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Na Grécia a educação física que era predominantemente militar começa a
ser viabilizada para os esportes. No caso do hipismo permanecia elitizado pelo alto
custo de manutenção, mas com o tempo o atletismo abriram-se portas para o
público em geral. Um aspecto da cultura educacional grega era de que a
preparação educacional não era exclusividade da escola, mas permeava vários
âmbitos como: reuniões, atividades coletivas, jogos artes e representações
dramáticas. Tanto que o teatro (tragédias) era considerado como a escola de todos
os cidadãos. Pois, em cada apresentação estava uma mensagem a ser imbuída nos
habitantes da Pólis, que já tinha sido selecionada pela elite.
Para evitar que algum autor trágico pudesse tender de encontro aos interesses dos
seus patrocinadores ou dos setores sociais que viabilizavam suas apresentações,
todas as peças eram previamente submetidas ao crivo de um magistrado escolhido
pelos legisladores da pólis. Esse magistrado tinha com função “estatal” selecionar e
escolher quais delas iriam ser apresentadas nas festas dionisíacas: “... Os autores
que participavam dos concursos dramáticos primeiramente submetiam suas peças
ao magistrado encarregado de organizar a festa, que eliminava certo número de
candidatos” (ROBERT, 1987, p. 27).
Na época de Sólon (séc. VI a.C), era praticada a escrita bustrofédica para as leis,
que só foi abandonada no inicio de 570 a.C, o novo uso da escrita alfabética
difundiu-se rapidamente através da escola. (MANACORDA, 2002, p. 49)
A educação elementar terminava por volta dos 13 anos, nesse momento os
pobres buscavam um ofício, em contra partida os de famílias mais abastadas era
encaminhados ao ginásio. Com o passar do tempo, e pela própria necessidade da
Pólis, novas disciplinas começaram a ser lecionadas, como: matemática, geometria
e astronomia.
Em Roma apesar do pai ter papel central, a mãe era considerada de suma
importância e tinha um posicionamento muito menos submisso que na Grécia. A
mãe era valorizada e reconhecida como organizadora da vida educacional dos
filhos, junto a pedagogos e mestres. Se por um lado a mãe zelava pela formação
cultural da criança, cabia ao pai a formação moral e social, até mesmo permeando
os estudos, o qual era feito de forma rígida, para a formação do futuro cidadão.
Até os 7 anos a responsabilidade para com os filhos era da mãe, após isso
as meninas permaneciam no aprendizado dos afazeres do lar e os meninos
passavam a ter o pai como responsável por sua educação.
A partir do século I a.c foram implantadas escolas baseadas nos moldes
gregos, e surgiram as primeiras escolas latinas de retórica e gramática. Pouco
tempo depois, o espírito de praticidade romano levou a uma estruturalização das
escolas que passaram a ser divididas em graus e com instrumentos específicos,
como manuais de estudo. Dentro dessa divisão existiam as escolas elementares,
que eram responsáveis por ensinar a ler, escrever e calcular, tais escolas
funcionavam em locais alugados ou nas casas de ricos, as crianças dirigiam-se para
lá acompanhadas dos pedagogos. As escola secundárias provinham conhecimentos
em geometria, música, astronomia, literatura e oratória.
Referências
ROBERT, Fernand. A literatura grega. Trad: Gilson César Cardoso de Souza. 1ed.
São Paulo: Martins Fontes, 1987