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REFLEXÕES SOBRE “O PROCESSO DIGLÓSSICO ENTRE AS

LÍNGUAS TERENA E PORTUGUESA NAS COMUNIDADES


INDÍGENAS DE CAMPO GRANDE”

Lendo o artigo de Guadalupe Vilhalba Cabral Xavier e Onilda Sanches Nincao sobre a
diglossia entre a língua terena e portuguesa na capital do Mato Grosso do Sul pude
chegar a algumas questões e reflexões:

1) Em muitas localidades utilizar a língua portuguesa é uma questão de


sobrevivência para o indígena;
2) Na capital Campo Grande as duas línguas (terena e portuguesa) são faladas no
mesmo espaço;
3) O processo diglossico trata de duas línguas faladas no mesmo local, sendo uma
minoritária e outra majoritária (na maioria das vezes a língua majoritária é a
portuguesa). Uma reflexão que se faz é se a língua terena é tratada como
minoritária ou minorizada?
4) A população terena contribui para a formação do Estado do Mato Grosso por
meio de várias etnias;
5) O conflito diglossico normalmente leva ao extermínio de línguas.

Finalizando entendo ser de extrema importância este tipo de trabalho realizado pelas
autoras no intuito de servir como ferramenta para evitar o extermínio de línguas
importantes como a terena, bem como de outras línguas do povo indígena. Fundamental
é termos ações para mantermos a nossa história, sendo que a preservação da língua é
uma destas ações fundamentais para a preservação da história para as gerações futuras.

Referência Bibliográfica:

Xavier, Guadalupe Vilhalba Cabral Xavier e Sanches, Onilda ; Revista primeira escrita;
https://periodicos.ufms.br/index.php/revpres/article/view/9333; Acesso em 25 de maio
de 2023

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