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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA EDUCACÃO E CULTURA

Elias Zeca Dança 08/2020/Maputo

05/08/2020 13:06:21

TODOS DIREITOS RESERVADOS

MATEMATICA ENSINO SUPERIOR

Limites

Conteúdo
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ................................................................................................. 1

Elias Zeca Dança 08/2020/Maputo ................................................................................ 1

Noção intuitiva de limite ....................................................................................................... 5

Propriedades dos limites .......................................................................................................... 7

Limites Laterais................................................................................................................... 9

Continuidade ................................................................................................................ 10

Propriedade das Funções contínuas ...................................................................................... 10

Limites envolvendo infinito .............................................................................................. 10

Limite de uma função polinomial para .............................................................. 11

Limites trigonométricos ......................................................................................................... 12

Limites exponenciais ..................................................................................................... 13

Reta Tangente ........................................................................................................... 14

Cálculo da inclinação da reta tangente ................................................................................. 15

Derivada ................................................................................................................. 15
Definição .............................................................................................................. 15

Algumas derivadas básicas ............................................................................................ 16

Derivada de uma constante......................................................................................... 16

Derivada da potência............................................................................................... 16

Soma / Subtração .................................................................................................. 16

Produto por uma constante ........................................................................................ 16

Derivada do produto ............................................................................................... 16

Derivada da divisão ................................................................................................ 16

Potência de uma função ............................................................................................ 16

Derivada de uma função composta ................................................................................. 16

Regra da cadeia .......................................................................................................... 16

Exemplo .............................................................................................................. 17

Derivada da função inversa............................................................................................ 17

Derivadas de funções trigonométricas e suas inversas ..................................................................... 18

Derivadas de funções exponencial e logarítmica .......................................................................... 18

Derivadas das funções hiperbólicas e suas inversas ....................................................................... 19

Derivadas de alta ordem ................................................................................................. 19

Integrais ........................................................................................................................ 20

Integrais indefinidas ......................................................................................................... 20

Propriedades das integrais indefinidas ................................................................................... 21

Integração por substituição .............................................................................................. 21

Integrais definidas .............................................................................................................. 21

Integrais definidas (continuação) ................................................................................................ 23

Integrais definidas (exemplo) .................................................................................................... 25

Cálculo da integral definida ..................................................................................................... 27

Propriedades da integral definida ............................................................................................ 29

Princípio do Cálculo de Integrais ................................................................................................ 29

Uma visão geral dos métodos de integração .................................................................................. 29


Métodos de abordagem dos problemas de integração ..................................................................... 29

Fórmulas de integração ......................................................................................................... 29

Integração por partes ........................................................................................................... 31

Dedução da fórmula para a integração por partes ............................................................................ 31

Integração por partes para integrais definidas ................................................................................... 32

Fórmulas de redução ............................................................................................................ 33

Integrais trigonométricas........................................................................................................ 35

Integração de potências de seno e co-seno .................................................................................... 35

Integração de produtos de senos e co-senos................................................................................... 36

Equações diferenciais ........................................................................................................... 38

Classificação ................................................................................................................ 38

Exemplos ................................................................................................................ 38

Resolução ................................................................................................................ 38

Equações lineares homogêneas, 2ª ordem ........................................................................................ 39

Equações diferenciais lineares de ordem N ...................................................................................... 40

Classificações ................................................................................................................ 40

Equações diferenciais exatas ................................................................................................. 41

Teorema..................................................................................................................... 41

Funções Logarítmica e Exponencial ............................................................................................. 42

Funções inversas ............................................................................................................ 42

Domínio e imagem das funções inversas ......................................................................................... 44

Um método para achar inversas ............................................................................................. 44

Gráfico das funções inversas .................................................................................................... 45

Funções crescentes ou decrescentes têm inversas ............................................................................. 46

Funções logarítmica e exponencial............................................................................................... 47

Expoentes irracionais ........................................................................................................ 47

A família de funções exponenciais............................................................................................ 49

Logaritmos ..................................................................................................................... 49
Esta notação é também usada por recursos computacionais, e é típico acessar a função com alguma variação do comando EXP. Funções
logarítmicas ..................................................................................................................... 51
Funções definidas explicitamente e implicitamente ................................................................................. 53
Diferenciação implícita ........................................................................................................... 55
Exemplo 1 ................................................................................................................... 56
Exemplo 2 ................................................................................................................... 57
Derivadas de potências racionais de x.............................................................................................. 58
Derivadas de funções logarítmicas................................................................................................. 59
Diferenciação logarítmica......................................................................................................... 61
Derivadas das funções exponenciais ............................................................................................... 62
Derivadas das funções trigonométricas inversas .................................................................................... 64
Identidades para funções trigonométricas inversas .............................................................................. 64
Fórmula de derivação ......................................................................................................... 66
Séries e Sequências............................................................................................................... 67
Sequências ................................................................................................................... 67
Notações ................................................................................................................. 68
Exemplos................................................................................................................. 68
Teorema do sanduíche..................................................................................................... 68
Séries ........................................................................................................................... 68
Teorema ..................................................................................................................... 69
Teste da divergência ...................................................................................................... 69
Série geométrica ................................................................................................................. 70
Soma de uma série geométrica................................................................................................. 70
Teste da comparação .......................................................................................................... 70
Série-P, série alternada e série de potência ......................................................................................... 71
Série-P....................................................................................................................... 71
Série alternada ............................................................................................................... 72
Séries de potência ............................................................................................................ 72
Séries de potências de x ................................................................................................... 72
Séries de potência de (x-c) ................................................................................................. 72
Teste de Leibniz ................................................................................................................. 73
Convergência absoluta............................................................................................................ 73
Teorema ..................................................................................................................... 73
Teste de D'Alembert.............................................................................................................. 74
Resumo sobre séries .............................................................................................................. 74

Noção intuitiva de limite

Seja a função f(x)=2x+1. Vamos dar valores a x que se aproximem de 1, pela sua direita (valores maiores
que 1) e pela esquerda (valores menores que 1) e calcular o valor correspondente de y:

x y = 2x + 1
1,5 4
1,3 3,6
1,1 3,2
1,05 3,1
1,02 3,04
1,01 3,02

x y = 2x + 1

0,5 2

0,7 2,4

0,9 2,8

0,95 2,9

0,98 2,96
0,99 2,98

Notamos que à medida que x se aproxima de 1, y se aproxima de 3, ou seja, quando x tende para 1 (x
1), y tende para 3 (y 3), ou seja:

Observamos que quando x tende para 1, y tende para 3 e o limite da função é 3.

Esse é o estudo do comportamento de f(x) quando x tende para 1 (x 1). Nem é preciso que x assuma o
valor 1. Se f(x) tende para 3 (f(x) 3), dizemos que o limite de f(x) quando x 1 é 3, embora possam
ocorrer casos em que para x = 1 o valor de f(x) não seja 3. De forma geral, escrevemos:

se, quando x se aproxima de a (x a), f(x) se aproxima de b (f(x) b).

Como x² + x - 2 = (x - 1)(x + 2), temos:


Podemos notar que quando x se aproxima de 1 (x 1), f(x) se aproxima de 3, embora para x=1
tenhamos f(x) = 2. o que ocorre é que procuramos o comportamento de y quando x 1. E, no caso, y
3. Logo, o limite de f(x) é 3.

Escrevemos:

Se g: IR IR e g(x) = x + 2, g(x) = (x + 2) = 1 + 2 = 3, embora g(x) f(x) em x = 1. No


entanto, ambas têm o mesmo limite.

Propriedades dos limites

1ª)

O limite da soma é a soma dos limites.


O limite da diferença é a diferença dos limites.
Exemplo:

2ª)

O limite do produto é o produto dos limites.

Exemplo:

3ª)

O limite do quociente é o quociente dos limites desde que o denominador não seja zero.

Exemplo:

4ª)

Exemplo:

5ª)
Exemplo:

6ª)

Exemplo:

7ª)

Exemplo:

8ª)

Exemplo:

Limites Laterais

Se x se aproxima de a através de valores maiores que a ou pela sua direita, escrevemos:

Esse limite é chamado de limite lateral à direita de a.

Se x se aproxima de a através de valores menores que a ou pela sua esquerda, escrevemos:


Esse limite é chamado de limite lateral à esquerda de a.

O limite de f(x) para x a existe se, e somente se, os limites laterais à direita a esquerda são iguais, ou
sejas:

Se
Se

Continuidade

Dizemos que uma função f(x) é contínua num ponto a do seu domínio se as seguintes condições são
satisfeitas:

Propriedade das Funções contínuas

Se f(x) e g(x)são contínuas em x = a, então:

f(x) g(x) é contínua em a;


f(x) . g(x) é contínua em a;

é contínua em a .

Limites envolvendo infinito


Conforme sabemos, a expressão:
x (x tende para infinito)
significa que x assume valores superiores a qualquer número real e x (x tende para menos
infinitos), da mesma forma, indica que x assume valores menores que qualquer número real.
Exemplo:
a) , ou seja, à medida que x aumenta, y tende para zero e o limite é zero.

b) , ou seja, à medida que x diminui, y tende para zero e o limite é zero.

c) , ou seja, quando x se aproxima de zero pela direita de zero ou por


valores maiores que zero, y tende para o infinito e o limite é infinito.

d) , ou seja, quando x tende para zero pela esquerda ou por valores menores que
zero, y tende para menos infinito
Limite de uma função polinomial para
Seja a função polinomial . Então:

Demonstração:

Mas:

Logo:
De forma análoga, para , temos:

Exemplos:

Limites trigonométricos

Demonstração:

Para , temos sen x < x < tg x. Dividindo a dupla desigualdade por sen x > 0, vem:

Invertendo, temos:
Mas:

g(x) < f(x) < h(x) são funções contínuas e se , então, .

Logo,

Limites exponenciais

Neste caso, e representa a base dos logaritmos naturais ou neperianos. Trata-se do número
irracional e cujo valor aproximado é 2,7182818.

Veja a tabela com valores de x e de .

x 1 2 3 10 100 1 000 10 000 100 000

2 2,25 2,3703 2,5937 2,7048 2,7169 2,7181 2,7182

Notamos que à medida que .

De forma análoga, efetuando a substituição , temos:

Ainda de forma mais geral, temos:


As duas formas acima dão a solução imediata a exercícios deste tipo e evitam substituições
algébricas.

Se ,então .
Mas:

Logo:

Como x 0 , então u 0. Portanto:

Generalizando a propriedade acima, temos .


Reta Tangente
Para entender o conceito de derivada, primeiramente você precisa saber o que é uma reta
tangente.
Fixamos um ponto P no gráfico de uma função f, e escolhemos um Q P. Fazendo Q se
aproximar de P, pode acontecer que a reta PQ tenda a uma posição-limite: uma reta t.
Nesse caso, t é chamada reta tangente de f em P, desde que ela não seja vertical. Assim, a
reta PQ é chamada de reta secante ao gráfico de f em P.
Podemos observar no gráfico abaixo que Q deve se aproximar de P tanto pela esquerda quanto
pela direita, e em ambos os casos a reta PQ deve tender a t (reta verde).
Primeiro gráfico - Pela esquerda
Segundo gráfico - Pela direita
OBS: A reta tangente ao gráfico de uma função nem sempre existe.
A figura abaixo apresenta um exemplo de gráfico onde P é o bico de uma função, sendo assim, o
processo descrito anteriormente conduz a duas posições-limites (t1 e t2), obtidas respectivamente
ao fazer Q se aproximar de P pela esquerda e pela direita.

Cálculo da inclinação da reta tangente


Consideremos a curva que é o gráfico de uma função contínua f e P(xo, f(xo)) um ponto sobre a
curva. Analisaremos agora, o cálculo da inclinação (coeficiente angular) da reta tangente à curva
traçada por f no ponto P.
Para analisarmos esta questão, escolhemos um número pequeno x, diferente de 0, onde x é o
deslocamento no eixo das abscissas. Sobre o gráfico, marcamos o ponto Q(xo + x, f (xo +
x)). Traçamos uma reta secante que passa pelos pontos P e Q.
A inclinação (coeficiente angular) desta reta é dada da seguinte maneira:

Derivada
Definição
A derivada de uma função y = f(x) num ponto x = x0, é igual ao valor da tangente trigonométrica
do ângulo formado pela tangente geométrica à curva representativa de y=f(x), no ponto x = x0, ou
seja, a derivada é o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função no ponto x0.
A derivada de uma função y = f(x), pode ser representada também pelos símbolos:
y', dy/dx ou f ' (x).
A derivada de uma função f(x) no ponto x0 é dada por:

Algumas derivadas básicas


Nas fórmulas abaixo, u e v são funções da variável x.
a, b, c e n são constantes.
Derivada de uma constante

Derivada da potência

Portanto:

Soma / Subtração

Produto por uma constante

Derivada do produto

Derivada da divisão

Potência de uma função

Derivada de uma função composta


Regra da cadeia
Com as regras que temos à nossa disposição até o presente momento, não conseguimos calcular
alguns tipos de derivadas.
Veremos agora a regra da cadeia, uma fórmula para a derivada da função composta de duas
funções. Criada por Gottfried Leibniz, a regra da cadeia teve grande importância para o avanço
do cálculo diferencial.
A fórmula é a seguinte:

Ela pode ser escrita como:

Outra fórmula similar é a seguinte:

Exemplo

Calcular
Procedemos do seguinte modo:
Escrevemos y = ln (x² + 1). Com a esperança de usar a derivada de ln, faremos:
u = x² + 1
y = ln u
Calculamos:

Usamos a regra da cadeia, cujo primeiro membro é a derivada procurada:

ou seja, multiplicando as derivadas obtidas no passo anterior:

Usamos agora a expressão de u que é (x² + 1), para obter

Derivada da função inversa


A inversa da função y(x) é a função x(y):
Derivadas de funções trigonométricas e suas inversas

Derivadas de funções exponencial e logarítmica


Derivada do logaritmo natural

Derivada do logaritmo em outras bases

Exponencial
Lembre-se da definição da função logarítmica com base a > 0:

Derivadas das funções hiperbólicas e suas inversas

Lembre-se das definições das funções trigonométricas:

Derivadas de alta ordem


Seja y = f(x). Temos:
A segunda derivada é dada por:

A terceira derivada é dada por:

A enésima derivada é dada por:

Em alguns livros, a seguinte notação também é usada:

Conheça a origem do conceito de derivada de uma função

Integrais
Integrais indefinidas

Da mesma forma que a adição e a subtração, a multiplicação e a divisão, a operação inversa da derivação é
a antiderivação ou integração indefinida.

Dada uma função g(x), qualquer função f'(x) tal que f'(x) = g(x) é chamada integral indefinida ou
antiderivada de f(x).

Exemplos:

1. Se f(x) = , então é a derivada de f(x). Uma das antiderivadas de

f'(x) = g(x) = x4 é .

2. Se f(x) = x3, então f'(x) = 3x2 = g(x). Uma das antiderivadas ou integrais indefinidas de g(x) =
3x2 é f(x) = x3.
3. Se f(x) = x3 + 4, então f'(x) = 3x2 = g(x). Uma das antiderivadas ou integrais indefinidas de g(x) =
3x2 é f(x) = x3 + 4.

Nos exemplos 2 e 3 podemos observar que tanto x3 quando x3+4 são integrais indefinidas para 3x2. A
diferença entre quaisquer destas funções (chamadas funções primitivas) é sempre uma constante, ou seja,
a integral indefinida de 3x2 é x3+C, onde C é uma constante real.

Propriedades das integrais indefinidas

São imediatas as seguintes propriedades:

1ª. , ou seja, a integral da soma ou diferença é a soma ou


diferença das integrais.

2ª. , ou seja, a constante multiplicativa pode ser retirada do integrando.

3ª. , ou seja, a derivada da integral de uma função é a própria função.

Integração por substituição

Seja expressão .

Através da substituição u=f(x) por u' = f'(x) ou , ou ainda, du = f'(x) dx, vem:

admitindo que se conhece .

O método da substituição de variável exige a identificação de u e u' ou u e du na integral dada.

Integrais definidas
Seja uma função f(x) definida e contínua num intervalo real [a, b]. A integral definida de f(x), de a até b, é
um número real, e é indicada pelo símbolo:

onde:

a é o limite inferior de integração;


b é o limite superior de integração;
f(x) é o integrando.

Se representa a área entre o eixo x e a curva f(x), para

Se representa a área entre as curvas, para


Integrais definidas (continuação)
A integral definida, nos exemplos vistos, representa uma área, o que ocorre em muitos casos, e é uma das
formas de se apresentar a integral definida.

De forma geral, para , a área limitada por f(x) e o eixo x, é dada por ,
que pode representar a soma das áreas de infinitos retângulos de largura e cuja altura é o valor
da função num ponto do intervalo da base:

Subdividindo o intervalo [a, b] em n subintervalos através das abscissas x0=a, x1, x2,...,xn=b, obtemos os
intervalos (a, x1), (x1, x2), ...., (xn-1, b). Em cada intervalo (xi-1, xi) tomemos um ponto arbitrário hi.
Seja De acordo com a figura, os retângulos formados têm
área

Então, a soma da áreas de todos os retângulos é:

que nos fornece um valor aproximado da área considerada.

Aumentando o número n de subintervalos , tal que tenda a zero e o número n de


subintervalos tenda a infinito , temos as bases superiores dos retângulos e a curva praticamente
se confundindo e, portanto, temos a área considerada.

Simbolicamente, escrevemos:

Integrais definidas (exemplo)


Seja a área entre y = x e o eixo x, para :
Esta área é dada por:

Podemos notar que o processo do limite nos leva ao resultado procurado. Dividindo o intervalo [0, b]

em n subintervalos, cada um terá largura .

Sejam, então, os pontos:

Como f(x) = x, então .


Cálculo da integral definida
O método que temos para o cálculo da área ou da integral definida, no caso, é ainda muito complicado,
conforme vimos no exemplo anterior, pois encontraremos somas bem piores.

Para tal, consideremos a área das figuras quando movemos a extremidade direita:

Se a área é dada por A(x), então A(a) = 0, pois não há área alguma. Já A(x) dá a área da figura 1, A(b), a
área entre ou seja:
ou seja, A(x) é uma das antiderivadas de f(x). Mas sabemos que se F(x) é antiderivada qualquer de f(x),
então A(x) = F(x) + C. Fazendo x = a, temos: A(a) = F(a) + C = 0 (A(a) = 0)

Logo, C = - F(a) e A(x) = F(x) - F(a).

Portanto:

ou ainda,

Exemplos:

Note que conseguimos uma forma de calcular integrais definidas e áreas sem calcular somas complicadas
e usando apenas as antiderivadas.
Propriedades da integral definida

Princípio do Cálculo de Integrais


Uma visão geral dos métodos de integração

Métodos de abordagem dos problemas de integração

Tecnologia - Os programas CAS, tais como Mathematica, Maple e Derive, são capazes de
calcular integrais extremamente complicadas, e cada vez mais instalações modernas de pesquisa
estão sendo equipadas com tais programas.

Tabelas - Antes do desenvolvimento dos programas CAS, os cientistas dependiam enormemente


de tabelas para o cálculo das difíceis integrais que surgem nas aplicações. Tais tabelas foram
compiladas por muitos anos, incorporando habilidade e experiência de muita gente.

Métodos de transformação - São métodos para converter integrais não-conhecidas em


conhecidas. Eles incluem substituição u, manipulação algébrica do integrado, entre outros
métodos.

Nenhum dos três métodos é perfeito; por exemplo, os programa CAS frequentemente encontram integrais
que não são capazes de integrar e produzem respostas que são, às vezes, excessivamente complicadas,
tabelas não são exaustivas e podem não incluir uma integral de interesse,e os métodos de transformação
dependem da engenhosidade humana,que pode não ser adequada a problemas difíceis.

Fórmulas de integração
A seguir está uma lista das integrais básicas que encontramos até agora:
Constantes,potências e exponenciais

1.

2.

3.

4.

5.

Funções trigonométricas

1.

2.

3.

4.

Funções hiperbólicas

1.

2.

3.

4.
Funções algébricas (a>0)

1.

2.

3.

4.

Integração por partes


Dedução da fórmula para a integração por partes

Se f e g são funções diferenciáveis, então, pela regra de diferenciação do produto,

Integrando ambos os lados, obtemos

ou

ou

Uma vez que a integral à direita irá produzir uma outra constante de integração, não há necessidade de
manter o C nesta última equação; assim sendo, obtemos
(1)

a qual é chamada de fórmula de integração por partes. Usando esta fórmula, às vezes podemos tornar
um problema de integração mais simples.

Na prática, é usual reescrever (1) fazendo

u=f(x), du=f '(x)dx

Isso dá lugar à seguinte forma alternativa para (1):

(2)

Exemplo

Calcule

Solução. Para aplicar (2), precisamos escrever a integral na forma

Uma maneira de fazer isso é colocar

para que,

Deste modo,a partir de(2)

Integração por partes para integrais definidas


Para integrais definidas, a fórmula correspondente a (2) é:

Exemplo

Calcule

Solução. Seja

Assim,

Mas

logo

Fórmulas de redução
A integração por partes pode ser usada para obter as fórmulas de redução para integrais.

Estas fórmulas expressam uma integral com potência de função em termos de uma integral que envolve
uma potência mais baixa daquela função.
Por exemplo, se n for um inteiro positivo e n 2, então a integração por partes pode ser usada para obter
as fórmulas de redução.

(2)

Para ilustrar como essas fórmulas são obtidas,vamos deduzir a fórmula (2).

para que

Transpondo o último termo para o lado esquerdo obtém-se

da qual tem-se(2).

Exemplo

Calcule

Solução. A partir de (2),com n=4


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Integrais trigonométricas
Integração de potências de seno e co-seno

Na seção fórmulas de redução, obtivemos as fórmulas:

No caso onde n=2, estas fórmulas ficam:

Podem-se obter formas alternativas para estas fórmulas de integração usando as identidades
trigonométricas.

que provêm das fórmulas para o ângulo duplo

Essas identidades dão lugar a


Integração de produtos de senos e co-senos

Se m e n são inteiros positivos,então a integral

pode ser calculada de diversas maneiras,dependendo de m e n serem pares ou ímpares.

Exemplo

Calcule

Solução.

Integração de potências de tangente e de secante

O procedimento para integração de potências de tangente e de secante segue paralelamente os do seno e


co-seno. A ideia é usar as seguintes fórmulas de redução para reduzir o expoente do integrando até que a
integral resultante possa ser calculada:
No caso onde n for ímpar,o expoente pode ser reduzido a um,nos deixando com o problema de integrar
tg x ou sec x.Estas integrais são dadas por

A fórmula pode ser obtida escrevendo-se

A fórmula requer um truque.Escrevemos

As seguintes integrais ocorrem freqüentemente,e vale a pena destacar:

A fórmula(2)já foi vista,uma vez que a derivada de tgx é .A fórmula(1) pode ser obtida aplicando-
se a fórmula de redução,com n=2,ou alternativamente,usando-se a identidade

para escrever
Equações diferenciais
Se y é uma função de x, e n é um inteiro positivo, então uma relação de igualdade (que não se reduz a uma
identidade) que envolva x, y, y', y'', ...,y(n) é chamada uma equação diferencial de ordem n.

Equação diferencial é uma equação que apresenta derivadas ou diferenciais de uma função desconhecida
(a incógnita da equação).

Classificação

Equação Diferencial Ordinária (EDO): Envolve derivadas de uma função de uma só variável
independente.

Equação Diferencial Parcial (EDP): Envolve derivadas parciais de uma função de mais de uma
variável independente.

Ordem: é a ordem da derivada de mais alta ordem da função incógnita que figura na equação.

Exemplos

y' = 2x tem ordem 1 e grau 1


y"+x2(y')3 - 40y = 0tem ordem 2 e grau 3
y"'+x2y3 = x.tanx tem ordem 3 e grau 3

Resolução

A solução de uma equação diferencial é uma função que não contém derivadas nem diferenciais e que
satisfaz a equação dada (ou seja, a função que, substituída na equação dada, a transforma em uma
identidade).

Ex: Equação diferencial ordinária: = 3x2 - 4x + 1

dy = (3x2 - 4x + 1) dx
dy = 3 x2dx - 4 xdx + dx + C

y = x3 - 2x2 + x + C (solução geral)

Uma solução particular pode ser obtida da geral através, por exemplo, da condição y(-1) = 3

(condição inicial)

3 = -1 - 2 - 1 + C C=7 y = x3 - 2x2 + x + 7 (solução particular)

Observação: Em qualquer dos dois casos, a prova pode ser feita derivando a solução e, com isso, voltando
à equação dada.

As soluções se classificam em:

Solução geral - apresenta n constantes independentes entre si (n = ordem da EDO). Essas constantes, de
acordo com a conveniência, podem ser escritas C, 2C, C2, lnC,

Solução particular - Obtida da geral, mediante condições dadas (chamadas condições iniciais ou
condições de contorno).

Equações lineares homogêneas, 2ª ordem


FORMA : y'' + a1y' + a0y = 0 (a0, a1 constantes)

Ex: y =

Então y' = e y'' =

Substituindo na equação dada:

ou
( )=0
0 para todo x, logo devemos ter = 0, que é uma equação do segundo grau na
variável , chamada equação característica.

A solução da equação diferencial linear irá depender da raízes 1 e 2.

1, 2 números reais e distintos C1 e C2 são soluções particulares da EDO e a


solução geral é y = C1 + C2
1 = 2 = (números reais e iguais) a solução geral da EDO é y = C1 + C2x
1 = a + bi, 2 = a - bi (complexos conjugados: a, b reais) a solução geral é y = C1 +
C2

Ex: y'' - 2y' - 15y = 0

Equação característica: - 2 - 15 = 0 cujas raízes são: 1 = 5, 2= -3

Solução geral: y =

Equações diferenciais lineares de ordem N


Uma equação diferencial linear de ordem n é da forma:

fn(x)y(n) + fn-1(x) y(n-1) +...+ f2(x) y'' + f1(x)y' + f0(x)y = k(x)

onde k(x) e os coeficientes fi (x) são funções de x.

Classificações

Equação linear homogênea (k(x) = 0), ou equação linear não-homogênea (k(x) 0).

Equação linear:

de coeficientes constantes (f0, f1 , f2 , ..., fn constantes)


de coeficientes variáveis (pelo menos um fi variável)
Equações diferenciais exatas

Se P e Q têm derivadas parciais contínuas, então:

P(x,y)dx + Q(x,y)dy = 0

é uma equação diferencial exata se e somente se

Ex: (3x² - 2y³ + 3)dx + (x³ - 6xy² + 2y)dy = 0

P(x,y) = 3x²y - 2y³ + 3 e Q(x,y) = x³ - 6xy² + 2y

logo Px = Qx e a equação diferencial é exata.

Teorema

A equação diferencial linear de primeira ordem y' + P(x)y = Q(x) pode ser transformada em uma equação
diferencial de variáveis separáveis multiplicando-se ambos os membros pelo fator integrante .

Ex:

Solução: A equação tem a forma do teorema onde, P(x) = -3x² e Q(x) = x²

Pelo teorema:

Multiplicando todos os termos pelo fator integrante:

- 3x² y = x² ou = x² dx = +C

A multiplicação por dá a solução:


Funções Logarítmica e Exponencial
Antes de estudarmos estes dois tipos de funções, vamos entender o que são funções inversas.

Funções inversas

Em linguagem comum, o termo "inversão" transmite a ideia de uma reversão. Por exemplo, em
meteorologia, a inversão da temperatura é uma reversão nas propriedades usuais da temperatura de
camadas de ar; em música, uma inversão é um tema recorrente que usa as mesmas notas na ordem reversa.
Em matemática, o termo inversa é usado para descrever funções que são reversas uma da outra, no
sentido que cada uma desfaz o efeito da outra.

A ideia de resolver uma equação y = f (x) para x com uma função de y, digamos x = g(y), é uma das ideias
mais importantes da matemática. Às vezes, resolver esta equação é um processo simples; por exemplo
usando álgebra básica, a equação

y = f (x)

pode ser resolvida para x como uma função de y:

x = g (y)

A primeira equação é melhor para calcular y se x for conhecido, e a segunda é melhor para
calcular x se y for conhecido

O interesse fundamental é identificar relações que possam existir entre as funções f e g, quando uma
função y=f(x) for expressa como x = g(y), ou ao contrário. Por exemplo, consideremos as
funções e discutidas acima. Quando funções forem compostas em
qualquer ordem, uma cancela o efeito da outra significando que

A primeira dessas equações estabelece que cada saída de uma composição g(f(x)) é igual à entrada, e a
segunda estabelece que cada saída da composição f(g(y)) é igual à entrada. Os pares de funções com essas
duas propriedades são tão importantes que há uma terminologia específica para elas.

Se as funções f e g satisfazem as duas condições

g(f(x)) = x para todo x no domínio de f

f(g(y)) = y para todo y no domínio de g

então, dizemos que f e g são funções inversas. Além disso, chamamos f uma inversa de g e g uma
inversa de f.

Exemplo

Confirme cada um dos seguintes itens.

(a) A inversa de

(b) A inversa de

Solução (a).

Solução (b).
OBSERVAÇÃO. O resultado no exemplo deve fazer sentido intuitivamente para você, uma vez que as
operações de multiplicar por 2 e multiplicar por em qualquer ordem cancelam uma o efeito da outra, da
mesma que as operações de elevar ao cubo e extrair a raiz cúbica.

Domínio e imagem das funções inversas


A equação seguinte:

(f(x)) = x para todo x no domínio de f

f( (x)) = x para todo x no domínio de

implica em certas relações entre os domínios e as imagens de f e . Por exemplo, na primeira equação
a quantidade f (x) é uma entrada de , assim pontos nas imagens de f estão no domínio de ; e na
segunda equação, a quantidade (x)é uma entrada de f, sendo que pontos na imagem de estão no
domínio de f. Tudo isso sugere as seguintes relações:

domínio de = imagem de f

imagem de = domínio de f

Uma vez que f e g satisfazem duas condições:

g(f(x)) = x para todo x no domínio de f


f(g(y)) = y para todo y no domínio de g

concluímos que elas são inversas. Assim temos o seguinte resultado.

Se uma equação y = f (x) pode ser resolvida para x como uma função de y, então f tem uma inversa e a equação resultante é x = (y)

Um método para achar inversas

Exemplo

Ache a inversa de f (x) =


Solução. Podemos achar uma fórmula para (y) resolvendo a equação

y=

para x como uma função de y. Os cálculos são:

da qual tem-se que

Até aqui, fomos bem-sucedidos em obter uma fórmula para ; contudo não estamos realmente
completos, uma vez que não há nenhuma garantia de que o domínio natural associado é o domínio
completo para .

Para determinar se isto é o que acontece, examinaremos a imagem de y = f (x) = . A imagem


consiste de todos os y no intervalo , assim este intervalo é também o domínio de (y); logo a
inversa de f é dada pela fórmula

OBSERVAÇÃO. Quando uma fórmula para for obtida resolvendo-se a equação y = f(x)
para x como uma função de y, a fórmula resultante tem y como a variável independente. Se for preferível
ter x como a variável independente para , então há duas formas: você pode resolver y = f(x)
para x com uma função de y, e então substituir y por x na fórmula final para , ou então você pode
trocar x e y na equação original e resolver a equação x = f(y) para y em termos de x. Neste caso a equação
final será y = (x).

Gráfico das funções inversas

O próximo objetivo é explorar as relações entre os gráficos de f e . Com esse propósito, será
desejável usar x como a variável independente para ambas as funções, o que significa estarmos
comparando os gráficos de y = f(x) e y = (x).
Se (a,b) for um ponto no gráfico y = f(x), então b = f(a). Isto é equivalente à afirmativa que a = (b), a
qual significa que (b,a) é um ponto no gráfico de y = (x).

Em resumo, inverter as coordenadas de um ponto no gráfico de f produz um ponto no gráfico de .


Analogamente inverter as coordenadas de um ponto no gráfico de produz um ponto no gráfico de f
. Contudo, o efeito geométrico de inverter as coordenadas de um ponto é refletir aquele ponto sobre a
reta y = x (figura 1), e logo os gráficos de y = f(x) e y = (x) são um do outro em relação a esta reta
(figura 2). Resumindo, temos o seguinte resultado.

Se f tiver uma inversa, então os gráficos de y = f(x) e y = (x) são reflexões um do outro em relação a reta y = x; isto é, cada um é a
imagem especular do outro com relação àquela reta.

Funções crescentes ou decrescentes têm inversas

Se o gráfico da função f for sempre crescente ou sempre decrescente sobre o domínio de f, então este
gráfico pode ser cortado, no máximo, uma vez por qualquer reta horizontal e, conseqüentemente, a
função f deve ter uma inversa.

Uma forma de dizer se o gráfico de uma função é crescente ou decrescente em um intervalo é pelo exame
das inclinações de suas retas tangentes. O gráfico de f deve ser crescente em qualquer intervalo,
onde f'(x)>0 (uma vez que as retas tangentes têm inclinação positiva) e deve ser decrescente em qualquer
intervalo onde f'(x)<0 (uma vez que as retas tangentes têm inclinação negativa). Essas observações
sugerem o seguinte teorema.
Se o domínio de f for um intervalo no qual f' (x)>0 ou no qual f'(x)<0, então a função f tem uma inversa.

Exemplo

O gráfico de f(x) = é sempre crescente em , uma vez que

para todo x. Contudo, não há maneira fácil de resolver a equação y = para x em termos de y;
mesmo sabendo que f tem uma inversa, não podemos produzir uma fórmula para ela.

OBSERVAÇÃO. O que é importante entender aqui é que a nossa incapacidade de achar uma fórmula
para a inversa não nega a sua existência; de fato, é necessário que se desenvolvam formas de achar
propriedades de funções, as quais não têm fórmula explícita para se trabalhar com elas.

Funções logarítmica e exponencial


Quando os logaritmos foram introduzidos no século XVII como uma ferramenta computacional, eles
forneceram aos cientistas daquela época um poder de cálculo até então inimaginável.

Embora os computadores e as calculadoras tenham substituído amplamente os logaritmos em cálculos


numéricos, as funções logarítmica e suas relativas tem uma vasta aplicação na matemática e na ciência.

Expoentes irracionais

Em álgebra, as potências inteiras e racionais de um número b estão definidas por


Se b for negativo, então algumas das potências fracionárias de b terão valores imaginários; por
exemplo, . Para evitar esta complicação, vamos supor que , mesmo que não seja
estabelecido explicitamente.

Observe que as definições precedentes não incluem potências irracionais de b, tais como

Há vários métodos para definir potências irracionais. Uma abordagem é definir potências irracionais
de b como limite de potências racionais. Por exemplo, para definir devemos começar com a
representação decimal de , isto é,

3,1415926

Desta decimal, podemos formar uma seqüência de números racionais que ficam cada vez mais próximos
de isto é,

3,1; 3,14; 3,141; 3,1415; 3,14159

e a partir destes podemos formar uma seqüência de potências racionais de 2:

Uma vez que os expoentes dos termos desta seqüência tendem a um limite , parece plausível que os
próprios termos tendam a um limite; sendo assim, é razoável definir como sendo este limite. A
tabela abaixo fornece evidência numérica de que a seqüência, na realidade, tem um limite e para quatro
casas decimais, o valor deste limite é 8,8250. Em geral, para qualquer expoente irracional p e
número positivo b, podemos definir como o limite de potências racionais de b, criadas pela expansão
decimal de p.

Tabela

x
3 8,000000
3,1 8,574188
3,14 8,815241
3,141 8,821353
3,1415 8,824411
3,14159 8,824962
3,141592 8,824974

A família de funções exponenciais

Uma função da forma f (x) = , onde b > 0 e b 1, é chamada de função exponencial de base b, cujos
exemplos são

f (x) = , f (x) = , f (x) =

Note que uma função exponencial tem uma base constante e um expoente variável. Assim as funções tais
como f (x) = e f (x) = não seriam classificadas como funções exponenciais, uma vez que elas tem
uma base variável e um expoente constante.

Pode ser mostrado que as funções exponenciais são contínuas e têm um dos dois aspectos básicos
mostrados na figura 1, dependendo de se 0 < b < 1 ou b > 1. A figura 2 mostra os gráficos de algumas
funções exponenciais específicas.

OBSERVAÇÃO. Se b = 1, então a função é constante, uma vez que = = 1. Este caso não é de
nosso interesse aqui, assim o excluímos da família das funções exponenciais.

Logaritmos
Lembre-se que, algebricamente, o logaritmo é um expoente. Mais precisamente, se b > 0 e b 1, então
para valores positivos de x o logaritmo na base b de x é denotado por

e é definido como sendo aquele expoente ao qual b deve ser elevado para produzir x. Por exemplo,

Historicamente, os primeiros logaritmos a serem estudados foram os de base 10 chamados


de logaritmos comuns. Para tais logaritmos, é usual suprimir referência explícita para a base e escrever
log x e não . Mais recentemente, os logaritmos de base dois desempenharam importante papel em
ciência computacional, uma vez que surgem naturalmente em sistema numérico binário.

Porém, os logaritmos mais largamente usados nas aplicações são logaritmos naturais, os quais tem uma
base natural denotada pela letra e em homenagem ao matemático suíço Leonard Euler, que primeiro
sugeriu sua aplicação aos logaritmos no artigo não-publicado, escrito em 1728. Esta constante, cujo valor
está em seis casas decimais, é

e 2, 718282

surge como assíntota horizontal ao gráfico da equação

y=

Os valores de aproximam-se a e

1 2 2,000000
10 1,1 2,593742
100 1,01 2,704814
1000 1,001 2,716924
10.000 1,0001 2,718146
100.000 1,00001 2,718268
1.000.000 1,000001 2,718280

O fato de que y = e, quando x e quando x é expresso pelos limites

A função exponencial f (x) = é chamada de função exponencial natural. Para simplificar a tipografia,
esta função é, algumas vezes, escrita como exp x. Assim, por exemplo, você pode ver a
relação expressa como

exp( + ) = exp( ) exp( )

Esta notação é também usada por recursos computacionais, e é típico acessar a função com
alguma variação do comando EXP. Funções logarítmicas

A figura 1 abaixo sugere que se b > 0 e b 1, então o gráfico de y = satisfaz o teste da reta
horizontal, e isso implica que a função f (x) = tem uma inversa.
Para encontrar uma fórmula para esta inversa (com x como variável independente), podemos resolver a
equação x = para y com uma função de x. Isto pode ser feito tomando o logaritmo na base de b de
ambos os lados desta equação. Isto dá lugar a

= ( )

Porém, se pensarmos ( ) como expoente ao qual b se deve ser elevado para produzir , então
fica evidente que ( ). Assim, pode ser reescrito como

y=

de onde concluímos que a inversa de f (x) = é (x) = x. Isto implica que o gráfico de x =
e o de y = são reflexões um do outro, em relação relação à reta y = x.

Chamaremos de função logarítmica na base b.


Em particular, se tomarmos f (x) = e (x) = , e se tivermos em mente que o domínio
de é o mesmo que a imagem de f, então obtemos
logb(bx)=x para todos os valores reais de x blog x=x para x>0

Em outras palavras, a equação nos diz que as funções logb(bx) e blog x cancelam o efeito de outra quando
compostas em qualquer ordem; por exemplo

Funções definidas explicitamente e implicitamente


Até agora, estávamos preocupados em diferenciar funções que são expressas na forma y = f (x). Dizemos
que uma equação desta forma define y explicitamente como uma função de x, pois a variável y aparece
sozinha de um lado da equação. Entretanto, algumas vezes as funções estão definidas com equações nas
quais y não está sozinho de um lado; por exemplo, a equação

yx + y +1 = x

não está na forma y = f (x). Contudo, esta equação ainda define y como uma função de x, uma vez se pode
reescrever como

y=

Assim dizemos que xy + y +1 = x define y implicitamente como uma função de x, sendo

f (x) =

Uma equação em x e y pode implicitamente definir mais do que uma função de x; por exemplo, se
resolvermos a equação
para y em termos de x, obtemos ; assim, encontramos duas funções que estão definidas
implicitamente por , isto é

Os gráficos destas funções são semicírculos superiores e inferiores do círculo .

y=

y=-

Em geral, se tivermos uma equação em x e y, então qualquer segmento de seu gráfico que passe pelo teste
vertical pode ser visto como gráfico de una função definida pela equação. Assim fazemos a seguinte
definição:

Definição. Dizemos que uma dada equação em x e y define a função f implicitamente se o gráfico de y = f (x) coincidir com algum segmento
do gráfico da equação.
Assim, por exemplo, a equação define as funções e
implicitamente, uma vez que os gráficos dessas funções são os segmentos do círculo .

Às vezes, pode ser difícil ou impossível resolver uma equação em x e y para y em termos de x.

Com persistência, a equação

por exemplo, pode ser resolvida para y em termos de x, mas a álgebra é enfadonha e as fórmulas
resultantes são complicadas. Por outro lado, a equação

sen(xy) = y

não pode ser resolvida para y em termos de x por qualquer método elementar. Assim, mesmo que uma
equação em x e y possa definir uma ou mais funções de x, pode não ser prático ou possível achar fórmulas
explícitas para aquelas funções.

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Diferenciação implícita
Em geral, não é necessário resolver uma equação de y em termos de x, a fim de diferenciar as funções
definidas pela equação. Para ilustrar isto, consideremos a equação

xy = 1

Uma maneira de achar dy/dx é reescrever esta equação como

da qual tem-se que


Contudo, há uma outra maneira de obter esta derivada. Podemos diferenciar ambos os lados de xy = 1
antes de resolver para y em termos de x, tratando y como (não-especificado temporariamente) uma função
diferenciável de x. Com esta abordagem, obtemos

Se agora substituirmos na última expressão, obtemos

que está de acordo com . Este método para obter derivadas é chamado de diferenciação
implícita.

Exemplo 1

Use a diferenciação implícita para achar dy/dx se

Resolvendo para dy/dx obtemos


Note que esta fórmula envolve ambos x e y. A fim de obter uma fórmula para dy/dx que envolva apenas x,

teríamos que resolver a equação original para y em termos de x e, então, substituir em


. Entretanto, isto é impossível de ser feito; assim, somos forçados a deixar a fórmula dy/dx em termos
de x e y.

Exemplo 2

Use a diferenciação implícita para achar se .

Solução. Diferenciado ambos os lados de implicitamente, obtém-se

de que obtemos

Diferenciando ambos os lados de implicitamente, obtém-se

Substituindo dentro de e simplificando, usando a equação


original, obtemos

Nos Exemplos 1 e 2, os resultados das fórmulas para dy/dx envolvem ambos x e y. Embora seja
usualmente mais desejável ter a fórmula para dy/dx expressa somente em termos de x, ter a fórmula em
termos de x e y não é um impedimento para achar as inclinações e as equações das retas tangentes, desde
que as coordenadas x e y do ponto de tangência sejam conhecidas.

Derivadas de potências racionais de x


A partir da equação que segue, mostramos que a fórmula

é válida para todos os valores inteiros de n e para n = . Usaremos agora a diferenciação implícita para
mostrar que esta fórmula é válida para qualquer expoente racional. Mais precisamente, mostraremos que
se r for um número racional, então

sempre que e estiverem definidas. Por ora, admitiremos, sem prova que é diferenciável.

Seja y = . Uma vez que r é um número racional, pode ser expresso como uma razão de inteiros r =
m/n. Assim, y = = pode ser escrito como

Diferenciando implicitamente em relação a x e usando , obtemos

Desta forma, pode ser escrito como


Exemplo

A partir de

Se u for uma função diferenciável de x e r for um número racional, então a regra da cadeia dá lugar à

seguinte generalização de

Derivadas de funções logarítmicas


Agora, obteremos fórmulas das derivadas para as funções logarítmicas e exponenciais e discutiremos as
relações gerais entre e derivada de uma função um a um e a sua inversa.

O logaritmo natural desempenha um papel especial no cálculo que pode ser motivado
diferenciando , onde b é uma base arbitrária. Para esta proposta, admitiremos que é
diferenciável, e portanto contínua para x > 0. Também necessitaremos do limite

Usando a definição de derivada, obtemos(com x em vez de v como variável).


Assim,

Mas a partir da fórmula , temos = 1/1n b; logo, podemos reescrever esta fórmula de derivada
como

No caso especial onde b = e, temos = 1n e = 1, logo esta fórmula torna-se

Assim, entre todas as possíveis bases, a base b = e produz a fórmula mais simples da derivada
para . Esta é uma das razões por que a função do logaritmo natural é preferida sobre todos os
logaritmos no cálculo.

Exemplo 1
Ache

Solução. A partir de

Quando possível as propriedades dos logaritmos devem ser usadas para converter produtos, quocientes e
expoentes em somas, em diferenças e em múltiplos de constantes, antes de diferenciar uma função
envolvendo logaritmos.

Exemplo 2

Diferenciação logarítmica
Consideremos agora uma técnica chamada diferenciação logarítmica, a qual é útil para diferenciar
funções compostas de produtos, de quocientes e de potências.

Exemplo

A derivada de

é relativamente difícil de ser calculada diretamente. Contudo, se primeiro tomarmos o logaritmo natural de
ambos os lados e, então, usarmos suas propriedades, podemos escrever:
Diferenciando ambos os lados em relação a x, resulta

Assim, resolvendo para dy/dx e usando obtemos

OBSERVAÇÃO.Uma vez que 1n y é definido apenas para y > 0, a diferenciação logarítmica de y = f(x) é
válida apenas nos intervalos onde f(x) for positiva. Assim, a derivada mostrada no exemplo é válida no
intervalo ( 2, + ), uma vez que a função dada é positiva para x > 2. Contudo, a fórmula é realmente
válida também no intervalo ( - , 2). Isso pode ser visto tomando-se valores absolutos antes de
prosseguir com a diferenciação logarítmica e notando que está definido para todo y exceto em y =
0. Se fizermos isso e simplificarmos usando as propriedades de logaritmos e dos valores absolutos,
obteremos

Diferenciando ambos os lados em relação a x dá lugar a , e, portanto, resulta em .Em geral, se a


derivada de y = f(x) for obtida por diferenciação logarítmica, então a mesma fórmula para dy/dx resultará
tomando-se ou não, primeiro, valores absolutos. Assim, uma fórmula da derivada obtida por diferenciação
logarítmica será válida, exceto nos pontos onde f(x) for zero. A fórmula pode ser válida também naqueles
pontos, mas não é garantido.

Derivadas das funções exponenciais


Para obter uma fórmula para a derivada de funções exponenciais

y=

reescrevemos esta equação como

x=
e diferenciamos implicitamente usando para obter

que podemos reescrever usando y = como

Assim, mostrando que se for uma função diferenciável, então sua derivada em relação a x é

No caso especial onde b = e temos 1n e = 1n, assim torna-se

Além disso, se u for uma função diferenciável de x, então tem-se a partir de

e que

OBSERVAÇÃO.É importante distinguir entre diferenciar (expoente variável e base constante) e


(base variável e expoente constante).

Exemplo

Os cálculos a seguir usam


Derivadas das funções trigonométricas inversas
Um problema comum em trigonometria é achar um ângulo cujas funções trigonométricas são conhecidas.

Problemas deste tipo envolvem a computação de funções arco, tais como arcsen x, arccos x, arctg x, e
assim por diante. Consideremos esta ideia do ponto de vista de funções inversas, com a meta de
desenvolver fórmulas de derivadas para as funções trigonométricas inversas.

Identidades para funções trigonométricas inversas

Se interpretamos x como um ângulo medido em radianos cujo seno é x, e se aquele ângulo for não
negativo, então podemos representar x como um ângulo em um triângulo retângulo, no qual a
hipotenusa tem comprimento 1 e o lado oposto ao ângulo de tem comprimento x (figura a). Pelo
Teorema de Pitágoras, o lado adjacente para o ângulo tem comprimento .

Além disso, o ângulo oposto a é , uma vez que o co-seno daquele ângulo é x (figura b). Este
triângulo motiva várias identidades úteis, envolvendo funções trigonométricas que são válidas
para . Por exemplo:
Analogamente, x e x podem ser representadas com ângulos de triângulos retângulos mostrados
na figura c e d. Esses triângulos revelam mais identidades úteis, como por exemplo:

OBSERVAÇÃO. Não se ganha nada memorizando estas identidades; o que é importante é compreender
o método usado para obtê-las.

Exemplo

A figura abaixo mostra um gráfico gerado por um computador de y = (sen x). Pode se pensar que
este gráfico deva ser a reta y = x, uma vez que (sen x) = x. Por que isto não acontece?

Solução. A relação (sen x) = x é válida no intervalo ; logo podemos dizer, com


certeza, que os gráficos de y = (sen x) e y = x coincidem neste intervalo. Contudo, fora deste
intervalo, a relação (sen x) = x não precisa ser válida. Por exemplo, se estiver no
intervalo , então a quantidade x - estará no intervalo . Assim
Desta forma,usando a identidade sen(x- ) = -sen x e o fato de que é uma função ímpar, podemos
expressar (sen x) como

Isso mostra que no intervalo , o gráfico de y = (sen x) coincide com a reta y = -


(x- ), a qual tem inclinação -1 e um intercepto x em x = , o que está de acordo com a figura.

Fórmula de derivação

Lembre-se que se f for uma função um a um, cuja a derivada é conhecida, então há duas maneiras básicas
para obter uma fórmula de derivação para (x), podemos reescrever a equação y = (x) como x =
f(y), e diferenciar implicitamente. Usaremos a diferenciação implícita para obter a fórmula de derivação
para y = x. Reescrevendo esta equação como x = sen y e diferenciando implicitamente, obtemos

Esta fórmula de derivada pode ser simplificada aplicando-se a fórmula , que foi
deduzida a partir do triângulo da figura, resultando:

Assim, mostramos que


Se u for uma função diferenciável de x, então e a regra da cadeia produzem a
seguinte fórmula generalizada da derivada

O método usado para obter esta fórmula pode também ser usado para obter fórmulas generalizadas de
derivadas para outras funções trigonométricas inversas. Estas fórmulas, válidas para -1< u < 1, são

Séries e Sequências
Sequências

Uma sequência é uma função cujo domínio é o conjunto dos números inteiros positivos. O contradomínio
de uma sequência será considerado o conjunto dos números reais.

A cada número inteiro positivo "n" corresponde um número real f(n).

a1 = f(1) ; a2 = f(2) ; a3 = f(3) ; ... ; an = f(n)


Notações

{an} = {a1, a2, a3, ..., an, ...}

an é o termo genérico da sequência.


Exemplos

1)

2)

Se, quando n cresce, an se torna cada vez mais próximo de um número real L, diz-se que a sequência {an}
tem limite L (ou converge para L) e se escreve:

Uma sequência que não é convergente é chamada de divergente.


Teorema do sanduíche

Se {an}, {bn}, {cn} são sequências tais que an bn cn para todo e se

então

Séries
Definição: Se {an} é uma sequência, então a soma infinita:

a1 + a2 + a3 + ... + an + ... =

é chamada série.
Cada número ai é um termo da série;

an é o termo genérico de ordem n.

Para definir a soma de infinitas parcelas, consideram-se as somas parciais

S1 = a1
S2 = a1 + a2
S3 = a1 + a2 + a3
------------------------
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an-1 + an

E a sequência das somas parciais

S1, S2, S3, ..., Sn, ...

Se essa sequência tem limite S, então a série converge e sua soma é S.

Ou seja: Se , então a série converge e sua soma é a1+a2+a3+...+an... = S

Se a sequência {Sn} não tem limite, então a série diverge.

Teorema

Se a série converge, então .

Obs: * A recíproca desse teorema é falsa, isto é, existem séries cujo termo genérico tende a zero e que não
são convergentes.

* Vale a contrapositiva: "se o limite não é zero, então a série não converge", que constitui o seguinte
teste.
Teste da divergência

Dada a série , diverge.


Série geométrica
Uma série geométrica é do seguinte tipo:

sendo a 0 e r a razão.

Ex: 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + ...

a = 1
r=

Soma de uma série geométrica

A série geométrica

Converge e tem soma se | r | < 1.


Diverge se | r | 1.

Teste da comparação

Sejam e duas séries de termos positivos. Então:

* Se , sendo "c" um número real, então as séries são ambas convergentes ou ambas
divergentes.

* Se e se converge, então também converge.

* Se e se diverge, então também diverge.


OBS: Se an é expressa por uma fração, devemos considerar tanto no numerador, quanto no denominador
de bn somente os termos de maior importância.

Ex: Verifique se a série dada converge ou diverge:

é uma série geométrica de razão 1/3, logo ela é convergente. Aplicando o teste da comparação,
temos:

Logo, conclui-se que a série converge.

Série-P, série alternada e série de potência


Série-P

É uma série da seguinte forma:

CONVERGE se p > 1
DIVERGE se p 1

Se p = 1, a série
é chamada série harmônica e, de acordo com o teorema, é divergente.

Série alternada

É da forma:

Séries de potência

Séries de potências de x

ou
Séries de potência de (x-c)

Por conveniência, vamos admitir que , mesmo quando x = 0.

Ao substituir x por um número real, obtém-se uma série de termos constantes que pode convergir ou
divergir.

Em qualquer série de potências de x, a série converge sempre para x=0, pois se substituirmos x por 0 a
série se reduz a a0.

Na série de potências de (x-c), a série converge para x = c.

Para determinar os outros valores de x para os quais a série converge, utiliza-se o teste da razão.
Teste de Leibniz
Uma série alternada CONVERGE se:

* Seu termo genérico, em módulo, tende a zero.

* A série dos módulos é decrescente.

Há três maneiras diferentes de verificar se a série dos módulos é decrescente.

a) verificar se, para todo "k" inteiro positivo, .

b) verificar se, para todo "k" inteiro positivo, .

c) considerar a função f(x) = f(n) e verificar o sinal de sua derivada. Se f'(x)<0, então f é decrescente.

Convergência absoluta

Uma série é absolutamente convergente se a série dos módulos

é convergente.

Por exemplo, a série alternada

é absolutamente convergente, pois a série dos módulos é uma série-p, com p=2 >
1 e, portanto, convergente.

Teorema

Se uma série infinita é absolutamente convergente, então a série é convergente.


Teste de D'Alembert

Seja uma série de termos não nulos e seja . Então:

* Se L < 1, a série é absolutamente convergente.

* Se L > 1, (incluindo L = ), a série é divergente.

* Se L = 1, o teste falha (nada se pode afirmar).

Resumo sobre séries


Teste da divergência ou do n-ésimo termo
Série:
Convergência ou divergência: diverge se
Comentários: Nada se pode afirmar se

Teste da série geométrica

Série:
Convergência ou divergência:

* converge e tem soma se | r | < 1.

* diverge se | r | 1

Comentários: Útil para testes de comparação


Teste da série-P

Série:
Convergência ou divergência:
* converge se p > 1
* diverge se p 1

Comentários: Útil para testes de comparação

Teste da comparação no limite


Série: e , an > 0, bn > 0

Convergência ou divergência:

* Se , , então ambas as séries convergem ou ambas divergem.

* Se e converge, então converge.

* Se e diverge, então diverge.

Comentários: A série de comparação , é, em geral, uma série geométrica ou uma série-p.

Para achar bn, consideram-se apenas os termos de an que têm maior efeito.

Teste de Leibniz
Série: ALTERNADA

, an > 0
Convergência ou divergência:
Converge se:

* A série dos módulos é decrescente.

Comentários: Aplicável somente a séries alternadas. Se o primeiro item é falso, aplica-se o teste da
divergência.

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