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Matheus Laranja
Física Aula 01
Aula 01 – Mecânica:
Movimento Uniforme
Física para Professor Substituto – 2022
Prof. Matheus Laranja e Ágatha Bouças
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Sumário
SUMÁRIO ..................................................................................................................................................2
LISTA DE QUESTÕES.............................................................................................................................. 66
GABARITO .............................................................................................................................................. 75
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No dia a dia, estamos acostumados a utilizar diversos instrumentos de medição. Você pode estar
pensando: “Nossa, que nome bonito, tenho certeza de que eu nunca usei um trem desses!”. Eu posso garantir
para você que já usou mais vezes do que imagina! O relógio, a régua, a balança, a tampinha de tomar remédio
e até mesmo aquele copo todo riscado e cheio de números que a gente usa para pegar farinha, por exemplo,
são instrumentos de medição. A verdade é que, quando você pode medir alguma coisa, você tem muito mais
segurança em tomar decisões ou em executar uma tarefa. Por exemplo: você tem muito mais segurança de que
está indo a um local no horário certo se olhar o relógio ao invés de tentar adivinhar apenas pela sensação de o
dia estar “mais claro” ou “mais escuro”.
Quando utilizamos os instrumentos de medição, é muito importante ressaltar que a propriedade que
queremos medir é medida em uma escala com suas unidades definidas:
O tempo pode ser medido em horas, minutos, segundos, já o espaço pode ser medida em metros,
quilômetros, milhas, léguas, enfim, as unidades dão significado ao número que lemos no medidor.
Para quantificar as grandezas que estudamos, precisamos de uma maneira eficiente de entender a
dimensão daquilo com o que estamos lidando. Por esse motivo, foram criadas unidades (medidas de
comparação), assim, alguém que entende a unidade já consegue entender com facilidade a dimensão das
coisas medidas.
Sobre as unidades utilizadas, no caso do espaço, vimos que existem diferentes unidades que podem
ser utilizadas, então, para facilitar o entendimento, foi imposto o Sistema Internacional (S.I.), que é um
conjunto de medidas escolhidas como padrão para facilitar o entendimento entre os membros da comunidade
científica de diferentes países do mundo.
O Sistema Internacional de Unidades (SI) é um padrão internacional de medição formado por uma base
de unidades para sete grandezas da Física: massa, comprimento, tempo, corrente elétrica, temperatura
termodinâmica, quantidade de substância e intensidade luminosa.
Talvez você não saiba, mas você usa várias unidades do S.I. no dia a dia. Quando falamos de Espaço, a
unidade escolhida como fundamental do S.I. é o metro (m). Um fato curioso é que, por mais que no meio
científico exista esse padrão de utilizar o S.I., no dia a dia de alguns países é muito comum a utilização de outras
escalas (nos EUA, por exemplo, é muito comum medir grandes distâncias em milhas e não quilômetros, como
é recomendado). Vale lembrar que quando se fala de espaço, podemos estar falando sobre distância,
deslocamento, altura, largura e muitas outras propriedades (tudo o que pode ser medido em metros).
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No caso do tempo, a unidade fundamental escolhida para fazer parte do S.I. foi o segundo (s). Pode
parecer uma medida pequena, mas, se pararmos para pensar, segundos ou frações de segundo podem fazer
muita diferença. Lembra das olimpíadas de Londres? Usain Bolt impressionou o mundo ao estabelecer o
recorde olímpico dos 100 metros rasos (9,63s), mas, mais interessante do que analisar o campeão é ver a
diferença entre o tempo em que o terceiro colocado completou a prova (9,79s) e o tempo em que o quarto
colocado terminou a prova (9,80s). Olhem só que loucura! 0,01 segundos fizeram a diferença entre subir ao
pódio e não ganhar premiação alguma.
A partir da criação do Sistema Internacional de unidades foi possível organizar as várias grandezas
físicas conhecidas. Essa base é importante principalmente para o desenvolvimento científico e
tecnológico.
As 7 unidades de base do SI são todas definidas em termos de constantes fundamentais. São elas:
● Segundo (s): é a unidade da grandeza tempo e corresponde à duração de 9 192 631 770
períodos da radiação na transição entre dois níveis hiperfinos do átomo de césio-133 no estado
fundamental.
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Entre as unidades de medida de comprimento existentes, a que é considerada oficial pelo Sistema
Internacional de Unidades (SI) é o metro. Essa medida apresenta seus múltiplos e submúltiplos.
Os múltiplos do metro são quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam), e os submúltiplos são
decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).
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EXEMPLO:
Para converter 4 metros (m) para milímetro (mm) é necessário multiplicar por 10 três vezes.
RESOLUÇÃO:
4 m → mm
4 x 10 x 10 x 10 = 4 x 1000 = 4000 mm
EXEMPLO:
Já para converter 6 metros (m) em quilômetro (km) é necessário dividir a medida por 10 três vezes.
RESOLUÇÃO:
6000 m → km
Cada unidade de comprimento é 100 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
RESOLUÇÃO:
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A unidade do SI para a grandeza volume é o metro cúbico (m³). Essa unidade apresenta como múltiplos
quilômetro cúbico (km³), hectômetro cúbico (hm³), decâmetro cúbico (dam³). Já os submúltiplos são decímetro
cúbico (dm³), centímetro cúbico (cm³) e milímetro cúbico (mm³).
RESOLUÇÃO:
4 dm³ → mm³
4 x 1000 x 1000 = 4 x 1 000 000 = 4 000 000 mm³
10 000 000 : 1000 : 1000 : 1000 = 10 000 000 : 1 000 000 000 = 0,01 km ³
Outra unidade bastante utilizada para medidas de volume é o litro, que equivale a um decímetro cúbico.
1 L = 1 dm³
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As unidades utilizadas são descrever as quantidades de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg),
decagrama (dag), grama (g), decigrama (dg), centigrama (cg) e miligrama (mg).
Os múltiplos e submúltiplos do sistema padrão de medida de massa são decimais, ou seja, as conversões são
feitas multiplicando-se ou dividindo-se por 10
RESOLUÇÃO:
450 mg → g
20 kg → dag
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Além das unidades vistas, existem também as que são utilizadas para indicar grandes
quantidades, como a tonelada (1 ton = 1 000 kg) e a arroba (1 arroba = 15 kg).
Unidade Valor
1 segundo (1s) 1s
É importantíssimo que você conheça essas conversões, pois são essenciais para qualquer problema de
física (até mesmo os mais simples). Vamos dar uma olhadinha em algumas contas (sei que você estava doido
de vontade para que essa parte chegasse) que envolvem os conceitos que estudamos até agora?
EXEMPLO:
a) Quantos segundos uma semana tem de duração?
RESOLUÇÃO:
a) Sabemos que uma semana tem 7 dias, certo? Quantas horas tem uma semana então?
Simples: Se uma semana tem 7 dias e um dia tem 24 horas, logo, uma semana tem 𝑡 = 7 × 24 = 168ℎ
Sabendo isso e lembrando que cada hora dura 3600s, basta converter 168h para segundos por meio de
uma regra de três:
1ℎ 168ℎ
3600𝑠
= 𝑡
=> 𝑡 = 168 × 3600𝑠 = 604800𝑠
1
b) Como vimos na tabela 2, 1𝑚𝑚 = 1000 𝑚 => 1𝑚 = 1000𝑚𝑚 e 1𝑘𝑚 = 103 𝑚 = 1000𝑚, logo, 1𝑚 =
1
1000
𝑘𝑚 e, pela regra de três:
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1𝑚 1000𝑚 1
1000𝑚𝑚
= 1𝑘𝑚
=> 1𝑚𝑚 = 1000×1000 𝑘𝑚 = 10−6 𝑘𝑚
Logo, da equação acima, a gente vê que, para passar de milímetros para quilômetros, basta multiplicar
por 10−6, portanto:
Você deve ter notado que, no exemplo acima, ao invés de escrever a resposta da alternativa b) como
0,00053 km, escrevemos como 5,3 × 10−4 𝑘𝑚. Por que fizemos isso? Aliás, poderíamos ter feito algo parecido
com a alternativa a)?
Escrever um número em notação científica significa representá-lo usando potência de base 10.
Um número em notação científica apresenta o seguinte formato:
N . 10n
Sendo:
n - um número inteiro.
Ora, a melhor maneira de aprender é pelo exemplo, então, vamos dar uma olhadinha no exemplo
aqui de baixo:
EXEMPLO:
a)27600
b)0,0000765
c)43
RESOLUÇÃO:
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a) Sabemos que, na notação científica, a parte inteira da representação deve ser composta de somente
um algarismo (dígito), logo, devemos escolher o primeiro algarismo diferente de zero à esquerda do número
para ser a parte inteira, por isso, a vírgula será colocada após esse algarismo. Após esse passo, multiplicamos
esse número por 10 elevado ao número de algarismos que foram passados para trás da vírgula.
b) Nesse caso, seguimos o primeiro passo da alternativa acima, mas, no segundo passo, multiplicamos
por 10 elevado ao número de algarismos trazidos para frente da vírgula.
43 = 4,3 × 10
Referencial
Repouso e movimento
Vamos lá, a partir de agora passaremos a falar sobre conceitos de cinemática propriamente dito e, o
conceito mais básico que deve ser dominado para o bom entendimento da matéria é o conceito de referencial,
mas, antes disso, vamos dar uma conferida nos exemplos abaixo:
Façamos uma breve reflexão, quando você carrega uma criança no colo e leva para dar uma volta no
parque, a criança está em movimento?
Pode parecer uma pergunta besta. Você deve estar pensando: “mas é claro que está em movimento,
se eu estou andando com a criança no colo ela se move, ora bolas!”. Pois bem, a resposta pode ser e pode não
ser essa, sabe o porquê? Simples, eu não disse qual era o referencial.
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Acompanhe meu raciocínio, detetive Robson, quando você caminha pelo parque, a criança se move
em relação às árvores do parque? Nesse caso, as árvores eram o seu referencial, então, adotando as árvores
como referencial, a criança está em movimento.
Se você prestou atenção no exemplo do mouse, sabe que não faz sentido fazer essa pergunta se não
demos o referencial. Tomemos o asfalto como referencial: nesse caso, a sua posição em relação ao referencial
muda de acordo com o tempo, logo, você está em movimento. Agora, imaginemos que o ônibus é o referencial,
você está em movimento? Nesse caso, sabemos que sua posição em relação ao referencial não muda de acordo
com o tempo (você está parado na poltrona do ônibus), logo, nesse referencial, você se encontra em repouso.
Vale dizer que a volta também é verdadeira: Se você está em movimento em relação ao asfalto, o asfalto está
em movimento quando você é o referencial. Se o ônibus está em repouso em relação a você, você está em
repouso em relação ao ônibus.
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Agora, vamos raciocinar um pouco mais a respeito dos conceitos de movimento e repouso:
Imagine ainda o exemplo do ônibus, temos um conceito interessante a ser estudado. Vimos que você
(que está dentro do ônibus) está em repouso em relação ao ônibus, certo? Então agora te faço uma pergunta
interessante: Em relação a qualquer referencial que veja o ônibus em movimento, você estará em movimento?
A resposta é sim, desse exemplo, tiramos uma informação muito importante:
Vejamos agora um exemplo para ilustrar melhor como podem ser cobrados esses conceitos:
EXEMPLO:
IF-CE – 2017 – Técnico de Laboratório
A respeito dos conceitos de movimento e repouso, é falso dizer-se que:
e) é possível um corpo A estar em movimento em relação a dois outros corpos, B e C, e B estar em repouso
em relação a C.
RESOLUÇÃO:
a) Sim, essa afirmativa é verdadeira, se um corpo está em repouso em relação ao outro, a posição de um
em relação ao outro não muda com o tempo, logo, se eu não vejo um objeto se movimentar, esse objeto
também me vê parado.
b) Essa alternativa também é verdadeira, pois, se lembrarmos do exemplo da criança, veremos que, em
relação às árvores, ela estava em movimento e, em relação à mão ele estava em repouso.
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c) Paremos para refletir, sabemos que todo ano a Terra completa uma volta no Sol, logo, ela está em
movimento em relação ao Sol. Como vimos anteriormente, se A está em movimento em relação a B, B se
move em relação a A, desse modo, como a terra se move em relação ao Sol, o Sol se move quando a Terra é o
referencial.
e) Essa alternativa parece mais confusa, mas, pensemos no exemplo do ônibus (A é a estrada, B é o
ônibus e C é você). Nesse caso, a estrada se move no seu referencial e se move em relação ao ônibus, mas,
você não se move em relação ao ônibus, logo, é possível.
Gabarito: D
Além dos conceitos que já vimos acima, vou mostrar para vocês dois outros conceitos pertinentes
quando se fala de referenciais: ponto material e corpo extenso.
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Trajetória
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Pense em um avião que solta uma carga para que essa caia até o chão conforme a figura abaixo:
Vemos nesse exemplo duas linhas tracejadas. Essas linhas nada mais são que as trajetórias que a bola
descreve de acordo com dois pontos de vista diferentes: O tracejado vermelho é a trajetória vista do referencial
de uma pessoa parada na terra e o tracejado amarelo é a trajetória vista do referencial do piloto do avião.
Acredito que talvez você tenha ficado confuso com a ideia de, no ponto de vista do piloto, a trajetória
ser uma reta, então, vamos pensar juntos: Logo antes do avião soltar o objeto, ele se move em relação ao avião?
Não, eles se movem juntos. Logo após o objeto ser solto há alguma força agindo nele além da gravidade? Não
(desprezamos a resistência do ar). Com essas respostas vemos que o objeto não se move em relação ao avião
na horizontal, nesse caso, o piloto vê o objeto caindo para baixo.
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Para facilitar a sua vida, definiremos esses conceitos com exemplos. Pense que você foi ao cinema
assistir um filme e que o letreiro dizia “O resgate do sargento Bob- 17h30min- duração: 120min”. Você sabe o
que essas informações querem dizer? Se você entende esse anúncio, você já entende os conceitos e intervalo
de tempo e instante de tempo e nem sabia! O letreiro diz que o instante de tempo em que o filme começa é
17h30min e que o intervalo de tempo entre o instante em que o filme começa e o instante em que o filme
termina é de 120min.
Vamos falar sobre o caso do filme que acabamos de comentar. Qual é o instante em que o filme
termina?
𝒕𝟏 = 𝟏𝟕𝒉𝟑𝟎𝒎𝒊𝒏
∆𝒕 = 𝟏𝟐𝟎𝒎𝒊𝒏
Muito bem lembrado, detetive Robson. Essa é a primeira vez que mostro
esse símbolo a você, aliás, deixe-me fazer a devida apresentação entre vocês: O
nome desse “triângulo” que está acompanhando a letra “t” é “delta”.
O significado desse símbolo é variação.
Não precisa ficar com a dúvida na cabeça, Bianca, é só falar.
Deixe-me explicar, sempre que o delta acompanha uma propriedade,
ele significa a variação daquela propriedade, logo, ∆t é a variação do
tempo, ∆k é a variação da propriedade k, seja ela qual for (tempo,
espaço, energia etc.).
Seguindo essa lógica, chegamos a uma definição de um
conceito:
∆𝒕 = 𝒕𝟐 − 𝒕𝟏
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Resumindo:
EXEMPLO:
PM-AC – IBADE 2017
Duas patrulhas A e B, de um mesmo Batalhão de Polícia Militar fazem ronda em diferentes bairros da
cidade. A patrulha A efetua a ronda no bairro da Sorte e, caso não atenda a nenhuma ocorrência, retorna ao
Batalhão em exatos 35 minutos, saindo em seguida para a próxima ronda. A patrulha B efetua a ronda no Bairro
Esperança e, não atendendo a nenhuma ocorrência, retorna ao Batalhão em exatos 40 minutos, saindo em
seguida para a próxima ronda.
Considerando que, no último domingo, as duas patrulhas saíram juntas do Batalhão às 14 horas e 50
minutos, se não houve ocorrências para ambas, em que horário elas voltaram a se encontrar no Batalhão?
a) 18h e 55min
b) 19h e 25min
c) 18h e 50min
d) 19h e 30min
e) 18h e 20min
RESOLUÇÃO:
Vamos pensar, 𝑡1 = 14ℎ 𝑒50𝑚𝑖𝑛, e, se a patrulha A retorna a cada 35min e a patrulha B a cada 40 min, o
intervalo de tempo até eles se encontrarem pela primeira vez é o MMC entre 35 e 40:
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Agora que eu já mostrei para vocês o conceito de variação de tempo, vamos para o conceito de
variação da posição:
∆𝑺 = 𝑺𝑩 − 𝑺𝑨
EXEMPLO:
UNITAU-2017
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Um móvel partiu do km 50, indo até o km 60, de onde, mudando o sentido do movimento, vai até o km
32. A variação de espaço e a distância efetivamente percorrida são:
a) 28 km e 28 km
b) 18 km e 38 km
c) − 18 km e 38 km
d) − 18 km e 18 km
e) 38 km e 18 km
RESOLUÇÃO:
∆𝑆 = 𝑆𝐵 − 𝑆𝐴 = 32 − 50 = −18𝑘𝑚
Isso mesmo, a variação foi negativa.
Gabarito: C
Você com certeza já ouviu falar sobre velocidade alguma vez na vida, seja quando era criança e queria
saber quem dos seus amigos era o melhor corredor, seja na adolescência quando se sentiu incomodado com a
lentidão de uma fila ou mesmo atualmente quando chegam as multas por excesso de velocidade.
Mesmo não sabendo definição formal de velocidade, você entende que, quanto mais veloz, menos
tempo demora para se chegar ao destino. Esse raciocínio é verdadeiro e entenderemos melhor com as
definições abaixo:
Você está disputando uma corrida de 100m e consegue terminar a prova em 10s, qual foi a sua
velocidade média nessa competição? Antes de respondermos essa pergunta, vamos definir velocidade média:
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Muito bem observado, Robson, existe sim uma regra para passar
uma velocidade em m/s para km/h. Vamos pensar juntos, quantos
quilômetros vale um metro? Ora, já vimos lá em cima que 𝟏𝒎 vale
𝟏⁄
𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒎. Agora pensemos, quantas horas vale 1s? Bem, vimos lá em
cima que 1ℎ = 3600𝑠 => 𝟏𝒔 = 𝟏⁄𝟑𝟔𝟎𝟎 𝒉. Sabendo disso, só precisamos
por a mão na massa:
1
1𝑚 1000 𝑘𝑚 3600
𝟏𝒎/𝒔 = = = 𝑘𝑚/ℎ = 𝟑, 𝟔𝒌𝒎/𝒉
1𝑠 1 1000
ℎ
3600
Sabem o que essa expressão de cima quer dizer? Basicamente ela
quer dizer que, para descobrir quantos km/h vale uma velocidade que está representada em m/s, você só precisa
multiplicar esse número por 3,6.
EXEMPLO:
Técnico de Estabilidade Júnior-Petrobras-2012
Um carro segue por uma estrada horizontal e retilínea de comprimento L = 8,0 km. Os primeiros 4,0 km
são percorridos em 4,0 min. Os últimos 4,0 km são percorridos com uma velocidade V tal que a velocidade
média sobre o percurso total é de 30 km/h.
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c) 30
d) 40
e) 60
RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado, a variação total do espaço é 8km e a velocidade média do percurso total é 30km/h:
Repare que achamos o Δt em horas, mas precisamos transformá-lo em minutos. Para isso, basta
multiplicar por 60:
8
𝑥 60 = 8 𝑥 2 = 16𝑚𝑖𝑛
30
Agora nós sabemos o tempo que é gasto para o percurso total e o enunciado nos deu o tempo gasto nos
4 primeiros km, logo, conseguimos descobrir o tempo gasto para percorrer os 4km finais:
12
∆𝑡𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = ∆𝑡1 + ∆𝑡2 => 16𝑚𝑖𝑛 = 4𝑚𝑖𝑛 + ∆𝑡2 => ∆𝑡2 = 12𝑚𝑖𝑛 = ℎ = 0,2ℎ
60
Pronto, temos todos os dados necessários para descobrir V, basta utilizarmos a fórmula da velocidade
média:
∆𝑆 4𝑘𝑚
𝑉= = = 20𝑘𝑚/ℎ
∆𝑡 0,2ℎ
Gabarito: B
Agora que você já entende a velocidade escalar média, vamos falar sobre velocidade escalar
instantânea. Pense em como funcionam os radares de velocidade mais comuns no Brasil, eles veem o seu carro
e rapidamente determinam a sua velocidade naquele instante. Sabemos que velocidade é a taxa com que o
espaço varia em relação ao tempo, logo, você deve estar em dúvida, pois, se usarmos a fórmula da velocidade
média, teremos uma divisão por zero. Bom, você não precisa saber dos detalhes, mas, basicamente, existe uma
ferramenta matemática chamada limite que permite que sejam feitas essas divisões quando números de
aproximam muito de zero.
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O título dessa parte da aula tem três palavras: Movimento Retilíneo Uniforme. Obviamente, cada
uma dessas palavras possui um significado que descreve alguma particularidade do assunto, movimento indica
que estamos estudando algo que se move, ou seja, sua posição varia com o tempo, retilíneo quer dizer que o
a trajetória tem a forma de uma reta e uniforme quer dizer que a velocidade é constante (aceleração = 0).
Classificação de um MRU
Existem duas classificações para descrever um MRU, ele pode ser progressivo ou retrógrado.
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Até agora nós já conversamos bastante sobre conceitos como tempo, espaço e velocidade.
Também definimos o que é um M.R.U. e discutimos sobre como podemos classificar esse tipo de movimento.
Imaginemos agora uma ideia simples: Você está seguindo em linha reta numa estrada com
velocidade constante igual a +20km/h, partindo do km 0. Depois de 3 horas, em que posição você estará?
Ora, parece intuitivo que a sua posição será a posição inicial somada ao deslocamento, ou seja:
𝑺 = 𝑺𝟎 + ∆𝑺 = 𝑺𝟎 + 𝑽 × ∆𝒕 = 𝟎 + 𝟐𝟎 × 𝟑 = 𝟔𝟎𝒌𝒎
Estará no km 60 depois desse deslocamento. A ideia parece simples, mas, acabamos de descobrir
uma fórmula, a equação horária do MRU:
𝑺(𝒕) = 𝑺𝟎 + 𝑽 × (𝒕 − 𝒕𝟎 )
Basicamente, a equação acima diz que a posição do móvel em um determinado instante t é a soma
da posição inicial somada ao produto entre a velocidade V e a diferença entre o instante t e o instante inicial 𝒕𝟎 .
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𝒀(𝒙) = 𝒂 × (𝒙 − 𝒙𝟎 ) + 𝒃
Veja só, a equação horária do M.R.U. é uma equação do 1º grau em que a=V, x=t, Y=S, 𝒙𝟎 = 𝒕𝟎 , b=𝑺𝟎 .
Antes de seguirmos em frente e aprofundarmo-nos no assunto, vale lembrar que, no exemplo que eu
usei, 𝒕𝟎 = 𝟎 e 𝑺𝟎 = 𝟎, mas, não é sempre assim, inclusive, é muito comum casos em que 𝑺𝟎 ≠0 e 𝒕𝟎 ≠ 𝟎.
Bom, vamos pensar nos gráficos de um MRU? Vamos raciocinar: A velocidade muda ao longo do
tempo? Não! O “uniforme” em movimento retilíneo uniforme significa que a velocidade permanece constante,
ou seja, não muda ao longo do tempo.
Agora vamos pensar em como se comporta o gráfico da posição pelo tempo. Sabemos que a fórmula
que relaciona essas duas grandezas é uma equação de primeiro grau, você lembra qual é o desenho do gráfico
de uma equação do 1º grau?
Ora, se V>0, a posição aumenta com o tempo e, se V<0, a posição diminui com o tempo. Vamos ver os
desenhos!
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Agora, vamos ver um exemplo de como tudo isso que nós falamos pode ser cobrado no concurso:
EXEMPLO:
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Um veículo se move segundo uma trajetória retilínea com a velocidade comportando-se conforme
mostrado no gráfico abaixo.
a)
b)
c)
d)
e)
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RESOLUÇÃO:
Vemos que o movimento é formado por 3 M.R.U. seguidos, sendo que, entre 𝑡1 e 𝑡2 V=0, ou seja, entre
esses 2 instantes o móvel não varia de posição, logo, entre 𝑡1 e 𝑡2 , o gráfico de posição por tempo é uma reta
horizontal, mas, esse raciocínio não nos levou muito longe porque todas as alternativas apresentam uma linha
horizontal nesse período de tempo.
Vamos então pensar no intervalo entre t=0 e t=𝑡1 : para esse período, v>0, logo, o desenho do gráfico
nesse trecho é uma reta crescente. Novamente não chegamos muito longe porque todas as alternativas
apresentam esse desenho.
Para terminar o gráfico de espaço por tempo, devemos analisar o movimento entre 𝑡2 e 𝑡3 : Vemos que
temos V constante, mas, dessa vez, V<0, o que significa que durante esse intervalo de tempo o gráfico será uma
reta decrescente:
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Agora sim fizemos progresso entre as alternativas porque somente as alternativas c) e d) estão de acordo
com o que descobrimos!!!
Você deve estar confuso agora porque eu ainda não expliquei nada sobre aceleração, mas, se você se
lembra, lá no comecinho da parte de M.R.U. eu disse a você que em um M.R.U. a aceleração é nula! Logo,
temos que o gráfico da aceleração pelo tempo é uma reta horizontal em A=0:
Gabarito: C
Agora que entendeu como funcionam os gráficos do M.R.U. de uma maneira mais geral, vamos analisar
algumas propriedades do gráfico de posição por tempo em um M.R.U. progressivo.
Vamos pensar em dois móveis que se movem com velocidades constantes de modo que o corpo A tem
velocidade 𝑉𝐴 e que o corpo B tem velocidade 𝑉𝐵 tal que 𝑉𝐴 > 𝑉𝐵 > 0. Se, para ambos os corpos, 𝑆(0) = 0𝑚,
qual será a diferença entre o desenho desses gráficos?
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Vemos que a velocidade é o termo “a” de uma equação do 1º grau e sabemos lá da matemática que
esse termo se chama coeficiente angular da reta. Como o nome diz, esse coeficiente está relacionado à
inclinação da reta.
Olhando o gráfico abaixo você conseguirá visualizar melhor:
Sabemos que:
𝑺(𝒕𝟐 ) − 𝑺(𝒕𝟏 )
𝒂 = 𝑽 = 𝒕𝒈(𝜽) =
𝒕𝟐 − 𝒕𝟏
Voltando ao exemplo em que 𝑉𝐴 > 𝑉𝐵 > 0, vejamos como fica o gráfico de posição por tempo abaixo:
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No gráfico:
Logo, para o M.R.U. progressivo, quanto maior a velocidade, maior é a inclinação da reta.
Sabemos que no movimento retrógrado V<0 e que o desenho do seu gráfico de posição por tempo é
uma reta decrescente. Vamos desenhar o gráfico para o caso 𝑉𝐴 < 𝑉𝐵 < 0. Vale lembrar que estamos falando
de números negativos, então, se 𝑉𝐴 < 𝑉𝐵 , |𝑉𝐴 | > |𝑉𝐵 |, por exemplo, −40 < −30.
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𝑺(𝒕𝟐 ) − 𝑺(𝒕𝟏 )
𝒂 = 𝑽 = 𝒕𝒈(𝜽) = −𝒕𝒈(𝟏𝟖𝟎° − 𝜽) = <𝟎
𝒕𝟐 − 𝒕𝟏
No M.R.U. retrógrado, quanto menor a velocidade (maior em módulo), menor é a inclinação. Para não
ficar confuso vamos ver como fica o gráfico dos corpos A e B citados lá em cima:
Para facilitar ainda mais o entendimento, pense assim: No M.R.U. retrógrado, quanto menor a
velocidade, mais “em pé” está a reta e quanto maior a velocidade (mais próxima de zero), mais “deitada”
está a reta.
Perfeito, Bianca! Essa é sim uma maneira de calcular, mas, e se eu contar a você que existe uma maneira
MUITO mais fácil de calcular essa distância?
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Raciocinando sobre esse caso, pense, quem você alcançará primeiro? O carro salmão ou a placa? Ora,
sabemos da nossa experiência diária que chegaremos primeiro na placa e, além disso, também sabemos que,
quando chegarmos à placa, o carro salmão não estará mais lá porque ele também tem velocidade em relação
à placa.
Sabendo disso, tenho dois questionamentos para você, quanto tempo demora para alcançarmos o
carro? E qual será a distância entre os móveis 5 horas depois?
A maneira que estamos acostumados a utilizar é escrever a equação horária do movimento de ambos
os corpos e, para o primeiro problema, igualar as posições para descobrir o tempo e, para o segundo problema,
substituir t=5h em ambas as equações para descobrir a posição de cada carro e calcular a distância.
Repare que ambas as perguntas têm relação somente com os dois móveis e não com a estrada ou
com a placa. Ora, por que então não mudarmos o referencial para o carro da frente? Vamos tentar!
Qual é posição e a velocidade do carro salmão em relação a ele mesmo? Ora, ele não se move em
relação a si mesmo, logo: 𝑆𝑏/𝑏 = 0𝑘𝑚 (lê-se posição de b em relação a b é 0km) e 𝑣𝑏/𝑏 = 0𝑘𝑚/ℎ (lê-se
velocidade de b em relação a b é 0km/h). Vamos agora analisar o movimento do carro branco em relação ao
carro salmão: com que velocidade o carro branco se move quando é visto pelo carro salmão? Ora ele se
aproxima com 30-25=5km/h, logo, 𝑣𝑎/𝑏 = 5𝑘𝑚/ℎ. Partindo desse dado, vamos calcular a equação horária da
posição do carro branco em relação ao carro salmão:
Pronto! Para responder à pergunta do tempo necessário para o encontro, basta fazer
E para calcular a distância 5h depois, basta calcular |𝑆𝑎/𝑏 | (usamos o módulo porque, diferentemente
de posição, distância não pode ser negativa!).
Vamos voltar agora para o exemplo que eu dei lá no comecinho dessa parte da aula, para aquele caso,
a distância entre os dois móveis em 𝑡 = 𝑡𝑓 será dada por:
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Vale destacar que isso se aplica para movimentos que ocorrem na mesma direção (mesmo que sejam
em sentidos opostos). Aliás, vamos pensar nos móveis em sentidos contrários? Pense que agora o carro salmão
está andando no sentido contrário, ou seja, sua velocidade em relação à estrada é de -25km/h. Qual será a
velocidade do carro branco em relação ao carro salmão? Ora, 𝑣𝑎/𝑏 = 𝑣𝑎 − 𝑣𝑏 = 30 − (−25) = 55𝑘𝑚/ℎ. Toda
a lógica é a mesma, só fiz questão de calcular a velocidade relativa para lembrar que a velocidade é orientada
por um sentido, logo, faz toda a diferença levar isso em conta na hora de calculá-la!
Para terminar, vamos olhar uma propriedade da velocidade relativa nos dois casos:
E, se 𝑣𝑏 > 𝑣𝑎 :
Temos:
Ou seja, nesse caso, o módulo da velocidade relativa é maior que a maior das duas velocidades!
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Terminamos a parte teórica da aula. Agora vamos resolver algumas questões prova!
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Um móvel se desloca em uma trajetória retilínea, mantendo velocidade escalar constante de 108 km/h. A
velocidade desse móvel, em unidades do Sistema Internacional (SI), vale
a)108
b)10,8
c)30
d)3
e)1,08
RESOLUÇÃO:
Sabemos que a unidade do S.I. para velocidade é m/s. Para converter uma velocidade de km/h para m/s,
basta efetuar a divisão por 3,6:
108
𝑣 = 108𝑘𝑚/ℎ = 𝑚/𝑠 = 𝟑𝟎𝒎/𝒔
3,6
Gabarito: C
30questões
RESOLUÇÃO:
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b) Falsa, o simples fato de o movimento iniciar em Teresina e terminar em Piripiri mostra que houve
deslocamento.
d) Verdadeira: A alternativa fala sobre a velocidade média (o que independe do processo, depende
somente do início e do fim).
∆𝑡 = 120𝑚𝑖𝑛 = 2ℎ
Pela fórmula:
∆𝑺
𝑽𝒎é𝒅𝒊𝒂 = =170/2=85km/h
∆𝒕
e) Falsa: Essa alternativa é uma pegadinha! Essa resposta seria verdadeira se a velocidade fosse
constante durante todo o percurso, mas, lembre-se, não sabemos NADA sobre o comportamento do carro
durante o trajeto.
Gabarito: D
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a)10 km
b)12 km
c)15 km
d)20 km
e)22 km
RESOLUÇÃO:
Antes de começar a fazer as contas, devemos ficar muito atento ao que é pedido pela questão: é pedida
a posição final do corredor, logo, basta utilizarmos a equação horária do M.R.U.
Mas, primeiro, devemos transformar o intervalo de tempo de minutos para horas uma vez que a
velocidade foi dada em km/h e as alternativas estão em km:
1
∆𝑡 = 30𝑚𝑖𝑛 = ℎ
2
1
𝑺(𝒕) = 𝑺𝟎 + 𝒗 × 𝒕 = 2 + 20 × = 2 + 10 = 12𝑘𝑚
2
Veja que a questão poderia causar confusão em alguns alunos menos atentos que calcularam o
deslocamento (10 km) ao invés da posição final e, veja só, há nas alternativas a opção de 10 km.
Gabarito: B
a)25,0
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b)33,0
c)60,0
d)75,0
e)80,0
RESOLUÇÃO:
Solução 1
Utilizaremos as equações horárias de ambos os movimentos. Para o carro:
𝑺𝒄 = 𝟎 + 𝒗𝒄 × 𝒕 = 𝒗𝒄 × 𝒕
Para o ônibus:
𝑺𝑶 = 𝟎 + 𝒗𝑶 × 𝒕 = 𝒗𝑶 × 𝒕
Os valores não foram dados, mas, temos a informação de quanto tempo eles demoram para realizar um
mesmo percurso de 120km, vamos substituir esses dados na fórmula da velocidade média:
120 120
𝑣𝑂 = = 60𝑘𝑚/ℎ 𝑒 𝑣𝐶 = = 80𝑘𝑚/ℎ
2 1,5
𝑆𝑐 = 100 = 0 + 80 × 𝑡
100
=> 𝑡 = = 1,25ℎ
80
Pronto, descobrimos o último dado que faltava para saber a posição do ônibus, substituindo:
𝑆𝑂 = 0 + 60 × 1,25 = 75𝑘𝑚
Por fim, o que a questão prede é a distância entre esses móveis nesse instante:
𝑆𝑐 − 𝑆𝑂 = 100 − 75 = 25𝑘𝑚
Solução 2
Como a questão trata de descobrir a distância entre os dois móveis, podemos mudar o referencial para o
referencial do ônibus, basicamente, vamos assumir o ônibus parado e considerar que o carro se move com uma
velocidade equivalente à diferença de velocidades entre eles.
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120 120
𝑣𝑂 = = 60𝑘𝑚/ℎ 𝑒 𝑣𝐶 = = 80𝑘𝑚/ℎ
2 1,5
Para mudar para o referencial do ônibus, basta subtrairmos a velocidade do ônibus de ambos os móveis:
0𝑘𝑚
𝑣𝑂′ = 60 − 60 = 𝑒 𝑣𝐶 ′ = 80 − 60 = 20𝑘𝑚/ℎ
ℎ
∆𝑆 = 20 × 1,25 = 25𝑘𝑚
Gabarito: A
a)64 km/h
b)60 km/h
c)72 km/h
d)80 km/h
RESOLUÇÃO:
Primeiro, devemos descobrir o tamanho do percurso utilizando a fórmula da velocidade média para o
motorista:
90𝑘𝑚 ∆𝑆
= => ∆𝑆 = 78𝑘𝑚
ℎ (52 ÷ 60)
78
𝑣= = 𝟔𝟎𝒌𝒎/𝒉
(78 ÷ 60)
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Caso você não tenha entendido as divisões por 60 nos denominadores, foi o processo de passar o tempo
de minutos para horas!
Gabarito: B
RESOLUÇÃO:
Nessa questão, vale muito a pena discutir cada alternativa para amplificar a aprendizagem por meio
desse exemplo:
a) Falso! Foi dito no início que as velocidades de ambos são constantes, logo, ambos são movimentos
uniformes!
b) Falso! Vamos converter as velocidades para m/s: O caminhão tem velocidade de 72km/h= (72/3,6)
m/s=20m/s e o automóvel tem velocidade de 90km/h= (90/3,6) m/s=25m/s, ou seja, a velocidade do automóvel
não é 30m/s
c)Falso! Foi dito que a velocidade de ambos os móveis é constante, o que quer dizer que se trata de um
M.R.U. Lembra qual é o desenho do gráfico da posição pelo tempo em um M.R.U.? Uma reta, logo, não é uma
parábola!
e) Falso! Sabemos o tempo até o encontro, logo, o espaço percorrido pelo automóvel até o encontro é
dado por: ∆𝑆 = 72 × 1 = 72𝑘𝑚
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Gabarito: D
a)62km/h
b)80km/h
c)72km/h
d)83km/h
e)78km/h
RESOLUÇÃO:
Essa questão parece diferente de tudo o que vimos até agora, mas, tudo o que precisamos é a da
fórmula da velocidade média:
∆𝑆
𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 = = 100/∆𝑡
∆𝑡
Você notou que ainda não sabemos o tempo total do percurso? O que podemos fazer para descobrir
esse valor? Ora, basta somarmos o tempo de cada trecho:
No primeiro trecho:
30
∆𝑡1 = = 0,5ℎ
60
No segundo trecho:
70
∆𝑡2 = = 0,7ℎ
100
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Gabarito: D
8. Policial rodoviário federal –PRF-(FUNRIO-2009) Ao longo de uma estrada retilínea, um carro passa
pelo posto policial da cidade A, no km 223, às 9h30min e 20s, conforme registra o relógio da cabine de vigilância.
Ao chegar à cidade B, no km 379, o relógio do posto policial daquela cidade registra 10h20 min e 40 s. O chefe
do policiamento da cidade A verifica junto ao chefe do posto da cidade B que seu relógio está adiantado em
relação àquele em 3min e 10 s. Admitindo-se que o veículo, ao passar no ponto exato de cada posto policial,
apresenta velocidade dentro dos limites permitidos pela rodovia, o que se pode afirmar com relação à
transposição do percurso pelo veículo, entre os postos, sabendo-se que neste trecho o limite de velocidade
permitida é de 110km/h?
RESOLUÇÃO:
Antes de fazermos as contas, devemos ler as alternativas, após a leitura, três alternativas podem ser
excluídas nessa questão:
As alternativas b), d) e) estão erradas, as duas primeiras porque afirmam sobre o comportamento
durante o trajeto, o que é impossível de saber somente com os dados fornecidos, só conseguimos descobrir a
velocidade média. A e) está errada por dois motivos, primeiro ela fala da aceleração média, o que é impossível
de calcular com os dados fornecidos e depois ela fala de um limite permitido de aceleração, o que não existe!
Agora basta calcularmos a velocidade média e descobrir de ela está acima do limite (a)) ou abaixo do
limite (c)).
∆𝑺
𝒗𝒎é𝒅𝒊𝒂 =
∆𝒕
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Você deve ficar bem atento nessa questão, pois, o fato de o relógio de A estar adiantado em relação ao
de B faz com que ∆𝑡 não seja somente a diferença entre as medições em A e em B, mas sim essa diferença
somada à diferença (adiantamento) entre os relógios. Pense assim, meu relógio está 5 minutos adiantado em
relação ao seu e nesse instante eu leio nele 8h30min, pouco tempo depois você olha o seu e lê 8h35min, quanto
tempo se passou entre as medições? Ora, se passaram 10 minutos, pois, quando o meu marcava 8h30min, o
seu marcava 8h25min. Logo:
Logo:
∆𝑆 379 − 223
𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 = = = 175𝑘𝑚/ℎ > 110𝑘𝑚/ℎ
∆𝑡 53,5
60
Gabarito: A
a)0,05km/min
b)0,07km/min
c)0,15km/min
d)0,30km/min
e)0,60km/min
RESOLUÇÃO:
Essa questão pode ser resolvida de 3 maneiras diferentes, primeiro eu farei a maneira menos esperta e,
em seguida, a melhor maneira e, por último, uma maneira “malandra” que pode não funcionar para todas as
questões, mas, no mínimo, vai ajudar a eliminar alternativas:
Solução 1
Nessa solução, calcularemos a velocidade média na ida, a velocidade média na volta e, por meio de uma
média aritmética ponderada, calcular a velocidade média no trajeto todo:
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3 3
𝑣1 = = 0,3𝑘𝑚/ min 𝑒 𝑣2 = = 0,1𝑘𝑚/𝑚𝑖𝑛
10 30
Logo:
0,3 × 10 + 0,1 × 30
𝑣= = 0,15𝑘𝑚/𝑚𝑖𝑛
30 + 10
Solução 2
∆𝑆 3+3 6
𝑣= = = = 0,15𝑘𝑚/𝑚𝑖𝑛
∆𝑡 10 + 30 40
Solução 3
Essa solução é, na verdade, um artifício para reduzir o número de alternativas. Pense assim, o trajeto é
dividido em duas etapas, uma mais rápida e uma mais lenta. Visto isso, é possível que a média seja mais veloz
que a etapa mais rápida? Não, logo, a velocidade média deve ser menor que 0,3km/min (eliminamos d) e)).
Seguindo essa lógica, a velocidade média não pode ser menor que a da etapa lenta que é 0,1km/min
(eliminamos a) e b)). Sobrou somente c). Mas, devo te lembrar que, se houvesse mais uma opção entre
0,1km/min e 0,3km/min, as contas deveriam ser feitas para descobrir o resultado correto.
Gabarito: C
a)9,0. 105
b) 2,7. 103
c) 6,3. 102
d) 37
e) 1,0
RESOLUÇÃO:
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Bom, sabemos que, no momento em que o raio ocorre, a luz e o som partem do mesmo ponto. O
enunciado também nos diz que a diferença de tempo entre a chegada da luz e a chegada do som é de 3s.
Sabendo disso, temos que, se o tempo para luz chegar à pessoa é ∆𝑡, o tempo para o som chegar à
pessoa é ∆𝑡 + 3 𝑠, o que nos dá a equação abaixo:
Vou dar uma dica para você, 340 é muito menor que 3 × 108 , e, como a pergunta pede uma
aproximação, podemos considerar (3 × 108 − 340) = 3 × 108 , logo:
1020
∆𝑡 = = 3,4 × 10−6 𝑠
3 × 108
Gabarito: E
11. Professor de física –IFB-(FUNIVERSA-2012) Em uma caçada na Amazônia, um índio lança uma flecha
a fim de atingir sua caça. O índio erra o alvo, e a flecha atinge o tronco de uma árvore produzindo um barulho
oco. Se o índio ouve o barulho exatamente 2 segundos após lançar a flecha, e a velocidade média de percurso
da flecha foi de 20m/s, então, considerando a velocidade do som no ar igual a 340m/s, a distância, aproximada,
que separa o índio da parte do tronco onde a flecha incidiu é de:
a)37,78m
b)28,84m
c)18,89m
d)16,00m
e)12,00m
RESOLUÇÃO:
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Essa questão é muito interessante e, à primeira vista, parece complicada. Mas, como qualquer questão
de M.R.U., as ferramentas que passei são mais do que suficientes para a resolução!
Sabemos que o tempo total entre o disparo e a chegada do barulho no índio foi de 2s. Isso quer dizer
que, se somarmos o tempo que a flecha demorou para chegar até a árvore e o tempo que o som demorou para
chegar da árvore até o índio, teremos 2s.
Vamos calcular os intervalos de tempo utilizando a fórmula da velocidade média em ambos os trechos:
∆𝑆
𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 =
∆𝑡
Para a flecha:
∆𝑆
𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 = => 20𝑚/𝑠 = ∆𝑆/∆𝑡1
∆𝑡
Para o som:
∆𝑆
𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 = => 340𝑚/𝑠 = ∆𝑆/∆𝑡2
∆𝑡
40
=> ∆𝑡2 = = 1/9𝑠
360
∆𝑆
340 =
1
9
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340
=> ∆𝑆 = = 37,78𝑚
9
Gabarito: A
12. Professor de física –Prefeitura de São José-(2013) Dois móveis X e Y percorrem trajetórias retilíneas
e paralelas com velocidades constantes, iguais a 30m/s e 40m/s, respectivamente e em módulo. Com base
nessas informações, assinale a alternativa correta.
a) Ao se movimentarem em sentidos contrários e mesma direção, a distância entre eles, 2s após se
cruzarem num ponto qualquer da trajetória será de 140m.
b) Ao se movimentarem no mesmo sentido e direção, a distância entre eles 5s após se cruzarem num
ponto qualquer da trajetória será de 25m.
c)A velocidade relativa será sempre maior que a maior das velocidades.
d)A velocidade relativa será sempre menor que a menor das velocidades.
e) A velocidade relativa está sempre compreendida entre o valor da menor velocidade e o da maior
velocidade.
RESOLUÇÃO:
a) Verdadeira. Há duas maneiras de calcular essa distância, podemos calcular a posição de cada um
deles em t=2s e ver a distância OU podemos utilizar o conceito de velocidade relativa.
Maneira 1:
Repare que os sinais das velocidades estão opostos, isso ocorre porque a alternativa diz que os móveis
se movem na mesma direção e sentidos contrários.
Maneira 2:
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b) Falsa. Essa distância pode ser calculada pelas mesmas duas maneiras utilizadas acima:
Maneira 1:
Repare que os sinais das velocidades são iguais nesse caso, isso ocorre porque a alternativa diz que os
móveis se movem na mesma direção e mesmo sentido.
Maneira 2:
c) Falsa. Basta analisar a alternativa b), a velocidade relativa é 10m/s nesse caso enquanto a maior
velocidade é de 40m/s
d) Falsa. Basta analisar a alternativa a), a velocidade relativa é 70m/s nesse caso enquanto a menor
velocidade é de 30m/s
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Gabarito: A
b)72km/h
c)81km/h
d)90km/h
e)99km/h
RESOLUÇÃO:
Veja só, pela primeira vez temos um exemplo em que os móveis são corpos extensos e não pontos
materiais, ou seja, o tamanho deles importa para a resolução da questão. Além disso, temos duas maneiras de
resolver este problema:
Solução 1:
Nessa solução devemos escrever as equações horárias do movimento para a traseira da caminhonete e
para a frente do ônibus:
𝑆𝑂 = 𝑆0𝑂 + 𝑣𝑂 × 𝑡 = 25 + 𝑣𝑂 × 𝑡
90 𝑣𝑂
× 10 = 25 + × 10
3,6 3,6
=> 𝑣𝑂 = 81𝑘𝑚/ℎ
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Solução 2:
Podemos adotar o referencial da frente do ônibus e resolver por meio da equação horária:
90 − 𝑣𝑂
𝑆𝐶/𝑂 = 𝑆(𝐶/𝑂)0 + 𝑣𝐶/𝑂 × 𝑡 = −25 + ×𝑡
3,6
90 − 𝑣𝑂
𝑆𝐶/𝑂 = 0 = −25 + × 10
3,6
=> 𝑣𝑂 = 81𝑘𝑚/ℎ
Gabarito: C
b)18h14min
c)18h45min
d)19h05min
e)19h12min
RESOLUÇÃO:
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O enunciado nos fornece o valor do deslocamento (28km), as velocidades nos trechos em que o móvel
se desloca e o tempo que ele permaneceu parado.
O movimento foi dividido em 3 trechos, logo, a duração do movimento completo se dá pela soma da
duração de cada trecho:
Nos foi dito que o tempo que a ambulância passa parada (∆𝑡2 ) é 20 minutos.
∆𝑆1 12
𝑣1 = => 60 =
∆𝑡1 ∆𝑡1
∆𝑆3 16
𝑣3 = => 80 =
∆𝑡3 ∆𝑡3
Logo:
∆𝑡 = 44𝑚𝑖𝑛
E:
15. Técnico de Laboratório –UFJF-(COPESE-2017) Na rodovia BR-040, que liga Rio de Janeiro a Brasília,
uma cegonheira (caminhão que transporta outros carros) faz uma ultrapassagem que leva 6 segundos com
velocidade constante em relação a outra cegonheira de mesmas dimensões, cuja velocidade também é
constante. Cada veículo tem 12 metros de comprimento. Qual seria a diferença de velocidades entre as
cegonheiras? a)1m/s
b)2m/s
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c)3m/s
d)4m/s
e)5m/s
RESOLUÇÃO:
Antes de fazermos as contas, vamos deixar claro o que é uma ultrapassagem. Quando começa a
ultrapassagem? Simples: a ultrapassagem se inicia quando a frente do móvel de trás está na mesma posição da
traseira do móvel da frente. Do mesmo modo, quanto termina a ultrapassagem? Ora, a ultrapassagem termina
quando a traseira do móvel que iniciou atrás está na mesma posição da frente do móvel que se iniciou na frente.
Novamente temos uma questão de ultrapassagem e, sendo assim, temos duas maneiras de resolver:
Solução 1:
Sem novidades por aqui, faremos as equações horárias da frente da cegonheira que inicia na frente e
da traseira da cegonheira que inicia atrás.
Para a traseira do caminhão de trás:
𝑆1 = 0 + 𝑣1 × 𝑡
𝑆2 = 24 + 𝑣2 × 𝑡
𝑆1 = 𝑆2 => 𝑣1 × 6 = 24 + 𝑣2 × 6
=> 𝑣1 − 𝑣2 = 4𝑚/𝑠
Solução 2:
Podemos fazer uso do conceito de velocidade relativa! Vamos adotar o referencial da frente do
caminhão da frente:
=> 𝑣1 − 𝑣2 = 4𝑚/𝑠
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Gabarito: D
RESOLUÇÃO:
Vimos na teoria que, se o movimento é uniforme, sua velocidade é constante, o que quer dizer que sua
aceleração é nula!
b) Falsa! Sabemos que a aceleração em um movimento uniforme é sempre nula, logo, não varia.
Gabarito: D
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RESOLUÇÃO:
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Gabarito: C
O gráfico acima expressa a função horária da posição (x) de um móvel em trajetória retilínea, realizando
um movimento uniforme. Com base nesse gráfico, julgue o item seguinte como verdadeiro ou falso.
RESOLUÇÃO:
Vimos as propriedades do gráfico de um M.R.U. na teoria, sabemos que a inclinação do gráfico de
posição por tempo de um M.R.U. nos dá a velocidade:
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∆𝑆 360 − 60
𝑣 = 𝑡𝑔(𝛼) = = = 30𝑚/𝑠
∆𝑡 10
Além disso, sabemos que em t=0s, 𝑆0 = 60𝑚. Sabendo essas informações, temos que a equação
horária desse M.R.U. é:
𝑆(𝑡) = 60 + 30𝑡
Gabarito: Verdadeira
I nas quatro situações representadas nos gráficos, as velocidades médias são iguais.
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IV pelo gráfico Z, é correto concluir que, no instante de tempo igual a b/2, o deslocamento do
corpo foi de 2a.
a) 0.
b) 1.
c) 2.
d) 3
e) 4.
RESOLUÇÃO:
∆𝑆
𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 = = (𝑆𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 − 𝑆𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 )/(𝑡𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 − 𝑡𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 )
∆𝑡
2𝑎
Em W: 𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑤 = 𝑏
2𝑎
Em X: 𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑋 =
𝑏
2𝑎
Em Y: 𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑌 = 𝑏
8𝑎
Em Z: 𝑣𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑍 = 𝑏
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II.Falsa! As velocidades de maior valor absoluto são as inclinações das retas mais próximas da vertical
(o que pode incluir uma velocidade negativa, pois, estamos falando sobre o valor absoluto, ou seja, o módulo).
Em W:
6𝑎
|𝑣𝑚á𝑥 𝑤 | = = 24𝑎/𝑏
𝑏
4
Em X:
Em Y:
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Em Z:
Logo, vimos que esses valores não são iguais, e, portanto, essa afirmativa é falsa.
III.Falsa! Os gráficos W, X e Y são compostos por dois M.R.U.s cada com velocidades em sentidos
contrários e não por M.R.U.V.s.
Gabarito: A
20. Técnico em petróleo e gás –UFPR-(NC-UFPR-2015) Jairo está voando de ultraleve, com velocidade
constante, quando, por descuido, deixa cair seu celular. Márcia, que está parada em frente à sua casa, observa
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quando o celular cai do ultraleve. De acordo com o conceito de referencial, e considerando desprezível a
resistência do ar, assinale a alternativa correta.
a) Jairo e Márcia observam o celular cair em uma linha reta, já que sua trajetória não depende do
referencial adotado.
b) Jairo verá uma curva e Márcia uma reta, uma vez que a trajetória do celular está sendo vista de dois
referenciais diferentes.
c) Jairo verá uma linha reta e Márcia uma curva, pois a trajetória do celular está sendo vista de dois
referenciais diferentes.
d) Jairo e Márcia observam o celular cair descrevendo uma curva, uma vez que sua trajetória não depende
do referencial adotado.
e) Jairo verá uma curva e Márcia uma reta, pois a trajetória depende apenas do referencial do celular.
RESOLUÇÃO:
Essa questão não trata de um M.R.U., mas sim do conceito de trajetória e referencial. Curiosamente,
essa questão descreve exatamente o exemplo que usei para ilustrar o conceito, inclusive, vou aproveitar a
imagem da aula:
Lembrando, quem está na terra (Márcia) vê a trajetória vermelha e quem está no avião (Jairo) vê a
trajetória amarela.
b) Falsa! Sabemos que, na verdade, o que acontece é exatamente o contrário do que é afirmado pela
alternativa.
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c)Verdadeira! Vimos que, para Márcia, a trajetória é uma curva e, como para Jairo o celular não tem
velocidade horizontal, a trajetória vista por ele é uma reta vertical.
e) Falsa! Além do erro nos formatos das trajetórias, é errado dizer que dependem do referencial do
celular, pois, no referencial dele, não há movimento.
Gabarito: C
a) 5,0.
b) 10.
c) 15.
d) 25.
e) 30.
RESOLUÇÃO:
Trata-se de uma questão simples, basta calcular o tempo que cada veículo demora para chegar à
plataforma e a resposta final será dada pela diferença entre esses valores.
Para o helicóptero:
50
𝑣ℎ𝑒𝑙𝑖 = 120 =
∆𝑡1
50
=> ∆𝑡1 = ℎ = 25𝑚𝑖𝑛
120
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Para a lancha:
40
𝑣𝑙𝑎𝑛𝑐ℎ𝑎 = 80 =
∆𝑡2
40
=> ∆𝑡2 = ℎ = 30𝑚𝑖𝑛
80
∆𝑡 = 30 − 25 = 5𝑚𝑖𝑛
Gabarito: A
a) 492km/h
b) 496km/h
c) 500km/h
d) 504km/h
e) 508km/h
RESOLUÇÃO:
Trata-se de uma questão simples, primeiro vamos converter 340m/s para km/h:
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Gabarito: D
23. ITA-SP-2016 No sistema de sinalização de trânsito urbano chamado de “onda verde”, há semáforos com
dispositivos eletrônicos que indicam a velocidade a ser mantida pelo motorista para alcançar o próximo
sinal ainda aberto. Considere que de início o painel indique uma velocidade de 45 km/h. Alguns segundos
depois ela passa para 50 km/h e, finalmente, para 60 km/h. Sabendo que a indicação de 50 km/h no painel
demora 8,0 s antes de mudar para 60 km/h, então a distância entre os semáforos é de
a) 100m
b) 200m
c) 400m
d) 1km
e) 1,2km
RESOLUÇÃO:
Interpretando o enunciado, vemos que a distância “d” entre os semáforos é tal que:
𝑑 = 45 × 𝑇
Também se interpreta do enunciado (no trecho em que se fala da mudança de 50km/h para 60km/h)
que:
8
𝑑 = 50 × (𝑇 − )
3600
Das duas equações acima, sabemos que T=1/45h e que, por consequência, d=45/45=1km
Gabarito: D
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Lista de questões
Um móvel se desloca em uma trajetória retilínea, mantendo velocidade escalar constante de 108 km/h. A
velocidade desse móvel, em unidades do Sistema Internacional (SI), vale
a)108
b)10,8
c)30
d)3
e)1,08
b)12 km
c)15 km
d)20 km
e)22 km
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ônibus demoram, respectivamente, 1,50 h e 2,00 h para chegar ao fim da estrada. Quando o carro tiver
percorrido os primeiros 100 km na estrada, qual a distância, em km, que o separa do ônibus?
a)25,0
b)33,0
c)60,0
d)75,0
e)80,0
b)60 km/h
c)72 km/h
d)80 km/h
a)62km/h
b)80km/h
c)72km/h
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d)83km/h
e)78km/h
8. Policial rodoviário federal –PRF-(FUNRIO-2009) Ao longo de uma estrada retilínea, um carro passa
pelo posto policial da cidade A, no km 223, às 9h30min e 20s, conforme registra o relógio da cabine de vigilância.
Ao chegar à cidade B, no km 379, o relógio do posto policial daquela cidade registra 10h20 min e 40 s. O chefe
do policiamento da cidade A verifica junto ao chefe do posto da cidade B que seu relógio está adiantado em
relação àquele em 3min e 10 s. Admitindo-se que o veículo, ao passar no ponto exato de cada posto policial,
apresenta velocidade dentro dos limites permitidos pela rodovia, o que se pode afirmar com relação à
transposição do percurso pelo veículo, entre os postos, sabendo-se que neste trecho o limite de velocidade
permitida é de 110km/h?
a)0,05km/min
b)0,07km/min
c)0,15km/min
d)0,30km/min
e)0,60km/min
a)9,0. 105
b) 2,7. 103
c) 6,3. 102
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d) 37
e) 1,0
11. Professor de física –IFB-(FUNIVERSA-2012) Em uma caçada na Amazônia, um índio lança uma flecha
a fim de atingir sua caça. O índio erra o alvo, e a flecha atinge o tronco de uma árvore produzindo um barulho
oco. Se o índio ouve o barulho exatamente 2 segundos após lançar a flecha, e a velocidade média de percurso
da flecha foi de 20m/s, então, considerando a velocidade do som no ar igual a 340m/s, a distância, aproximada,
que separa o índio da parte do tronco onde a flecha incidiu é de:
a)37,78m
b)28,84m
c)18,89m
d)16,00m
e)12,00m
12. Professor de física –Prefeitura de São José-(2013) Dois móveis X e Y percorrem trajetórias retilíneas
e paralelas com velocidades constantes, iguais a 30m/s e 40m/s, respectivamente e em módulo. Com base
nessas informações, assinale a alternativa correta.
b) Ao se movimentarem no mesmo sentido e direção, a distância entre eles 5s após se cruzarem num
ponto qualquer da trajetória será de 25m.
c)A velocidade relativa será sempre maior que a maior das velocidades.
d)A velocidade relativa será sempre menor que a menor das velocidades.
e) A velocidade relativa está sempre compreendida entre o valor da menor velocidade e o da maior
velocidade.
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a)63km/h
b)72km/h
c)81km/h
d)90km/h
e)99km/h
b)18h14min
c)18h45min
d)19h05min
e)19h12min
15. Técnico de Laboratório –UFJF-(COPESE-2017) Na rodovia BR-040, que liga Rio de Janeiro a Brasília,
uma cegonheira (caminhão que transporta outros carros) faz uma ultrapassagem que leva 6 segundos com
velocidade constante em relação a outra cegonheira de mesmas dimensões, cuja velocidade também é
constante. Cada veículo tem 12 metros de comprimento. Qual seria a diferença de velocidades entre as
cegonheiras? a)1m/s
b)2m/s
c)3m/s
d)4m/s
e)5m/s
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O gráfico acima expressa a função horária da posição (x) de um móvel em trajetória retilínea, realizando
um movimento uniforme. Com base nesse gráfico, julgue o item seguinte como verdadeiro ou falso.
I nas quatro situações representadas nos gráficos, as velocidades médias são iguais.
II Nas situações representadas, os gráficos W, X e Y mostram que os valores absolutos das
velocidades máximas são iguais.
IV pelo gráfico Z, é correto concluir que, no instante de tempo igual a b/2, o deslocamento do
corpo foi de 2a.
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a) 0.
b) 1.
c) 2.
d) 3
e) 4.
20. Técnico em petróleo e gás –UFPR-(NC-UFPR-2015) Jairo está voando de ultraleve, com velocidade
constante, quando, por descuido, deixa cair seu celular. Márcia, que está parada em frente à sua casa, observa
quando o celular cai do ultraleve. De acordo com o conceito de referencial, e considerando desprezível a
resistência do ar, assinale a alternativa correta.
a) Jairo e Márcia observam o celular cair em uma linha reta, já que sua trajetória não depende do
referencial adotado.
b) Jairo verá uma curva e Márcia uma reta, uma vez que a trajetória do celular está sendo vista de dois
referenciais diferentes.
c) Jairo verá uma linha reta e Márcia uma curva, pois a trajetória do celular está sendo vista de dois
referenciais diferentes.
d) Jairo e Márcia observam o celular cair descrevendo uma curva, uma vez que sua trajetória não depende
do referencial adotado.
e) Jairo verá uma curva e Márcia uma reta, pois a trajetória depende apenas do referencial do celular.
a) 5,0.
b) 10.
c) 15.
d) 25.
e) 30.
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a) 492km/h
b) 496km/h
c) 500km/h
d) 504km/h
e) 508km/h
23. ITA-SP-2016 No sistema de sinalização de trânsito urbano chamado de “onda verde”, há semáforos
com dispositivos eletrônicos que indicam a velocidade a ser mantida pelo motorista para alcançar o
próximo sinal ainda aberto. Considere que de início o painel indique uma velocidade de 45 km/h. Alguns
segundos depois ela passa para 50 km/h e, finalmente, para 60 km/h. Sabendo que a indicação de 50
km/h no painel demora 8,0 s antes de mudar para 60 km/h, então a distância entre os semáforos é de
a) 100m
b) 200m
c) 400m
d) 1km
e) 1,2km
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Gabarito
1. C
2. D
3. B
4. A
5. B
6. D
7. D
8. A
9. C
10. E
11. A
12. A
13. C
14. B
15. D
16. D
17. C
18. Verdadeiro
19. A
20. C
21. A
22. D
23. D
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Resumo direcionado
Vimos durante essa aula todos os conceitos necessários para qualquer questão de movimento
uniforme que possa ser cobrada pelo concurso da PRF.
Começamos vendo as unidades do S.I. e conversão de unidades, desse trecho vimos que as tabelas e
figuras abaixo merecem maior atenção:
Unidade Valor
1 segundo 1s
(1s)
1 minuto
𝟏𝒎𝒊𝒏 = 𝟔𝟎𝒔
(1min)
(1h)
Unidade Valor
1 milimetro 1
0,001𝑚 = 𝑚
(1mm) 1000
= 10−3 𝑚
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1 centímetro 1
0,01𝑚 = 𝑚 = 10−2 𝑚
(1cm) 100
1 decímetro 1
0,1𝑚 = 𝑚 = 10−1 𝑚
10
(1dm)
1 metro 1m
(1m)
1 decâmetro 10m
(1 dam)
1 hectômetro 100m=10²m
(1hm)
1 quilometro 1000m=10³m
(1km)
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∆𝒕 = 𝒕𝟐 − 𝒕𝟏
∆𝑺 = 𝑺𝑭𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝑺𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
E, junto a esse conceito, vimos que existe a velocidade instantânea (taxa instantânea da variação do
espaço com o tempo).
𝑺(𝒕) = 𝑺𝟎 + 𝑽 × (𝒕 − 𝒕𝟎 )
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Após todos esses conteúdos, nós ainda colocamos a cereja no bolo discutindo a equação do
movimento relativo de dois móveis numa mesma direção:
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