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Em sua visão futurista, Robida alerta sobre doenças criadas pelo homem, a poluição do ar e dos rios,
guerra com gases venenosos e mísseis acionados à distância (La guerra au vingtième siècle). Para
diminuir os danos à saúde, ele projeta a criação de parques em toda a Europa onde as inovações técnicas
seriam proibidas e onde os moradores da cidade poderiam se recuperar e restabelecer o contato com a
natureza.
Em La vie électrique ele deixa claro a posição das mulheres no futuro:
“As mulheres agora são iguais aos homens, recebem a mesma educação e o direito
de voto, têm os mesmos direitos políticos e sociais. (…) Tanto homens como mulheres
estão febrilmente ocupados com seu trabalho. (…) Ela abre uma loja, funda um jornal ou
um banco (…).
Fonte: https://ensinarhistoria.com.br/albert-robida-e-sua-visao-de-futuro/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
Se alguns desenhos nos parecem, hoje, fantasiosos demais, outros são surpreendentemente
proféticos chegando a prever as atuais tecnologias de comunicação e informação. Veja abaixo:
A limpeza doméstica, no ano 2000, seria feita por O trabalho rural no ano 2000 não necessitaria de empregados.
equipamentos elétricos facilmente manipulados O fazendeiro do futuro realizaria todas atividades por meio de
pelos empregados. Jean Marc Cótè, 1899. alavancas e botões. Jean Marc Cótè, 1899.
No ano 2000, as notícias não seriam lidas mas No ano 2000, aviões substituiriam as difíceis
ouvidas através de fonógrafo. O casal ouve o expedições de exploradores e aventureiros nas áreas
noticiário do “Diário do século XXI” gravado no mais remotas do planeta. Jean Marc Cótè, 1899.
cilindro fonográfico. “Audition du Journal”,
Villemard, 1910.
A escola no ano 2000: o professor introduz livros A comunicação no ano 2000 se daria em tempo real
no funil de um dispositivo que, acionado por um por meio de um equipamento que transmitiria
assistente, transmite o conteúdo em ondas elétricas imagem e áudio. Um homem, assistido por um
diretamente para os fones de ouvido usados pelos operador telegrafista, fala através de um telefone com
alunos. “À l’École”, Villemard, 1910. uma mulher que vê projetada em uma tela.
“Correspondance cinéma-phono-télégraphique”,
Villemard, 1910.