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RESUMO: O Ensino através da História tem passado por diversas reflexões no Brasil.
Ao buscar repensar a sua forma de ensino aprendizagem ,mais ainda seu sentido.
Consideramos a História Antiga um recorte temporal da Antiguidade Clássica inserido
nestas reflexões que podem, no seio das políticas públicas enfatizar a preocupação
com os tempos e espaços mais próximos ao estudante/cidadão brasileiro. Acreditamos
que as discussões entre passado/presente/futuro, usados do passado, problematização
Antiguidade/Modernidade e a discussão da relação entre o conhecimento acadêmico e
vida prática podem servir como importantes ferramentas a complementar a formação
de futuros professores para atuarem na Educação Básica. Entendemos que existe uma
Antiguidade que se obriga a ensinar pelo presente na lei, mas também deve ser
construída uma forma de ensiná-la. Nos diferentes níveis de ensino nos quais estamos
inseridos, que são: primeiramente, a idéia da importância de estudar a Antiguidade
Clássica no Brasil, em seguida a perspectiva dos legados dessas civilizações clássicas
à contemporaneidade e, em terceiro lugar, a percepção dos usos do passado , todas
evocando uma problematização entre passado e presente.
introdução
O ensino de História vem passando por diversas reflexões no Brasil. Assim
consideramos o ensino da História Antiga no recorte temporal da Antiguidade Clássica
de muita importância e inserido nessas reflexões que podem correr o risco de, no
centro das políticas públicas e discursos, foi diminuídas a importância dessa área
diante da perspectiva de enfatizar a preocupação com tempos e espaços mais
próximos do estudante/cidadão brasileiro. Ao levar a muitos a refletir sobre o que esta
diferente no sistema de ensino e como ele esta distorcido em sua visão atual,e de
forma temática levar o aluno a refletir sobre os conhecimentos e virtudes relacionados
a forma de encarar o aprendizado. Busco com isso levar uma nova visão ao trazer aos
estudantes a reflexão e a argumentação e os caminhos que percorreu a educação,
artes e costumes gregos até os dias atuais. Ao levar o aluno a refletir de diferente
forma de como era as artes costumes e o aprendizado na antiguidade clássica ,
estrutura social e econômica do período da antiguidade clássica. Assim como disse
Aristóteles ¨ Todos os homens tendem ao saber¨( ARISTÓTELES-Metafisica 2002 p2)
todo o trabalho do conhecimento pode ser construído e trabalhado para o
desenvolvimento do saber coletivo. A educação seria um meio para a compreensão da
história, em oposição à visão
Com isso venho trazer a importância da cultura e civilização grega e seu legado para a
educação ocidental ate os dias atuais
Divisão de tempo:
b) Homérico (1.100 – 800 a.C) – resgate histórico realizado com base nos poemas
Ilíada e Odisseia, de Homero, que davam conta do estabelecimento e queda da
estrutura socioeconômica igualitária dos Genos, com início de formação das cidades-
estados chamadas de polis;
Temos muitas referências nos livros e artes visuais sobre o período grego,
filmes ,peças teatrais e literatura mais paramos pouco tempo para pensar o que essa
civilização influenciou ou ainda influência nos dias atuais, no meio de ensino tanto no
que diz respeito as escolas do ensino básico como nos cursos acadêmicos e
superiores. A educação clássica é uma complexa tradição com uma história de mais
de 2000 anos; é uma abordagem tradicional da educação que combina os currículos
históricos com a pedagogia das sete artes liberais. A metodologia da educação clássica
é evidente na paideia (“educação” ou “aprendizado”) dos antigos gregos, cujo sistema
incluía a educação e o treinamento nas culturas gregas e helenísticas, e, assim, era um
processo muito sistemático o desenvolvimento de uma mente liberal e madura. A
paideia incluía matérias tais como geografia, gramática, ginástica, matemática, música,
história natural, filosofia e retórica.
Se cerca de cem anos atrás fôssemos visitar uma boa escola americana ou inglesa ,
nós a encontraríamos focada exclusivamente numa coisa: ler a literatura clássica nas
línguas originais. Isto é o que agora chamamos de a antiga “educação clássica”. Ela
ensinava os estudantes como pensar e o que fazer. Era uma educação em sabedoria e
virtude, e por meio disto, aprendiam um conjunto de vocabulário que sustenta toda a
linguagem acadêmica; e eles aprendiam a estrutura inerente da gramática comum a
todas as línguas, incluindo a sua própria.
A Educação de Hoje
Atualmente, uma nova filosofia controla nossas escolas. Seu propósito é diferente do
propósito da educação clássica. As escolas de hoje estão preocupadas com duas
coisas: progressismo e pragmatismo. O progressismo é um programa político que pode
ser visto numa ênfase no politicamente correto e no multiculturalismo. O pragmatismo é
um programa vocacional que pode ser visto numa ênfase no treinamento profissional e
nas habilidades ocupacionais.
O objetivo da educação clássica era diferente. Ela não estava interessada em mudar a
cultura ou em encaixar crianças na cultura. Seu objetivo era passar uma cultura adiante
— e uma cultura em particular: a cultura do ocidente cristão.
O homem é a medida
Protágoras:
No diálogo Protágoras (séc IV a. C.,/ de Platão 1999 p3), vemos que a educação era
uma espécie de modeladora do corpo e da alma. A educação física, a musical e a
literária eram as três bases que sustentavam a formação do homem grego. A ginástica
era estimulada não apenas para dar vigor físico ao praticante como também – e
principalmente – para incutir-lhe coragem. Todavia, se exercida em excesso, tornaria o
homem muito duro. A música e a literatura tinham uma missão de educar a alma do
homem, mas também deveriam ser ensinadas sem exagero para evitar que o indivíduo
tornasse sensível demais.
As principais obras do helenismo vêm desde a idade heroica de Homero até o Estado
dominado pelos filósofos, idealizado por Platão. Como representantes da Paideia grega
estão os poetas, músicos, filósofos, retóricos, isto é, todos aqueles que mexem com as
palavras. Mas foram os textos homéricos, Ilíada e Odisseia, as grandes fontes
inspiradoras do desenvolvimento da educação grega baseada no modo de vida
virtuoso.
Atualmente existem muitas dúvidas sobre a autoria dessas obras, se foram escritas por
um só autor, e se são pertencentes à mesma época. Isso se dá porque as
características históricas da Ilíada a colocam como um poema muito mais antigo que a
Odisseia. Na prática, porém, continuamos agrupando-as sob o nome de Homero. Além
de haverem tido grande influência na educação do homem grego, tais poemas são
considerados testemunhos mais remotos daquela cultura, em que estética e ética
andavam juntas. Talvez por isso essas obras de arte se prestem ao papel de mestres
da juventude.
Se por um lado Platão criticava a falta de verdade existente nos poemas épicos, por
outro é inegável que nesses textos estejam manifestos a riqueza humana e o espírito
do homem superior. Tanto a Ilíada como a Odisseia nos remetem, através de mitos, a
muitos grandes feitos do passado. As recordações dessas ações exemplares
representadas nos mitos já têm em si um conteúdo educativo. Os mitos, não devem
ser vistos como uma forma de comparação com a vida do homem comum, e sim
analisados pela sua própria natureza.
O homem vulgar não tem areté,que é um atributo da excelência humana que orienta a
práxis, a ação cotidiana do homem para o Bem. O texto épico busca narrar um mundo
ideal; portanto, tudo aquilo que é baixo, insignificante e falho é simplismente varrido
dele. Apesar disso, na épica homérica deparamos com situações semelhantes às
vividas pelo homem comum, como, por exemplo, uma pessoa recebendo conselhos de
outra. Em um trecho da Ilíada, Fênix, o educador do jovem Aquiles, herói-protótipo dos
gregos, recorda-lhe a finalidade para a qual ele foi educado: “proferir palavras e realizar
ações”. Passagens como essa tinham caráter normativo, eram passos a serem
seguidos.
Com o tempo, a educação grega foi modificando e deixou para trás o sentido inicial. A
busca pela areté decorrente de uma formação mais ética acabou dando lugar a um tipo
de educação de uma forma mais utilitarista, que preparasse o aluno para uma vida
privada e pública. Uma espécie de adestramento infantil. segundo (JAEGER, Werner.,
2011 p3).
(1¨s¨.Aretê (do grego ἀρετή aretê,ês, "adaptação perfeita, excelência, virtude") é uma palavra de origem grega que expressa o conceito grego de
excelência, ligado à noção de cumprimento do propósito ou da função a que o indivíduo se destina.[1] No sentido grego, a virtude coincide com a
realização da própria essência, e portanto a noção se estende a todos os seres vivos. Segundo Sócrates, a virtude é fazer aquilo que a que cada um
se destina.( Aquilo que no plano objetivo é a realização da própria essência, no plano subjetivo coincide com a própria felicidade.Na Grécia Antiga,
aretê significava também a coragem e a força de enfrentar todas as adversidades, e era uma virtude a que todos aspiravam. A raiz da palavra é a
mesma de aristos, que originou aristocracia, que significa habilidade ou superioridade, e era constantemente usada para denotar nobreza.) O termo
era aplicado para qualquer coisa, desde a descrição da boa fatura de um objeto utilitário até para indicar o cidadão exemplar e o herói, mas em todos
os casos a aretê de cada um envolvia valores diferente)
Liberdade e cidadania no conceito grego
Sócrates, nasceu entre 470/469 a.C época em que os gregos enfrentam as Guerras
Médicas onde o Mar Egeu passa a ser um mar “helênico”. Atenas assume nesse
período a hegemonia da Grécia onde já está instituído o governo democrático além da
forte influência dos chamados “sofistas” que utilizavam o jogo da linguagem para
difundirem seus pensamentos acerca de temas como justo, belo, bom mediante
pagamento, passando assim a seculariza a filosofia buscando-a por seu valor utilitário,
negando assim, o absolutismo da verdade, pois concebem a verdade como uma
criação do homem, uma construção histórica, uma convenção social, e atribuem essas
características aos conceitos sobre Direito, Liberdade, Bem-estar, etc.
A partir daí surge a figura de Sócrates que vem para romper e quebrar esses
paradigmas existentes, reposicionando a atividade lógica (constituindo uma crítica aos
sofistas) em que a verdade só pode ser alcançada senão por uma certeza e opinião,
conceito e preconceito. Fundando assim a ontologia da “descoberta do ser”
concentrando sua filosofia no “conhecer-se a si mesmo” tentando assim instigar o
indivíduo a pensar por si mesmo. Deste ponto começa nossa pesquisa de como esse
indivíduo relaciona-se com essa “liberdade de expressão”, mediante o pensamento da
liberdade para Sócrates, fazendo uma breve análise entre o julgamento de Sócrates e
a formação dos Estados Democráticos e por fim fazer uma análise sobre a
necessidade e objetivo da fortificação da liberdade de expressão na atualidade.
No mundo antigo “cidadão era aquele que tinha o direito e a competência para emitir
opiniões sobre todos os assuntos da cidade, de ouvir todas as opiniões diferentes e de
discutir todas elas para poder decidir e votar” (CHAUI, 2002, p.203)O Conceito de
Liberdade segundo a Filosofia)
. Vale ressaltar, nem todos eram considerados cidadãos, e por essa consequência nem
todos tinham o direito a chamada “liberdade” aqui está era para aquele grupo de
indivíduos que conseguiram superar o domínio da Zoe e se encontravam no chamado
domínio da Bios, que seria uma forma de vida idealizada, no qual o âmbito principal
seria a questão da política do bem viver que poderia ser discutida.
Teatro
Em um formato semicircular e de arena, o teatro grego era construído de uma forma
que o público – em qualquer lugar que fosse – tivesse acesso à encenação que ocorria
no palco que era localizado ao centro. O teatro não nasceu na forma de representação
de textos e peças teatrais. Ele era um local de homenagem e oferendas a Dionísio ,
deus do Vinho e da Fertilidade, que ocorriam durante as colheitas de uva em uma
forma de agradecimento. Eram ritos com as canções e com as danças em homenagem
ao deus. Havia um coro de pessoas que se dispunham de forma circular na região. O
desenvolvimento do teatro grego se deu entre 550 a.C. e 220 a.C., especialmente em
Atenas. Atenas foi uma importante pólis do mundo grego e é conhecida pelo
desenvolvimento urbano, pelo início da Democracia e pelo desenvolvimento intelectual
e artístico. Muito do que conhecemos da Grécia Antiga teve origem em Atenas, pois era
um dos grandes centros irradiadores culturais da antiguidade. O teatro, ainda que
tenha se iniciado em Atenas, espalhou-se por muitas parte da Grécia. Paulatinamente
na forma de dançar e de cantar foi ganhando novos contornos, e as representações
foram ficando mais encenadas e mais dramáticas, começando aí o que conhecemos
por dramatização. Para que as cenas fossem bem desenvolvidas, criou-se recursos,
como as máscaras, que auxiliavam na atividade cênica. As máscaras além de compor
os personagens, também projetavam a voz daquele que encenava.
O teatro grego era composto por dois gêneros: a tragédia e a comédia. A Tragédia foi o
primeiro gênero a desenvolver e se tratava de temas místicos e religiosos, buscando
contar a vida e a trajetória de heróis. Já as comédias utilizavam de recursos como a
ironia para promover muitas críticas aos governantes e mesmo para abordar questões
mais sensíveis como as relações de amor e família. Até hoje algumas peças gregas
são remontadas, reformuladas e adaptadas. Já estiveram em peças no mundo todo e
foram base para novelas brasileiras ou séries de televisão. Há muitas peças teatrais
até hoje conhecidas, que datam do período antigo. Édipo, de Sófocles e Prometeu
Acorrentado, atribuída a Esquilo são exemplos disso.
Prometeu Acorrentado, por exemplo, conta a história de Prometeu, que foi acorrentado
por Zeus pois teria sido acusado de diversos crimes. Dentre seus crimes o roubo do
fogo foi um dos mais graves. Já Édipo aborda a família de Édipo. Uma profecia alertava
que ele estaria condenado a matar o próprio pai e a se casar com a própria mãe. A
tragédia é tão impactante que serviu de base para o desenvolvimento da psicanalíse
moderna. Usando Édipo como exemplo ele estabeleceu o que seria o Complexo de
Édipo
Esculturas
As esculturas gregas são muito admiradas até hoje. Elas representavam o homem
como o centro do universo e buscavam, em sua forma, representar não apenas os
seres humanos em si mas também o movimento do corpo humano Muito do que
estudamos e conhecemos da Grécia Antiga pode ser observado por meio de suas
estátuas. Elas representam o homem e os deuses e, com o decorrer do tempo, elas
ficam mais realistas e mais próximas da anatomia humana, expressando padrões de
beleza e a idealização das formas humanas. Cabe aqui ressaltar que os gregos
atribuíam aos deuses características próximas às humanas, ou seja, eles eram
antropomórficos.
Os gregos tiveram influência de outras culturas, como a síria e a egípcia, que já
produziam esculturas. Portanto, inicialmente, as esculturas gregas carregavam muitas
das características próximas dos sírios e egípcios, representando o corpo humano de
forma simples e pouco próxima da anatomia real. Mas, com o passar do tempo, foram
desenvolvendo diferentes técnicas e dominando outros materiais até chegarem ha um
modelo de representação do corpo humano mais próximo da anatomia, e trazendo os
movimentos do corpo para a escultura em pedra. Por isso, a arte grega e em especial
as esculturas pode ser dividida em três períodos: o dedálico, o arcaico e o clássico.
O período dedálico foi de 650 a.C. até 600 a.C., e foi assim chamado em homenagem
à Dédalo, um herói que teria sido o inventor da arte e da escultura. As obras deste
período foram bem marcadas pela anatomia simplificada, a representação achatada e
frontal do corpo humano e pelas formas dos olhos e narizes aumentados. Neste
período as estátuas de mulheres eram cobertas por algumas vestimentas enquanto as
estátuas masculinas já apresentavam o nu.
O período arcaico durou aproximadamente cem anos, entre 600 a.C. e 500 a.C. Neste
período houve um intenso processo de urbanização na Grécia, com grandes avanços
comerciais, culturais e sociais. A arquitetura se desenvolveu por conta das novas
demandas do processo de urbanização e ganhou novos contornos com o domínio do
mármore. Neste período as representações do corpo humano ganham mais detalhes e
a anatomia passa a ser representada de forma um pouco mais próxima ao do corpo
humano real idealizado. No final deste período as representações em escultura já
demonstravam o movimento dos corpos.
O período clássico durou de 450 a.C. a 323 a.C. e a anatomia humana passou a ser
representada com mais detalhes e mais semelhante. O nu feminino também começou
a ser representado, algo até então exclusivo do corpo masculino.
As expressões artísticas gregas serviram muito de inspiração para o mundo ocidental,
especialmente a partir do renascimento . Até hoje as formas de expressão gregas –
seja na arquitetura, na escultura ou mesmo no teatro – fascinam e atraem pessoas
interessadas em arte e serviram como base para o desenvolvimento artístico no
restante do mundo ocidental. Os adornos em colunas, os templos, as peças teatrais e o
próprio formato dos teatros bem como as representações do corpo humano nas
esculturas até hoje fazem parte das bases da cultura ocidental e fizeram a Grécia ser
conhecida como expoente artístico do mundo antigo.
Cientes de que a cultura é tudo o que enforma a identidade de um povo, a soma total
dos seus valores e formas de conduta, as suas estruturas de conhecimento e
pensamento, a sua linguagem e modos de comunicação; convencidos também da
superioridade da cultura helênica, os Gregos entenderam a educação como um esforço
deliberado de a encarnar, viver e ensinar, internacionalizando-a e passando-a às
gerações seguintes. Outro tanto fizeram os Romanos, que traduziram o termo por
humanistas, por ser este o melhor que encontraram para expressar o ideal da
educação helenística como um humanismo de aspiração e eleição: isto é, o de uma
formação holística da pessoa-humana, o da sua formação global e integral. Como mais
tarde diria Seneca, ( Henri-Iréné Marrou, 2002), «são educativas aquelas artes.. que os
gregos chamam ¨enciclopédicas¨, e os romanos chamam igualmente ¨ liberais¨», por
serem elas dignas de um homem livre e lhe prepararem o espírito para a virtude .Em
nenhuma circunstância o estudo das matemáticas, das ciências ou das tecnologias
obscurecia o das humanidades. Antes as validava e delas permanentemente se
alimentava.
Pode parecer redundante ter que argumentar acerca da importância de abordar temas
de Grécia e Roma antigas na formação de um professor de História ou mesmo ser ate
desnecessário perder tempo em frisar os motivos pelos quais estudamos tais
civilizações. Porém, as discussões que ocorreram sobre o Ensino de História ao se
pensar a BNCC , nos mostram que essa é uma reflexão que sempre deverá fazer parte
de nosso ofício diante da sociedade em que atuamos como profissionais, do ambiente
aonde as políticas públicas de Educação são pensadas junto aos políticos e também,
obviamente, dos meios acadêmicos. Assim sendo o estudante assim como o professor
podem atingir um aprendizado mais amplo e cada vez mais reflexivo com um novo
método que realmente funcione na abordagem didática , assim como se referia o
próprio Patão ao abordar o mito da caverna.(PLATÃO, 1956, p.291)
¨Pois agora, meu caro Glauco, é só aplicar com toda a exatidão está imagem da
caverna a tudo o que antes havíamos dito. O antro subterrâneo é o mundo visível. O
fogo que o ilumina é a luz do sol. O cativo que sobe à região superior e a contempla é a
alma que se eleva ao mundo inteligível. Ou, antes, já que o queres saber, é este, pelo
menos, o meu modo de pensar, que só Deus sabe se é verdadeiro. Quanto à mim, a
coisa é como passo a dizer-te. Nos extremos limites do mundo inteligível está a ideia
do bem, a qual só com muito esforço se pode conhecer, mas que, conhecida, se impõe
à razão como causa universal de tudo o que é belo e bom, criadora da luz e do sol no
mundo visível, autora da inteligência e da verdade no mundo invisível, e sobre a qual,
por isso mesmo, cumpre ter os olhos fixos para agir com sabedoria nos negócios
particulares e públicos¨.
Conciderações Finais:
Foi dentro deste contexto que, consoante às ideias expostas anteriormente, sentimos a
necessidade de construir uma História Antiga problematizada, já que a ênfase sempre
recai sobre a História do Brasil e os regionalismos próprios do estado. Assim, o
trabalho especializado junto a Antiguidade Clássica requer atenção junto ao público
atendido. Nesta ordem a própria construção dos Planos de Ensino deve ser bem
trabalhada ao levar o pensar por si que é o grande objetivo do estudo e metodologia
clássicos em um mundo aonde a reflexão individual está cada vez mais voltada apenas
a conceitos ditos ¨práticos¨ para a sociedade .
REFERÊNCIAS:
RUSSEL, Bertrand. História do Pensamento Ocidental: A Aventura das Idéias dos Pré-
Socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro, Ediouro, 2001.
:(CHAUI,
2002, p.203)O Conceito de Liberdade segundo a Filosofia) GABRIEL
SÉRGIO (22 De Fevereiro de 2018) 2 de fevereiro de 2018 Gabriel Sérgio22 de fevereiro de
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001.
GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013.
SILVA, Kalina Vanderlei. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo: Contexto,
2010.
Séneca, Cartas a Lucílio, 88. 24 Henri-Iréné Marrou, 2002