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O Trabalho e o consumo no século XXI

Natanael Costa Santiago

Vanderlei José Vieira

Ricardo Scherer

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A era pós moderna se estende e captura mais e mais seguimentos da


sociedade. Nesse início do século 21. Vivemos uma nova realidade, a revolução
industrial é passado, estamos na sociedade da informação. Essa mudança trouxe
consigo comportamentos e mesmo regras as quais levamos e somos levados a
desenvolver pois estamos inseridos nessa sociedade. Nosso foco aqui é expor essa
nova visão de mundo no trabalho e no consumo dessa sociedade emergente.

Do seculo 19 até pouco tempo atrás a relação do homem com o trabalho era
“mecânica”, o individuo iniciava sua carreira em uma empresa e permanecia nela até
sua aposentadoria. Segundo Batista (2004, p.29), Para sobreviverem as empresas
passaram a absorver e se adaptar as constantes mudanças do mercado, os
profissionais também precisam se enquadrar a essa nova cultura e incorporar essa
dinâmica, do contrário correrão o risco de serem substituidos. O dinamismo dessa
nova sociedade que se instaurou nos leva a perda daquela forma rigida de
comportamento ao buscar e manter uma atividade. Mudamos de emprego sem
problemas, mudamos de carreira também. A noção de espaço de trabalho já não é a
mesma, podemos trabalhar em “home office”, ou sejá, de casa, essas mudanças
trouxeram benefícios, temos mais liberdade de horários, contudo podemos ser
surpriendido por um pedido do chefe através de uma mensagem de celular, mesmo
nos horários de folga. Ainda assim conforme Nelson (2018, p.28), a modernidade
trouxe consigo o dinamismo econômico, porém o mercado encontra barreiras para
sua expansão nos direitos do trabalhador.

1 Nome dos acadêmicos: Natanael Costa Santiago, Vanderlei José Vieira


2 Nome do Professor tutor externo: Ricardo Scherer.
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC4184SOC) – Prática do Módulo III
– 16/06/22.
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Uma das mudanças mais significativas dessa nova sociedade que desponta é
o consumo que ela despende, segundo Lindstrom (2017, p.99), estudos realizados
nos Estados Unidos apontam que aproximadamente 90% dos nossos
comportamento de consumo são inconsciente, somos atraidos com facilidade pelas
propagandas de marketing. A pauta não é mais o necessário a vida e sim um
volume exagerado do superfluo. Passamos a adquirir objetos que nos identificam no
meio social, ao mesmo tempo servimos de propaganda destes objetos para outros
consumidores, “o consumismo visa satisfazer um vazio do âmago incapaz de se
configurar como uma personalidade criativa, singularizada” (BITTENCOURT, 2016,
p. 85). A facilidade com que levamos pra casa, “o que eu quero”, ao inves de levar
somente, “o que eu preciso”, nos leva da mesma forma a descartar esses item sem
nenhuma serimonia, essa prática fortalece o mercado, em detrimento do meio
ambiente que tem de gerar recursos naturais para a fabricação dos produtos e
receber toda carga de detritos resultante.

Nessa sociedade pós moderna, os avanços tecnologicos são objetos de


consumo cada vez mais necessários a vida contemporânea. Passaram a ser
ferramentas de trabalho, e sua falta causa grande exclusão.

A “sociedade de consumidores”, em outras palavras, representa o tipo de


sociedade que promove, encoraja ou reforça a escolha de um estilo de vida e
uma estratégia existencial consumista, e rejeita todas as opções culturais
alternativas. Uma sociedade em que se adaptar aos preceitos da cultura de
consumo e segui-los estritamente é, para todos os fins e propósitos práticos,
a única escolha aprovada de maneira incondicional (BAUMAN, 2008, p.71).

Imagine um aluno sem recursos que receba um trabalho de casa que precise
pesquisar na internet. As empresas cada vez mais exigem conhecimento e contato
com as novas formas de tecnologias, e de produção. O resultado obtido trás consigo
um maior valor agregado ao produto final e um produto com maior valor agregado
passa a ser um objeto de desejo de mais consumidores.

O consumo e o trabalho correm juntos e aceleram um ao outro, é difícil prever


um resultado, mesmo assim é perceptivel a degradação que esse ritmo causa. O
consumo desenfreado deve ser contido. Para isso necessita de muito trabalho, e

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muito estudo, para aprimorar os meios de produção e desenvolver técnicas cada vez
mais eficientes de produção. Também necessitamos de uma educação para um
consumo conciente dos recursos, desse modo garantiremos as futuras gerações
passagem tranquila e a manutenção da natureza em suas diversas formas.

FIGURA 1 – PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

FONTE: Disponivel em https://blog.meets.com.br/produtividade-no-trabalho-10-


dicas-para-melhorar. Acesso em 16 jun. 2022.

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MATERIAIS E MÉTODOS

Seguindo as orientações do tutor de classe para a devida elaboração do


trabalho, e observando o modelo apresentado. As informações contidas tem como
base trabalhos de autores importantes cujas citações são referenciadas seguindo as
regras do método cientifico. Leituras e estudos dos livros e artigos científicos com
abordagem qualitativa das informações. O assunto foi tratado de forma neutra,
destacando as ideias dos autores utilizados para a elaboração.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Desde o primeiro momento foi muito gratificante lidar com o assunto em


questão. Falar sobre trabalho e consumo e se aproveitando de sua correlação foi um
extimulo extra. Perceber que a globalização trás consigo uma série de benesses ao
passo que impõe diverças dificuldade caso do trabalho, as facilidades que a
tecnologia oferece aos meios de produção, e no entranto encontra barreiras para
sua expanção nas legislações que dão proteção ao trabalhador. Ainda assim
indiferente a isso a onda da terceirização vem se espalhando cada vez mais. Quanto
ao consumo vislumbramos que almeja-se tanto um certo produto a ponto de ao
adquiri-lo passamos a ser propaganda do mesmo. E o quanto esse modo de vida
tem impactado no meio ambiente, tanto na extração de matéria prima para
produção, quanto no descarte dos resíduos gerados.

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REFERÊNCIAS

BATISTA, Anderson Hernandes. O perfil do profissional de sucesso do mundo


moderno. São Paulo: Renato Rodrigues, 2004.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em


mercadoria. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2008.

BITTENCOURT, Renato Nunes. A antinatureza do consumismo. Revista Espaço


Acadêmico n. 187, 2016.

LINDSTROM, Martin. A lógica do consumo: verdades e mentiras sobre por que


compramos. Tradução de Marcello Lino. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2017.

NELSON, Rocco Antonio Rangel Rosso. Da flexibilização das relações de


trabalho e a consequente violação do mínimo existencial do trabalhador.
Revista Espaço Acadêmico n. 200, 2018.

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