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EDUCAÇÃO ROMANA

Período Romano
Resumo:
 Não existia democratização;
 A educação dava ênfase à formação moral e física (formação do guerreiro);
 O ideal de Direitos e Deveres.

O texto-base da educação romana, como atesta Cícero, foi por muito tempo o
das Doze tábuas, fixado em 451 a.C., no bronze e exposto publicamente no
fórum, para que todos pudessem vê-lo.

Nelas, sublinhava-se o valor da tradição (o espírito, os costumes, a disciplina


dos pais) e delineava-se um código civil, baseado na pátria potestas e
caracterizado por formas de relação social típicas de uma sociedade agrícola
atrasada.
Como modelo educativo, as tábuas fixavam à dignidade, a coragem, a firmeza
como valores máximos, ao lado, porém, da pietas e da parcimônia.

A educação na Roma arcaica teve, sobretudo, caráter prático, familiar e civil,


destinada a formar em particular o civis romanus, superior aos outros povos
pela consciência do direito como fundamento da própria “romanidade”. Os civis
romanus era, porém, formado antes de tudo em família pelo papel central do
pai, mas também da mãe, por sua vez menos submissa e menos marginal na
vida da família em comparação com a Grécia.
A mulher em Roma era valorizada como mater famílias, portanto reconhecida
como sujeito educativo, que controlava a educação dos filhos, confiando-os a
pedagogos e mestres. Diferente, entretanto, é o papel do pai, cuja auctoritas,
destinada a formar o futuro cidadão, é colocada no centro da vida familiar e por
ele exercida com dureza, abarcando cada aspecto da vida do filho (desde a
moral até os estudos, as letras, a vida social).
Família romana
Para as mulheres, porém, a educação era voltada a preparar seu papel de
esposas e mães, mesmo se depois, gradativamente, a mulher tenha
conquistado maior autonomia na sociedade romana. O ideal romano da mulher,
fiel e operosa, atribui a ela, porém, um papel familiar e educativo.

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