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ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS

ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE COMUNICAÇÕES
MILITARES

Alberdan Nunes De Sousa Filho


Diego Martins Correa
Gabriel Felipe Da Silva Tôrres
Israel Souza Nogueira
Lucas Brenner Da Silva Alves
Matheus Vieira Gonçalves
Victor Bonalume Basta

A prática da orientação esportiva e militar na formação dos alunos da ESA e sua


importância no aprimoramento do líder de pequena fração

TRÊS CORAÇÕES – MG
2023
Alberdan Nunes De Sousa Filho
Diego Martins Correa
Gabriel Felipe Da Silva Tôrres
Israel Souza Nogueira
Lucas Brenner Da Silva Alves
Matheus Vieira Gonçalves
Victor Bonalume Basta

A prática da orientação esportiva e militar na formação dos alunos da ESA e sua


importância no aprimoramento do líder de pequena fração

Projeto de pesquisa do Curso Superior de Tecnologia


em Gestão de Comunicações Militares apresentado à
Escola de Sargentos das Armas
Orientador: 2° SGT Victor Guimarães
Coorientador: 3° SGT Dias
Área de Concentração: Ciências Militares

TRÊS CORAÇÕES – MG
2023

ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS


ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO

FOLHA DE APROVAÇÃO

Alberdan Nunes De Sousa Filho


Diego Martins Correa
Gabriel Felipe Da Silva Tôrres
Israel Souza Nogueira
Lucas Brenner Da Silva Alves
Matheus Vieira Gonçalves
Victor Bonalume Basta

A prática da orientação esportiva e militar na formação dos alunos da ESA e sua


importância no aprimoramento do líder de pequena fração

Projeto de pesquisa do Curso Superior de Tecnologia


em Gestão de Comunicações Militares apresentado à
Escola de Sargentos das Armas

DATA: _____/_____/_____ APROVADO ( ) REPROVADO ( )

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________
Membro

___________________________________________________
Membro 2° Sgt INF Eduardo Luini da Silva

___________________________________________________
Orientador 2° Sgt COM Victor Guimarães da Costa
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - TÍTULO DA FIGURA ...................................................................... Página X

Figura 2 - TÍTULO DA FIGURA ...................................................................... Página X

Figura 3 - TÍTULO DA FIGURA ...................................................................... Página X

Figura 4 - TÍTULO DA FIGURA ...................................................................... Página X

Figura 5 - TÍTULO DA FIGURA ...................................................................... Página X

Figura 6 - TÍTULO DA FIGURA ...................................................................... Página X


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - TÍTULO DO QUADRO ...................................................................... Página X

Quadro 2 - TÍTULO DO QUADRO ...................................................................... Página X

Quadro 3 - TÍTULO DO QUADRO ...................................................................... Página X

Quadro 4 - TÍTULO DO QUADRO ...................................................................... Página X

Quadro 5 - TÍTULO DO QUADRO ...................................................................... Página X

Quadro 6 - TÍTULO DO QUADRO ...................................................................... Página X


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ESA Escola de Sargentos das Armas


CISM International Military Sports Council
BIBLIEx Biblioteca do Exército
DECEX Departamento de Educação e Cultura do Exército
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 8
JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 10
OBJETIVOS .......................................................................................................................... 11
REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................ 12
METODOLOGIA ................................................................................................................. 15
CRONOGRAMA .................................................................................................................. X
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... X
INTRODUÇÃO

Atualmente, o esporte de Orientação vem ganhando espaço dentre os esportes


clássicos mais conhecidos entre os brasileiros, como o futebol, vôlei, natação etc. A
Orientação como esporte pode ser explicada como sendo uma competição na qual os atletas
correm por um percurso, utilizando-se de mapas e bússolas para conseguirem atingir diversos
pontos de controle existentes neste trajeto, e que foram previamente marcados no mapa. A
finalidade do competidor é, então, buscar todos esses pontos em um menor tempo possível.
A Orientação então, se mostra um esporte completamente diferente dos já conhecidos.
É preciso além da condição física dos atletas, condições como conhecimento sobre o correto
funcionamento da bússola, a leitura e adequada interpretação dos mapas e rápida tomada de
decisão para que o atleta corra em direção ao novo ponto a ser capturado.
Embora não seja muito conhecida no Brasil, a orientação não é um esporte novo. O
esporte surgiu em ambiente militar, na Escandinávia em meados de 1850. Posteriormente,
militares brasileiros foram à Alborg - Dinamarca, observar as competições de orientação do
International Military Sports Council (CISM). E, então, foi percebido que este esporte pode
aprimorar técnicas de campanha em ambiente militar e a desenvolver bons atributos para o
praticante do esporte.
Com essa nova ideia, a orientação passou a ser inserida no militarismo brasileiro, com
algumas modificações, sendo essas a adição de materiais de emprego militar e sua execução
ser feita em grupos de combate, nos quais são compostos por aproximadamente nove
militares, simulando um ambiente de batalha, onde esses encontram-se em idênticas
condições em uma situação de guerra. Tudo isso a fim de aprimorar e incitar ainda mais o
desenvolvimento de atributos indispensáveis para o militar.
De acordo com uma pesquisa feita na revista Archives of Clinical Psychiatry (Vol.39
Nº 3 do ano de 2012), a prática de esporte, no geral, favorece a construção de um perfil mais
resiliente e com característica de um líder. Então, além de contribuir para a saúde do
indivíduo, o esporte também favorece significativas melhoras em atributos técnicos e
atitudinais, dentre eles, a persistência. Sabe-se que o vigor físico é de grande importância para
o militar, tornando a prática de esportes fator importantíssimo para o desenvolvimento desse
atributo no aluno da Escola de Sargentos das Armas (ESA). Sendo assim, tal delimitação leva
a alguns questionamentos, dentre esses, “Como os atributos necessários para um líder militar
podem ser desenvolvidos com a prática da orientação?”
Acredita-se que a prática da orientação pode ajudar no desenvolvimento dos atributos
necessários para um líder de diversas maneiras. Por exemplo, ao orientar outras pessoas, o
líder em potencial pode aprimorar suas habilidades de comunicação, empatia e resolução de
problemas, que são características essenciais para uma liderança eficaz. Além disso, a
orientação pode fornecer ao futuro líder uma oportunidade para aprender com os erros e
sucessos de outras pessoas, permitindo que eles desenvolvam um senso de responsabilidade e
compreensão de como lidar com diferentes situações e personalidades. Portanto, a prática da
orientação pode ser uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento das habilidades de
liderança. A prática da orientação ressalta a importância disso no meio militar pois
desenvolve diversos atributos, dentre eles, o raciocínio do militar, atributo este importante
para um líder, porque lidará com militares, dando ordens a subordinados, sendo responsável
por muitas vidas.
Nessa lógica, é notório que a prática da orientação também desenvolve no militar, o
controle emocional, que é a habilidade de lidar com as próprias emoções em momentos
intensos, sejam eles positivos ou negativos, controlando os sentimentos e expressando eles de
maneira adequada em cada situação, como por exemplo em um momento em que o
competidor comete um erro ao se orientar, e tem que se manter calmo e focado para completar
seu percurso.
Dado o exposto, este trabalho tem por finalidade expor a ligação entre o desporto
orientação com a orientação militar e o desenvolvimento de atributos atitudinais no aluno da
Escola de Sargentos das Armas (ESA).
JUSTIFICATIVA

A justificativa desse projeto de pesquisa reside na importância do assunto para os


corpos de tropa, possibilitando, também, a difusão dele na sociedade. Nesse sentido, a
orientação, seja a de campanha ou esportiva, não só aprimora o perfil profissional do futuro
sargento, mas também possibilita ao combatente o desenvolvimento, por exemplo, do controle
emocional, que é necessário no ambiente de combate.
O trabalho científico mostra a importância da desenvoltura da liderança no
ambiente militar, evidenciando as virtudes e os efeitos benéficos do papel do líder para a
gestão de pessoas. O líder representa a ligação dos valores institucionais junto com a
subordinação de seus liderados, para que haja um ambiente de valores mantidos. Sendo assim,
a liderança é reforçada na prática da orientação, visto que desenvolve o espírito de
cumprimento de missão, equilíbrio emocional e a iniciativa do futuro sargento.
OBJETIVOS

Objetivo Geral
 Analisar de que forma a prática da orientação contribui para o aprimoramento da
liderança por meio do desenvolvimento de atributos como a iniciativa, o controle
emocional e o raciocínio, no Curso de Formação e Graduação de Sargentos da Escola
de Sargentos das Armas. (Atenção à formatação)

Objetivos Específicos
 Compreender os conhecimentos técnicos necessários para a prática da orientação
(simbologia).
 Destacar como o condicionamento físico é importante para o praticante de orientação.
 Demonstrar como os atributos, importantes na prática da orientação, auxiliam no
desenvolvimento da liderança.
REFERENCIAL TEÓRICO

A prática da orientação militar na Escola de Sargentos das Armas (ESA) é uma


atividade fundamental para a formação dos futuros líderes militares do Exército Brasileiro.
Essa prática tem como objetivo transmitir aos sargentos os valores, as normas, as tradições e
as técnicas que regem a vida militar, preparando-os para liderar e executar missões com
eficiência e eficácia.
Para compreender melhor a prática da orientação militar na ESA, é necessário abordar
alguns conceitos e teorias que norteiam essa atividade. Para Robbins e Judge (2010), liderança
é a “Capacidade de influenciar um conjunto de pessoas para alcançar metas e objetivos”
(AUTORES, DATA, PÁGINA). Na ESA, os sargentos são treinados para serem líderes,
aprendendo a tomar decisões, a motivar suas equipes e a coordenar as operações.
Outro conceito importante é o de disciplina. De acordo com Weber (1974 p. 292):
O conteúdo da disciplina é apenas a execução da ordem recebida, coerentemente
racionalizada, metodicamente treinada, e exata, na qual toda crítica pessoal é
incondicionalmente eliminada e o agente se torna um mecanismo preparado
exclusivamente para a realização da ordem. Além disso, tal comportamento em
relação às ordens é uniforme. Sua qualidade como ação comunal de uma
organização de massa condiciona os efeitos específicos dessa uniformidade. […]
Para a disciplina, é decisivo que a obediência de uma pluralidade de homens seja
racionalmente uniforme.
Em outras palavras, a disciplina é uma forma de obediência às regras e cumprimento
das obrigações de forma consciente ou não. E, esse valor torna-se um atributo indispensável
para que o aluno consiga conquistar seus subordinados pelo exemplo, transformando a sua
imagem na figura de um excepcional líder.
Para Foucault (2014), “A disciplina se desenvolve com métodos que permitem o
controle minucioso do corpo, a fim de que se realize sujeição constante de suas forças, o que
impõem uma relação de docilidade-utilidade.” (AUTOR, DATA, PÁGINA) Nessa lógica,
disciplina é fundamental para o bom desempenho das missões, garantindo que todos os
soldados ajam de forma coordenada e eficiente. Na ESA, os futuros sargentos são treinados
para serem disciplinados e que tenham a consciência para saber o correto modo de exigir a
disciplina de seus subordinados.
Além desses conceitos, a prática da orientação militar na ESA é baseada em diversas
teorias. Uma delas é a teoria da liderança situacional, desenvolvida por Paul Hersey e Ken
Blanchard (ANO), que propõe que um bom líder deve ser capaz de adaptar seu
comportamento e o estilo de liderança de acordo com a situação em que se encontra a equipe.
Na ESA, os sargentos aprendem a identificar as diferentes situações e a escolher o estilo de
liderança mais adequado para cada uma delas.
Outro fator importante é a motivação, que na teoria da expectativa de Victor H.
Vroom (ANO DA OBRA) em 1964 defende que quando indivíduos de um grupo acreditam
que um nível maior de esforço irá elevar seu desempenho e, com isso, é possível obter
recompensas e atingir maiores e melhores objetivos, eles se sentem muito mais motivados a
executarem as suas atribuições de uma maneira melhor. Na ESA, os sargentos aprendem a
motivar suas equipes de acordo com as características individuais de cada soldado, buscando
maximizar o desempenho da equipe como um todo.
Ademais, outra característica de um atleta é o condicionamento físico que é a
capacidade que o corpo tem de suportar a vários estímulos físicos. Tais como: resistência
aeróbica e anaeróbica, força, velocidade, flexibilidade, potências e agilidade na orientação. É
inevitável que o atleta não sofra estes estímulos, visto que esse esporte vai testar o preparo
físico de quem o pratica ao máximo, na transposição de obstáculos, passagem por pontos
distantes e, intempéries do tempo e do relevo no qual é praticada a atividade. É de suma
importância o desenvolvimento de um bom condicionamento físico para o exercício da
liderança provida da prática da orientação. De acordo com Brown (2017), praticar atividades
físicas é essencial para melhorar as habilidades de liderança, porque seus efeitos têm um
impacto direto na melhoria da autoconfiança. Através do exercício, se pode treinar a ambição
de atingir metas, que é uma habilidade essencial para um líder de pequenas frações.
A confiança é mais um importante atributo a ser relacionado com a liderança
necessária no líder de pequenas frações. No Manual de Campanha – C20-10. Liderança
Militar. 2ª Ed. Brasília: 2011, o 4º princípio da liderança, explana que a confiança é um
atributo imprescindível para o líder militar, ainda mais quando se deve passar esta confiança
para os seus liderados, e com isso, pode-se perceber que a prática da orientação desenvolve no
militar uma autoconfiança - peculiaridade que se faz necessária para liderar os subordinados -
por exemplo em uma operação que se deve conhecer o trajeto a ser percorrido para garantir a
segurança do pelotão, por conta do objetivo deste esporte, que consiste em ter o conhecimento
do terreno, símbolos, o que acaba desenvolvendo a confiança, no militar, em tomar decisões.
A prática da orientação militar na Escola de Sargentos das Armas é uma atividade
fundamental para a formação dos futuros líderes militares do Exército Brasileiro. Essa prática
é baseada em conceitos como liderança, disciplina e motivação, buscando preparar os
sargentos para liderar e executar missões com eficiência nos corpos de tropa.
Diante do exposto, conclui-se que o desporto Orientação e suas variações – incluindo
a orientação militar – deve ser tratado não somente como um esporte comum, mas sim como
um meio que pode desenvolver diversas características distintas que poderão ser utilizadas
pelo atleta. Isto é, com a prática deste esporte, o aluno passa a obter, mesmo que
inconscientemente, vários outros atributos atitudinais que poderão ser utilizados por ele em
situação real de combate, liderando pequenas frações.
METODOLOGIA

O seguinte projeto apresentado teve como base para sua confecção a revisão
bibliográfica, que de acordo Lakatos e Marconi (2003, p. 183), “não é mera repetição do que
já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque
ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras” (AUTOR, DATA E PÁGINA), integrada
ao estudo exploratório, que destinam-se a boquejar o parecer do assunto a ser abordado e por
meio desse critério que, segundo Gil (2008, p. 58), “é desenvolvida a partir de material já
elaborado, constituído de livros e artigos científicos” (AUTOR, DATA E PÁGINA).
Seguindo o pensamento de Gil (2008) a primeira etapa do trabalho teve como alicerce
na pesquisa em outros artigos científicos, principalmente militares, e a concretização do
projeto com base em livros e acervos virtuais e principalmente em documentos expedidos pela
Biblioteca do Exército (BIBLIEx), Departamento de Educação e Cultura do Exército
(DECEX) e outros meios necessários para a complementação da pesquisa que proporcionará a
observação de como a prática da orientação militar colabora com o desenvolvimento do perfil
de liderança e quais características o militar tem adquirido.
Na segunda etapa foi realizada diversas pesquisas tendo como objetivo a coleta de
dados utilizando- se da pesquisa e a pesquisa exploratória, que para Marconi e Lakatos (2017)
são investigações de pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação de questões ou de um
problema, com tripla finalidade: descrever hipóteses; aumentar a familiaridade do pesquisador
com ambiente, fato ou fenômeno para a realização de uma pesquisa futura mais precisa; e
modificar, e a leitura excludente, que busca filtrar as informações necessárias para o
complemento do artigo. Já na última e terceira etapa, foi feita a leitura minuciosa. De forma a
avaliar o artigo como um todo. PROJETO
De forma a atingir o desfecho ideal sobre as problemáticas citadas neste artigo, será
explanado a importância dos atributos atitudinais desenvolvidos na formação dos sargentos
combatentes da Escola de Sargentos das Armas, por meio da pesquisa explicativa que,
Segundo Gil (2007, p. 43) “pode ser a continuação de outra descritiva, posto que a
identificação de fatores que determinam um fenômeno exige que este esteja suficientemente
descrito e detalhado”.
FALTA CRONOGRAMA E REFERÊNCIAS

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