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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB

CAMPUS I – CENTRO DE EDUCAÇÃO

AVALIAÇÃO DA UNIDADE II Discente: Emanuelly Tenório


Costa

Quesito 1
A educação romana foi baseada na tradição grega clássica, mas infundida com a política
romana, cosmologia e crenças religiosas, tendo transformações adaptadas com o legado helênico. A
educação era vista como muito importante dentro da Roma Antiga. O Estado deixou mais esta
categoria para a iniciativa privada. As pessoas ricas, especialmente, colocam muita fé na educação
e na escolaridade. Os pobres não tiveram a oportunidade de receber uma educação formal, embora
muitas vezes ainda aprendessem a ler e escrever. Analise esta abordagem de acordo com o artigo
A Educação E O Estado Romano do historiador José Joaquim Pereira Melo. (Peso = 5,0)
.

Quesito 2
A questão da violência foi uma das marcas do Imperador Romano. Entretanto, é relevante
entendermos o tempo histórico e espaço geográfico da época. A religião contribuiu para o
pertencimento das pessoas que tinha como agentes na política, o Império. Analise com suas
palavras da melhor maneira possível o texto Violência Como Espetáculo: o pão, o sangue e o circo
do autor Norberto Luiz Guarinello. (Peso = 5,0)
Bom desempenho.

Quesito 1: As mulheres ricas tinham a responsabilidade de administrar a casa, os escravos e


a criação dos filhos. A educação das crianças variava conforme o grupo social e o sexo. Como não
havia escolas públicas em Roma, os filhos das famílias mais pobres cresciam analfabetos ou com
poucas noções de leitura e escrita, como a escola era acessível apenas para os privilegiados, elite –
e esse sistema se perpetuou durante muitos anos depois – a educação era variável, tanto conforme
as classes sociais, como conforme aos gêneros. Os plebeus pouco tinham acesso à educação
formal e por isso cresciam sem instrução, não aprendendo a ler nem a escrever. Em contrapartida os
filhos das camadas mais altas da sociedade tinham amplo acesso à escola e a uma formação
complexa. Já as filhas dos homens e mulheres abastados também frequentavam a escola, porém
tinham direito a um conhecimento mais restrito. Em seu currículo escolar aprendiam lições básicas
de cálculo, de leitura e de escrita e frequentavam a escola somente até os doze ou treze anos de
idade, quando eram dispensadas e liberadas para os casamentos. Já os meninos conseguiam
continuar os estudos até mais tarde e seus conhecimentos eram mais complexos. Estudavam
gramática, leitura, religião, história, geografia, astronomia, matemática, retórica e noções
de agricultura.

Quesito 2: O texto relata sobre a violência brutal da criminalidade a violência da desigualdade


e também a violência do sistema prisional, além disso o autor critica o fato de a violência só ser
notada quando ela incomoda o indivíduo em si, destaca também que um ato depende da perspectiva
de cada pessoa para determinar se é de fato violento, o que é violência para determinada pessoa
para outra não é, a violência é um fato antropológico. Para que possamos enxergar a violência em
nós é necessário que primeiro observamos a mesma no exterior, entender ela no outro e assim logo
após repensar em nosso próprio mundo, os Romanos, por exemplo eram extremamente violentos
outro exemplo disso que também é importante destacar é haver pena de morte em alguns países e
varias pessoas defenderem esse sistema, além disso, nos países dominantes e nos demais o
sistema penitenciário é decadente e precário e por isso o sistema penal Romano não pode ser
definido como o único cruel na história ou mais chocante, é necessário termos sensibilidade para
observar os conceitos de ambos os aspectos. Ademais, o texto coloca em pauta como a luta dos
gladiadores era vangloriada em meados do século XIX e boa parte do XX, era um combate muito
violento e sangrento, sobretudo as pessoas gostavam de assistir e acompanhar porque esse hábito
era algo passado de geração à geração desde 264 a.C, apenas como parte de um ritual funerário,
vale lembrar também sobre a importância dos anfiteatros na época era visto como parte e reflexo
vida cotidiana Romana, era para os romanos, um espaço de sua normalidade cotidiana, um lugar no
qual reafirmavam seus valores e sua concepção do “normal”. Para concluir é válido ressaltar que é
importante não definirmos o que é violência aceitável e não aceitável, julgar qual é aceitável e qual
deve ser reprimida, a violência não é um termo preciso tem o sentido diferente em determinadas
culturas, tempo e espaço e ela pode ser encontrada em qualquer lugar, em qualquer tempo.

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