o discurso directo, o discurso indirecto e o discurso
indirecto livre.
Bibliografia

https://conselhosrapidos.com.br/qual-e-a-importancia-do-texto-informativo/

https://escolaeducacao.com.br/texto-informativo/

https://www.todamateria.com.br/texto-informativo/ - Acessado no dia 13/05/2023: Escrito por


Daniela Diana.

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