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A QUEM CABE A RESPONSABILIDADE DAS NOSSAS

POSTURAS E AÇÕES MAÇÓNICAS?

A quem cabe a responsabilidade dos nossos atos? A quem cabe a responsabilidade de termos um mundo
melhor, um país melhor, uma cidade melhor, um lar melhor, uma Loja melhor, uma Maçonaria melhor? A
quem cabe a qualidade das nossas amizades, trabalhos, produções, relações humanas e até mesmo da nossa
fé?

Como podemos desejar melhor e o melhor? Como queremos o melhor e sempre o melhor quando as nossas
ações e atitudes não são verdadeiramente o melhor que nós, de modo efetivo, podemos contribuir de
melhor? Se as nossas ações muitas vezes se resumem em “impacções”? Como podemos ser obreiros úteis e
dedicados à Grande Obra? Ou, se nos surpreendêssemos e por fracções de segundos reconhecêssemos, numa
mera hipótese, de nos encontrar em estado letárgico ou inúteis, inativos, não fisicamente, mas vegetativos
diante do trabalho maçónico? Como reagiríamos?
Certamente e muito certamente sempre queremos o melhor; queremos, como maçons, uma Potência
melhorada; uma Loja melhorada; Luzes e Oficiais acrisolados; Irmãos lapidados e que fulguram luz; ações
filantrópicas cativas e melhores; ações para maçónicas mais atuantes, enfim… sempre o melhor. Mas a
questão fundamental é: COMO? Porque o QUEM sempre soubemos os autores: NÓS! Não podemos
confundir o NÓS com uma posição de isolamento de situarmo-nos numa “noz”, com (z), fechados no nosso
mundo subjetivo do que “achamos” ou no “mundo dos achismos” maçónicos. Somos corpo, somos plural
em constante ação construtiva dos nossos Templos interiores e exteriores!
O diferencial de qualidade no nosso mundo, na nossa Maçonaria, na nossa Loja, começa da intenção interna
pessoal cativa, das conjecturas internas dos nossos corações, dos corações de cada um de nós obreiros; dos
nossos reais propósitos. O diferencial que queremos nasce e se consolida com o cultivar das nossas ações, na
prática, de cada um de nós maçons. O diferencial de qualidade maçónica se concretiza com o AMOR à
Sublime Arte, com o respeito, com a humildade, com a tolerância, com a prudência, com as Virtudes
Maçónicas e, também, com a AÇÃO PRÁTICA em todas as suas manifestações virtuosas, de cada um de nós,
na práxis dos nossos quotidianos, dentro e fora de Loja.
Não podemos, jamais, lamentarmo-nos ou criticarmo-nos, um dia, por algo que por ventura venha a
acontecer nas nossas vidas ou na nossa Loja, sem, proativamente, termos contribuído ao máximo para
melhorar e manter a qualidade desejada; manter o nosso desiderato maçónico da nossa Loja.

Cabe a nós todos, e individualmente também, a responsabilidade das nossas posturas maçónicas e ações de
cinzelar, esquadrejar e polir a nossa P.’. B.’ .

Não podemos esperar resultados diferentes e melhores realizando as mesmas ações que resultam no que já
sabemos e que sempre nos descontentam. Não podemos esperar resultados diferentes fazendo as mesmas
coisas que produzem os mesmos efeitos já conhecidos e até depreciados. Alcançar resultados melhores,
diferentes, é realizar tarefas e métodos melhores. É diferir em qualidade de ação do que já fazíamos.
Alcançar o melhor é ser o melhor; é fazer diferente e melhor para se alcançar resultados diferentes e
melhores.

A quem cabe a responsabilidade das nossas posturas e ações maçónicas? Ao outro em sua invisibilidade? Ou
a cada um de nós nas nossas ações individuais e/ou coletivas?

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