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“Não entendem de política; não executam seu trabalho; passam sua tarefa aos demais; não
enfrentam suas responsabilidades; persistem; deixam as coisas de lado; são irracionais;
perdem sua sagacidade e sua capacidade de atenção. É a burocracia irresponsável.” (Mao.
1970)
5. A passividade e a inatividade. Alguns, assim que as coisas não vão como querem,
tornam-se passivos e recusam-se a trabalhar. A razão essencial consiste na insuficiência do
trabalho educativo; contudo, acontece por vezes que isso é devido ao facto de os dirigentes
agirem de maneira inadequada quanto à solução dada a diversas questões, à divisão do
trabalho ou ao emprego de medidas disciplinares.
“Ao analisar criticamente o papel das mulheres nas discussões de raça e racismo, é fácil
perceber como o pensamento patriarcal, sobre tudo quando transmitido pela grande mídia, tem
explorado noções de sororidade e solidariedade femininas de modo a eliminar todas as evidências
de conscientização feminista, a apagar todos os indícios de que as mulheres podem se unir, além da
raça, para estabelecer formas de solidariedade que permitam a todas nós maior acesso a uma vida
de bem estar máximo. Dado o retrocesso patriarcal da supremacia branca antifeminista, é crucial que
voltemos nossa atenção, mais uma vez, para as maneiras como as mulheres se relacionam com as
questões raciais, que observemos como as mulheres brancas não esclarecidas estão individualmente
conectando as lutas pela emancipação das mulheres à manutenção da supremacia branca.” (2013)
“O liberalismo possui as seguintes fraquezas: Foca nos direitos individuais e não nos coletivos.
É a-histórico. Não tem um entendimento compreensivo do papel das mulheres na história nem tem
qualquer análise da subordinação (subjugação) das mulheres, tende a ser mecânico em seu apoio à
igualdade formal, sem um entendimento concreto dos diferentes setores e classes de mulheres e
seus problemas específicos. Desta forma, foi capaz de expressar as demandas das classes médias
(mulheres brancas de classe média nos EUA e mulheres das classes e castas mais altas da Índia),
mas não as das mulheres de vários grupos étnicos e castas oprimidas, nem as das mulheres da
classe trabalhadora.
Uma vez que foca em mudanças nas leis e em políticas públicas para as mulheres, tem apostado no
lobby e na petição como meios para conseguir as reivindicações femininas. A tendência liberal
frequentemente tem restringido sua atividade para encontros, convenções e organização de petições
por mudanças. Raramente mobiliza as amplas massas de mulheres e, de fato, tem medo da
mobilização militante das mulheres pobres em grandes números.” (2006)
“As feministas culturalistas foram um pouco mais além ao enfatizarem as diferenças essenciais entre
homens e mulheres e que traços de mulheres (e não femininos) são desejáveis. Este argumento fez
com que a base biológica para as diferenças entre homens e mulheres fossem mais importantes do
que as construções sociais. Na verdade, é um argumento contraproducente porque as forças sociais
conservadoras sempre usaram estes argumentos (determinismo biológico) para justificar a
dominação sobre um segmento do povo. Os escravos eram escravos porque tinham determinados
traços e precisavam ser dominados, não conseguiam cuidar de si mesmos. Mulheres são mulheres e
homens são homens, e são simplesmente diferentes, então os papéis sociais para cada um também
são diferentes. É o argumento usado pelas forças conservadoras reacionárias que se opõem à
libertação da mulher. Daí o argumento utilizado por estas ter implicações perigosas, que pode e irá
repercutir na luta das mulheres por mudanças. Masculinidade e feminilidade são construções da
sociedade patriarcal e temos que lutar para mudar estas severas construções.” (2006)
Também vale ressaltar o que aponta bell hooks em Escrever além da raça:
“Ao trabalharmos em prol da justiça, devemos entender as raízes do pensamento dominador, pois
compreendê-las esclarece as ações que devemos tomar para resistir. As feministas reformistas
continuam sugerindo que a cultura dominadora começa com a subjugação das mulheres pelos
homens. Contudo, esse entendimento de como a dominação se tornou a norma está totalmente
enraizado no pensamento dualista, o qual define os homens como bandidos e as mulheres como
mocinhas. Tal pensamento levou até mesmo muitas mulheres brancas a ver o racismo como uma
simples extensão do pensamento sexista. É óbvio que pensar desse modo permite a perpetuação de
uma hierarquia de dominação em que o sexismo é considerado o sistema mais relevante a ser
desafiado e transformado.” (2013)
Considerações finais:
29 de março de 2023