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Manual de Apoio

Iniciação à Orçamentação

Tel.: +351 21 486 64 40 – Email: geral@timelink.pt


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NOTA INFORMATIVA
A TIMELINK informa que este manual de apoio não substitui, de forma alguma, o curso de formação de Iniciação à
Orçamentação do Sistema Candy, que é leccionado por colaboradores certificados da TIMELINK. Deverá ser
utilizado como um complemento e manual de auxílio por todos os formandos que já tenham participado no curso
de formação.
ÍNDICE

1. INSTALAÇÃO DO SISTEMA ....................................................................................... 2


2. INTRODUÇÃO AO SISTEMA CANDY ....................................................................... 3
2.1 INICIAR O SISTEMA CANDY ....................................................................................................................................... 3
2.2 GESTOR DE COMPANHIAS E GESTOR DE TRABALHOS .................................................................................................. 4
2.3 CONFIGURAÇÕES GERAIS DO SISTEMA ...................................................................................................................... 5
2.4 MÓDULOS PRINCIPAIS DO SISTEMA .......................................................................................................................... 7
2.5 CONFIGURAÇÕES DO TRABALHO ............................................................................................................................... 8
2.6 FUNCIONALIDADES E FERRAMENTAS NOS DOCUMENTOS........................................................................................... 11
2.6.1 Células ................................................................................................................................................................. 11
2.6.2 Colunas ................................................................................................................................................................ 12
2.6.3 Linhas ................................................................................................................................................................... 12
2.6.4 Selecção múltipla de células e linhas ................................................................................................................ 13

3. OS CONCEITOS CHAVE DO SISTEMA CANDY..................................................... 16


3.1 ESTRUTURAS DE CODIFICAÇÃO................................................................................................................................ 16
3.1.1 Códigos de Especialidades ................................................................................................................................. 16
3.1.2 Tipos de Recursos ................................................................................................................................................ 17
3.2 RECURSOS ............................................................................................................................................................. 18
3.2.1 Recursos Simples ................................................................................................................................................. 19
3.2.2 Recursos Complexos ........................................................................................................................................... 19
3.3 DOCUMENTOS CHAVE PARA ORÇAMENTAÇÃO E SUA CONFIGURAÇÃO........................................................................ 22
3.3.1 Listas de Preços Unitários .................................................................................................................................. 22
3.4 WORKSHEETS – FICHAS DE PREÇO........................................................................................................................... 25
3.4.1 Composição do Preço ......................................................................................................................................... 25
3.4.2 Desperdício nas Fichas de Preço – “%waste” ................................................................................................... 29
3.4.3 Variáveis Locais e Globais .................................................................................................................................. 32
3.4.3.1 Variáveis Globais .................................................................................................................................................................... 32
3.4.3.2 Variáveis Locais ...................................................................................................................................................................... 35
3.5 MASTERS – BIBLIOTECAS DE PREÇOS, RECURSOS E ACTIVIDADES .............................................................................. 40

4. RELATÓRIOS................................................................................................................44
4.1.1 Totais por Especialidades – Trade Total Display .............................................................................................. 44
4.1.2 Gestor de Relatórios (Report Manager) ............................................................................................................ 46
4.1.2.1 Lista Preços Unitários Contínua ............................................................................................................................................ 47
4.1.2.2 Relatórios de Fichas de Preços ............................................................................................................................................. 48
4.1.2.3 Análise de Recursos e Itens .................................................................................................................................................. 50

5. PREPARAÇÃO DE UM ORÇAMENTO ..................................................................... 52


5.1 CRIAÇÃO DE UM MAPA DE QUANTIDADES - PRINCÍPIOS BÁSICOS ............................................................................. 52
5.1.1 Elaboração de um Articulado ............................................................................................................................ 53
5.1.2 Elaboração das Listas de Recursos – criação de Recursos ............................................................................... 56
5.1.3 Elaboração de fichas de preço (worksheets) dos artigos ................................................................................. 59
5.2 APLICAÇÃO DE MARGENS (MARKUPS) E PREÇOS DE VENDA (SELLING RATE) ............................................................ 70
5.2.1 Margem Geral, por Especialidade e Individual ................................................................................................ 71
5.2.1.1 Margem Geral ......................................................................................................................................................................... 71
5.2.1.2 Margem por Especialidade ................................................................................................................................................... 72
5.2.1.3 Margem Individual ................................................................................................................................................................. 73
5.2.2 Risco por Recurso (Resource Risk%) .................................................................................................................. 73
5.2.3 Fixar Total do Preço Gross (Set Gross Total) .................................................................................................... 74
5.2.4 Preço de Venda (Selling Rate) ........................................................................................................................... 75

6. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 78
1. Instalação do sistema

Acedendo à página de internet www.timelink.pt, no menu “Downloads”, é possível descarregar o Sistema


Candy e instalá-lo no computador, de forma muita rápida.

Para instalar o Sistema Candy no computador, terá apenas de clicar em “Install now” e seguir os passos
indicados.

Depois de instalar o Sistema Candy, o utilizador terá uma licença experimental durante 30 dias.

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2. Introdução ao Sistema Candy
2.1 Iniciar o Sistema Candy
Ao iniciar o Sistema Candy, surge uma mensagem a informar das novas actualizações e funcionalidades do
Sistema Candy na versão actual. Clicar em “Close”, para continuar.

A primeira vez que se acede ao Sistema Candy, surge uma caixa de diálogo para introduzir a informação do
utilizador, indicando o nome, as iniciais e a Empresa ou Companhia. Esta informação será importante para
identificar alguns procedimentos a realizar posteriormente e os responsáveis pelos trabalhos efectuados.

Clicando OK, o Sistema Candy abre o Gestor de Caminho de Dados, indicando o caminho, definido como padrão,
para a localização dos Trabalhos existentes.

Neste Caminho de Dados encontram-se todas as informações relativas aos Trabalhos do Sistema Candy, no
computador do utilizador. É possível adicionar outros Caminhos, nomeadamente, para os respectivos servidores,
aos quais poderão estar ligados.
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2.2 Gestor de Companhias e Gestor de Trabalhos

Ao seleccionar um Caminho de Dados, é aberto o Gestor de Companhias (Company Manager). Neste selector,
é possível criar 24 Companhias, mais duas especiais. Cada Companhia, que funciona como uma pasta para os
Trabalhos criados no Sistema Candy, pode conter até 99 Trabalhos diferentes. Renomear o título (New Header)
para FORMAÇÃO, a Companhia para COMPUTER CONSTRUCTION SOFTWARE e entrar na Companhia.

Dentro da Companhia está o Gestor de Trabalhos (Job Manager) onde se encontram todos os Trabalhos
existentes.

Depois de alterar o nome do Título dos Trabalhos, efectuar a recuperação do Trabalho de Demonstração, do
ficheiro disponibilizado no dispositivo de memória.

Clicar, com o botão do lado direito, no Gestor de Trabalhos, seleccionar “Backup/Recover job” -> “Recover
into a NEW job.” -> “from file” e recuperar o Trabalho de Demonstração: “CCS - Trabalho de Demonstração
(201-L)”. Depois, entrar no Trabalho, premindo a tecla Enter ou com um duplo clique sobre o nome.

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2.3 Configurações Gerais do Sistema

Depois de seleccionar o Trabalho de Demonstração, recomenda-se que sejam efectuadas algumas configurações
gerais do Sistema Candy.

Clicar no ícone ou (conforme o tipo de ícones seleccionado), existente na barra de ferramentas, para
configurar o Sistema Candy.

a) Appearance:
o Desktop – Seleccionar as 4 primeiras opções. Para além de mostrar o calendário, também se pode
ver o nome do módulo activo bem como o nome do Trabalho e o respectivo caminho de dados onde
se encontra no computador.
o Fonts – Alterar a fonte da letra e o tamanho. É recomendado que seja seleccionado o tipo de letra
Lucida Sans Typewriter tamanho 15, para Documents e Dual language docs, e Segoe UI Semibold
tamanho 15, para o Column Headings e Messages.
o Interface – Neste menu é possível alterar algumas configurações de visualização do Sistema Candy,
nomeadamente, o tamanho dos ícones e botões de atalho (novos ou antigos – old). Sugere-se alterar
o Menu cursor para “Rounded” e no Background mudar para “School Book”.

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o Documents – Configuração das cores e tipos de letra dos níveis de títulos, comentários e da barra do
cursor.
b) Paths and regional settings:
o Folders and paths – Caminhos das pastas de dados dos respectivos backups e das companhias
especiais
o Number and date formats – Neste menu é definido o formado numérico dos valores no Sistema
Candy, nomeadamente, a definição do caracter de separação dos milhares e das casas decimais.
Alterar para formato “Europeu” (virgula como separador das casas decimais).
o Keyboard – Manter.
o Languages – Neste menu é definido o idioma do Sistema Candy bem como o idioma do Microsoft
Excel, utilizado no computador do utilizador. Para carregar o ficheiro de linguagem em Português,
no menu Local language, clicar em Browse e abrir o ficheiro “PORT.GNL”, do dispositivo de memória,
disponibilizado para a formação.
c) Shortcuts
o Seleccionar a opção indicada de forma a permitir mudar, rapidamente, de um documento para o
outro durante a sessão, no sistema Candy.

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2.4 Módulos Principais do Sistema
Cada Trabalho no Sistema Candy encontra-se dividido em diversos módulos integrados. Cada módulo é
composto por um conjunto de menus e ícones específicos, para as diferentes áreas e fases dos Trabalhos.

• Orçamentação

• Planeamento

• Ligações & Previsões

• Cashflow

• Produção

• Gestor de Subempreitadas

• Custos Realizados & Permitidos

• Registo de Custos

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2.5 Configurações do Trabalho

Para abrir o documento do Mapa de Quantidades, clicar, inicialmente, na tecla de atalho na barra de
menus, no módulo de Orçamentação (Estimating).

Para configurar o documento, seleccionar o menu View->Add/remove columns (Ver->Adicionar/remover colunas)


ou CTRL+F1

e escolher o seguinte layout:

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NOTA: Para seleccionar colunas, faça um duplo clique sobre a coluna desejada, no quadro esquerdo (mostrado
acima), ou com um clique na seta e a coluna será transferida para o quadro da direita (Selected Columns),
ficando disponível no layout do documento. Para a mover para a posição desejada, use as setas ou .

Depois de configurar as colunas, aceder ao menu Tools (Ferramentas) -> Bill Options

Depois de configurar as colunas, aceder ao menu Tools (Ferramentas) -> Bill Options e seleccionar as seguintes
opções:

Para editar as Definições e Configurações gerais da Orçamentação, clicar no ícone

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...para aceder ao documento das Definições e Configurações:

Neste menu, no ponto 6.2, podem ser atribuídas diferentes cores aos itens ou atributos, de forma a distingui-los mais
facilmente e evidenciá-los, nos respectivos documentos.

No ponto 5.5. pode ser definida a largura das colunas dos documentos, caso seja necessário.

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2.6 Funcionalidades e ferramentas nos documentos
Em todos os documentos do Sistema Candy, clicando com o botão do lado direito do rato sobre uma célula, título
de uma coluna ou linha, são mostradas todas as opções disponíveis para essa opção.

2.6.1 Células
Nos documentos, clicando com o botão do lado direito do rato sobre cada célula, são mostradas todas as opções
possíveis de utilizar. Obviamente que para diferentes células, de colunas diferentes, teremos opções disponíveis
distintas.

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2.6.2 Colunas
Tal como nas células, ao clicar com o botão do lado direito sobre o título das colunas, são mostradas todas as opções
disponíveis para toda a coluna, sem que seja necessário procurar noutro menu.

2.6.3 Linhas
De forma análoga, o mesmo acontece com as linhas dos documentos. Ao clicar com o botão do lado direito do rato
sobre os rectângulos à esquerda, é possível seleccionar toda a linha e efectuar uma das opções disponíveis.

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2.6.4 Selecção múltipla de células e linhas

Com frequência, é necessário seleccionar múltiplas células ou múltiplas linhas, de forma a efectuar determinadas
acções, com a respectiva informação.

Com o SHIFT+Clique do rato é possível criar blocos de selecção nos documentos. O mesmo acontece com
CTRL+Clique do rato em que podemos seleccionar cada célula (ou linha) individualmente.

Ao seleccionar algumas células, recorrendo a estes comandos, clica-se com o botão do lado direito do rato sobre a
área seleccionada (área em azul) e selecciona-se a opção Quantidade Provisória (Provisional Quantity) para,
posteriormente, marcar como quantidades provisórias (Set provisional qty).

Deste modo, todas células seleccionadas surgem com uma cor diferente para indicar que as respectivas quantidades
são provisórias, até instrução em contrário.

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Clicando com o botão direito do rato sobre o título da coluna das Quantidades (Bill Quantity), é possível fazer um
filtro na coluna por Quantidades Provisórias. Assim, apenas ficam visíveis os artigos com quantidades provisórias.

No canto superior esquerdo, surge a barra de ferramentas do filtro com algumas opções disponíveis.

Uma vez determinadas as quantidades dos artigos, é possível remover a marca em todas células de uma só vez.
Clicando com o botão do lado direito do rato sobre o título da coluna, selecciona-se a opção Quantidade Provisória
(Provisional Quantity) e depois Desmarcar Quantidade Provisória (Unset provisional qty).

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3. Os Conceitos Chave do Sistema Candy
3.1 Estruturas de Codificação

No Sistema Candy existem 2 códigos essenciais, sem os quais não será possível realizar um orçamento de forma
estruturada, nomeadamente, o 1.1 Códigos de Especialidade (Trade) e o 1.2 Tipos de Recurso (Resource Type).

Estes códigos podem ser criados nas Definições Gerais (Definitions & Settings) clicando em

3.1.1 Códigos de Especialidades


No Candy, todos os artigos do mapa de quantidades, ou articulado, têm de estar associados a uma Especialidade
(Trade Code), através da atribuição de uma letra (num total de 52 letras do alfabeto, maiúsculas e minúsculas). Esta
Lista de Especialidades deve ser definida no ponto 1.1 das Definições Gerais e não é rígida, uma vez que pode ser
adaptada, consoante as diferentes Especialidades presentes nos respectivos Trabalhos/Orçamentos. Contudo,
recomenda-se que se mantenha constante nos diferentes Trabalhos de forma a uniformizar todos os orçamentos.
Será, também, adequado atribuir uma letra de acordo com a respectiva especialidade, não sendo estritamente
necessário que sejam atribuídas por ordem alfabética.

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3.1.2 Tipos de Recursos
No Sistema Candy, todos os recursos simples usados têm de estar associados a um Tipo de Recurso (Resource
Type), através da atribuição de uma de 9 letras (máximas). Esta lista é definida no ponto 1.2 das definições gerais e
recomenda-se que se mantenha constante nos diferentes Trabalhos de forma a uniformizar todos os orçamentos.

Este código permite agrupar os recursos, pelos respectivos Tipos de Recursos. Para aceder à Lista de Recursos,

clicar no botão (este documento pode estar associado a um dos documentos disponíveis) e na coluna dos Tipos
de Recursos (T), atribuir a cada um dos recursos existentes o respectivo código.

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3.2 Recursos
Para aceder à Lista de Recursos, é possível seleccionar um dos vários documentos disponíveis, no Gestor de

Documentos , na secção dos Recursos (Resources) ou através do botão de atalho

Abrindo a Lista de Recursos, é possível verificar que os recursos se encontram ordenados por Tipos de Recursos e
por Código de Recurso (Resource Code), por ordem alfanumérica:

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Para uma melhor organização, é possível agrupar os recursos por títulos (grandes famílias) e subtítulos. Sugere-se,
ainda, que cada código de recurso comece com o(s) primeiro(s) algarismo(s) associado(s) ao(s) respectivo(s) código(s)
do título principal:

Os recursos podem ainda ser definidos como Recursos Simples ou Recursos Complexos, admitindo até 9 níveis de
complexidade.

3.2.1 Recursos Simples


Os recursos simples caracterizam-se por serem recursos que são adquiridos, directamente, ao fornecedor, sem
qualquer outro custo associado (ex. Custo do aluguer de uma máquina, custo de um saco de cimento ou de um tijolo,
custo hora de um servente tarefeiro... etc). Estes recursos irão estar associados a um tipo de recurso definido
anteriormente.

3.2.2 Recursos Complexos


Os recursos complexos caracterizam-se por serem constituídos por outros recursos (simples ou complexos). Neste
caso, estes recursos não são pagos ou comprados directamente a um fornecedor. O seu custo é obtido através do
cálculo das quantidades e dos respectivos custos dos Recursos Simples e/ou Complexos de nível inferior, que o
constituem (ex.: Retroescavadora em funcionamento, incluindo gasóleo e operador; betão C20/25 fabricado em obra,
incluindo cimento, areia, brita e a betoneira em funcionamento). Estes recursos estão associados a um nível de
complexidade de 1 a 9, na coluna dos tipos de recursos, ao invés do Tipo de Recurso, previamente, definido.

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Considere-se uma pirâmide hierárquica, em que na base se encontram os recursos simples, dos diferentes Tipos de
Recursos. O nível de complexidade dos Recursos Complexos vai aumentando da mesma forma que vamos subindo
na pirâmide.

Os Recursos Complexos de nível 9, apenas podem ser constituídos por recursos simples. Já um recurso de nível de
complexidade 8 pode ser constituído por diversos recursos simples e diversos recursos complexos de nível 9 e assim
sucessivamente.

Um Recurso Complexo nunca pode ser constituído por um outro recurso do mesmo nível ou de maior complexidade.
Um Recurso Complexo pode conter na sua constituição todos os recursos de nível de complexidade inferior, incluindo
os recursos simples.

Um exemplo muito simples passa pelo recurso complexo Betão C20/25 com transporte ao local de aplicação.

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Para poder fabricar o betão em obra, serão necessários os recursos simples: areia, brita e cimento que podem, por
sua vez, formar um recurso complexo de nível 8 (Materiais para o fabrico do betão C20/25).

Será necessário, também, uma Betoneira de 250 Lts, incluindo o gasóleo. Este recurso poderá, conter um nível 7.

O conjunto destes dois recursos constitui o Betão C20/25 fabricado em obra, que terá, obrigatoriamente, um nível
superior de complexidade (nível 6).

Para o transporte até ao local de aplicação, será utilizado um Dumper (com operador e gasóleo incluído) que tem
um nível de complexidade 7.

Deste modo, ao juntar o recurso “Betão C20/25 fabricado em obra” (nível 6) e o “Dumper” (nível 7), teremos o recurso
“Betão C20/25 com transporte ao local de aplicação”, com nível 5 (ou superior).

Na lista de recursos, todos os recursos complexos são designados com um nível de 1 a 9 e podem apresentar uma
cor diferente (definida nas definições do Trabalho, como foi visto anteriormente, na página 10).

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3.3 Documentos chave para Orçamentação e sua configuração
3.3.1 Listas de Preços Unitários

Para aceder à Lista de Preços Unitários, clicar no Gestor de Documentos e seleccionar um novo documento
(New Document) – Standard Bill of Quantities...

...dentro do separador dos Documentos de Orçamentação (Estimating Bills):

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Para associar este documento ao botão de atalho , clicar com o botão direito do rato sobre o respectivo
documento e seleccionar a opção Ligar/Desligar Botão de Ferramentas” -> Ligar ao ícone MAPA DE QUANTIDADES
(Link/unlink toolbutton –> Link to BILL OF QUANTITITES icon).

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Clicando no botão de atalho é aberto o Mapa de Quantidades.

Seleccionar um novo documento 1.2 Articulado – Dono de Obra c/ Cód. Preço (Pricing Bill) e ligar ao botão de
atalho indicado anteriormente. Configurar as colunas (CTRL+F1) com o seguinte layout:

Concluir as configurações clicando em OK.

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3.4 Worksheets – Fichas de Preço
3.4.1 Composição do Preço

Abrir o Documento e fazer duplo clique na célula do Preço Unitário Seco (Net Rate) ou do Total Seco (Net Amount)
do artigo 1.3 Escavação para fundações até 2m de profundidade, abrindo assim a ficha de composição de preço
ou Worksheet.

Duplicando os recursos, indicados mais abaixo, verifica-se que o Sistema Candy faz o somatório do seu custo
unitário. Porém, é necessário aplicar um rendimento a cada recurso, para determinar o preço unitário do artigo em
questão (preço/m3 de escavação).

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Considerando um rendimento de escavação de 85 m3 por dia, recorrendo a esta equipa, aplica-se este rendimento a
cada recurso da equipa. Para determinar o valor total, aplicar o sinal “=”, na primeira posição da linha, por baixo do
último recurso e obtém-se o custo de 3,62/m3 de escavação, como se pode ver no quadro seguinte:

O Sistema Candy permite, no entanto, efectuar este cálculo de forma mais expedita e com maior segurança,
minimizando o erro.

Assim, é necessário limitar os recursos indicados, que constituem a equipa, através de dois caracteres: Na linha antes
do primeiro recurso coloca-se um cardinal “#”, na na primeira posição da linha à esquerda e na linha seguinte ao
último recurso coloca-se um sinal de igual “=”, seguido de /85m3 por dia.

Deste modo, este rendimento irá afectar todos os recursos entre os limitadores (# e =). Posteriormente é possível
acrescentar uma percentagem para compensar algum risco (ex., +10% de acréscimo para sobre escavação).

Para a composição do preço unitário deste artigo de escavação, são necessários dois recursos:
• Retroescavadora JD 410 com Operador+Gasóleo
• Servente (2 serventes)

Colocando o cursor em cada um deles, verifica-se que ambos apresentam cores diferentes. Esta situação deve-se
ao facto da Retroescavadora ser um recurso complexo (ver acima) e o Servente um recurso simples.

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Uma vez que o “Servente” é um recurso simples, o preço indicado é o custo respectivo do mesmo. Por outro lado,
para verificar o cálculo do preço do recurso complexo “Retroesc. JD 410 Op+Gas”, clicar duas vezes sobre o preço,
abrindo a respectiva ficha de composição do preço.

Nesta ficha de composição de preço, é possível incluir notas, nomeadamente as características da máquina a ser
utilizada. Recorrendo a um comando “?”, introduzido na primeira posição da linha à esquerda, o Sistema Candy,
converte a linha numa calculadora, permitindo efectuar cálculos auxiliares, como, por exemplo, a determinação do
rendimento da máquina, de acordo com as suas características e do Trabalho a realizar.

Neste caso, tratando-se de uma expressão numérica, todos os comentários deverão estar delimitados por “{ }”, uma
vez que apenas os algarismos serão considerados nos cálculos.

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No canto superior direito da worksheet mostra-se a distribuição os custos dos componentes, pelos diferentes Tipos
de Recursos presentes na composição do respectivo Recurso Complexo.

No Gestor de Documentos, abrir o documento 3.1 Resources per Bill item e seleccionar as seguintes colunas:

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Este documento apresenta os recursos e as respectivas quantidades e os valores utilizados para cada um dos artigos
do Mapa de Quantidades.

3.4.2 Desperdício nas Fichas de Preço – “%waste”


No cálculo do rendimento a aplicar em cada recurso, poderá ser considerada como Desperdício, uma percentagem
da quantidade estimada. Deste modo, o Candy irá contabilizar esse desperdício e mostrar num documento em
separado dos totais, ou num relatório, a quantidade e valor do desperdício aplicado no orçamento.

Clicar na Lista de Recursos e fazer duplo clique no preço final (Final Rate) do recurso “B20 Materiais”

Para actualizar todos os dados e todos os cálculos, clicar sobre o botão “CALCULATE” a rosa, que indica que existem
operações a serem executadas.
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Configurar o documento 1.1 Resource List com as colunas relativas ao desperdício:

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De uma forma rápida, é possível indicar se os totais incluem ou não os valores correspondentes aos desperdícios.

Clicando em Ferramentas (Tools) -> Regras de Cálculo de Utilização (Usage calculations rules) e indicar se pretende
incluir os desperdícios e/ou os custos indirectos.

Na ficha de composição de preço deste recurso complexo, verifica-se que é adicionada, em cada recurso simples,
uma percentagem para desperdício, seguida do comando “%waste”.

Este artifício deverá ser escrito exactamente desta forma, para que num relatório, sejam mostrados, a quantidade
e/ou o valor total de desperdício, da respectiva obra/orçamento.

No entanto, o Sistema Candy efectua os mesmos cálculos, de acordo com a percentagem aplicada. Porém, se o
comando “%waste” não for aplicado correctamente, o relatório de desperdícios de cada recurso não será elaborado
como foi referido em cima.

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No exemplo anterior, verifica-se que a indicação de 1% de desperdício para o cimento Portland, pode ser efectuada
de diferentes formas, mas apenas para a primeira situação é elaborado um relatório de desperdícios (Waste):

3.4.3 Variáveis Locais e Globais


As Variáveis Locais e Globais são duas funcionalidades muito utilizadas no Sistema Candy e bastante úteis na
elaboração de um Orçamento.

3.4.3.1 Variáveis Globais


As Variáveis Globais são únicas e são criadas no painel das definições do orçamento. Estas indicam um valor
específico para a respectiva Variável, que será sempre o mesmo, nas diferentes fichas de preço.

NOTA: Não poderão ser utilizadas as variáveis globais utilizando as letras isoladas de A a H, do alfabeto.

Abrir a Lista de Recursos e entrar na ficha de preço do recurso complexo “B20 fabric. + Transp.”

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Nesta ficha de preço, verificam-se duas alternativas para a composição do respectivo preço, bem como a utilização
de uma Variável Global “[BET]”.

Esta Variável é definida no menu das definições, clicando em , no ponto 2.4 “Variáveis Globais” (no máximo de
700 variáveis). Define-se um código para a Variável com um máximo de 8 caracteres, uma descrição da Variável e o
valor considerado para essa Variável. Neste exemplo, a Variável [BET] define a utilização ou não de Betão Pronto na
obra. Caso seja considerada a utilização de Betão Pronto, a Variável toma o valor 1 (Sim), caso contrário toma o valor
0 (Não).

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Considerando o valor da Variável [BET]=0, o preço do recurso complexo toma o valor da primeira alternativa (Betão
fabricado em obra) de 78,72, uma vez que através das fórmulas matemáticas, a Variável [BET]=0 anula a segunda
alternativa.
Alterando o valor da Variável para [BET]=1, a primeira alternativa anula-se e é considerada a segunda alternativa
(Betão Pronto). Desta forma o valor do Betão fabricado em obra + transporte tem um valor de 60,03:

A utilização das Variáveis Globais é bastante útil, para estudar diferentes alternativas ou até mesmo para automatizar
o cálculo de um orçamento, de acordo com as diferentes características das obras.

Ao fazer Duplo clique no preço do Recurso Complexo, “Central de Betão” verifica-se a utilização de duas Variáveis
Globais específicas; [QBET] (quantidade de betão a fabricar) e [PERM] (Permanência em Obra do Equip. de betão).

Este recurso complexo pode vir a ser utilizado em diversos orçamentos/Trabalhos. Contudo, estas Variáveis podem
tomar valores diferentes, de acordo com as condições verificadas nas respectivas obras.

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3.4.3.2 Variáveis Locais
As Variáveis Locais são criadas nas Fichas de Preço (worksheets) e indicam um valor específico que será utilizado
apenas na respectiva Ficha de Preço (worksheet) onde a Variável se encontra definida. No entanto, a mesma Variável
Local poderá ser utilizada numa outra ficha de preço, com um valor diferente.

Abrir o Mapa de Quantidades e fazer duplo clique no preço das “Caixas de Visita com 1000x1200x1500mm
de profund. (dimensões são internas).”

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Neste exemplo verifica-se a utilização de diversas Variáveis Locais. Ao contrário das Variáveis Globais, estas têm de
ser definidas na ficha de preço e usam o respectivo valor, sempre que forem utilizadas dentro da mesma.

Podem ser criadas até 100 Variáveis Locais por “worksheet”. Estas Variáveis têm ainda a particularidade de poderem
ser definidas através de outras Variáveis (ex. Largura de Escavação – [LT]=([L]+0.46) em que [L]=1,00 – com o cursor
em cima da Variável, clicar “Enter” e obter o valor da respectiva Variável).

Um pequeno exercício como exemplo: copiar o artigo 4.1.1 (CTRL+K) e criar um novo artigo 4.4.1a, em tudo igual,
mas com diferentes dimensões (ex. 1300x1200x1500mm)

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Seleccionar a célula com o preço unitário do artigo 4.1.1 (CTRL+Clique) e arrastar para o preço unitário do novo
artigo 4.1.1a

Alterar o Código preço para tornar este artigo independente do anterior. “Clonar” o preço anterior, de forma a
“clonar” a respectiva ficha de preço e todos os cálculos da mesma.

Copiar a descrição do item, já alterado, para a descrição do Price Code. Desta forma a ficha de preço terá a descrição
do artigo respectivo, de acordo com a sua composição de preço.

Duplo clique no preço do novo artigo e alterar a Variável [L] (largura) para [L]=1,30. Uma vez que toda a ficha de
preço se encontra em cálculo automático, obtêm-se assim o preço do artigo com as novas dimensões.

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Deste modo, artigos que sejam executados de acordo com os mesmos procedimentos podem ser rapidamente
replicados e ajustados de acordo com as dimensões, sem alterar o método de cálculo das fichas de preço.

Outra forma de determinar o preço de um artigo, pode ser através da utilização de “Macro Price Codes”. Estes são
preços de artigos complexos, calculados em Macro Worksheets, com um máximo de 9 níveis de complexidade. Têm
a particularidade de poderem usar outros artigos, mais simples, no respectivo cálculo, para determinar o preço do
artigo requerido pelo cliente.

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Fazendo um duplo clique no preço do artigo 4.1.2, acede-se à respectiva Macro Worksheet, que não é mais que um
pequeno orçamento, referente ao cálculo do custo de um artigo da Lista de Preços do cliente. Nesta, podem ser
utilizados outros Códigos de Preços, Variáveis e fórmulas matemáticas.

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3.5 Masters – Bibliotecas de Preços, Recursos e Actividades
No Sistema Candy, um Master corresponde a uma ou várias bibliotecas de preços, recursos e até mesmo actividades
que podem ser utilizadas na elaboração de um novo orçamento, de modo a tornar o processo mais célere e eficaz.

Cada Trabalho no Sistema Candy pode ser utilizado como base de dados (Master) do Trabalho seguinte. Desta forma
é possível utilizar, no novo Trabalho, toda a estrutura de codificação, as definições gerais, a lista de recursos e preços
do Trabalho Master, sem ser necessário elaborá-los de novo. Posteriormente, deverão ser efectuados todos os ajustes
de acordo com as condições actuais do novo Projecto.

Ao abrir qualquer Trabalho novo, surge um quadro para a selecção de um Master do Trabalho. Neste exemplo, vamos
optar por iniciar um Trabalho de raiz sem qualquer Master, ou base de dados associada. Deste modo, mantemos a
caixa de selecção (Master selection) vazia e clica-se em OK.

O Trabalho criado desta forma, não terá qualquer estrutura de codificação e todas as definições gerais do Trabalho
terão de ser configuradas pelo utilizador.

Para associar um Master ao novo orçamento, clicar na opção Alterar Master (“Change Master”) e deverá ser
seleccionado um Master da lista de Trabalhos existentes, através da caixa “Companies/Jobs”...

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...depois de seleccionar o Trabalho desejado, com um clique no botão “Select”...

...confirme com um clique no botão “OK”:

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Depois de seleccionar um Trabalho como Master, já se pode iniciar um novo orçamento com toda a estrutura de
codificação já definida.

Uma vez que um Trabalho tenha um Master associado, é possível consultar a respectiva informação. Clicando em

SHIFT+ , é aberto o mapa de quantidades do respectivo Master, que surge em azul. Toda a informação existente
no Master apenas poderá ser consultada e/ou copiada para o Trabalho actual, não podendo ser alterada no
documento Master, por motivos de segurança. Pode usar o mesmo procedimento, caso seja necessário consultar a

Lista de Recursos (SHIFT+ ) e a lista dos códigos de Preço (SHIFT+ ) do Master.


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Em qualquer momento é possível alterar o Master e consequentemente a informação que se pretende

consultar/copiar. Clicando em , é aberto o Selector de Masters onde é possível seleccionar outro Trabalho Master.
Também é possível, seleccionar um Master, através da lista dos últimos Trabalhos que já foram utilizados como
Master.

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4. Relatórios
4.1.1 Totais por Especialidades – Trade Total Display
Uma das finalidades da atribuição dos artigos do Orçamento aos respectivos códigos de Especialidades (Trades), é
permitir calcular e analisar o resultado de qualquer orçamento, através do Total Trade Display, com um resumo do
custo da obra, ordenado por essas Especialidades:

Para aceder ao documento do Trade Totals Display, clicar no ícone de atalho / e seleccionar o resumo
para os preços Secos (Net), apenas com os custos directos e para as quantidades do Orçamento (Bill Quantity):

O Trade Totals Display, decompõe, primeiro, o valor do Orçamento por Especialidades e depois o valor é dividido
por Tipos de Recursos:

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O valor da obra, nas condições actuais, é de 760.883,03 e, através deste quadro resumo, é possível analisar este valor,
por Especialidades e pelos Tipos de Recursos.

Para uma análise por Percentagem de valor, seleccionar na barra de ferramentas a opção Ver (View) e seleccionar
Ver percentagens (Display percentages):

Rapidamente, é possível verificar que a especialidade de Betão / Concreto tem o maior peso da obra (35.48%), em
que a componente Material corresponde a (64,48%) deste valor, pelo que o material afecto ao betão é significativo
nesta obra. Outra especialidade com peso significativo no Orçamento é a de Armaduras (29.11%), da qual Mão-de-
obra e Material têm um peso considerável.

Outro exemplo para a utilidade deste mapa resumo passa pela análise do valor da obra, quando se altera uma das
Variáveis Globais, referidas anteriormente. Assim, caso se pretenda analisar a vantagem de usar Betão fabricado na
obra ou Betão Pronto, altera-se o valor da Variável Global [BET] de 0 (zero) para 1 (um), ou seja, utilizando Betão
Pronto e…

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…no Mapa Resumo do Trade Total Display, o valor da obra muda para 702.707,74.

4.1.2 Gestor de Relatórios (Report Manager)


O Sistema Candy faculta uma grande variedade de relatórios, que podem ser configurados e personalizados, de
forma a imprimir listagens com a informação pretendida, tanto para o cliente, como também para a análise interna
da Empresa.

Todos os relatórios no Candy são efectuados pelo Gestor de Relatórios (Report Manager). Para abrir o Gestor de

Relatórios, clicar em e seleccionar a área de relatórios pretendida, entre Relatórios do Trabalho (Job Reports)
ou Relatórios Globais (Global Reports).

Existe um conjunto de relatórios modelo disponível. Estes modelos podem ser adaptados de forma a responderem
às necessidades específicas. Existem duas zonas distintas no Gestor de Relatórios (Report Manager):

• Relatórios do Trabalho (Job Reports): Os relatórios que se encontram nesta zona só estão disponíveis no
Trabalho em curso, e fazem parte do próprio Trabalho. Ao efectuar uma cópia de segurança (Job backup) estes
relatórios são incluídos no ficheiro que é criado.

• Meus Relatórios (Global Reports): Os relatórios que se encontram nesta zona estão disponíveis em todos os
Trabalhos no nosso computador, mas não fazem parte do próprio Trabalho. Ao efectuar uma cópia de
segurança (Job backup) estes relatórios não são incluídos no ficheiro que é criado:

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Nota: O Sistema Candy faculta, de início, um grande número de relatórios já predefinidos. Contudo, o utilizador pode
criar novos ou simplesmente configurar os relatórios disponíveis. Clicar em Novo Relatório (New Report) e
seleccionar um relatório disponível e posteriormente configurar em Configurar Relatório (Customise Report).

4.1.2.1 Lista Preços Unitários Contínua

A Lista de Preços Unitários Contínua permite elaborar um relatório de forma personalizada com toda a informação
necessária para o utilizador.

Clicando no gestor de Relatórios é possível seleccionar diversos relatórios, disponíveis no Sistema Candy, e
configurá-los posteriormente.

Seleccionar o relatório da Lista de Preços Unitários Secos (BOQ – Continuous Listing – NET). Para poder configurar
os relatórios, seleccionar a opção Configurar Relatório (Customise report), como indicado.

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Neste tipo de relatórios é possível personalizar todo o layout, bem como diferenciar a informação desejada através
da selecção de colunas, seguindo o mesmo conceito da selecção de colunas dos documentos de Trabalho, referido
anteriormente. Para tal, basta recorrer aos diferentes menus disponíveis, indicados em cima.

4.1.2.2 Relatórios de Fichas de Preços

O Relatório das Fichas de Preço (Worksheets in Bill Order (5)) disponibiliza uma análise de todas as worksheets do
respectivo Trabalho, por ordem dos artigos do Orçamento, em forma de lista. Este Relatório permite analisar os preços
e os rendimentos dos recursos utilizados na composição das fichas de preço.

Através da configuração do relatório, é possível decompor as fichas de preço até ao recurso mais simples, para uma
análise mais pormenorizada.

Para analisar os recursos complexos e validar com o relatório anterior, o Sistema Candy disponibiliza o relatório
Worksheets (3).

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4.1.2.3 Análise de Recursos e Itens

Através do relatório Resource Percentage (19), podemos avaliar o peso percentual de cada Recurso utilizado
no Orçamento:

Podemos ordenar os Recursos por Percentagem e de quatro modos:


• Por Grupos de Recursos (Resource Group)
• Por Códigos de Custo de Recursos (Resource Cost Codes)
• Por Tipos de Recursos (Resource Type)
• Por ordem de Valor (None)

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Analisar o valor por acumulado de um orçamento é também bastante útil na validação do mesmo, de acordo com
as quantidades e os preços unitários envolvidos. Desta forma, é possível verificar o peso dos principais Códigos de
Preços usados no Mapa de Quantidades, de uma forma expedita e simples, recorrendo ao Value Analysis (35).

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5. Preparação de um Orçamento
5.1 Criação de um Mapa de Quantidades - princípios básicos
Abrir o Gestor de Companhias, clicando no botão CANDY e criar uma nova Companhia “CURSO FORMAÇÃO”.

Ao entrar nesta nova Companhia reparamos que o Sistema Candy cria, automaticamente, um novo Trabalho (New
Job). Renomear o novo Trabalho para Exercício 1 e, com um duplo clique, abrir o novo documento.

Ao abrir pela primeira vez um novo documento de um novo Trabalho (por exemplo, o Mapa de Quantidades com

um click no ícone ), o Sistema Candy possibilita a escolha de um Master. Neste exercício, vamos iniciar um novo
Trabalho de raiz, clicando OK sem indicar qualquer Master.

NOTA: A primeira vez que um Trabalho é aberto no dia, é efectuado um backup de forma automática.
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Num novo Trabalho, sem qualquer Master associado, é necessário introduzir toda a informação manualmente, tal
como a codificação necessária (Códigos de Especialidades e Tipos de Recursos) e todos os artigos do respectivo

Mapa de Quantidades. Clicando no botão de atalho para o Mapa de Quantidades é aberto um documento
padrão em branco.

5.1.1 Elaboração de um Articulado


Antes de introduzir qualquer informação, clicar em CTRL+F1 e configurar o Mapa de Quantidades com as colunas
necessárias:

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Depois de seleccionadas as colunas, elaborar o seguinte articulado com os artigos e quantidades a orçamentar:

Como já foi referido, todos os artigos do Mapa de Quantidades têm de estar associados a um Código de

Especialidade (Trade Code). Clicar em e seleccionar o ponto 1.1 Especialidades (Trades). Em seguida, criar os
códigos de especialidade indicados:

Depois de criados os Códigos de Especialidade é necessário atribuir estes códigos a cada um dos artigos do
articulado, na coluna das Especialidades.

Duplo clique na célula do Código de Especialidade (Trade Code), do primeiro artigo do capitulo de Movimento de
Terras e atribuir o código M – Movimento de Terras.

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Depois, atribuir ao primeiro artigo do capítulo de Alvenarias o código de Especialidade A – Alvenarias.

Para atribuir, automaticamente, os restantes códigos de Especialidade, de acordo com o exemplo anterior e,
consequentemente, os respectivos códigos dos artigos, clicar com o botão do lado direito do rato em cima do título
da coluna Código e seleccionar a opção Make unique Price codes for uncoded items (Criar Códigos de Preço únicos
para itens sem código)...

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...confirmar as opções que aparecem e serão gerados códigos únicos para cada Artigo do orçamento:

5.1.2 Elaboração das Listas de Recursos – criação de Recursos

Como já foi referido, todos os Recursos têm de estar associados a um Código de Tipo de Recurso. Clicar em ,
seleccionar o ponto 1.2 Tipos de Recursos e criar os seguintes tipos de recursos:

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Com um duplo click no ícone abrir a Lista de Recursos (ou, através do Gestor de Documentos seleccionar
o Documento 1.1 Lista de Recursos (Resource List), dentro do menu dos Recursos). Abrir o selector de colunas com
CTRL+F1 e seleccionar as seguintes colunas:

Criar os seguintes recursos, necessários para a execução do artigo 1.1 Limpeza de Terra Vegetal.

Para facilitar a utilização dos mesmos nas respectivas worksheets, atribuir um Recurso Complexo de nível 8 –
Rectroescavadora (em funcionamento) alterando na coluna do Tipo de Recurso e atribuir o nível 8. Confirmar a
alteração do recurso simples para recurso complexo.

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Abrir a worksheet da Retroescavadora (em funcionamento) com duplo clique no Preço Unitário Final (Unpriced) e
arrastar os recursos necessários, da Lista de Recursos, para compor o preço da Retroescavadora (em funcionamento).

NOTA: Para seleccionar um Recurso que se pretende arrastar, clicar no quadrado cinzento à esquerda do documento,
conforme se mostra a seguir:

Atribuir os rendimentos de cada recurso para determinar o preço da retroescavadora, de acordo com a sua Unidade
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de custo (custo por dia). Para a aplicação do rendimento da máquina pode recorrer-se a uma Variável Local (ex.:
[R]=70% - rendimento da máquina). Ter atenção que o caracter “%” é meramente informativa (um comentário),
devendo ser repetido o caracter imediatamente a seguir à variável no cálculo do rendimento, como demonstrado na
figura. Guardar worksheet e fechar.

5.1.3 Elaboração de fichas de preço (worksheets) dos artigos


Com duplo clique no campo do Preço Unitário (Net Rate), abrir a ficha de composição de preço (worksheet).

Recorrendo à Lista de Recursos, arrastar os recursos necessários para dentro da worksheet do artigo, para efectuar
o cálculo do custo:

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... e aplicar os respectivos rendimentos para a determinação do Preço unitário por m 2 de Limpeza de Terra Vegetal:

Guardar a worksheet (Store & next w/s) para registar o Preço Unitário do artigo no respectivo Mapa de Quantidades.

Para aproveitar a ficha de composição de preço para o artigo seguinte, abrir a worksheet do 2º artigo e arrastar o
preço da Limpeza de Terra Vegetal para dentro da mesma. Alterar os respectivos rendimentos dos recursos para a
execução do artigo em causa.

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Efectuar as devidas alterações dos rendimentos e dos recursos a utilizar na composição do novo preço. Guardar e
avançar para a próxima worksheet, como indicado na figura seguinte.

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Ao gravar a worksheet e abrir a próxima, é possível recuperar a composição de preço do artigo anterior, facilitando
assim os procedimentos e rentabilizando o tempo de trabalho. Para tal, basta clicar em “Inserir uma w/s”, ou no
botão (inserir a última worksheet gravada). Seleccionar o código correspondente à worksheet que pretendemos
recuperar e clicar OK.

Fechar e guardar a worksheet e abrir o Trade Total Display para analisar os custos dos artigos já com preço, por
Especialidade, bem como a sua distribuição pelos diferentes Tipos de Recursos utilizados para a sua execução.

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Abrir a Lista de Recursos e completar com os recursos necessários para o cálculo dos restantes artigos de Alvenaria,
tendo em atenção de atribuir, respectivamente, o nível de Recurso Complexo de nível 8 à Betoneira 250 Lts (em
funcionamento) e o nível 6 à Argamassa 1:4.

Abrir as worksheets dos Recursos Complexos e determinar o respectivo preço unitário.

• Composição da Betoneira em Funcionamento

• Composição da Argamassa 1:4

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Com todos os recursos já definidos e preçados, é possível efectuar a composição do preço dos artigos restantes,
nomeadamente, as Paredes de Alvenaria.

Com duplo clique no Preço Unitário (Net Rate) ou no Total (Net Amount) abrimos a ficha de preço do artigo “2.1
Parede Simples com tijolo de 11x20x30cm”.

Com clique do lado direito do rato no interior da worksheet, pode seleccionar a opção Lista de Recursos (Resource
List) e arrastar os recursos necessários para a composição do preço do artigo seleccionado.

Nesta worksheet pode recorrer-se às Variáveis Locais (ver Capítulo 3.4.3.2 Variáveis Locais), para indicar as dimensões
da parede de alvenaria e calcular a quantidade necessária de Argamassa - [ARG] -, para 1m2 de parede de Alvenaria.
Esta Variável [ARG] será posteriormente utilizada para o cálculo do custo da argamassa/m2.

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Neste caso será apresentada uma alternativa para a realização deste artigo recorrendo a uma subempreitada de
Mão-de-Obra. Como tal, será necessário criar um novo recurso para esta subempreitada. Como duplo clique numa
linha em branco, abaixo do título 3) SUBEMPREITADA (Alternativa), acede-se ao documento das propriedades do
Recurso, onde se pode, também, criar um novo Recurso:

Para criar um novo Recursos Simples, é necessário indicar o Tipo de Recurso (Resource Type) – neste caso é S de

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Subempreitada – indicar o código do Recurso e a unidade – 901 e m2– e a respectiva descrição – Sub-Alvenaria. Por
fim, é necessário indicar o Preço Unitário (Final Rate) – 5,0 por m2. Clicar OK.

Este Recurso será criado, não só na respectiva worksheet como, também, na Lista de Recursos do Trabalho.

Uma vez que se trata de uma alternativa à Mão-de-Obra, pode ser utilizada uma Variável Global (ver em 3.4.3.1
Variáveis Globais), de forma a poder activar ou desactivar esta alternativa.

Nas Definições & Configurações do Orçamento, , seleccionar o Ponto 2.4 Variáveis Globais (Global Variables)
e criar uma nova Variável Global – S-ALV.

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Inserir a Variável Global [S-ALV] no rendimento dos recursos de forma poder activar ou desactivar a alternativa

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Deste modo é possível analisar a diferença entre a utilização da Mão-de-Obra própria e a alternativa da
Subempreitada. Para tal, será necessário alterar o valor (0 ou 1) da Variável Global S-ALV e verificar o valor da obra
com as respectivas alternativas.

• Utilizando a Alternativa da SUBEMPREITADA

Alterando o valor da Variável Global [S-ALV] para 1, nas Definições & Configurações do Orçamento (ponto 2.4)
Global Variables) é activada a alternativa da Subempreitada na worksheet e anulando o custo da Mão-de-Obra
própria. Desta forma, o valor da obra, que pode ser analisado no Totais por Especialidade (Trade Total Display) é,
neste momento, de 14.399,50.

• Utilizando a alternativa da Mão-de-Obra própria

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Alterando o valor da Variável Global [S-ALV] para 0, é activada a alternativa da Mão-de-Obra própria na worksheet e
anulando o custo da Subempreitada. Desta forma, o valor da obra, que pode ser analisado no Totais por Especialidade
(Trade Total Display) é, neste momento, de 14.649,50, ou seja, um custo superior, face ao custo com a utilização da
Subempreitada, para este artigo.

Considera-se a alternativa da Subempreitada de Alvenaria (S-ALV=1). Abre-se a ficha da composição de preço do


último artigo – Parede dupla com tijolo de 11x20x30 cm e 14x20x30cm.

Para poder utilizar a estrutura do preço anterior, clicar em Inserir W/S (Insert a w/s) e seleccionar o respectivo código
de preço, ou clicar no botão indicado a seguir, de forma a recuperar para a nova worksheet, a última worksheet que
foi guardada em memória:

Depois de alterar as dimensões da Espessura da Parede para 0,26m (0.11+0.15), o rendimento da Mão-de-Obra
diminui, passando para 13m2 por dia. Também na Subempreitada se deve multiplicar o custo por 2 panos.

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A seguir, guarda-se a worksheet (Store & next...) e acede-se ao Mapa de Quantidades (BOQ).

Depois de obter o preço de todos os artigos, clicar em Calcular (Calculate) para determinar os Totais e Subtotais,
por capítulo, do orçamento.

5.2 Aplicação de Margens (Markups) e Preços de Venda (Selling Rate)


Para finalizar o orçamento e apresentar ao cliente, é necessário aplicar as Margens (Markups) para determinar o
preço final de venda.

Para este efeito, será necessário configurar um documento com as colunas indicadas para a aplicação das margens
e determinar os respectivos preços de venda.

Clicar no Gestor de Documentos seleccionar o documento 1.6 Articulado – Para Aplicação de Margens
(Markup Bill) e configurar com as seguintes colunas:

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Neste documento são apresentadas as colunas do Preço Seco (Net), das Margens (Markup%) e Risco (Resource
Risk%), Preço de Venda Gross e Preço de Venda Final (Selling).

5.2.1 Margem Geral, por Especialidade e Individual


5.2.1.1 Margem Geral
Para aplicar uma Margem GERAL de 10% sobre todos os artigos, clicar com o botão do lado direito do rato sobre a
coluna da Margem%, seleccionar a opção Utilitários Gerais de Margem (General Markup utilities) e Margem em
TODAS as Especialidades (Markup ALL Trades)

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Com a aplicação da Margem Geral, o custo seco (Net Rate) é majorado em 10%, em todos os artigos.
5.2.1.2 Margem por Especialidade
Em certos casos, dependendo de riscos associados, é necessário aplicar margens diferentes por Especialidades.

Clicar com o botão do lado direito do rato na coluna da Margem% e seleccionar a opção Utilitários Gerais de Margem
(General markup utilities) e Margem por Especialidade (Trade Markup..)

É possível verificar que o tipo da Margem aplicada em todos os artigos está relacionado com a Especialidade (Trade)
definida na tabela.

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5.2.1.3 Margem Individual

Em certos artigos específicos, de uma mesma especialidade, é possível atribuir uma margem diferente, sem alterar
os restantes artigos.

Alterar a margem directamente no respectivo campo do artigo e confirmar a alteração para Margem Individual.

Esta margem individual deixará de estar dependente da Margem por Especialidade, uma vez que, alterando esta
margem, a margem individual mantém-se inalterada.

5.2.2 Risco por Recurso (Resource Risk%)


Para além das Margens aplicadas aos artigos, o Sistema Candy também permite atribuir uma Margem de Risco aos
recursos, como por exemplo, um risco para a Mão-de-Obra no caso de ser necessário reservar um montante para
eventual mobilização do pessoal ou um desconto associado às subempreitadas.

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Clicar com o botão do lado direito do rato sobre a coluna do Risco por Recurso% (Resource Risk%) e seleccionar a
opção Editar Risco por Tipo de Recurso (Edit Resource Type Risk). Atribuir uma percentagem de risco por cada Tipo
de Recurso definido.

O Risco por Recurso é atribuído, em primeiro lugar, aos Recursos e posteriormente é aplicada a Margem (Individual
ou por Especialidade) dos artigos. Desta forma, o recurso Servente é majorado em 20% em todos os artigos, mas o
preço unitário do artigo é majorado por 20% no caso de o recurso ser utilizado num artigo de Movimento de Terras,
15% se for utilizado num artigo de Alvenarias e assim sucessivamente.

5.2.3 Fixar Total do Preço Gross (Set Gross Total)


O Sistema Candy permite ainda fixar um valor total para o orçamento, e aplicar margens de uma forma proporcional
de forma a atingir esse valor.

De acordo com o Valor Total por Especialidade (Trade Total Display), o orçamento, em valores Gross (já com as
margens aplicadas), encontra-se estimado em cerca de 26.343,50.

Caso seja necessário estipular um valor fixo em 26.000,00 no orçamento, por exemplo, no mapa de quantidades,
clicar com o botão do lado direito do rato sobre a coluna das margens e seleccionar a opção Utilitários Gerais de
Margem (General markup utilities) e Fixar Total Gross (Set Gross Total..)

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Indicar o valor pelo qual se pretende fechar o orçamento e activar a opção indicada para poder seleccionar as
Especialidades onde se pretende afectar as margens. Desta forma, o Sistema Candy irá corrigir, proporcionalmente,
o valor dos respectivos artigos e atingir o valor final total de 26.000,00.

O Sistema Candy atribui assim uma margem por Especialidade em todos artigos, de forma a aproximar, dentro do
possível, o Valor Total ao valor indicado. De notar que as margens individuais não sofrem alteração, por não estarem
associadas a nenhuma Especialidade.

5.2.4 Preço de Venda (Selling Rate)


Uma vez finalizado o processo de aplicação de margens e majoração dos preços de custo, obtém-se o Preço Gross
(Gross Rate). Este já pode ser considerado um Preços de Venda. Contudo, poderá haver necessidade de corrigir um
ou mais preços ou aplicar uma margem final (positiva ou negativa) sobre um grupo ou sobre a totalidade dos preços,
de forma a obter o Preço final de Venda (Selling Rate) para enviar ao cliente.

Uma vez que o preço de venda (Sell) não depende directamente do preço de custo (Net), como é o caso do Preço
Gross, é possível copiar os Preços Gross (Gross rate), para a coluna do Preço de Venda (Selling rate)

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Clicar com o botão do lado direito do rato na coluna do Preço de venda (Selling Rate) e seleccionar a opção Copiar
Preços de Venda do Gross (Copy selling rate from gross)

Desta forma o Preço Gross corresponde ao Preço de Venda. Porém, o Sistema Candy permite afectar este Preço de
Venda por um Factor (desconto ou de majoração) sem afectar o Preço Gross nem o Preço de Custo (Net), calculado
e justificado anteriormente.

Para aplicar um desconto de 2% ao Preço de venda (Selling) em todos os artigos do orçamento, clicar com o botão
do lado direito do rato sobre a coluna do Preço de Venda e seleccionar a opção Multiplicar o Preço de Venda por
um Factor.. (Multiply selling rates by factor..) e atribuir um factor de 0,98 a todos os artigos.

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Desta forma, o valor total obtido de Venda (Selling), será agora de 24.962,50. Porém, o valor total Gross não sofreu
qualquer alteração, nem tão pouco o valor de custo (Net Amount) dos artigos determinados pelas respectivas
wortksheets.

Clicando no ícone do Ver Totais por Especialidade é possível analisar o orçamento em preços Secos (Net), em
preços de Venda Gross ou de Venda Selling,

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6. Conclusão
Uma vez determinado o Preço de Venda do orçamento, o Sistema Candy disponibiliza ao utilizador diversos
relatórios de análise bastante úteis, não só na fase de concurso, mas em todas as fases posteriores de execução da
obra, até à sua conclusão.

Se o Mapa de Quantidades foi inicialmente importado de um ficheiro Excel do cliente, também é possível exportar
todos os Preços de Venda para os respectivos campos, do referido ficheiro, de uma forma directa e automática.

Este pequeno Manual serve como introdução ao módulo de Orçamentação do Sistema Candy. Porém, apenas aborda
uma parte da real capacidade do software pelo que não prescinde de um curso de formação, de mais informação
adicional e do apoio da equipa especializada da TIMELINK, cujos contactos estão disponíveis na página web
www.timelink.pt

Todos os direitos deste manual estão reservados à TIMELINK – Planeamento e Gestão da Construção e à
Construction Computer Software (CCS). Este manual é destinado, exclusivamente, a utilizadores do Sistema Candy.

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