Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EDNEI PIVA
LUIZ HENRIQUE VILLELA DE ABREU ANDRADE
Palhoça
2013
EDNEI PIVA
LUIZ HENRIQUE VILLELA DE ABREU ANDRADE
Palhoça
2013
As pessoas que sempre nos apoiaram e que
tinham certeza do nosso sucesso.
Ednei: Dedico a minha mãe Valéria, ao meu
Pai Luiz, a minha noiva Núria e a todos os
meus amigos e familiares que e apoiaram.
Luiz Henrique: Dedico esta monografia a
minha família pela fé e confiança
demonstrada, e aos meus amigos pelo apoio
incondicional.
AGRADECIMENTOS
Ednei Piva: Muitas pessoas contribuíram para construir a pessoa que sou hoje e que realizou
este trabalho, quero agradecer a todas. Agradeço aos colegas de curso e também aos colegas
de trabalho que sempre me apoiaram. Entretanto, algumas pessoas foram fundamentais para a
realização deste trabalho, e desejo realizar um agradecimento especial a elas.
Agradeço aos meus pais, Luiz e Valéria Piva, que nunca medira esforços para que
eu pudesse realizar os meus sonhos e que por isso são corresponsáveis pelo meu êxito.
Agradeço aos meus irmãos, Fernando Luiz Piva e Edi Ilson Piva, que de alguma
forma sempre contribuíram, seja em apoio psicológico ou em suas preces, para o êxito na
realização deste trabalho.
Agradeço também a uma pessoa que entrou em minha vida no início da execução
deste trabalho e que, mesmo com todo o tempo que não pude dispor a ela, sempre esteve ao
meu lado, e de forma significativa, me auxiliou e me apoiou na execução deste trabalho.
Obrigado Núria Vidal Druzian, por tudo.
Agradeço também a professora Sheila Santisi Travessa que sempre esteve ao meu
lado nos trabalhos acadêmicos neste período do curso de Engenharia.
Luiz Henrique Villela de Abreu Andrade: Agradeço em primeiro lugar a Deus, que
iluminou o meu caminho durante esta longa caminhada, agradeço também a meus pais Luidi
Andrade meu maior exemplo, minha mãe Maria Leni Andrade pelo grande amor e carinho,
aos meus irmãos Luciana Andrade e Luidi Andrade pela paciência e confiança, e por fim aos
meus amigos e outras pessoas fundamentais na minha vida que me ajudaram a ser quem sou
hoje.
.
“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um
objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas
admiráveis” (José de Alencar).
RESUMO
Com a necessidade cada vez maior de atender a demanda de cargas em instalações que não
podem ficar sem energia, o estudo sobre arranjos de subestações para cargas críticas vem
ganhando espaço no mercado e essa abordagem deve levar em consideração algumas
variáveis fundamentais. Será apresentado um estudo de caso de um projeto de subestação
voltada para o atendimento de cargas críticas, também aborda-se a suas principais topologias,
equipamentos que compõem seu layout, exibir os cálculos de confiabilidade MTFB (Mean
Time Between Failures) e suas classificações. Será apresentado também um projeto de
subestação para atendimento de carga crítica, onde será possível verificar todas as variáveis
necessárias para a construção deste tipo de subestação. A validação dos dados teóricos será
feita através de simulações.
With the increasing need to meet demand loads in facilities that can not run out of power, the
study of arrangements of substations for critical loads is gaining momentum in the market and
this approach should take into account some important variables. We will present a case study
of a substation project facing the care of critical loads, also addresses itself to its core
topologies, devices that make up its layout, showing the reliability calculations MTFB (Mean
Time Between Failures) and their ratings. There will also be a project substation to meet
critical load, where you can check all the variables needed to build this type of substation.
Data validation will be done by theoretical simulations.
CC – Corrente contínua
CA – Corrente Alternada
TIA – Associação das Indústrias de Telecomunicação
GMG – Grupo Motor Gerador
UPS – Uninterruptible Power Supply
CHE – Chave Estática de Transferência Automática
URF – Unidade Retificadora
PC – PersonalConputer
CLP – Controlador Lógico Programável
OSI – InternationalStandanrdsOrganization
MTBF – Tempo médio entre Falhas
MTTR – Tempo Médio de Reparo
RS – Recommended Standard
EIA – Electronic Industries Alliance
d.d.p. – diferença de pontencial
IP – Internet Protocol
IHM – Interface Homem Máquina
QGFL – Quadro Geral de ForçaLuz
QDFC – Quadro de Distribuição de Força de Carga Crítica
QTA – Quadro de Transferência Automática
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 14
1.1 MOTIVAÇÃO ..............................................................................................................................14
1.2 JUSTIFICATIVA .........................................................................................................................15
1.3 OBJETIVOS ................................................................................................................................ 17
1.3.1 OBJETIVO GERAL...................................................................................................................17
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................................17
1.4 METODOLOGIA DA PESQUISA........................................................................................... 18
2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS ...................................................................................................... 20
2.1 PROJETO ELÉTRICO ....................................................................................................................20
2.1.1 Dimensionamento de Condutores Elétricos ..............................................................................20
2.1.1.1 .................................................................................... DIMENSIONAMENTO DE CONDUTOR
20
2.1.2 Dispositivos de proteção em baixa tensão ..............................................................................27
2.2 PROJETO DE SUPERVISÃO .....................................................................................................30
2.2.1 Projeto de arquitetura de rede................................................................................................31
2.2.2 Equipamentos ...........................................................................................................................31
2.2.3 Modelos de comunicação .........................................................................................................31
2.2.4 Funcionamento .........................................................................................................................41
3 SITES DE MISSÃO CRÍTICA ................................................................................................. 42
3.1 CLASSIFICAÇÃO DE SITES COM CARGA CRÍTICA ...........................................................42
3.1.1 TIER 1 – Projeto básico ..........................................................................................................44
3.1.2 TIER 2 – Projetos com componentes redundantes ...............................................................45
3.1.3 TIER 3 – Projeto que permita manutenção sem parada (Autossustentado) ......................45
3.1.4 TIER 4 – Projeto tolerante a falhas........................................................................................46
4 EQUIPAMENTOS QUE COMPÕEM PROJETOS DE MISSÃO CRÍTICA ..................... 47
4.1 UPS ...............................................................................................................................................47
4.2 GRUPO MOTOR GERADOR (GMG) ........................................................................................47
4.2.1 Tipos de Sistemas .....................................................................................................................48
4.2.2 Classificação dos Geradores (Potência) .................................................................................50
4.2.3 Classificação quanto ao Combustível .....................................................................................53
4.2.4 Escolha do equipamento GMG ...............................................................................................54
4.3 CHAVE ESTÁTICA DE TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA .................................................55
4.4 UNIDADE RETIFICADORA ......................................................................................................57
5 ELABORAÇÃO DE PROJETO DE MISSÃO CRÍTICA ..................................................... 58
5.1 ELABORAÇÃO PROJETO ELÉTRICO .....................................................................................58
5.1.1 Escolha dos equipamentos .......................................................................................................58
5.1.2 Arquitetura do diagrama unifilar ..........................................................................................61
5.1.3 Quadros elétricos (conjunto de manobra) .............................................................................61
5.1.4 Projeto de locação e dimensionamento de cabos e proteções ...............................................63
5.2 ELABORAÇÃO PROJETO SUPERVISÃO ...............................................................................64
5.3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO SISTEMA DE SUPERVISÃO..........................................65
5.4 PROJETO DE ARQUITETURA DE REDE ................................................................................68
6 SIMULAÇÕES DO SISTEMA DE SUPERVISÃO ................................................................ 70
6.1 FUNCIONAMENTO NORMAL .................................................................................................70
6.2 FALTA DE REDE DA CONCESSIONÁRIA .............................................................................70
6.3 PROBLEMA NA UPS 1.1............................................................................................................71
6.4 PROBLEMA NA UPS 2.1............................................................................................................72
6.5 PROBLEMA NO GMG................................................................................................................73
6.6 DESARME DO DISJUNTOR DO ALIMENTADOR DA UPS 1.1 ............................................74
6.7 DESARME DO DISJUNTOR DO ALIMENTADOR DA UPS 2.1 ............................................74
6.8 RESULTADO DAS SIMULAÇÕES ...........................................................................................75
7 CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 76
8 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 77
ANEXO A – PROJETO TRAFO ....................................................................................................... 79
ANEXO B – PROJETO GMG ........................................................................................................... 80
ANEXO C - CATÁLOGO UPS ......................................................................................................... 81
ANEXO E – UNIFILAR DATA CENTER ....................................................................................... 88
ANEXO F – UNIFILAR LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS........................................................ 89
ANEXO G – DATASHEET ELIPSE ................................................................................................ 90
ANEXO H – UNIFILAR ARQUITETURA DE REDES ................................................................. 94
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 MOTIVAÇÃO
A humanidade sempre buscou por meio de sua inteligência métodos para reduzir
seus esforços, tanto para aumentar seu conforto, quanto para acelerar os seus processos, tendo
origem na era pré-histórica, onde os homens começaram a entender sobre as forças da
natureza e manipula-los em seu próprio benefício, como a água e fogo, além da criação de
importantes ferramentas como a roda. Este contínuo interesse de aprender, junto a sua natural
capacidade intelectual, foram as chaves para o sucesso da espécie, resultando em uma
expansão exponencial da população. No decorrer da historia, a humanidade nunca deixou de
lado o constante aprimoramento de suas técnicas, resultando nos primeiros estudos sobre
energia elétrica, conforme SILVA FILHO (2007), Teodoro (datados pelo matemático e
filosofo grego, Tales de Mileto, por volta do século VI A.C, onde verificou em um de seus
experimentos que ao atritar âmbar (resina fóssil) a um pedaço de pele animal, era possível
atrair junto ao âmbar pequenos materiais pelo processo de eletrização por fricção, iniciando
assim o conhecimento da eletricidade.
Após um grande período sem avanços nos estudos sobre energia elétrica, em
meados do séculos XVII, foram retomadas pesquisas significativas neste campo, onde
diversos cientistas estudaram sobre os efeitos da carga elétrica como o cientista Alemão Otto
Von Guericke. Este período teve uma grande importância para historia da humanidade e para
evolução da energia elétrica, pelo motivo desta época ter sido marcada pela revolução
industrial, inicialmente na Inglaterra, este período teve o aumento desenfreado da população
onde à demanda por recurso foi ampliada, junto à mudança da mentalidade da população para
o capitalismo, visando sempre o aumento dos lucros. Muitas fábricas foram montadas e
ocorreram a troca das maquinas manufaturadas para a maquinas a vapor, e isto foi o que
proporcionou o grande avanço para época, acelerando os processos de fabricação, e
barateando os produtos. No transporte também iniciou as locomotivas e barcos a vapores,
tendo parcela muito significativa, pois conseguiam transportar os produtos para regiões mais
longes num curto espaço de tempo. Com isso o êxodo rural tornou-se comum, e grande
parcela da população migrou para as cidades a procura de melhores empregos nas fabricas e
15
condições de vida. Em paralelo os estudos sobre eletricidade foram cada vez mais
aprofundados, e em 1879 Thomas Edison inventor da lâmpada elétrica, o que mudaria
radicalmente as vidas nos centros urbanos. Logo nos anos seguinte, mas precisamente 1882
Thomas Edison criou a primeira estação de energia elétrica, para atender a população,
chamada de Pearl Thomas Edison, em Manhattan nos Estado Unidos. Porém por ser um
sistema muito caro deveria atender um numero muito grande de usuários para ser rentável, e o
grande problema era que a energia gerada era continua (CC) dificultando o transporte, e
impossibilitando o atendimento aos usuários em longas distancias. Neste momento da historia
entra o cientista George Westinghouse, que junto ao seu então funcionário Nikola Tesla,
tiveram a brilhante ideia e a tornaram pratica, de gerar e transmitir a energia em corrente
alternada (AC) o que proporcionou a rápida difusão da energia elétrica entre a população, já
que desta forma a transmissão alcançava longas distâncias sem a necessidade de subestações a
cada curtos trechos. A partir deste evento ocorreu uma rápida difusão da energia elétrica nos
grandes centros,onde cada vez mais a humanidade se habituou ao seu uso pelas vantagens
oferecidas. Atualmente é imprescindível para a população a energia elétrica, e por isso os
recursos para que esta se mantenha de forma ininterrupta é foco de estudo, de forma a
melhorar as tecnologias dos equipamentos bem como o layout de forma mais adequado a cada
projeto.
1.2 JUSTIFICATIVA
Cada vez mais dependente de energia elétrica, a humanidade busca por métodos
para que a qualidade e a confiabilidade do sistema elétrico seja o mais próximo dos cem por
cento, pois com a modernização da sociedade, todos os segmentos, desde hospitais, sistemas
bancários, supermercados, centrais telefônicas até a própria população, estão totalmente
vinculados à energia elétrica para realizarem suas atividades mais cotidianas. Esse é um dos
motivos da grande evolução para os estudos e aplicações de sistemas elétricos para atender a
demanda de carga crítica, pois na atualidade uma interrupção no fornecimento de energia,
pode trazer prejuízos muito grandes para os consumidores como para as fornecedoras de
energia.
16
1.3 OBJETIVOS
Confiabilidade;
Disponibilidade;
MTTR (Tempo médio de reparo).
UPS;
Grupo motor Gerador;
Chave estática de transferência automática;
Unidade retificadora;
cálculos serão para definir a corrente dos disjuntores, potência dos GMG’s, UPS e Chave
estática.
Serão também apresentados os modelos dos disjuntores, pois os mesmos deverão
ser compatíveis com o protocolo de comunicação a ser estabelecido para comunicação com o
sistema supervisório.
Após essa parte concluída, será iniciada a parte do projeto de arquitetura de rede,
no qual serão estabelecidos todos os componentes que farão parte do projeto de comunicação.
Posterior à realização do projeto de arquitetura de rede, será iniciado o processo
de programação do sistema supervisório, com as definições que serão necessárias, ou seja,
com os parâmetros que serão definidos do que será monitorado e o que poderá ser alterado
pelo sistema. A interface neste momento é de suma importância, nela é que o operador saberá
o que pode fazer através do supervisórios e onde ele realizará toda e qualquer verificação de
falha do sistema.
Com o projeto pronto, serão realizados alguns testes para que possa ser verificada
a funcionalidade do sistema. Esses testes serão apresentados juntamente com a interface de
comunicação com o usuário que será programada.
20
2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Onde:
IB: Corrente de projeto;
P: Potencia ativa total do circuito;
V: Tensão do circuito;
FP: Fator de potência total do circuito.
1,5 Cu/ 10 Al
Circuitos de Iluminação
Cabos
isolados Circuitos de força 2,5 Cu/ 10 Al
Instalações Circuitos de sinalização
fixas em geral 0,5 Cu
e circuitos de controle
Condutores Circuitos de força 10 cu/ 10 Al
nus Circuitos de sinalização 4 Cu
e circuitos de controle
Ligações flexíveis feitas Para equipamento Como especificado na
com cabos isolados específico norma do equipamento
22
Para o aterramento:
Conhecer:
Material do eletroduto se é ou não magnético;
Corrente do projeto, Ip (em amperes);
O fator de potência, cos ө;
A queda de tensão admissível para o caso, em porcentagem;
O comprimento do circuito (l) (em Km);
27
Cálculo:
A queda de tensão ΔU por (Ip x l), para obter a queda de tensão em (volts/amperes) x
Km e consultar a tabela de queda de tensão unitárias, conforme figura 2:
Uma instalação bem projetada deve ser dimensionada para aguentar a corrente
que circula por seus condutores de forma a não danificar os elementos da rede, no entanto
devem-se levar em conta eventuais falhas no sistema. Por isso as instalações necessitam ser
providas de dispositivos de proteção, que atuem automaticamente contra curto-circuito e
contra sobre cargas, evitando danos nos equipamentos, condutores, terminais, também
possíveis acidentes humanos e prejuízos financeiros. Os dispositivos de proteção são
projetados para suportar a sua capacidade nominal de corrente ininterruptamente sem que
provoque alterações no equipamento, e devem ser dimensionados de conforme a NBR-5.410
(2004, pag. 67):
28
Segundo Hélio Creder (1998) existem dois tipos mais comuns de dispositivos de
proteção para instalações elétricas, os fusíveis, que são equipamentos condutores projetados
por uma liga metálica dimensionada de tal forma que provoque sua fusão assim que ocorrer
um aquecimento em função do efeito Joule, provocado por uma sobrecorrente, neste caso o
circuito será desligado e fará necessária a troca do mesmo por um sobressalente. Os tipos
mais comuns são o fusível de rolha, fusível de cartucho tipo faca e o fusível Diazed, figura
2.3.
Figura 4 - Disjuntores
1ª condição: Ib ≤ IN ≤IZ’
2ª condição: Id ≤ 1,45 x IZ
Sendo:
Ib = corrente de projeto do circuito [A];
IN = corrente nominal do dispositivo de proteção [A];
IZ’= capacidade de condução de corrente dos condutores vivos do circuito nas condições
previstas para sua instalação, submetidos aos fatores de correção eventuais. Ou seja:
30
Conforme a NBR 5410, deve-se atender no caso da proteção contra curto circuito
à capacidade de interrupção de corrente do disjuntor, ICN, seja no mínimo igual à corrente de
curto circuito presumida no ponto de aplicação do dispositivo. Isto é:
ICN ≥ ICC
sendo:
2.2.2 Equipamentos
Segundo Dantas (2002, pag. 15) “LAN (Local Área Network) é uma rede local
convencionalmente definida como uma rede com abrangências físicas de até poucos
quilômetros, com alta taxa de transferência, baixa ocorrência de erros e sem roteamento da
informação (o roteamento é caracterizado por um broadcast, o que significa dizer que todos os
elementos ligados naquele segmento de LAN irão saber que uma informação foi enviada)”.
Esta é a rede necessária para execução de um supervisório de um projeto de missão crítica,
pois as informações vindas dos equipamentos irão para todas as interfaces (computadores)
com os operadores.
Segundo Tanenbaum (1997, pag. 19) “No projeto das primeiras redes de
computadores o hardware foi colocado como prioridade e o software e segundo plano”. Essa
estratégia foi deixada pra trás. Atualmente o software de rede está altamente estruturado.
Pensando em um projeto de rede, as mesmas foram divididas em uma série de
camadas que são colocadas uma em cima da outra.
Com estas definições, podemos entender que as camadas de cada máquina não
podem comunicar-se diretamente com as mesmas camadas de outra máquina. Elas necessitam
que as camadas abaixo delas realizem o “serviço” de repassar a sua informação até a próxima
camada. Isso acontece até a chegada ao meio físico, por onde essa informação trafega até a
outra máquina onde o funcionamento é inverso até a chegada à camada desejada.
Para Tanenbaum (1997, pag. 19) “Um conjunto de camadas de protocolos é
chamado de arquitetura de rede”. Com o entendimento da arquitetura de rede, passaremos a
apresentar um modelo de referência, o modelo de referência OSI (Open Systems
Interconnection).
O modelo de referência OSI foi desenvolvido pela ISO
(InternationalStandanrdsOrganization) para se realizar uma padronização dos protocolos
utilizados, Figura 2.6.
A divisão do modelo OSI é mostrada por Tanenbaum (1997, pag. 32) da seguinte
forma:
O modelo OSI tem sete camadas. Veja a seguir os princípios aplicados para se
chegar às sete camadas.
Uma camada deve ser criada onde houver a necessidade de outro grau de
abstração.
Cada camada deve executar uma função bem definida.
A função de cada camada deve ser escolhida tendo em vista a definição de
protocolos padronizados internacionalmente.
Os limites de camada devem ser escolhidos para reduzir o fluxo de
informações transportadas entre as interfaces.
O número de camadas deve ser suficientemente grande para que funções
distintas não precisem ser desnecessariamente colocadas na mesma camada
e suficientemente pequeno para que a arquitetura não se torne difícil de
controlar.
34
Segundo Torres (2001, pag. 42) “As camadas do modelo OSI podem ser divididas
em três grupos: aplicação, transporte e rede”. As camadas de rede se preocupam com a
transmissão e recepção de dados através de rede e, portanto, são camadas de baixo nível.
5 Sessão
4 Transporte Transporte
3 Rede
1 Física
Segundo Torres (2001, pag. 43) “A camada de aplicação faz a interface entre o
protocolo de comunicação e o aplicativo que pediu ou receberá informação através da rede”.
Esta camada esta diretamente ligada ao usuário.
Segundo Torres (2001, pag. 44) “A camada de Sessão permite que duas
aplicações em computadores diferentes estabeleçam uma sessão de comunicação. Nesta
sessão, essas aplicações definem como será feita a transmissão de dados e coloca marcações
nos dados que estão sendo transmitidos”. Neste caso, assim que esta sessão de comunicação
se estabelece, caso ocorra uma interrupção na transmissão, assim que o funcionamento se
normalizar a transmissão continua de onde parou.
36
Um modelo de LAN que pode ser utilizado é o modelo Ethernet que foi
implementado pelas empresas Digital, Intel e Xerox.
2.2.3.2 Ethernet
A descrição para a rede Ethernet é feita por Dantas (2002, pag. 18):
Ethernet: rede local em barra. Este tipo de rede implementa um protocolo de acesso
ao meio (MAC – Medium Access Control) com contenção, o que pode ser traduzido
como a não existência de um determinismo de acesso ao meio. Em outras palavras,
quando um computador quer transmitir, este “escuta” o meio e verifica se está vazio
(um meio no caso do Ethernet, pode ser um cabo coaxial, e estar vazio é não ter
computadores trocando mensagens). Em caso de o meio estar vazio, começa sua
transmissão.
Segundo Torres (2001, pag. 276) “o papel do Ethernet é, portanto, pegar os dados
entregues pelos protocolos de alto nível e inseri-los dentro de quadros que serão enviados
através da rede. O Ethernet define também como fisicamente esses dados serão transmitidos”.
Com essa afirmação, podemos nos basear que o Ethernet trabalha nas três primeiras camadas
do modelo OSI (o modelo pode ser trocado de acordo com o protocolo que estiver sendo
utilizado).
Este padrão utiliza o modelo Single Ended, ou seja, limita-se a uma taxa de
transmissão pequena e transmite a pequenas distâncias. Conforme apresenta Dantas (2002,
38
pag. 63) “O padrão RS232, como um todo, engloba as áreas das características mecânicas da
interface, os sinais elétricos através da interface, a função de cada sinal e um subconjunto de
sinais”. O modelo mais popular deste padrão é o RS-232C, mas existem os padrões D e E.
A tensão que é utilizada para representar os sinais lógicos também são
apresentados por Dantas (2002, pag. 63) “O padrão RS-232 estabelece que a voltagem
negativa maior que-3V significa um sinal binário 1 (ou marca), e que um sinal de voltagem
positiva maior que +4V é interpretado como 0 (ou espaço).
Este padrão chega a altas taxas de transmissão. Segundo Dantas (2002, pag. 65):
Este padrão emprega dois fios separados para cada sinal. Esta técnica, conhecida
como transmissão balanceada, dobra o número de fios num determinado cabo e
minimiza o efeito da variação de diferença de potencial por não usar um sinal de
terra comum. A razão da pequena variação de potencial é explicada pela falta de uso
do sinal de terra comum na interface RS-422A. Outra diferença entre o padrão RS-
232 e o RS-422A é a representação entre os sinais marca (ou 1) e o espaço (ou 0).
Por causa da falta de sinalização de terra comum, a interface permite que seja menor
a região de representação entre os 0s e 1s. Na RS-422A, a diferença é de apenas
0,4V (entre -0,2V e + 0,2V). A taxa de transmissão neste padrão pode atingir
2Mbps, utilizando-se cabos de até 60 metros.
A RS485 diferencia-se dos demais modelos, por utilizar um ou dois pares de fios
para transmissão de dados. Tem isolamento óptico, e trabalha a taxas de transmissão
de 10 Mbps e aproximadamente 1200 metros de distância, sem amplificação do
sinal. Permite a conexão multi-ponto, suportando até 32 equipamentos na rede, ou
seja, um mestre e 31 escravos. Utiliza o modelo Differential para transmissão.
Existe outra estrutura, o modo difusão, mas para este trabalho a estrutura aplicada
é a do modelo apresentado.
Para cada estrutura existe uma forma de implementação. Em topologias de redes,
existem dois tipos básicos: ligação ponto-a-ponto e multiponto. Combinando-se os dois tipos
básicos formam-se redes mais complexas, as chamadas estruturas mistas. Essas topologias são
apresentadas Abaixo:
2.2.3.4.1 Ponto-a-ponto
40
2.2.3.4.2 Multi-ponto
Nesta rede existe sempre uma estação controladora que coordena o tráfico de
dados das demais estações chamadas secundárias. Este controle é feito através de uma rotina
de atendimento, ou multiplexando-se o canal de comunicação. Estas redes permitem que
estações secundárias consigam se comunicar entre si diretamente ou apenas através da estação
controladora.
2.2.4 Funcionamento
Confiabilidade
43
Disponibilidade
(3.1)
TIA-942 ,quatro itens devem ser avaliados para um projeto de missão critica (neste caso,
especificamente para Data Centers), são eles:
Arquitetura;
Comunicação;
Elétrica;
Mecânica.
Os projetos das áreas apresentadas devem ser realizados de forma bem agregadas
para obter o melhor resultado possível para o projeto. No caso deste trabalho, iremos avaliar
somente o relevante para a parte de alimentação elétrica, que é o foco do mesmo.
A norma TIA-942 apresenta diferentes topologias para classificar um projeto de
energia. Esta classificação é composta de quatro níveis (Tiers) distintos por sua
vulnerabilidade a falhas:
Para esta classe de projetos é previsto módulos UPS redundantes para N+1 (dupla
redundância). Também deve ser provido grupo motor gerados para alimentação de toda a
carga crítica do site, mesmo não sendo necessário redundância de grupos.
Seus principais pontos de falhas são mostrados a seguir:
Falha no grupo motor gerador posterior a uma falha da rede pode acarretar em
parada das atividades do site.
Para esta classe de projetos deve-se prever uma solução de redundância para os
elementos ativos críticos (equipamentos que realizam alimentação a carga crítica). Com isso,
qualquer parada (desligamento) de um equipamento, não irá influenciar na alimentação da
carga, pois existe redundância deste equipamento a ser parado.
Para esta classe de projetos deve-se prever uma disponibilidade elétrica com uma
configuração “2 (N+1)”, ou seja, além da redundância em relação à carga, o projeto ainda tem
que prever uma redundância em relação a este equipamento. A alimentação de entrada deve
ser dupla e advindas de fontes diferentes para que, no caso de um problema em uma fonte
externa de geração, a outra fonte ainda possa alimentar o site. Para cada fonte de ar-
condicionado da estrutura, deve-se prever dupla alimentação.
Caso não seja implementado uma fonte externa de alimentação dupla advinda
de locais diferentes, pode ser perdida a primeira e o sistema pode entrar em
colapso assim como nas estruturas de TIER 3.
4.1 UPS
São sistemas nos quais suas instalações são obrigadas por leis de órgãos públicos,
devendo ser seguidas as normas exigidas pelos departamentos de segurança publica. Em
grande parte dos casos este sistema tem como função o fornecimento de energia elétrica para
atender a três casos específicos. Evitar que energia para sistemas que dão suporte a vida,
evacuação de emergência e para evitar a perda de sistemas críticos de telecomunicação em
serviço de segurança publica. Na sua maioria as normas técnicas exigem as características e a
carga necessária para este sistema.
Também obrigados por lei de segurança de órgãos de segurança publica este tipo
de sistema característico para atender a iluminação por curto espaço de tempo e energia para
alguma possível emergência como incêndio. Por meio de especificações técnicas normativas
são definidos as características dos equipamentos
49
São sistemas que não são conectados e não utilizam a energia proveniente das
empresas distribuidoras por não serem atendidas. Nestes casos o layout mínimo para a
subestação são dois grupos geradores com uma chave comutadora para transferir a energia das
cargas conectadas ao sistema. Com este tipo de arranjo normalmente um gerador fica em uso
enquanto o outro fica de reserva para alguma eventual falha ou para uma manutenção. No
entanto neste arranjo também pode se fazer a alternância entre os GMG utilizando um
temporizador na chave comutadora dividindo assim o trabalho das maquinas.
Conforme manual nº T030G (Ver. Dez 2011 – Power Generation) neste tipo de
classe não se admite nenhum valor de sobrecarga sustentada de acordo com as normas
ISO3046, AS2789, DIN6271 e BS5514. Estas instalações são utilizadas para sistemas que
possuem uma fonte de energia continuada com cargas variáveis, servindo apenas de backup
para situações de emergência. Estas instalações devem possuir cargas com fator médio de
consumo de 80% da classificação Standby num período Maximo de 200 horas de
funcionamento a cada ano, ou no tempo Maximo de 25 horas por ano com a carga a 100% da
sua classificação Standby, caso exceda algum destes tempos de utilização, deve-se utilizar a
classificação Energia Prime ou Carga Básica, também quando necessite operar sustentada em
paralelo com a fonte usual de energia. Gráfico na figura 5.
51
Esta classe é definida pelo tempo em que existe a troca da utilização da carga
local, pela carga fornecida pela distribuidora. O total de horas em operação permitido nesta
classe funciona da seguinte maneira. Aplicações com cargas variáveis seu uso não possui
restrições de tempo, no entanto em cargas constantes deve seguir as normas conforme
ISO8528, ISO3046, AS2789, DIN6271 e BS5514. Dentro da Classificação Prime temos dois
subgrupos, tempo ilimitado de funcionamento, que é quando o grupo gerador está disponível
para operação em carga variáveis em horas ilimitadas. Em aplicações com carga variável, o
fator de carga médio não deve exceder 70% da Classificação de Energia Prime. Uma
capacidade de sobrecarga de 10%, é admissível, por um período máximo de 1 hora para cada
de um período de 12 horas de operação, porém, não deverá exceder 25 horas ao ano. O tempo
total de operação na classificação “Energia Prime” não deve exceder 500 horas por ano.
Outro subgrupo é a Energia Prime com tempo de funcionamento limitado, neste
caso o Grupo gerador terá disponibilidade por um número “limitado” de horas de operação,
ao ano, em aplicações com carga constante. Gráfico na figura 6 e 7.
52
4.2.3.1 Diesel
4.2.3.3 GLP
Uma opção para consumidores que estejam próximos a locais com disponibilidade
deste tipo de combustível, pode ter vantagem econômica dependendo das tarifações impostas.
fontes sincronizadas a velocidade de troca é em media 4ms, sendo um tempo adequado para
subestações onde precisam de confiabilidade do sistema. Já para fontes assíncronas, este
intervalo de comutação ocorre em um intervalo muito superior, por este motivo excluísse o
uso para instalações que necessitem de uma troca imperceptível pelo sistema, ou seja, não
atendem a subestações de sistema de energia seguro.
O funcionamento deste equipamento se resume da seguinte maneira, fontes
síncronas alimentam a carga por um único ramo (Conforme figura 10), e são definidas por
uma hierarquia no circuito a fonte principal e a fonte de emergência. No caso de uma falta ou
qualquer outro evento, que afete a frequência ou a tensão do circuito a fonte principal sai de
funcionamento e a de emergência é ativada.
Classificação de TIER 2;
Potência crítica de 20kVA;
Potência das cargas não críticas de 15kVA.
Potência 45kVA;
Instalação em poste;
Frequência de 60Hz.
Este equipamento foi escolhido também por ter sua IHM compatível com
acréscimo de um CLP, que poderia ser utilizado na concepção de projeto de supervisão e
gerenciamento.
As características completas do equipamento podem ser verificadas no anexo 02.
O próximo equipamento a ser escolhido é a UPS. Esta deve ser escolhida não
somente pela potência de fornecimento, mas também pela sua tecnologia de construção e o
modelo de alimentação oriunda da mesma, não deixando de se atentar nos valores de MTBF e
MTTR. Neste projeto, foi escolhida uma UPS de fornecimento da empresa Leistung do
modelo modular, ou seja, com capacidade de ampliação da alimentação da mesma. Esta
tecnologia agrega várias UPS’s dentro de um módulo de fornecimento de energia, ou seja,
pode-se ir agregando UPS’s no gabinete de fornecimento até o limite físico do mesmo. Além
60
disso, este equipamento trabalha com sincronismo na fase das alimentações de saída, detalhe
crucial na utilização de uma Chave estática para alteração da alimentação da carga crítica com
um sistema paralelo redundante (duas linhas de alimentação que podem ser escolhidas e/ou
alteradas pelo operador na CHE). A seguir são apresentadas as principais características do
equipamento escolhido:
Neste caso, não foi realizada uma escolha referente a um fornecedor específico,
somente deve-se atentar a necessidade de os disjuntores terem sistema de contato seco para
62
realizar a coleta da informação. Os painéis devem seguir a Norma NBR IEC 60439-1, que fala
sobre painéis TTA e PTTA.
Segundo a Norma NBR IEC 60439-1 (2003, pag. 5) conjunto de manobra é
combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, controle, medição,
sinalização, proteção, regulação etc., em baixa tensão, completamente montados, com todas as
interconexões internas elétricas e mecânicas e partes estruturais sob a responsabilidade do
fabricante.
As definições de TTA e PTTA são definidas pela Norma NBR IEC 60439-1
(2003, pag. 5) da seguinte forma:
Conforme é apresentado pela Norma, são realizados ensaios nestes painéis para
garantir a integridade física e a capacidade de isolação dos mesmos. Estes ensaios são
realizados principalmente para garantir a integridade física do futuro operador.
Tela do GMG
Tela de UPS
Figura 14 - UPS
um retorno para cada disjuntor. Estes cabos são ligados em um Módulo de I/O, de onde parte
outro cabo serial RS-485 para o Conversor Modbus para Ethernet.
Do conversor Modbus para Ethernet, sai um cabo que interliga o sistema na LAN
onde se encontra a interface com o operador (sistema de supervisão). Esta arquitetura é que
recebe os status dos equipamentos e status de abertura e fechamento dos disjuntores e envia
até o driver do sistema de supervisão, possibilitando assim o monitoramento do sistema de
energia. O projeto de arquitetura de rede pode ser verificado no anexo 08.
Desta forma ambos os projetos estão prontos, tanto o projeto de energia quanto o
projeto do sistema de supervisão. Assim podemos realizar as simulações de funcionamento do
sistema.
70
Durante o período em que o GMG realiza sua partida e estabilização, quem assume a carga é
a UPS por intermédio do seu banco de baterias. Com isso, a carga não sente nenhuma
diferença de alimentação e se mantém em funcionamento normal.
A tela do sistema de supervisão mostrados nas figuras 16 e 17, contém a alteração
de alimentação para GMG e a tela com as informações referentes à geração pelo GMG:
Com um problema na UPS 1.1, que é a UPS que está alimentando diretamente a
carga, a Chave Estática de Transferência Automática deve realizar a alteração para a UPS 2.1
de forma instantânea afim de não ocasionar problema na alimentação da carga crítica. A UPS
1.1 por intermédio de sua IHM ativa um sinal de alarme do problema ocorrido. No sistema de
supervisão, é mostrada a alteração para a UPS 2.1 e também um sinal de falha na UPS 1.1.
A figura 18 mostra a tela do sistema de supervisão com a alteração na UPS que
alimenta a carga crítica na CHE e a falha apontada na UPS 1.1:
Com o desarme do disjuntor que a UPS 1.1, a CHE deve de forma instantânea
realizar a transferência da alimentação da carga crítica para a UPS 2.1, afim de não
comprometer o funcionamento normal da mesma. Como este desarme pode ser realizado pelo
operador, não é emitido um sinal de falha e sim somente é representado o disjuntor como
desarmado.
A figura 21 mostra a tela do sistema de supervisão com a representação do
disjuntor que alimenta a UPS 1.1 desarmada:
Com o desarme do disjuntor da UPS 2.1, nada ocorre no sistema de energia, pois
o alimentador principal para a carga crítica vem da linha 1. Entretanto, no sistema de
supervisão é representado o disjuntor como desarmado.
A figura 22 mostra a tela do sistema de supervisão com a representação do
disjuntor que alimenta a UPS 2.1 desarmada:
75
7 CONCLUSÃO
8 REFERÊNCIAS
CUNHA, Judson Michel. Protótipo de Rede Industrial Utilizando o Padrão Serial RS485 e
Protocolo Modbus.2000. 104 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado) - Curso de
Ciências da Computação, Furb, Blumenau, 2000.
OLSON, Gary. Generator set and UPS compatibility. Power topic #6014, Sta
Thomas, 2009. Disponível em
<http://www.cumminspower.com/www/literature/technicalpapers/PT-6014-genset-ups-
compatibility-en.pdf>
POWER GENERATION - (Transfer switch BTPC open, closed or delayed transition), Sta
Thomas, 2008<http://www.cumminspower.com.br/pdf/chaves/BTPC.pdf>
SILVA FILHO, Teodoro Da. Fundamentos de Eletricidade. Rio De Janeiro: LCT, 2007.
78
TORRES, Gabriel. Redes de Computadores: Curso Completo. Rio de Janeiro: Axcel Books
do Brasil, 2001.
79
`
88