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INSTITUTO SUPERIOR MARIA MÃE DE ÁFRICA

Departamento de Ciências Sociais e Jurídicas

Curso de Licenciatura em Filosofia e Ética

1ºAno 2ºSemestre

Turma B

Amaldine António José

Justino Ernesto Mauarihe

Rui Ringler Júnior

EDUCAÇÃO ROMANA

CADEIRA: História de Educação e Pedagogia

DOCENTE: Mestre Teresa

MAPUTO, OUTUBRO DE 2021


ÍNDICE
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................2

1 A EDUCAÇÃO ROMANA....................................................................................................3

1.1 O ideal Romano da Educação...........................................................................................3

1.2. A família como centro da educação Romana..................................................................3

1.3 A imitação como método de educacao.............................................................................4

1.4. A primitiva educação romana (753 - 250)\.....................................................................4

1.5.. A Introdução as escolas gregas (250-50 a.C).................................................................5

1.6. O Inicio do Período Imperial (27 a.C.- 200 d.C.)............................................................5

1.7. O Declínio da educação Romana....................................................................................6

CONCLUSÃO...........................................................................................................................7

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA...........................................................................................8

1
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa apresentar de forma sumaria o estudo da educação romana
correspondente a cadeira da história da educação e pedagogia. Através dos seguintes
subtítulos: o ideal romano de educação, a família como centro da educação romana, a
imitação como método de educação, a primitiva educação romana (753-250 a. C), a
introdução das escolas gregas (250-50 a. C), o início do período imperial (27 a. C_ 200 d.C.).

O trabalho tem como objectivo geral compreender a educação romana. E os seus objectivos
específicos são: apresentar a síntese da educação romana, esclarecer os aspectos muitos
importante dessa educação romana, trazer a contribuição da sociedade romana e as família
para a educação das crianças romana. O mesmo trabalho obedecerá a seguinte estrutura:
educação romana como o tema principal e os seu subtemas e seguido da conclusão e a
referência bibliográfica.

2
1 A EDUCAÇÃO ROMANA
Os Romanos eram conhecidos por possuírem uma vida prática, buscavam alcançar resultados
concretos e práticos, por outro lado os gregos julgavam e mediam as coisas pelo padrão da
racionalidade, da harmonia ou da proporção e sobretudo possuíam uma mentalidade
contemplativa, para os romanos a utilidade e a eficácia da coisa era o que mais importava.
Por este motivo os romanos consideravam os gregos como um povo ineficiente e os gregos
consideravam os romanos como bárbaros por serem incapazes de apreciar coisas superiores
da vida.

1.1 O ideal Romano da Educação


Segundo Piletti(2002, pg 42), o ideal romano de educação decorre, principalmente, da
concepção de Direitos e deveres. Portanto o cidadão romano tinha os seguintes direitos:

● O direito do pai sobre os filhos;

● O direito do marido sobre a esposa;

● O direito do senhor sobre os escravos;

● O direito sobre a propriedade .

Todavia, os tais direitos correspondem com os deveres, onde que para cumprir os tais deveres
o cidadão tinha que possuir aptidões e virtudes. Portanto a escola tinha papel de desenvolver
essas aptidões, que são:

● A piedade e a obediência;

● Varonilidade ou Firmeza uma característica muito valorizada pelos romanos;

● A prudência;

● A seriedade, que referia-se à sobriedade na conduta

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Todas estas virtudes faziam parte do ideal do dever e da justiça romana.

1.2. A família como centro da educação Romana


Para a Educação romana, a família desempenhava um papel muito importante, porque a
própria educação era de carácter moral. É claro que numa educação de caráter moral, o Pai é
o principal responsável pela educação dos filhos, mas para educação romana as mulheres
exerciam grandes autoridade dentro da família.

Na educação das crianças jovens era comum serem apresentados exemplos concretos da
virilidade romano, e o modelo ideal era, o ancestral da família e o da comunidade.

1.3 A imitação como método de educacao


Os heróis romanos poderiam ser imitados por todo menino romano, portanto a imitação era o
método da educação romana. Diferentemente aos heróis gregos que eram semi-deuses que
não eram imitados.

Nesta educação, o jovem romano tinha que ser piedoso, respeitoso, corajoso, varonil,
prudente, honesto pela imitação de seu pai e de outros romanos. Os heróis romanos eram
homens reais, andavam pelas ruas de Roma e se reuniam no fórum.

Destaca-se um aspecto em questao de metodo de que os romanos rejeitaram como sinais de


efeminação: o treino ginástica, a dança , a música, a literatura e todos meios educativos
utilizados pelos gregos, isto é, entre os romanos não havia ginásios e para promover o
desenvolvimento físico era preciso a entrada nos campos marciais e no acampamento por
meio de exercícios militares numa prática real.

Contudo o método romano era característico da educação prática, aprendia-se fazendo a coisa
que se tinha que fazer.

1.4. A primitiva educação romana (753 - 250)\


Neste período a educação era da responsabilidade da família, neste caso dos pais, onde os
menino desde cedo tornou-se companheiro de seu pai nos negócios públicos, assim como no
privado e deste modo tendo uma educação moral com os pais.

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Posteriormente surgiram as escolas elementares, que passaram a fornecer princípios básicos
das artes de ler, escrever e contar. Essas escolas eram conhecidas como ludi, palavra latina
que significa jogo, divertimento ou brinquedo. As artes de ler e calcular eram vistas como
diversão quando comparadas com a educação no lar, e sendo que o mestre dessas escolas era
conhecido como Ludi-magister.

1.5.. A Introdução as escolas gregas (250-50 a.C)


Devido às vitórias militares dos romanos, deu-se a hegemonia sobre outros territórios como a
Grécia que foi transformada em uma província romana (146 a.C) e passou exercer fortes
influências sobre a cultura do dominador

Com esta expansão e interação de Roma com outros povos a educação romana passou a
receber várias influências dos outros territórios, isso é devido aos negócios e a necessidade de
aprender a língua grega. Com o declínio da jurisprudência a oratória ganhou espaço na
educação e na vida social.

Com o vasto território que a Roma possuía, a velha escola de Ludi-magister não podia
responder às necessidades de todos, então a partir disso foi se gerando novos tipos de
instituições, neste caso a gramática e retórica. Sendo que posteriormente a retórica latina a
que mais vigorou.

1.6. O Inicio do Período Imperial (27 a.C.- 200 d.C.)


Com o termino da república e o início do império 27 a.C. vários acontecimentos e
transformações importantes sucederam-se, graças à abundância de materiais houve muito
luxo e uma intensa consideração as classes sociais,

Porém com a conquista da Roma sobre a Grécia, a cultura grega continua a exercer fortes
influências sobre a Roma em diversos aspectos da vida romana, a retórica foi o que mais
influenciou na vida dos romanos.

Neste âmbito chegou-se a se estabelecer escolas retórico, que cuja as escolas forneciam um
treino completo em oratória, essas escolas eram mais frequentadas por aqueles que
pretendiam dedicar-se a uma carreira pública, e sobretudo nesse período a oratória era
relevante, pois para eles a oratória era o meio pelo qual o saber torna-se útil e neste período

5
“O orador era maior que o filósofo, porque o orador incluía o filósofo ” (PILETTI, 2002.
pg.46 apud MONROE,P,Cit.,p.37).

Com o tempo, a notoriedade da retórica foi diminuindo, o que se transformou num mero
treino aquisição de habilidades de falar em público, e deste modo despontando o estudo da
ciência do Direito e da Filologia, que tornou-se indispensável à formação do jurista e
magistrado. E seguidamente Roma e Constantinopla desenvolveram as escolas de filósofos e
os institutos Helenísticos.

Através dessas instituições foi possível o surgimento das Universidades em Roma, com o
intuito de reunir os professores e alunos. Segundo Piletti (2002, pg.46), o sistema de ensino
romano compreendia os seguintes graus:

1.º. Ludi-Magister, refere-se a uma educação elementar;


2.º. Gramático, correspondente ao que hoje chamamos de curso Secundário, fornecia o
ensino de grego e latim;
3.º. Correspondente ao nível ou curso universitário onde forneciam o ensino de Direito e
Filosofia.

1.7. O Declínio da educação Romana


A história nos conta que a principal causa do declínio do império romano é a intensa
consideração às classes sociais elevada, neste tempo a educação passou a ser mais um
ornamento, duma sociedade corrupta, do que uma educação prática de todo povo. E com o
declínio da antiga política o governo cai e perde a educação para a igreja cristã.

6
CONCLUSÃO
Neste trabalho falamos a cerca da educação romana, este tema com base na obra de Piletti,
obra usada para a realização do próprio trabalho, tem sete subtemas. O trabalho fala da
educação romana desde os tempos primitivos, traz todo o desenvolvimento da própria
educação da civilização romana. A educação romana teve seus momentos e seu apogeu, de
modo especial no período do império onde se notou o crescimento da educação.

Mas, antes de mais nada é de máxima importância ressaltar alguns pontos referentes ao
processo de educação romana, vale recordar que a educação romana era de caracter prático, a
família tinha toda a autonomia no que diz respeito a educação dos filhos, neste caso, vimos
que os pais é que eram os educadores dos seus próprios filhos uma vez que não existiam
instituições escolares.

A educação romana visava a preparação dos filhos para serviços comunitários, integração na
sociedade e no governo. Daí que, as crianças eram ensinadas as virtudes e a moral. Na mesma
linha de não existirem escolas, as crianças ou os jovens usavam da imitação para auto-
educação. Mas com o passar dos tempos foram introduzidos as escolas elementares, os filhos
passaram a prender a ler, escrever e contar.

Oque fica como lição da educação romana para nós do século 21?

É bem claro que muitas características da educação romana se assemelham à nosso tipo de
educação e a nossa cultura. A partir dos romanos podemos perceber que a educação deve
iniciar no lar com os pais.

7
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PILETTI, Claudino, PILETTI, Nelson (2002), Historia da Educação, 7ª ed. Editora Atica,
São Paulo, Brasil.

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