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Paideia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Paideia (em grego clássico: παιδεία) é a denominação do sistema de educação e formação ética
da Grécia Antiga, que incluía temas como Ginástica, Gramática, Retórica, Música, Matemática,
Geografia, História Natural e Filosofia, objetivando a formação de um cidadão perfeito e completo,
capaz de liderar e ser liderado e desempenhar um papel positivo na sociedade.

O conceito surgiu nos tempos homéricos e permaneceu em sua essência inalterado ao longo dos
séculos, embora variando suas formas de aplicação e as disciplinas envolvidas, e continua a
interessar muitos educadores e pensadores contemporâneos.

A paideia na Grécia

Significado

O conceito formou-se difusamente no período Arcaico da


Grécia Antiga, e cristalizou-se mais especificamente em Atenas
no período Clássico. O seu desenvolvimento tem gerado
considerável debate entre os historiadores, havendo muitas
opiniões divergentes, e mesmo na Grécia, ele era entendido de
várias formas, que mudaram ao longo do tempo. No entanto,
havia um padrão genérico nitidamente reconhecido.
Inicialmente, a palavra paideia (de paidos, criança) significava
simplesmente "criação de meninos", e seu escopo era limitado
a uma instrução em Ginástica e Música — "música" no sentido
das disciplinas presididas pelas Musas, que incluíam, entre
outros, elementos de história, eloquência, dança, religião e
música propriamente dita. Tinha entre seus objetivos mais
centrais a transmissão dos costumes coletivos, e de fato era a
expressão e reflexo desses mesmos costumes que passavam de
geração em geração.[1] Récita de poesia por um jovem
acompanhado de um músico.
De acordo com Kevin Robb, os gregos reconheciam que paideia Durante muito tempo uma das
era em suma a aceitação dos modelos dos ancestrais, na forma formas de transmissão da cultura foi
como um jovem, à medida que cresce, aceita e imita o modo de a récita poética. Relevo funerário,
vida de seus pais e seus "ídolos" — em geral os melhores atletas ca. 420 a.C. Gliptoteca de Munique
e guerreiros —, um processo de transmissão de cultura que o
autor pondera ser tão velho quanto a espécie humana. Uma vez
que no período Arcaico a transmissão da cultura estava fundamentada essencialmente na
oralidade, o resumo da civilização grega Arcaica compilado por Homero em suas obras poéticas
teve um importante papel no sentido de organizar esse corpo de conhecimento e tradições
coletivas, e a ampla autoridade que Homero ganhou entre os gregos garantiu sua perpetuação de
uma forma relativamente estável por muito tempo. Não por acaso a educação envolvia a
memorização e récita da poesia homérica, concebida também como instrumento didático e
moralizante, e não apenas um deleite para os sentidos ou um simples entretenimento.[1]

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Platão pensava que "a essência de toda a verdadeira educação ou paideia é a que dá ao homem o
desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça
como fundamento".[2] Aristófanes disse mais ou menos o mesmo, declarando em As Nuvens que o
objetivo da educação não era simplesmente adquirir o domínio sobre as matérias ministradas, mas
produzir igualmente a excelência moral, enlaçando as potencialidades mentais e físicas em um
caráter bem formado, de tal maneira que o homem pudesse ser um melhor cidadão.[3] Como
interpretou modernamente Werner Jaeger, um dos principais estudiosos do tema, os gregos deram
o nome de paideia a "todas as formas e criações espirituais e ao tesouro completo da sua tradição,
tal como nós o designamos por Bildung ou pela palavra latina, cultura". Daí que, para traduzir o
termo paideia "não se possa evitar o emprego de expressões modernas como civilização, tradição,
literatura, ou educação; nenhuma delas coincidindo, porém, com o que os gregos entendiam por
paideia. Cada um daqueles termos se limita a exprimir um aspecto daquele conceito global. Para
abranger o campo total do conceito grego, teríamos de empregá-los todos de uma só vez".[4]
Segundo Marrou, na sua abrangência, o conceito de paideia não designa unicamente a técnica
própria para, desde cedo, preparar a criança para a vida adulta. A ampliação do conceito fez com
que ele passasse também a designar o resultado do processo educativo que se prolonga por toda
vida, muito para além dos anos escolares. A paideia, vem por isso a significar "cultura entendida
no sentido perfectivo que a palavra tem hoje entre nós: o estado de um espírito plenamente
desenvolvido, tendo desabrochado todas as suas virtualidades, o homem tornado verdadeiramente
homem".[5] Segundo Zatti, V. e Pagotto-Euzebio, M. (2022, p. 24) a ideia de educação criada com a
paideia permanece como herança para a cultura ocidental na humanitas latina e na Bildung
moderna.[6]

Evolução do conceito

O sistema de educação, antes do século V a.C., que veio a ser conhecido como "Sistema Antigo",
não era bem estruturado: o ensino podia ser ministrado conforme a aptidão e disponibilidade dos
professores e alunos, e era muito dependente da iniciativa individual. Refere Platão que o ensino
não tinha uma duração determinada, mas uma vez deixada a adolescência esperava-se que a
pessoa passasse a completar sua educação por conta própria na vida em sociedade.[3]

Aparentemente os jovens recebiam a educação em dois espaços distintos: um para a ginástica e


outro para a música, mas a princípio qualquer lugar podia ser aproveitado. Contudo, a formação
em ginástica exigia equipamentos especiais, encontrados em geral nas palestras, que eram simples
"escolas de luta", mantidas por privados e existentes em grande número, ao passo que os ginásios
públicos eram poucos, mas mais estruturados, e em geral destinados à prática esportiva de adultos,
ao preparo dos atletas que deveriam participar dos Jogos, e ao treinamento dos efebos que
ingressavam na vida militar, ministrado por oficiais do governo. Este treinamento também fazia
parte da paideia, uma vez que o exercício militar era obrigatório e parte importante na vida da
Grécia Antiga, embora pouco se saiba com segurança sobre ele.[9] Depois da fixação literária da
poesia homérica, de início transmitida oralmente, a instrução na leitura e escrita também passou a
fazer parte da educação da juventude, a qual passou em boa parte a depender da alfabetização.
Contudo, esse desenvolvimento aconteceu lentamente, e até o século V a.C. a literacia permaneceu
baixíssima mesmo entre a elite.[10]

Mas, se até então o objetivo fundamental da educação era a formação aristocrática do homem
individual como kalos kai agathos ("belo e bom"), a partir do século V a.C., exige-se algo mais da
educação. O Sistema Antigo, baseado na ginástica e na música, deixava de ser suficiente. Mas um
ideal de maior amplitude somente se cristalizaria após a popularização do Sofismo. Muitos sofistas
estrangeiros se fixaram em Atenas, exercendo profundo impacto no sistema educativo,
minimizando os aspectos ginásticos e enfatizando os intelectuais e literários. Ao mesmo tempo,
eles objetivaram atuar não tanto no preparo dos infantes, mas instituíram como que um "segundo
grau" na educação, criando cursos de aperfeiçoamento que antes não eram facilmente acessíveis
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nem eram sistematizados. Eles divulgaram suas ideias


agressivamente com uma intensa propaganda, centrada nos
locais de maior visibilidade, como a ágora e os ginásios
públicos, e contribuíram para a profissionalização dos
professores. Apesar disso, seus esforços não foram
coordenados. Os mestres agiam independentemente,
itineravam por várias cidades e locais ministrando aulas
privadas em assuntos que elegiam ao seu critério individual, e
não instituíram verdadeiras escolas no sentido moderno,
instituições estáveis com currículo fixo. Sua influência, por
outro lado, se fez sentir nas instituições tradicionais de Atenas,
como o Liceu e a Academia, que a partir do século IV a.C., no
período Clássico, se tornaram centros importantes de ensino
avançado.[11][12]

Durante muito tempo os ideais educativos de Esparta, onde


prevalecia um modelo mais conformista e estático que
preparava principalmente para as artes guerreiras, competiram
com os de Atenas, mais livre e aberto e mais humanista e
cultural, e que deixou um legado duradouro transmitido até os
dias de hoje. Não obstante, é preciso observar que a educação
ateniense era dirigida principalmente aos cidadãos, estatuto
que cabia aos homens livres detentores de direitos políticos, e O ideal da educação completa
não a escravos ou estrangeiros. Tampouco a educação encontrou expressão visual nas
objetivava a formação profissional em ofícios braçais, artes da época, com a construção
ocupações reservadas aos não-cidadãos.[13] Para Manuel de um modelo estético para o corpo
Ferreira Patrício, os sofistas realizaram uma síntese dos humano de vasta influência
esforços educativos gregos até sua época e instalaram posterior, que conjugava
definitivamente a aretê, o seu conceito de virtude, dentro da naturalismo e idealismo e
estrutura do Estado: simbolizava as virtudes do cidadão
perfeito, alguém que cultivava
"Realizara o ideal de harmoniosamente a mente, a alma
formação aristocrática, das e o corpo, como é exemplo o
classes nobres, em Doríforo de Policleto.[7][8]
Homero; ajustara-se à
educação dos
camponeses, em Hesíodo; transformara-se na agogê
espartana, pela poderosa criação poética de Tirteu; viera a ser
a reassunção do ideal homérico de nobreza por Teógnis e
Píndaro, veiculando com o conceito de aretê a afirmação
absoluta do princípio aristocrático da raça, fundamento da
comunidade de sangue. Vai ser agora, decididamente e
decisivamente, a afirmação do princípio democrático,
fundamento da comunidade dos cidadãos, de todos os
A Academia de Platão em Atenas. cidadãos livres do Estado. Esta comunidade é a estirpe da
Mosaico em Pompeia, ca. séc. I pólis democrática, ampliação da comunidade de sangue e
gérmen da educação humana tal como o Ocidente veio a
entendê-la".[12]

Platão daria uma contribuição fundamental ao transformar o sistema anárquico dos sofistas em
uma escola permanente de nível superior na sua Academia Platônica, colocando a transmissão da
paideia na dependência da instrução literária, jurídica e filosófica.[14] Apesar das suas
transformações, a paideia em si, no sentido de uma educação completa e tradicional de fundo
cívico e moral, pouco mudou em relação à sua inicial concepção Arcaica, mais mudaram as formas

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como a educação era dada e as especialidades que passaram a ser incluídas na ideia de "educação
completa", que se multiplicaram á medida que a civilização grega evoluía e se diversificava e a
literacia ficava acessível a uma população muito maior.[15] Segundo Torres,

"O período Clássico representa o apogeu dos desenvolvimentos educacionais da


Grécia antiga. Foi nesse período que houve um nivelamento democrático da educação
e os ideais da paideia se materializaram de forma mais visível: o pendor atlético, a
ênfase artística (principalmente através da poesia e da música), a atenção à
gramática, a crescente importância atribuída à literatura, a subordinação da instrução à
educação, o surgimento de uma noção de currículo (incluindo aritmética, geometria,
acústica, astronomia, literatura, retórica e dialética) e a criação de duas etapas de
aprendizado (quadrívio científico e trívio literário)".[16]

A paideia no cristianismo
A fama da cultura grega fez com que os romanos adotassem muitos
dos seus princípios e se inspirassem no sistema da paideia para
organizar seu próprio sistema educativo, difundindo-o por toda a
volta do Mediterrâneo, inclusive na Palestina, onde há evidências do
estabelecimento de escolas gregas desde o século III a.C. Porém, não
foi sem resistência que os palestinos aceitaram os costumes
estrangeiros, principalmente por parte dos sacerdotes judeus, que
não aprovavam a competição que essas escolas faziam com as
escolas das sinagogas e para quem a nudez praticada nos ginásios
constituía grave ofensa às leis de sua religião. No entanto, a
frequentação das escolas gregas acarretava distinção social, numa
fase em que esta região era dominada pelos romanos.[16]

Com o surgimento do cristianismo a tradição foi continuada pelos


primeiros Padres da Igreja, mas com novas adaptações, colocando a
teologia como a base da educação.[17] Como disse Davey Naugle,
"neste contexto, o aprendizado era uma forma de disciplina cristã,
uma parte do discipulado, e mesmo uma forma de culto". Mas além
da teologia e da tradição judaico-cristã, foram assimiladas outras
áreas do conhecimento, e mesmo a tradição clássica pagã foi
largamente aproveitada, atualizando a paideia grega à luz da nova
fé, tendo agora Jesus como o mais perfeito pedagogo e a Bíblia como
o compêndio educativo essencial.[17][18][19] Além disso, a sólida
formação em retórica oferecida pelo sistema grego oferecia uma boa
base para os cristãos defenderem melhor a sua fé publicamente.[16] Estatueta do Bom Pastor,
O aproveitamento da filosofia grega também proporcionou aos uma imagem recorrente nos
filósofos e teólogos cristãos meios de consolidar os fundamentos da primeiros tempos do
religião e dar-lhes um contorno mais acessível à razão, ao mesmo cristianismo, alusiva ao papel
tempo possibilitando a fixação de novos dogmas e o combate às de Jesus como o mestre
heresias e ao paganismo.[19] Nas palavras de Barros, perfeito. Século III, Museu
Pio-Cristão
"Trabalha-se então em várias frentes, mas o maior
problema é enfrentar o ideal de cultura grega como um
todo e neste confronto solidificar a liderança espiritual da doutrina cristã. Deste
encontro histórico o resultado será uma teologia cristã que não pode ocultar sua dívida
com a erudição clássica. Prega-se uma nova paideia que tem em Cristo seu ponto vital
e ao mesmo tempo preparam-se os andaimes de uma nova civilização, a civilização
cristã. [...] É neste contexto que se constrói uma verdadeira literatura cristã, muitas
vezes livremente alimentada na tradição grega".[19]

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Ao longo da Idade Média o conceito de uma educação total para a formação de uma pessoa
completa, moral e útil à sociedade permaneceu vivo, e se multiplicaram os tratados que buscavam
abranger a totalidade do conhecimento sobre o homem, a natureza e Deus. Este desejo de
universalidade foi a base da educação medieval de alto nível, consagrada na fórmula do trivium e
do quadrivium, e deu as bases para a consolidação do sistema universitário.[17] A partir da Idade
Moderna manteve-se o interesse por uma educação completa, mas o fortalecimento da ciência e do
experimentalismo individual deu mais ênfase à investigação crítica e objetiva da verdade,
relativizando e minando os fundamentos monolíticos da educação medieval, que dava um relevo
preponderante à tradição, ao misticismo e à autoridade da Igreja e dos antigos mestres, e que
buscava respostas absolutas de validade universal e eterna.[20][19]

Atualidade
O conceito grego ainda tem grande apelo para os historiadores, filósofos e educadores
contemporãneos, foi o tema do XX Congresso Mundial de Filosofia organizado pela International
Federation of Philosophical Societies em Boston em 1998, e muitos o têm proposto como uma
fórmula válida para a sociedade de hoje, considerando que ela tem se caracterizado pela
fragmentação e superficialidade da educação e pela perda de referenciais morais sólidos.[21][22][23]
Como observou Daise Diniz,

"A educação, para nossos antigos filósofos, foi acima de tudo um exercício para o bem
viver em comunidade, uma convivência calcada, sobretudo, na responsabilidade para
com os outros e no respeito mútuo, que instaura a harmonia e preserva a dignidade
entre os seres. A razão humana, no que tinha de mais sublime, era enfocada no ato de
educar. [...] A questão que fica para nós é como estamos lidando com essa herança
grega, num mundo em que se convencionou dissociar o sucesso do desenvolvimento
do caráter. [...] O ato de educar foi barbarizado, barbarizado pela apatia, pelo
politicamente correto e pelas falácias produzidas pela mídia. Nesse sentido é que o
ato de educar torna-se um tema vivo, por necessitar de constante reflexão. A reflexão
sobre que seres e que sociedade desejamos para nossa geração e para as gerações
futuras. Essa era a questão da paideia grega, uma vez que, na Grécia Antiga,
educava-se para a vida em comunidade, em todas as suas nuanças. É preciso indagar
se nossas práticas educativas têm ajudado para nos tornarmos seres melhores, posto
que o ato de educar pode ser o motor da construção de sujeitos éticos dotados de
responsabilidade, solidariedade e de caráter para dar novos rumos à história
humana".[24]

Projetos modernos de escolas de tempo integral, com um currículo diversificado, também se


inspiram no antigo ideal grego de educação completa.[25] Considerando a grande dependência da
cultura ocidental dos princípios lançados na Grécia Antiga, disse o filósofo Hans-Georg Gadamer
que um retorno aos gregos é para os ocidentais como que um reencontro consigo mesmos.[20]

Ver também
Artes liberais

Referências
1. Robb, Kevin. Literacy and Paideia in Ancient Greece. Oxford University Press, 1994, pp. 33;
165-180
2. Jaeger, Werner. Paidéia, a Formação do Homem Grego. Martins Fontes, 1995, p. 147
3. Lynch, John Patrick. Aristotle's School; a Study of a Greek Educational Institution. University of
California Press, 1972, pp. 33-34

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4. Jaeger, p. 1
5. Marrou, H. I. História da Educação na Antiguidade. São Paulo: EPU, 1966, p. 158
6. Zatti, Vicente; Pagotto-Euzebio, Marcos Sidnei (2022). «Educação como processo de
formação humana: uma revisão em filosofia da educação ante a premência da utilidade» (htt
p://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/767/683/2539). Portal de
Livros Abertos da USP. Consultado em 3 de abril de 2022
7. Stewart, Andrew. "Notes on the Reception of the Polykleitan Style: Diomedes to Alexander". In
Moon, Warren G. (ed). Polykleitos, the Doryphoros, and Tradition. University of Wisconsin
Press, 1995, pp. 247-253
8. Osborne, R. "Men Without Clothes: Heroic Nakedness and Greek Art". In: Gender & History,
1997; 9 (3):504-528.
9. Lynch, pp. 35-36
10. Robb, pp. 183-185
11. Lynch, pp. 39-41
12. Patrício, Manuel Ferreira. "Perenidade da Aretê como horizonte apelativo da Paideia. Sobre a
excelência em educação" (http://www.fade.up.pt/rpcd/_arquivo/artigos_soltos/vol.8_nr.2/2.01.p
df). In: Revista Portuguesa de Ciências do Desporto; 8(2) 287–295
13. Martins, Everton Bandeira et al. "A educação como aporte para a constituição da cidadania: a
contribuição do ideal de educação ateniense". In: Revista Didática Sistêmica, 2011; 13 (1)
14. Robb, p. 232-238
15. Robb, p. 190-193
16. Torres, Milton Luiz. "O cuidado da criança nos primórdios da educação grega: semelhanças e
contrastes com a educação hebreia". In: Protestantismo em Revista, 2011; (24)
17. Naugle, Davey. The Greek Concept of Paideia. Dallas Baptist University, s/d.
18. Jaeger, Werner. Early Christianity and Greek Paideia. Harvard University Press, 1961, pp. 92-
101
19. Barros, Gilda Naécia Maciel de. "Cristianismo primitivo e paideia grega" (http://www.hottopos.c
om/vdletras2/gilda.htm). In: Videtur, 2001; 2:93-98
20. Amorim, Filipi Vieira & Grün, Mauro. "Entre a paidéia e a modernidade - o diálogo como prática
pedagógica" (http://editora.unoesc.edu.br/index.php/coloquiointernacional/article/view/1274/63
7). In: Anais do IV Colóquio Internacional de Educação — Educação, diversidade e ação
pedagógica, e do I Seminário de Estratégias e Ações Multidisciplinares, 2011; 1 (1)
21. Tymianieczka, Anna-Teresa. "The Theme: Philosophy/Phenomenology of Life inspiring
Education for Our Times". In Tymianieczka, Anna-Teresa (ed). Paideia. Springer, 2000. pp. 2-3
22. Kato, Morimichi. Greek Paideia and its Contemporary Significance. Tohoku University, s/d.
23. Livingstone, Richard Winn. Greek ideals and modern life. Biblo & Tannen Publishers, 1969. p. 1
24. Diniz, Daise. "Reflexões sobre o ato de educar: educação e humanização" (http://educacaopub
lica.cederj.edu.br/revista/artigos/reflexoes-sobre-o-ato-de-educar-educacao-e-humanizacao).
In: Revista Educação Pública, 2014; 35
25. Cherubini, Karina Gomes. O retorno curricular da educação brasileira aos ensinamentos da
Grécia Antiga (https://jus.com.br/artigos/22050/o-retorno-curricular-da-educacao-brasileira-aos-
ensinamentos-da-grecia-antiga). Jus.com.br, jun/2012

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