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REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

PROFESSOR KENNEDY SANTOS


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VISÃO CONSTITUCIONAL DO TJDFT (ciência propedêutica)

CF, Art. 92 são órgão do Poder Judiciário VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
NORMA INTERNA CORPORIS CF, Art. 96, I, a. eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos.

DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS

1° Instância

 JUÍZES DE DIREITO Substitutos e Titulares

2° Instância

 TJDFT (Colegiado de 40 Desembargadores)

Instância Superior

 STJ; (no mínimo, trinta e três Ministros)

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 1º
Sede: Capital Federal
TJDFT Composição: 40 Desembargadores
Jurisdição: DF e Territórios

Art. 2º
a) do Pleno, para o desempenho das funções administrativas do Tribunal.
b) do Órgão Especial, denominado Conselho Especial, para o
desempenho das funções jurisdicionais e administrativas do Tribunal Pleno,
I - Em sessões delegadas a esse Conselho.
TJDFT
c) do Conselho da Magistratura;
FUNCIONA
d) das Câmaras especializadas;
e) das Turmas especializadas.
II – em reuniões das comissões permanentes ou temporárias. (OBS: NAS COMISSÕES SE
TEM É REUNIÃO E NÃO SESSÃO)

Art. 2º, Parágrafo único e art. 12.

1ª CÂMARA CÍVEL 2ª CÂMARA CÍVEL CÂMARA CRIMINAL

1ª 3ª 5ª 2ª 4ª 6ª 1ª 2ª 3ª
TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA
CÍVEL CÍVEL CÍVEL CÍVEL CÍVEL CÍVEL CRIMINAL CRIMINAL CRIMINAL

DA COMPOSIÇÃO

DO CONSELHO ESPECIAL (Do art. 6º ao 8º)


DO 1. Composição: dezessete desembargadores, respeitada a
representação de advogados e de membros do Ministério
CONSELHO Público
2. É integrado pelos 09 (nove) desembargadores mais
ESPECIAL antigos, entre eles o Presidente do Tribunal, o Vice-
Presidente e o Corregedor da Justiça e por 08 (oito)
desembargadores eleitos pelo Tribunal Pleno.
3. Presidido pelo Presidente do TJDFT
4. Mandato dos membros eleitos: 02 (dois) anos, admitida
uma recondução.
5. Somente se reunirá na presença de desembargadores em
número equivalente ao inteiro que se segue à metade de
seus membros, no mínimo. (MAIORIA ABSOLUTA)
6. QUANDO EXIGIDO QUORUM QUALIFICADO para
deliberação, o Conselho Especial não se reunirá sem que
estejam presentes desembargadores em número equivalente,
no mínimo, a DOIS TERÇOS DOS MEMBROS que o
compõem, considerados os substitutos.
7. Far-se-á verificação de quorum no início da sessão de
julgamento, e os desembargadores presentes não poderão
deixar o plenário, salvo motivo de força maior.

DO CONSELHO DA MAGISTRATURA (Arts. 9º e 10)

O Conselho da Magistratura é composto pelo Presidente


DO
do Tribunal, pelo Primeiro Vice-Presidente, pelo Segundo
CONSELHO
Vice-Presidente e pelo Corregedor da Justiça,
DA
Presidido pelo Presidente do TJDFT
MAGISTRATURA
Reúne-se, ordinariamente, na penúltima sexta-feira de cada
mês e extraordinariamente sempre que convocado.

DAS CÂMARAS ESPECIALIZADAS


(art. 11)

Serão presididas pelo desembargador mais antigo no órgão, em


rodízio anual, e a duração do mandato coincidirá com o ano
judiciário.
Reunir-se-ão na presença de desembargadores em número
AS equivalente, no mínimo, ao inteiro que se seguir à metade de
CÂMARAS seus membros. (Maioria Absoluta) O quorum poderá ser
completado com a participação de membro de outra Câmara.
O presidente da Câmara, quando chamado a julgamento
processo do qual seja relator ou revisor, passará a
presidência a um dos desembargadores que lhe suceder na
ordem de antiguidade.

DAS CÂMARAS CÍVEIS

1ª CÂMARA CÍVEL 2ª CÂMARA CÍVEL

1ª TURMA 3ª 5ª 2ª 4ª 6ª
CÍVEL TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA
CÍVEL CÍVEL CÍVEL CÍVEL CÍVEL

DA CÂMARA CRIMINAL

CÂMARA CRIMINAL
1ª TURMA CRIMINAL 2ª TURMA CRIMINAL 3ª TURMA CRIMINAL

DAS TURMAS

Compõe-se de 04 (quatro) Desembargadores


Reunir-se-á na presença de, no mínimo, três julgadores

DAS
TURMAS A presidência das Turmas será exercida pelo desembargador
mais antigo no órgão, em rodízio anual, e a duração do mandato
coincidirá com o ano judiciário.

DAS COMISSÕES (ART. 22)


 COMISSÕES PERMANENTES Comissão de Regimento (3 membros efetivos e 1 suplente)
Comissão de Jurisprudência ( 3 membros efetivos e 1 suplente)
Comissão de Acompanhamento de Estágio Probatório ( 3 membros efetivos e 1
suplente)

- Criadas pelo Tribunal Pleno e o Presidente


TEMPORÁRIAS
- Composta por qualquer número de membros

COMISSÕES PERMANENTES

Cada uma das comissões possui três membros efetivos e


um membro suplente designados pelo Tribunal Pleno
O Corregedor será membro efetivo e permanente da
Comissão de Estágio Probatório. (que a preside)
COMISSÃO DE REGIMENTO
As Comissões de Regimento Interno e de Jurisprudência
serão presididas pelo desembargador mais antigo entre seus
COMISSÃO DE JURISPRUDÊNCIA membros, salvo recusa justificada.
A permanência dos membros nas comissões será de dois
COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO anos, salvo a do Corregedor, permitida a recondução tantas
vezes quantas entender necessário o Tribunal Pleno.
PROBATÓRIO
A Comissão de Jurisprudência terá um representante de cada
Câmara especializada
As comissões permanentes contarão com o apoio técnico-
especializado de servidores designados por meio de ato
específico do Presidente do Tribunal.

DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL, DO VICE-PRESIDENTE E DO CORREGEDOR DA JUSTIÇA


 
São eleitos pelo TRIBUNAL PLENO
Integram o Conselho Especial e o Conselho da
Magistratura, sem exercerem, no primeiro, as funções de
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL, relator ou de revisor.
O 1º VICE-PRESIDENTE, Tomarão posse no primeiro dia útil, seguinte a 21 de abril.
O 2º VICE-PRESIDENTE Ao tomarem posse, prestarão o compromisso de bem e
E O CORREGEDOR DA JUSTIÇA fielmente desempenhar os deveres do cargo, cumprindo e
fazendo cumprir a Constituição da República, as leis e as
decisões da Justiça.

MUDANÇA DA DIREÇÃO

Ao concluírem os respectivos mandatos, retornarão às Turmas e integrarão, respectivamente, a Turma de que saírem os
novos Presidente, Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente e Corregedor da Justiça.

 Se o novo Presidente for o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-Presidente ou o Corregedor da Justiça, o


Presidente que deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o novo Vice-Presidente ou o novo Corregedor da
Justiça.

 Se o novo Primeiro Vice-Presidente for o Segundo Vice-Presidente ou o Corregedor da Justiça, o Primeiro Vice-
Presidente que deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o novo Segundo Vice-Presidente ou o novo
Corregedor da Justiça.

 Se o novo Segundo Vice-Presidente for o Primeiro Vice-Presidente ou o Corregedor da Justiça, o Segundo Vice-
Presidente que deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o novo Primeiro Vice-Presidente ou o novo
Corregedor da Justiça.

 Se o novo Corregedor da Justiça for o Primeiro Vice-Presidente ou o Segundo Vice-Presidente, o Corregedor da


Justiça que deixar o cargo comporá a Turma da qual provier o novo Primeiro Vice-Presidente ou o novo Segundo
Vice-Presidente

Art. 4º
O DESEMBARGADOR Terá assento na Turma em que houver vaga na data de sua
posse.
Se empossado simultaneamente mais de um
desembargador, a indicação da preferência por Turmas dar-
se-á na ordem decrescente de antiguidade.

Art. 5º

Cônjuges ou parentes em linha reta ou colateral,


Não poderão ter assento, inclusive por afinidade, até o terceiro grau.
na mesma Turma ou Câmara,
Desembargadores
Nos julgamentos do Conselho Especial, a intervenção de
um dos desembargadores determinará o impedimento do
outro, o qual será substituído, quando necessário.

REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO  Os Juízes de Direito Substitutos do


DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS Distrito Federal
PROFESSOR KENNEDY SANTOS 1.4 O MANDADO DE SEGURANÇA (violação
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de direito liquido e certo) e O HABEAS
http://www.facebook.com/professorkennedy DATA (Direito a informação e retificação
de equivoco de dados) CONTRA ATOS
DO:
COMPETE AO CONSELHO ESPECIAL (Art.
8º )  Presidente do Tribunal

Competências jurisdicionais:  De quaisquer órgãos e membros do


Tribunal
1. PROCESSAR E JULGAR
ORIGINARIAMENTE OBS: Observados o art. 13, II, (competência da
Câmara Cível) o art. 15, IV, (competência da
1.1 Nos crimes COMUNS E DE Câmara Criminal)
RESPONSABILIDADE:
 Do Procurador-Geral de Justiça do
 O Vice-Governador do Distrito Federal Distrito Federal e Territórios

 Os Secretários de Governo do Distrito  Do Presidente da Câmara Legislativa do


Federal Distrito Federal

 Os Governadores dos Territórios  Dos membros da Mesa da Câmara


Legislativa do Distrito Federal (Vice
 Os Secretários dos Governos dos Presidente e os 3 secretários)
Territórios
 Do Presidente do Tribunal de Contas do
IMPORTANTE: O Governador do DF em crime Distrito Federal
COMUM é julgado pelo STJ e em crime de
responsabilidade é julgado pela Câmara legislativa do  De Quaisquer membros do Tribunal de
DF Contas do Distrito Federal
(Conselheiros)
OBS: ressalvada a competência da Justiça Eleitoral
 Do Governador
1.2 Nos crimes COMUNS:
 Do Procurador-Geral do Distrito Federal
 Os Deputados Distritais
 Dos Secretários de Governo do Distrito
IMPORTANTE: Os Deputados Distritais nos crimes de Federal
responsabilidade são julgados pela Câmara legislativa
do DF.  Dos Governadores dos Territórios

OBS: Ressalvada a competência da Justiça Eleitoral  Dos Secretários de Governo dos


Territórios
1.3 Nos crimes COMUNS E DE
RESPONSABILIDADE: 1.5 O HABEAS CORPUS, quando:

 Os Juízes de Direito do Distrito Federal  O coator ou o paciente for autoridade


e dos Territórios diretamente sujeita à jurisdição do
Conselho Especial (Todos dos tópicos 1.15 A AÇÃO DIRETA DE
1.1, 1.2, 1.3 e 1.4) INCONSTITUCIONALIDADE E A AÇÃO
DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
1.6 O MANDADO DE INJUNÇÃO, (dar ciência
de lei ou de ato normativo distrital em face da
de ausência de norma) quando a
Lei Orgânica do Distrito Federal e as
elaboração da norma regulamentadora for
respectivas reclamações, para garantir a
atribuição de órgão, de entidade ou de
autoridade: autoridade de suas decisões.

 Da administração direta, quer da indireta 2. PROMOVER


– dos Governos do Distrito Federal
2.1 Promover o pedido de INTERVENÇÃO
 Da administração direta, quer da indireta FEDERAL NO DISTRITO FEDERAL ou nos
dos Territórios TERRITÓRIOS, de ofício ou mediante
provocação;
 Da Câmara Distrital
OBS: em regra o poder judiciário obedece ao
 Do Tribunal de Contas do Distrito principio da inércia.
Federal
3. JULGAR
1.7 O conflito de competência entre ÓRGÃOS
e entre DESEMBARGADORES do próprio 3.1 julgar as EXCEÇÕES DE IMPEDIMENTO
Tribunal. (ex: parente, é sempre algo objetivo) OU DE
SUSPEIÇÃO (ex: inimigo intimo, é sempre algo
IMPORTANTE: O conflito de competência entre os
subjetivo) opostas aos desembargadores e aos
Juízes e câmaras.
magistrados de Primeiro Grau ou ao Procurador-
1.8 A AÇÃO RESCISÓRIA (depois de trânsito Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios;
em julgado no CÍVEL) dos próprios
julgados, com prazo de 2 anos. 3.2 julgar a EXCEÇÃO DA VERDADE (é
quando alguém sofre um processo por Calunia e
1.9 A REVISÃO CRIMINAL (depois de trânsito Difamação, e comprova que é verdade) nos casos de
em julgado no CRIMINAL) dos próprios crime contra a honra em que o querelante tenha
julgados, sem prazo determinado. direito a foro por prerrogativa de função (Todos dos
tópicos 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4)
OBS: tanto a ação rescisória quanto a revisão criminal
NÃO SÃO RECURSOS. IMPORTANTE: calunia (a pratica de um crime),
1.10 A proposta de SÚMULA (decisão Difamação (não afirma pratica de crime)
reiterada) e o INCIDENTE DE
QUESTÃO DE PROVA: Não Cabe Exceção da
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
verdade em INJURIA.
(o tribunal passa divergir nas decisões,
art. 262) 3.3 julgar os recursos referentes às decisões
dos membros do Tribunal nos casos previstos nas
1.11 Os EMBARGOS INFRINGENTES
leis processuais e no Regimento;
(para divergência de decisão em
colegiado do próprio conselho) opostos 4. EXECUTAR AS SENTENÇAS
aos próprios julgados
4.1 EXECUTAR AS SENTENÇAS (Fazer
1.12 AS AÇÕES RESCISÓRIAS de cumprir a decisão) que proferir nas causas de sua
competência das Câmaras (para competência originária, podendo o relator delegar aos
divergência de decisão nas Câmaras) magistrados de Primeiro Grau a prática de atos NÃO
1.13 A representação por INDIGNIDADE DECISÓRIOS. (se for decisório volta ao relator)
para o OFICIALATO de membros da Polícia COMPETENCIAS DA TURMA CRIMINAL  (Art.
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do 19)
Distrito Federal, bem como de membros
dessas corporações nos Territórios; 1. Julgar a:

IMPORTANTE: Se for para um praça é de  APELAÇÃO CRIMINAL, (art. 210 a 212,


competência da Câmara. art. 593 do CPP para condenação ou
absolvição de sentença, o advogado
1.14 A CARTA TESTEMUNHÁVEL (para
destrancar o andamento de outro recurso), tem 5 dias para o termo de apelação, e 8
relativa a recurso especial, extraordinário, ou dias para apresentar as razões, a
ordinário. motivação. Mas pode apresentar
somente na turma do TJDFT art. 600, formada por juízes, para crimes de menor
§4º do CPP) contra a decisão proferida potencial ofensivo que de pena de até 2
por magistrado de Primeiro Grau; anos).

 RECURSO EM SENTIDO ESTRITO,


(art. 219 a 220 art, 581 do CPP) contra a
decisão proferida por magistrado de
Primeiro Grau; (antes de uma COMPETENCIAS DA CÂMARA CRIMINAL (Art.
sentença, ex: que não receber a 15)
denúncia ou a queixa )
1. Processar e julgar:
 RECURSO DE AGRAVO EM  OS EMBARGOS INFRINGENTES E DE
EXECUÇÃO, (art, 581 do CPP) contra a NULIDADE CRIMINAIS (art. 229 e 230, são
decisão proferida por magistrado de cabíveis na decisão não unânime e
Primeiro Grau; (depois de uma desfavorável ao réu, da turma criminal, no
sentença ex: suspensão da pena) prazo de 10 dias) e o conflito de competência,
inclusive o de natureza infracional, oriundo de
 CARTA TESTEMUNHÁVEL (art. 213 e Vara da Infância e da Juventude;
214) contra a decisão proferida por  A REVISÃO CRIMINAL, (é uma ação pós
magistrado de Primeiro Grau; (para transito em julgado, e não tem prazo, com
destrancar o andamento de outro reparação do dano) ressalvada a competência
recurso) do Conselho Especial;

 O PEDIDO DE DESAFORAMENTO: (art. 166


 RECLAMAÇÃO (art. 187 a 193) contra a
a 168) (é o pedido de mudar a circunscrição)
decisão proferida por magistrado de
Primeiro Grau (matéria CONTENCIOSA QUESTÃO DE PROVA: é proibido o
(procedendo, instrumental) ou de REAFORAMENTO.
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA, visando à OBS: no DF não tem comarca e sim circunscrição
CORREIÇÃO de ato jurisdicional QUE
CONTENHA ERRO DE  O MANDADO DE SEGURANÇA (violação de
direito liquido e certo) contra decisão de
PROCEDIMENTO e que, à FALTA DE
magistrado de Primeiro Grau ou de relator
RECURSO ESPECÍFICO (é um recurso de recurso distribuído a qualquer das Turmas
subsidiário), possa resultar em dano Criminais;
irreparável ou de difícil reparação.)
 A representação para a PERDA DA
2. Julgar o: GRADUAÇÃO DAS PRAÇAS da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do
 Recurso interposto contra decisão Distrito Federal,bem como das praças dessas
proferida por juiz de Vara da Infância e corporações nos Territórios; (art. 197 e 198)
da Juventude, em matéria de natureza  O AGRAVO (art 222) (contra decisão
infracional, obedecendo ao disposto no interlocutória: decide algo no processo mas
art. 198 do Estatuto da Criança e do não acaba com ele) contra decisão que não
Adolescente – ECA; (não precisa o admita embargos infringentes e de nulidade
preparo (pagar para recorrer) prazo criminais;
de 10 dias, não tem revisor, antes da  Agravo Retido (sem urgência)
apelação o juiz pode se retratar)
 Agravo De Instrumento (urgente)
3. Processar e Julgar o
 Agravo Regimental (contra
HABEAS CORPUS impetrado contra decisão de decisão monocrática de relator em
magistrado de Primeiro Grau(pode ser HC preventivo recurso)
que é um salvo conduto, ou HC quando já está  Agravo em execução (somente em
preso que é um alvará de soltura), observado o art. matéria criminal, durante a
18, III, (Turma Civil) execução da pena)

 HABEAS CORPUS impetrado contra ato  A RECLAMAÇÃO (art. 187 a 193) relativa à
emanado de Turma Recursal dos Juizados decisão proferida por desembargador relator
Especiais Criminais (lei 9099-95, tem 1 grau de Turma Criminal. ((matéria
que é o juiz e 2 grau que é turma recursal CONTENCIOSA (procedendo, instrumental)
COMPETE ÀS TURMAS CÍVEIS: (ART. 18)  Contra decisão de Relator de
recurso distribuído a qualquer
1. JULGAR: das Turmas Cíveis

1.1 A APELAÇÃO (art. 207 a 209), relativa a 1.4. HABEAS DATA, (Direito a informação
decisão proferida por magistrado de e retificação de equivoco de dados)
Primeiro Grau; (contra sentença de ressalvada a competência do Conselho
mérito ou não) Especial;

1.2 AGRAVO DE INSTRUMENTO (art. 203 a 1.5. AÇÃO RESCISÓRIA (depois de


206) relativa a decisão proferida por trânsito em julgado no CÍVEL) de
magistrado de Primeiro Grau; (Urgente) sentença de Primeiro Grau, de
acórdãos das Turmas Cíveis e dos
1.3 a RECLAMAÇÃO (art. 187 a 193) relativa próprios julgados; (prazo de 2 anos e
a decisão proferida por magistrado de deve fazer um depósito de 5% da
Primeiro Grau; (erro em procedendo, causa)
erro instrumental)
1.6. AGRAVO contra decisão que não
1.4 o recurso interposto contra decisão admita embargos infringentes cíveis;
proferida POR JUIZ DE VARA DA  Agravo Regimental (contra
INFÂNCIA E DA JUVENTUDE, decisão monocrática de relator em
obedecendo ao disposto no art. 198 do recurso)
Estatuto da Criança e do Adolescente –
1.7. RECLAMAÇÃO (erro em procedendo,
ECA; (não precisa o preparo (pagar para
erro instrumental) relativa a decisão
recorrer) prazo de 10 dias, não tem
proferida por desembargador relator
revisor, antes da apelação o juiz pode
de Turma Cível.
se retratar)

2. PROCESSAR E JULGAR COMPETE AO CONSELHO DA MAGISTRATURA:


(ART. 10)
2.1 O HABEAS CORPUS referente a prisão civil
1. DETERMINAR PROVIDÊNCIAS relativas a
decretada por magistrado de Primeiro Grau. (não
magistrados que tenham autos conclusos
pagamento de alimentos) além do prazo legal;

2. REGULAMENTAR E ATUALIZAR OS
COMPETE ÀS CÂMARAS CÍVEIS (ART. 13) VALORES DA TABELA DO REGIMENTO DE
CUSTAS DAS SERVENTIAS JUDICIAIS
(ligadas às atividades do tribunal) E DOS
SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO,
1. PROCESSAR E JULGAR: (Cartórios) (art. 52 e parágrafos seguintes)
1.1. EMBARGOS INFRINGENTES (art. 226 a) Será cobrado
a 228 e art. 530 do CPC) (decisão não
unânime, e a turma precisa reformar a  Valor por fornecimento de certidão,
sentença) documentos e copias.

IMPORTANTE: embargos infringentes (CÍVEL) b) Não será cobrado


embargos infringentes e de nulidade criminais
 HC preventivo (Salvo Conduto)
(CRIMINAL)
 Alvará (HC soltura ou levantamento
1.2. CONFLITO DE COMPETÊNCIA, (art.
para pagamento do valor depositado
162 a 165) inclusive o oriundo de Vara
em juízo)
da Infância e da Juventude;
c) Cobrados de acordo com a Tabela do
1.3. MANDADO DE SEGURANÇA
Regimento de Custas das Serventias
(violação de direito liquido e certo)
Judiciais e dos Serviços Notariais e de
 Contra decisão de magistrado Registro.
de Primeiro Grau
 CUSTAS: Despesas dos processos
 EMOLUMENTOS: serviço público delegado, ou  Permanência do membro é de 2 anos permitida
seja, cartório extrajudicial. a recondução (salvo a do Corregedor)

OBS: Os valores e as guias estarão disponíveis, na


página eletrônica do Tribunal.
A ELA COMPETE: acompanhar o Estagio Probatório
d) O recolhimento do Juiz de Direito Substituto.

 Custas
IMPORTANTE: Todas as comissões permanentes
 Emolumentos contarão com o apoio técnico-especializado de
servidores designados por meio de ato específico do
 Taxa judiciária (atividade judiciária, ou seja, Presidente do Tribunal. A Comissão de Estágio
atividade do magistrado e do membro do Probatório funcionará com o apoio da estrutura
organizacional da Corregedoria
Ministério Público)
Art. 23.  O Tribunal Pleno e o Presidente do
IMPORTANTE: será recolhido em instituição bancária Tribunal poderão criar comissões temporárias com
oficial qualquer número de membros.

3. Exercer as funções que lhe forem


DELEGADAS PELO CONSELHO ESPECIAL
COMPETE AO TRIBUNAL PLENO (ART. 296)
OU PELO TRIBUNAL PLENO.
1. Eleger (sessão extraordinária) e dar Posse
(sessão solene)
 Presidente,
DAS COMISSÕES (Art. 22)
 Primeiro Vice-Presidente,
Comissão de Regimento  Segundo Vice-Presidente
 Corregedor da Justiça
 Possui três membros efetivos e um membro
suplente, designados pelo Tribunal Pleno.
2 dar posse aos membros do Tribunal (sessão solene)
 Presidida pelo desembargador mais antigo
3 Eleger para integrar o Tribunal Regional Eleitoral do
 Permanência do membro é de 2 anos permitida Distrito Federal;
a recondução
 Desembargadores
A ELA COMPETE: estudar e criar PARECER sobre a
 Juízes de direito
Modificação e atualização do regimento.
4 Indicar ao Presidente do Tribunal o magistrado que
Comissão de Jurisprudência
deva ser promovido por ANTIGUIDADE (art. 326 ao
 Possui três membros efetivos e um membro 329)
suplente, designados pelo Tribunal Pleno.
5 elaborar LISTA TRÍPLICE, sempre que possível, para
 Terá um representante de cada Câmara promoção por MERECIMENTO, (art. 326 ao 329)
especializada, INDICADOS, juntamente com
6 Elaborar a lista tríplice para o preenchimento das
o suplente, pelo Presidente do Tribunal,
vagas correspondentes ao QUINTO reservado aos
APROVADOS E DESIGNADOS pelo Tribunal
advogados e aos membros do Ministério Público; (com
Pleno.
base na lista Sextupla) (Art. 312 e 313)
 Presidida pelo desembargador mais antigo
7 examinar e decidir os requerimentos de remoção de
 Permanência do membro é de 2 anos permitida juiz de direito
a recondução
8 Elaborar a lista, que será encaminhada ao Presidente
A ELA COMPETE: Atualizar as informações sobre a da República, para a nomeação de:
Jurisprudência do TJDFT
 Advogados que integrarão o Tribunal
Comissão de Acompanhamento de Estágio Regional Eleitoral do Distrito Federal
Probatório.
9 Designar os membros das Comissões de:
 Possui três membros efetivos e um membro
suplente, designados pelo Tribunal Pleno.  Regimento,

 O CORREGEDOR será membro efetivo e  Jurisprudência


permanente e será seu PRESIDENTE.
 Acompanhamento de Estágio Probatório;
10 pronunciar-se sobre a regularidade das contas do QUESTÃO DE PROVA: Excetuam-se as VIAGENS DO
Presidente do Tribunal; (LRF) PRESIDENTE como representante do Tribunal, desde
que:
11 Aprovar o Regimento Interno, as respectivas
emendas, os atos regimentais, bem como o Regimento  Não excedam á sete dias
Administrativo das Secretarias do Tribunal e da
Corregedoria da Justiça;  Não impliquem afastamento do Território
Nacional
12 aprovar o Regimento Interno das Turmas
Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais BEM COMO os deslocamentos do CORREGEDOR DA
do Distrito Federal e suas emendas; JUSTIÇA OU DE JUIZ POR ELE DESIGNADO para
inspeção e correição nos Territórios Federais;
13 eleger os membros do Conselho Especial (8
membros) 6 Examinar e deferir solicitação de PERMUTA entre
juízes de direito do Distrito Federal e dos Territórios;
14 Exercer as demais atribuições que lhe são
conferidas pela Constituição ou por lei 7 Aplicar a penalidade de perda de delegação aos
notários e aos oficiais de registro;
15 Propor ao Congresso Nacional a fixação dos
vencimentos de seus membros e dos juízes, 8 Propor ao Poder Legislativo o Regimento de
Custas das Serventias Judiciais e dos Serviços
16 Propor ao Congresso Nacional as reformas e as Notariais e de Registro que vigerá no Distrito Federal
alterações na Lei de Organização Judiciária do Distrito e nos Territórios;
Federal e dos Territórios.
9 designar, sem perda da titularidade e da
COMPETE AO CONSELHO ESPECIAL (Art. designação,
298) 
 Até Dois Juízes De Direito para as funções de:
Funções administrativas: assistentes da Presidência
1 Julgar, em última instância, os RECURSOS
ADMINISTRATIVOS contra as decisões do:  Até quatro juízes de direito para assistentes
da Corregedoria da Justiça. O Corregedor da
 Presidente do Tribunal, Justiça
 Primeiro Vice-Presidente,
 Segundo Vice-Presidente 10 autorizar a destruição de documentos, observadas
 Corregedor da Justiça, as cautelas legais;

2 Aplicar SANÇÕES DISCIPLINARES, 11 DECLINAR PARA O TRIBUNAL PLENO MATÉRIA


ADMINISTRATIVA de grande relevância, pelo voto da
 Exoneração, maioria, presente a maioria absoluta dos membros;

 Disponibilidade 12 Estabelecer diretrizes gerais que serão observadas


pela direção do Tribunal;
 Remoção compulsória de magistrados;
13 Deliberar sobre a convocação de juiz de direito
 Aposentadoria compulsória de magistrados;
para substituir desembargador (Juiz Convocado)
3 AVOCAR, para decisão, pelo voto da maioria nos casos de afastamento.
absoluta de seus membros, procedimentos
14 Escolher os membros de Turma Recursal dos
administrativos em curso no Tribunal;
Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
4 Designar os membros para compor a Comissão de
Concurso para Ingresso na Magistratura do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, determinar
a realização e aprovar o regulamento do mencionado
concurso, homologando o seu resultado;

5 DECIDIR o afastamento de qualquer magistrado do


Distrito Federal e dos Territórios em missão oficial,
para:

 Aperfeiçoamento profissional

 Que importe em ônus para os cofres públicos

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