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ao fim, passando
pelo meio
com Jorge Furtado
Aula 01
Apresentação: como
nasce um filme?
duração: 33 minutos
Introdução
O roteiro é um tipo específico de texto, que existe para se tornar um filme.
Existem regras para se escrever um roteiro, mas regras no sentido de parâmetros
e não de obrigações. Roteiro é uma das etapas na realização de uma produção
audiovisual, que são dez:
1. ideia
2. argumento
3. roteiro
4. projeto
5. pré produção e decupagem
6. filmagem
7. montagem
8. edição de som
9. finalização
10. lançamento
No curso, vamos falar sobre as três primeiras etapas. Mas é importante saber que
o roteirista também é chamado a interferir nas outras etapas (adaptações ao
roteiro em função da pré-produção ou na montagem, por exemplo).
Depois de definir sua ideia, você precisa de um método de trabalho: você pode
escrever primeiro em forma de prosa, como um diário, escrevendo as cenas em
cartões separados (alguns programas de roteiro ajudam nisso, atualmente) ou
decupar uma obra literária.
Exercícios
1. Fazer uma lista de cinco ou dez filmes que se constroem em torno de um único
personagem.
2. Fazer uma lista de dez filmes que a situação dramática é que é a base do filme.
(outros)
Clitmenestra e Agamenon, quadro de Piérre Narcisse Guérin (1822)
Logicomix: uma jornada épica em busca da verdade, Aphostolos Doxiadis e
Christos Papadimitriou (2008) HQ
Aula 02
Sinopse, argumento,
escaleta
duração: 11 minutos
O primeiro passo para fazer um roteiro é uma ideia, já o segundo passo é a sinopse.
O argumento deve conter, mesmo na sua forma mais reduzida, uma ideia básica
dos personagens, seus conflitos, do ambiente em que a história se passa e de seu
desfecho.
O termo é criado pela roteirista Susan D’amico para se referir aos degraus da
escada que um personagem vai subindo, ou as etapas de uma história. A escaleta
também deve incluir o ambiente em que o acontecimento se passa. É uma etapa
muito importante para a divisão posterior do roteiro em cenas.
Exercício
Complete as lacunas sobre a história
É a história de….
Que quer muito….
E não consegue por causa de….
Primeiro…
Depois….
Por fim….
O que é um roteiro?
duração: 18 minutos
1. O roteiro dá a direção de uma história, como ela vai se movimentar, e dá os
acontecimentos na ordem em que eles acontecem.
2. O roteiro é a tentativa de transformar a linguagem cinematográfica (visual e
auditiva) em palavras.
3. O roteiro é um instrumento de trabalho para a equipe que irá transformar as
palavras em linguagem cinematográfica.
(!) Toda ação dramática do filme - que incluiu a descrição de personagens, ações
e cenários - assim como todas as falas - incluindo off e sons importantes- devem
estar no roteiro.
Regra incontornável: tudo o que você escreve em um roteiro deve ser visível ou
audível.
Regras da escritura
do roteiro
duração: 26 minutos
Nessa aula, o roteiro será discutido como instrumento de trabalho. Arte e a
técnica são coisas inseparáveis, por isso é preciso conhecer o fazer cinemato-
gráfico.
É preciso transformar o que está escrito no roteiro em uma cena, por isso, é
importante estar atento às indicações do que atores e produção devem fa-
zer. Nesta aula, veremos todos os tipos de palavras que atrapalham na hora da
filmagem e que, por isso, são perigosas para estarem presentes nas rubricas de
um roteiro:
• Palavras que exprimem não existência
• Palavras que exprimem relações não visíveis
• Palavras que exprimem duração de tempo
• Palavras que exprimem ordem não visível
• Palavras que exprimem mudança não visível
• Palavras que exprimem quantidades subjetivas
• Palavras que exprimem qualidades não visíveis do espaço
• Palavras que exprimem qualidades não visíveis da matéria
• Palavras que exprimem faculdades do conhecimento
• Palavras que exprimem faculdades do desejo (volitivas)
• Palavras que exprimem operações afetivas não visíveis
• Palavras redundantes ao ato cinematográfico
(livros)
Grande Sertão Veredas, Guimarães Rosa (1956)
(outros)
Storm Warning, desenho de Greg Hildebrandt (2000)
Segregated Water Fountains, fotografia de Eliott Erwitt (1950)
Aula 05
O que é o cinema?
duração: 18 minutos
Nesta aula, serão apresentadas algumas definições do cinema enquanto arte
e meio, por alguns de seus pensadores e realizadores. Também são discutidos
conceitos fundamentais do cinema enquanto técnica (fotografia em movimen-
to) e enquanto situação social, pensando as implicações no público especta-
dor. Tais conceitos são:
• Persistência da imagem na retina
• Efeito esteriocinético
• Estado do Cinema
• Suspensão voluntária da descrença
(autores citados)
Hugo Mauerhofer
Samuel Taylor Coleridge
Aula 06
Elementos da
linguagem
cinematográfica
duração: 35 minutos
Para que possamos melhor utilizar o potencial da linguagem cinematográfica
e traduzi-la em palavras no roteiro, é útil que conheçamos os seus elementos.
Nesta aula serão apresentados os elementos da linguagem cinematográfica:
1. Personagem
2. Cenário
3. Enquadramento
4. Luz
5. Duração
6. Movimento
7. Som
(autores citados)
Étienne Souriau
Aristóteles
(outros)
Wally Wood, 22 panels that always work
Aula 07
Mais elementos
da linguagem
cinematográfica
duração: 33 minutos
(Continuando os elementos)Falas
8. 8.1 Diálogos (em sincronia com a imagem do personagem): procure escre-
ver a favor dos personagens, considerando que cada fala é um acontecimento
dramático, sendo surpreendente e inevitável;
8.2 Narração em off (não tem sincronia labial com a cena): pode ser um narra-
dor objetivo; um narrador subjetivo; manifestação de um fenômeno sobrenatu-
ral; diálogo interno em um espaço que não se vê em cena; um diálogo antecipa-
do de uma cena anterior ou o adiantamento de uma cena seguinte; um diálogo
adjacente ou fora de quadro.
9. Ação dramática
10. Plano
11. Corte
12. Parafilme (O que não está no filme, mas já se sabe sobre o filme)
Erros mais comum quanto aos elementos da linguagem cinematográfica:
• Desequilíbrio entre os elementos
• Esquecer que “Ação é eloquência”, o que vemos no filme é o mais eloquente
Combinação de
elementos da
linguagem
duração: 35 minutos
Agora que sabemos os elementos, é preciso pensar como arranjar e combinar
os elementos da linguagem cinematográfica. Em toda produção cinematográfi-
ca, os elementos são somados para atingir um efeito de sentido.
(livros)
Dom Quixote, Miguel de Cervantes (1605)
Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll (1865)
(autores citados)
Alberto Manguel
Aula 09
Os personagens
duração: 13 minutos
O que os personagens dizem: as falas no roteiro são o que, talvez, mais define
o personagem na dramaturgia. Por isso a maneira de falar de um personagem,
podem ser indicadas e sugeridas pelo roteirista, mas é mais comum que estas
particularidades sejam definidas pelo diretor e o ator.
(livros)
Adeus a Berlim, Christopher Isherwood (1939)
Três alqueires e uma vaca, Gustavo Corção (1955)
(autores citados)
Simão Lopes Neves
Henry James
Étienne Souriau
Aula 10
Mais sobre
personagens
duração: 12 minutos
Já falamos sobre o personagem de um ponto de vista técnico. Mas, junto a
trama, o personagem é a parte mais importante da dramaturgia. Nesta aula, va-
mos falar sobre a história de origem de grandes personagens da dramaturgia,
ou ainda, os arquétipos que definem personagens.
Ex: Caim e Abel, dois irmãos em conflito. Um preferido por Deus e o outro que o
mata. Abel é puro e Caim é invejoso. Os personagens que também estão neste
conflito, que assassinam o irmão ou são assassinados por um, repetem estes
arquétipos.
As funções
dramatúrgicas
duração: 21 minutos
Outra maneira de pensar os personagens arquetípicos é pensar nas funções
dramatúrgicas que, combinadas em diferentes arranjos e possibilidades, che-
gam em variadas situações dramáticas. Esta teoria de Souriau aparece nesta
aula para apresentar as seis funções dramatúrgicas, que são:
Arquétipos
duração: 23 minutos
O teatro ocidental, do séc. XV ao séc. XVIII, foi dominado por um gênero cha-
mado “Commedia dell’arte”. Com apenas cinco personagens, ou arquétipos,
este tipo de dramaturgia contou histórias variadas durante estes três séculos.
Nesta aula, vamos conhecer estes arquétipos da “Commedia dell’arte”, que são:
1. Os criados: o arlequim, o briguela, o pulcinella, o pierrot e a colombina
2. Os velhos: o pantaleão ( sua versão mais jovem é o brancaleone), o dottore,
o capitano e escaramucci
3. Os enamorados: um casal de apaixonados como Isabella e Filipinho
(livros e peças)
O Coronel e o Lobisomem, José Cândido de Carvalho (1974)
La Locandiera, Carlo Goldoni (1753)
Decamerão, Giovanni Boccaccio
O Mambembe, Arthur Azevedo (1904)
(autores)
Irmãos Marx
Carlo Goldoni
Aula 13
Irmãos Marx
Carlo Goldoni
duração: 25 minutos
A ação dramática e o personagem andam juntos. Tudo que o personagem faz
movimenta a ação dramática. Uma história começa no momento em que um
personagem deseja alguma coisa e passamos a acompanhá-lo em direção a
este objetivo, observando como ele irá e se irá conseguir. A história termina
quando o personagem atinge seu objetivo, ou o objetivo desaparece. A partir
de alguns dos melhores filmes de todos os tempos, esta aula resume ações
dramáticas de histórias emblemáticas para explicar o conceito.
A apresentação da ação dramática deve ser feita desde a primeira cena, logo,
para cativar o espectador. Começar bem um filme é fundamental, mas começar
bem uma série de TV é vital.
(livros)
A Arte da Ficção, David Lodge (1992)
L’art des séries télé, Vincent Colonna (2010)
(outros)
Oito regras para escrever uma história curta, Kurt Vonnegut
Roteiristas de Cinema livro
Aula 14
A Cena
duração: 22 minutos
O que é uma cena?
Uma unidade dramática, com personagens, em determinado espaço e tem-
po. Deve ser tratada como um pequeno filme em si: ter começo, meio e fim.
Cumprindo pelo menos um de dois objetivos centrais: apresentar algo sobre os
personagens e/ou fazer a história andar.
(livros)
Poética, Aristóteles
(outros)
5ª sinfonia, Beethoven
(autores e diretores)
Jorge Luis Borges
D. W. Griffith
Sergei Eisenstein
Billy Wilder
Umberto Eco
Aula 15
As Histórias
duração: 15 minutos
O que é uma boa história?
Uma boa história precisa ter algum tipo de identificação (do público com um
ou mais personagens, por exemplo);
Deve ter unidade (contar só aquilo que é importante para a história);
Deve ter importância para os personagens (o conflito deve ser de interesse dos
personagens).
(livros)
Seis propostas para o próximo milênio, Italo Calvino (1988)
(autores)
Dashiel Hammet
Aristóteles
Kurt Vonnegut Jr.
Aula 16
Mais histórias
duração: 8 minutos
A partir de um estudo universitário do professor Matthew Jockers, a aula apre-
senta 6 tipos básicos de histórias:
1. Histórias de ascensão;
2. Histórias de queda;
3. Histórias de queda e ascensão;
4. Histórias de ascensão e queda;
5. Histórias de ascensão, queda e ascensão;
6. Histórias de queda, ascensão e queda.
(livros)
Os Contos da Cantuária, Geoffrey Chaucer (1392)
A Divina Comédia, Dante Alighieri (1472)
Romeu e Julieta, William Shakespeare
O Conde de Montecristo, Alexandre Dumas (1844)
(outros)
Estudos da universidade Nebraska e Vermont, sobre arquétipos de histórias
Aula 17
Narrativas
duração: 8 minutos
Por que gostamos tanto de boas histórias?
Através das histórias exercitamos sentimentos, pensamentos e emoções. Nes-
ta aula, algumas definições de pensadores e filósofos são apresentadas para
abordar a relação com e a reação à narrativa pelos seres humanos.
(autores)
Umberto Eco
Ernesto Sabato
William Shakespeare
Platão
Aristóteles
Kurt Vonnegut
Aula 18
Mais narrativas
duração: 12 minutos
Muitas tentativas de classificar quais são as boas histórias já foram feitas. Nes-
ta aula, é apresentada uma lista com 25 enredos com seus respectivos exem-
plos de filmes e séries, que podem nos ajudar a explicar o que seriam boas
histórias.
(livros e peças)
A Tempestade, William Shakespeare
Aula 19
Construção
Dramática
duração: 13 minutos
A construção dramática tem quatro estágios: o inalterado; a alteração; a luta
e o ajuste. Nesta aula são comentados estes quatro estágios, exemplificando
as formas com que podem se dar na narrativa e as equivalências destes com a
estrutura de atos da dramaturgia.
(livros)
Metamorfose, Franz Kafka (2015)
Aula 20
Motivos, intenções,
objetivos
duração: 13 minutos
Como manter a atenção na narrativa?
O cinema mostra e não explica. Nesta aula, a premissa de que a história deve
ser mostrada inclui as intenções ou objetivos intermediários. Pela Teoria dos
ímãs, de Eugene Vale, a narrativa deve funcionar como um trilha de objetivos
intermediários (como ímãs), que atraem e movimentam a narrativa (que seria
um pequeno trem de metal) sendo abertos e fechados com o andar da história
(do trem pelo trilho).
Pontos de vista
duração: 10 minutos
O ponto de vista define a história, diferentes pontos de vista podem criar dife-
rentes histórias ou, ainda, a variação de pontos de vista é que dá movimento a
história. Nesta aula, são apresentadas como variações do ponto de vista estão
expressas na narrativa, através de exemplos, e também a importância da dis-
tribuição desigual de informações entre personagens e público para manter a
história em movimento.
(livros e textos)
O Roteiro de Cinema, Michel Chion (1989)
Aula 22
Documentário e
ficção: definição
duração: 18 minutos
Talvez o mais importante a dizer sobre o que é uma boa história é: que seja im-
portante para alguém (para alguém que conta e/ou para alguém que a ouve).
Esta máxima serve tanto para histórias criadas quanto para histórias reais.
Documentário e
ficção: limites
duração: 10 minutos
As diferenças entre documentário e ficção são muito subjetivas. Na história,
são gêmeos, pois nasceram juntos na origem do cinema. Nesta aula, são co-
mentados os limites entre os gêneros, pensando as doses de encenação em
documentários.
Documentário e
ficção: misturas
duração: 25 minutos
Os limites entre realidade e ficção são sutis e podem ser experimentados.
Como reconhecemos a ficcionalidade na narrativa?
Pela insistência em detalhes inverificáveis;
A qualidade da imagem, ainda que seja facilmente forjada;
Dificuldade na simulação da ação;
Pela interpretação dos atores.
Ainda nesta aula, são exemplificadas escolhas estéticas e formais feitas pelos
autores que também são uma forma de ficcionalizar a realidade; além de serem
também escolhas éticas. Partindo destas escolhas, também são apresentadas
algumas especificidades do roteiro para documentário
(livros)
O Alienista, Machado de Assis (1882)
A Guerra dos Mundos, G.H. Wells (1898)
Poética, Aristóteles
(autores)
Luc Moullet
Miguel de Cervantes
William Shakespeare
Michel de Montaigne
Aula 25
As ideias
duração: 20 minutos
Quem trabalha com criação não pode ficar simplesmente esperando a inspira-
ção. Nesta aula serão apresentadas maneiras de trabalhar as ideias para rotei-
ristas:
1. Não procure ser inteiramente original, isso não é possível. Conheça as histó-
rias das histórias, originalidade é buscar as origens;
2. Bons lugares para encontrar ideias: na vida real, na música, no cinema, nas
artes plásticas, na ciência, etc;
3. Não esqueça o seu espectador, coloque-se na posição do espectador ao
ver o seu filme - essa relação é permanente;
4. Anote suas ideias! Quando você tem uma inspiração ou uma ideia no mo-
mento em que ela surge, para que seja consultada depois;
5. Como não ter ideias: sendo preconceituoso. O pré-conceito é o maior inimi-
go das ideias, aventure-se a conhecer coisas novas;
6. Concentre-se na encomenda: crie dentro das limitações (de formato, de
verba, de produção, etc) do que lhe foi pedido e dou que busca como pro-
duto final;
7. Arte e técnica são uma coisa só: quem vai trabalhar com cinema precisa
conhecer a técnica do cinema e como ela molda a linguagem;
8. Desconfie do óbvio: faça perguntas não-óbvias para suas ideias e questione
obviedades para encontrar ideias novas;
9. Ideias podem mudar: não tenha medo de abandonar ideias que não fazem
mais sentido ou modificar uma ideia que parecia muito boa inicialmente (as
boas ideias são aquelas que podem se transformar!);
10. Cinema é um trabalho de equipe. O roteirista tem que saber que o seu tra-
balho vai ser compartilhado com muitas pessoas, o cinema é coletivo;
11. Tudo na vida tem um fim. Na indústria cinematográfica há um tempo de
trabalho, as ideias que você conseguir ter durante este tempo, é as que vão
estar no filme. Aprenda com seus erros.
12. Leia mais! Bons textos que nos inspiram a escrever: leia mais, sempre.
(autores)
Alfred Hitchcock
Billy Wilder
Max Reinhardt
Balzac
Jorge Luis Borges
Homero
Denis Diderot
Eugene Delacroix
Guillaume Apollinaire
Michel de Montaigne
Aula 26
Os Sonhos e mais
histórias
duração: 6 minutos
Os seres humanos têm mais ou menos os mesmos medos, os mesmos desejos
há pelo menos 2 mil anos. Estas são as bases de nossas histórias: a partir de
39 sonhos (com finais bons e ruins, felizes e infelizes) listados por Artemidorus
na antiguidade, nesta aula serão abordadas as relações entre os sonhos e as
histórias.
Por fim, a aula conta com uma recapitulação do curso, utilizando as últimas
palavras para resumir os principais pontos na criação de um roteiro audiovisual,
resumindo as dicas fundamentais para um(a) roteirista:
• Tudo que está no roteiro deve ser visível ou audível;
• Questione suas escolhas;
• Lembre-se que o um set de filmagem é um péssimo lugar para ter ideias;
• Se aquilo que você acredita firmemente contradiz todas as regras: esqueça
as regras!
(livros)
Oneirocritica, Artemidorus
(autores)
Carl Gustav Jung
Aula 27
Bibliografia
duração: 30 minutos
Existem muitos livros sobre roteiro, desde os que tratam de como escrever até
os que compartilham histórias que ilustram o trabalho do roteirista. Para além
da bibliografia completa do curso, nesta aula Jorge Furtado lista alguns livros
que são fundamentais para um(a) roteirista ler:
1. Técnicas del Guión para Cine y Televisión, Eugene Vale (1982)
2. Desvendando os quadrinhos, Scott McCloud (1993)
3. Hitchcock Truffaut, François Truffaut (1966)
4. Filme, Lilian Ross (1952)
5. Chaplin, uma biografia definitiva, David Robinson (1985)
6. Bíblia Sagrada (ou Gênesis, Robert Crumb (2009))
7. Dom Quixote, Miguel de Cervantes (1605)
8. O Decamerão, Giovanni Boccaccio (1353)
9. As mil e uma noites
10. Legenda Aurea, Jacopo de Varazze (1399)
11. William Shakespeare, obras completas, William Shakespeare (1590-1613)
12. Mimesis, Erich Auerbach (1946)
13. Dicionários:
Dicionário analógico da Língua Portuguesa, Francisco Ferreira dos Santos Aze-
vedo (1950)
Dicionário analógico da Língua Portuguesa, Carlos Spitzer (1957)
Dicionário de Rimas da Língua Portuguesa, José Augusto Fernandes (1984)
Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Antônio Geraldo da
Cunha (1986)
14. Walter Benjamin, obras escolhidas, Walter Benjamin (2012)
(filmes)
Os Pássaros, Alfred Hitchcock (1963)
(websites)
Website Dicionário Criativo
Wikipédia
Hemeroteca da Biblioteca Nacional